[USA] SOFÍA - SATURDAY NIGHT LIVE
Feb 5, 2023 0:22:31 GMT
Post by adrian on Feb 5, 2023 0:22:31 GMT
[DIVULGAÇÃO PARA LLUEVE SOBRE MOJADO E XT4S1S]
O palco estava escuro, o local onde a banda normalmente estava só havia uma sombra de corpo feminina. Em sua retaguarda havia apenas um telão que naquele momento projetava um céu azul estrelado e limpo. Um holofote se posicionou acima daquele vulto e revelou-se ser Sofía. Estava vestindo uma roupa monocromática: um cropped azul claro, com nuvens brancas estampadas em sua fronte; a calça seguia o mesmo padrão; os tênis, brancos, harmonizavam com o visual; já a maquiagem acompanhava a paleta de cores e mostrava-se de forma discreta. Seu cabelo estava amarrado em um belo rabo de cavalo, portava brincos pequenos e um batom mate em seus lábios. Em sua fronte estava preparado um microfone e estava sentada em um banco de madeira que a apoiava.
SOFÍA: Esta noite é muito especial para mim. Tive a honra de ser convidada para apresentar o Saturday Night Live. E não precisei tirar a roupa para isso [risos]. Espero que esta noite seja tão especial para vocês quanto está sendo para mim. Teremos muita música, muitas risadas e um tantão de amor. Alguns quadros aqui apresentados foram inspirados em situações da minha vida recente ou nem tanto assim. Para iniciarmos iremos apresentar o game-show "Fake or Real".
FAKE OR REAL
A primeira etapa do programa começaria com um quadro idealizado pela produção e que colocou a cantora em uma sala escura, quase como se estivesse sendo interrogada. Em sua fronte estava uma sobra masculina, seu rosto não apareceu e sua voz estava alterada por um programa de voz. O visual de Sofía estava despojado. Seu cabelo mais claro e cortada na altura dos ombros, revelando que o visual anterior era aplique e não o real. Vestia uma regata branca, uma calça preta e tênis casuais também da cor preta. Suas mãos estavam posicionadas sobre a mesa de madeira e suas unhas tamborilavam enquanto aguardava o início da sabatina.
Estamos aqui para jogar toda a sua vida no ventilador e mastigá-las, assim como o álbum lançado pelos Fornax. Começaremos pela seguinte questão: você odeia gays? especialmente um de origem italiana?
Imagina! Toda essa história começou quando estávamos em uma relação de amizade e um simples comentário, que não deveria ter sido feito, resultou em acusações indevidas. Eu tenho até amigos gays, sabe? Como poderia ser homofóbica? Isso é falso.
Há boatos que dizem que o italiano em questão tem raiva de você por um possível envolvimento entre você e o namorado dele. Falso ou real?
Falso. Eu tenho bom gosto.
Artista decadente de música latina te acusa de ter dado calote e sumido dias antes da abertura de seus shows em uma turnê de pouco prestígio. Falso ou real?
Real. Fui para o Big Brother, afinal, lá estavam me pagando mais e o lugar era salubre. Vocês nunca viram o camarim que ela reservava para o pessoal do show de abertura. Inclusive, a conhecemos por Maria Chiqueiro. Só pega homem porco. Talvez essa seja a explicação para tanto desleixo.
Cantor de pouco talento tem raiva de você por ter sido rejeitado.
Real. Ele veio falar comigo pela DM do Instagram há uns anos. Mandou uma foto de um bicho estranho, nojento. Aí depois descobri que era o órgão genital dele. Fiquei chocada. Ele é bonito, mas burro igual uma porta e o passado dele... é difícil. E o presente também. O sucesso dele não se justifica pelo talento dele. Tem muito golden shower envolvido, teste de sofá.
Você e um amigo famoso já participaram de uma suruba com um outro casal de artistas brasileiros.
Falso. Esse boato realmente existe?
Você e outras cantoras, também latinas, possuem grupo no Telegram para falar mal de outros cantores.
Falso. Mas é uma ideia bem boa, sabe? Vou conversar com elas.
Sofía odeia pobres.
Falso. Um dia eu já fui pobre. Inclusive, me considero comunista.
Última questão. Sofía é artista.
Real. Falar isso é... chover sobre o molhado.
LLUEVE SOBRE MOJADO (PERFORMANCE GRAVADA)
Ao final da frase de Sofía a tela escureceu e esse vislumbre do vazio durou apenas cinco segundos. O som do instrumental do último single lançado por Sofía, Llueve sobre mojado, ecoou pelo espaço. Estávamos todos agora em uma estação de trem vazia e escura. Aparentava ser madrugada. Apenas a cantora estava naquele local, sentada em um banco qualquer. Vestia uma roupa toda jeans, incluindo jaqueta e calça. O seu olhar apontava para o chão úmido e sujo da estação. Em suas mãos segurava uma cópia física dos seus últimos dois álbuns de estúdio, SPOILER e El Camiño que me lleva hasta mí. Em sua retaguarda estava um cartaz de sua já finalizada turnê The Highway Tour. O seu semblante mostrava contemplação.
O instrumental, em sua versão estendida, seguia-se com os primeiros versos da canção. Sofía se punha a andar e a visualizar o local esvaziado. Haviam trens parados sobre os trilhos e a cantora visualizava diretamente sua própria imagem ao se ver refletida nos espelhos dos vagões. Contudo, sua imagem atual mesclava-se com outras antigas, como se fosse uma retrospectiva de sua carreira. As imagens de seus shows, videoclipes, participações em programas mesclavam-se umas às outras enquanto ela os encarava pacientemente.
Em seguida, a artista saiu da estação de trem e foi diretamente para uma rua vazia e escura. Uma luz verde iluminava o seu dorso. Em um ímpeto de fúria jogou a cópia física de seus dois últimos álbuns na lixeira e se pôs a correr frente ao desconhecido. Uma luz estranha e multicolorida espelhou sobre a face da cantora. Parou em meio a uma estrada deserta em um instante. Seu olhar mostrava preocupação e medo. Era um portal luminoso, com aparência líquida e colorida. Sem pensar, inclinou-se para frente e se jogou na imensidão de cor.
Um novo mundo se abriu. Longe das ruas escuras, estava agora um mundo de sonhos: coloridos, repleto de animais fantásticos e seres vivos estranhos. A sua roupa havia se transmutado. Agora vestia uma roupa que contrastava diretamente com as cores do local. Era um vestido preto; o mesmo que utiliza na capa de seu terceiro disco, o DESENCANTO. Os últimos versos da faixa ecoaram quando, de repente, a artista se viu em frente a uma porta de madeira de aparência velha. Ela se dirigiu ao objeto e o abriu.
Em um instante todos haviam retornado ao palco do programa. Sofía agora vestia uma roupa de academia, cujas cores eram díspares entre si e não formavam um todo coerente. Seu cabelo estava amarrado em um coque. Em sua mão esquerda segurava um microfone enquanto na direita segurava uma bola de cristal que exibia uma fumaça na cor violeta.
Uma das coisas que mais me chama atenção no mundo místico é a imprecisão da vida e do quanto ela ganha propriedade quando escondida através de astros e estrelas. Dito isso, queria dizer que eu, como uma boa taurina, amo comer e chifrar. Além disso, dizem que somos muitos pacientes. Será que é verdade?
Neste exato momento a bola de cristal cai no chão e libera todo o vapor violeta que estava escondido.
Que cheiro podre. Me lembra a Hi..., ops. Meu jurídico me impede de citar o nome de certas figuras. Então, retornando ao que dizem os astros. Fui convidada para ter meu futuro desvendado por uma famosa desconhecida cartomante aqui do programa. O resultado? Vocês verão a seguir.
MYSTICAL GATHERING
A cena seguinte era a de Sofía sentada em um divã da cor vermelha, de aparência muito antiga. Vestia um simples vestido florido da cor branca. Em sua frente estava uma velha senhora, talvez nem tão senhora assim, com um peruca branca gasta e óculos de coração da cor rosa.
- Sabe, você não parece ser uma cartomante.
- Não me importa o que você pensa. Apenas quero os seus pés sobre a mesa.
- Pés?
- Claro, garota. Como você acha que vou conseguir ter acesso ao seu futuro? Lendo mãos, jogando cartas ou algo do tipo? Isso é tão antiquado.
- Oh. Claro.
- Vejamos. Primeiro, vejo que uma manicure está em seu caminho. Sua unha está podre.
- Quê?!?
- Em seguida, vejo um homem. Nem tão homem assim, talvez. Em seu caminho um mundo em destruição? É o que me parece. Uma nova versão.
- Ah, mas isso foi a minha equipe que te falou, não?
- Quieta! Madame Espirro não recebe esse tipo de interferências!
- Conta outra, minha senhora. Todos aqui já devem saber que o meu próximo álbum vai ter uma versão deluxe e um feat. Com o ....
- Calada! Isso não deve sair daqui antes da hora. Nunca ouviu falar de quem come quieto come mais?
- Eu acho que o ditado não é esse.
- E isso importa? Estamos falando aqui do futuro de sua carreira. E para isso, vamos ter que precisar de alguns trabalhos.
- Magia?
- É. Podemos dizer que sim.
- Ah, não. Eu passo. Obrigada.
- Deixa de ser boba, garota. É bem simples. Vou abrir aqui um site destinado justamente para esse tipo de situação?
- Site? Não envolve sacrifício ou coisa do tipo?
- Calada! Pronto. Está feito.
- Ei! Isso é um site de aposta.
- Sim, querida. Estou apostando no seu fracasso, sua preguiçosa.
- Oras! Achei que deveria ser uma sessão mística, envolvendo a análise de astros, da astrologia. Nem meu mapa astral foi feito.
- Tudo isso é ultrapassado, minha querida. Trabalhamos agora com outras ferramentas, mais modernas.
- Isso é uma piada. Já deu para mim!
No mesmo instante em que se ergueu da cadeira em que estava sentada, Sofía deu as costas as mulher que olhou para a câmera e piscou com o seu olho direito. Uma espécie de buraco se abriu entre ambas as mulheres, mas foi a cantora que foi levado ao sombrio buraco. A transição de cenas foi apenas a de uma tela preta e os gritos da artista que aos poucos iam diminuindo de intensidade. Segundos depois, como em um filme de ação, a artista cai do teto e está de volta ao palco do programa onde encontra um cenário completamente diferente.
ASTROS IN DISTRESS
Sofía: Essa foi uma viagem realmente longa. E extremamente constrangedora.
A cantora se posicionou no meio do palco e estava rodeada por três indivíduos - os comediantes do elenco fixo do SNL. O trio segurava um taco de beisebol e diversas pinhatas em formato de estrelas estavam dispostas no cenário.
HOST 1: Sofía, minha querida! Neste último quadro, cujo roteiro foi muito bem pensado [risos], você esteve em contato com um pouco de misticidade. E nós sabemos que você está muito próxima do mundo sobrenatural.
HOST 2: E é por isso que preparamos uma dinâmica especial para você.
HOST 3: Considerando a iminência do lançamento de seu terceiro álbum de estúdio, dispusemos de algumas perguntas encontradas na internet a respeito de suas novas faixas.
HOST: A dinâmica vai funcionar da seguinte forma: você pega o taco e, vendada, tenta acertar uma das pinhatas; cada uma terá uma questão diferente.
Sofía: Ok! Estou pronta.
Um dos três colocou uma venda nos olhos da cantora, contudo, o adereço possuía um escrito em letras brancas (QUENGA). O público ri e a cantora não entende. Em seguida, Sofía pôs ambas as mãos no objeto e tenta em vão acertar os objetos. O que a cantora não esperava era a de que a produção havia arquitetado a movimentação destas para dificultar o seu acerto. Após várias tentativas e cortes de edição que mostravam momentos de trapalhadas de Sofía.
HOST 1: Quais as suas músicas favoritas?
Sofía: Eu posso eleger três. A primeira é Llueve sobre mojado, claro. É um dos meus maiores orgulhos, sabe? É poético e ao mesmo tempo te faz ter vontade de dançar. A segunda é Nochentera, bem mais animada, próxima do pop clássico de grandes estrelas. E a minha terceira favorita é tu juego.
Outra pinhata foi acertada.
HOST 3: Além de Blanca e Alexa, vamos ter outras parcerias?
Sofía: Sim! Finalmente uma parceria que há tanto tempo eu esperava vai estar disponível para todos. Stefan e eu preparamos uma faixa fenomenal, vai estar na versão deluxe do álbum.
A brincadeira seguiu até o final de todos os objetos dispostos no cenário.
A cena seguinte ambientava um palco escuro, com apenas algumas luzes dispostas sobre o chão mas que eram incapazes de iluminar o local por completo. Era um palco. Sobre ele estava disposto um microfone, algumas caixas de som e um telão ao fundo. As luzes de repente se acenderam e podíamos vê-lo em toda as suas cores. Com a temática de circo o local estava decorado com a predominância de cores amarelo e vermelho. Havia uma pequena plataforma posicionada no centro. Foi nesta pequena elevação ao centro do palco que Sofía se posicionou. Vestia uma roupa estranha, com uma bota também estranha; seu cabelo estava solto e em suas mãos carregava um microfone. Por um instante o que predominou foi o silêncio.
SOFÍA: Estamos quase chegando no fim desta noite maravilhosa. Vocês com certeza não tem a noção do quanto isso tem sido importante para mim. Por muitas vezes fui chamada de sem talento, de básica. E quer saber? Foda-se! Todo o meu trabalho tem origem no suor e sangue de diversas pessoas, incluindo a mim mesma que, juntos, nos propusemos a realizar uma arte livre e que estivesse menos presa à padrões estéticos ou influências que, no fundo, são vazias. Espera-se tanto conteúdo que o encanto da subjetividade se perde no que se propõe a ser "original".
Saindo da plataforma em que estava, a cantora entrou em uma porta lateral que dava acesso aos bastidores do programa. Uma série de ferramentas, objetos diversos mesclavam-se à cenários em desmonte.
SOFÍA: Hoje eu contei com o auxílio de pouco mais de duzentas pessoas. Estas pessoas são àquelas a quem eu devo minha carreira. Eles ficam atrás das cortinas, dos holofotes, muitas vezes perdem suas feições graças ao estrelismo; mas ainda sim, eles existem e resistem em um mundo que os maltrata. O programa é uma comédia, não posso me esquecer disso, mas um aviso é necessário. E prontamente foi aceito.
Sofía continuou a caminhar entre os bastidores e abriu outra porta. Agora estava saindo do estúdio e indo em direção a uma escada que a levava para o alto do prédio. No topo. Enquanto subia as escadas imagens de sua carreira mesclavam-se às dos seus passos em direção ao topo.
SOFÍA: Todas as brigas e polêmicas que me trouxeram aqui, algumas satirizadas anteriormente, tiveram um propósito. Ali me reconheci como um ser humano falho, prepotente. Assim como todos. O primeiro passo é reconhecer que somos falhos.
SOFÍA: Mas, afinal, o que todo esse discurso significa?
E assim que chegou ao topo do prédio uma noite estrelada a recebeu. A configuração do espaço era a de um jardim suspenso, limitado ao pouco perímetro disponível. Sofía se dirigiu ao centro.
SOFÍA: Desencanto é sóbre se (re)conhecer. Os meus últimos dois álbuns representaram um momento individual no qual eu cheguei naquilo que considero ser o meu próprio eu. Neste eu estou lapidando uma Sofía ainda intransigente. Com medos, decepções e alegrias um ser humano é forjado na fragilidade e inconstância da vida. Convido todos vocês para que, no dia 17 de fevereiro, estejamos juntos em uma experiência de êxtase. E além disso, anuncio que o meu próximo será a faixa Nochentera, uma canção divertida e sem pretensão. Estejamos todos juntos nesta nova caminhada. Hasta pronto!
Ao findar de suas palavras um helicóptero se aproximou lentamente; quando o veículo estava próximo a artista foi puxada para dentro e se despediu do público com um aceno de mão. O helicóptero alçou voo e as imagens que se seguiram mostraram a cidade de Los Angeles sob o brilho das estrelas. Ao fundo tocava-se a faixa XT4S1S.
SOFÍA: Estamos quase chegando no fim desta noite maravilhosa. Vocês com certeza não tem a noção do quanto isso tem sido importante para mim. Por muitas vezes fui chamada de sem talento, de básica. E quer saber? Foda-se! Todo o meu trabalho tem origem no suor e sangue de diversas pessoas, incluindo a mim mesma que, juntos, nos propusemos a realizar uma arte livre e que estivesse menos presa à padrões estéticos ou influências que, no fundo, são vazias. Espera-se tanto conteúdo que o encanto da subjetividade se perde no que se propõe a ser "original".
Saindo da plataforma em que estava, a cantora entrou em uma porta lateral que dava acesso aos bastidores do programa. Uma série de ferramentas, objetos diversos mesclavam-se à cenários em desmonte.
SOFÍA: Hoje eu contei com o auxílio de pouco mais de duzentas pessoas. Estas pessoas são àquelas a quem eu devo minha carreira. Eles ficam atrás das cortinas, dos holofotes, muitas vezes perdem suas feições graças ao estrelismo; mas ainda sim, eles existem e resistem em um mundo que os maltrata. O programa é uma comédia, não posso me esquecer disso, mas um aviso é necessário. E prontamente foi aceito.
Sofía continuou a caminhar entre os bastidores e abriu outra porta. Agora estava saindo do estúdio e indo em direção a uma escada que a levava para o alto do prédio. No topo. Enquanto subia as escadas imagens de sua carreira mesclavam-se às dos seus passos em direção ao topo.
SOFÍA: Todas as brigas e polêmicas que me trouxeram aqui, algumas satirizadas anteriormente, tiveram um propósito. Ali me reconheci como um ser humano falho, prepotente. Assim como todos. O primeiro passo é reconhecer que somos falhos.
SOFÍA: Mas, afinal, o que todo esse discurso significa?
E assim que chegou ao topo do prédio uma noite estrelada a recebeu. A configuração do espaço era a de um jardim suspenso, limitado ao pouco perímetro disponível. Sofía se dirigiu ao centro.
SOFÍA: Desencanto é sóbre se (re)conhecer. Os meus últimos dois álbuns representaram um momento individual no qual eu cheguei naquilo que considero ser o meu próprio eu. Neste eu estou lapidando uma Sofía ainda intransigente. Com medos, decepções e alegrias um ser humano é forjado na fragilidade e inconstância da vida. Convido todos vocês para que, no dia 17 de fevereiro, estejamos juntos em uma experiência de êxtase. E além disso, anuncio que o meu próximo será a faixa Nochentera, uma canção divertida e sem pretensão. Estejamos todos juntos nesta nova caminhada. Hasta pronto!
Ao findar de suas palavras um helicóptero se aproximou lentamente; quando o veículo estava próximo a artista foi puxada para dentro e se despediu do público com um aceno de mão. O helicóptero alçou voo e as imagens que se seguiram mostraram a cidade de Los Angeles sob o brilho das estrelas. Ao fundo tocava-se a faixa XT4S1S.