Jerome Smirnov - Romaticism
Jan 21, 2023 1:49:09 GMT
Post by jottavi on Jan 21, 2023 1:49:09 GMT
por Troy Winters
Como alegoria introdutória ao trabalho de Smirnov, Romanticism é uma ótima experiência. O lírico artístico aqui é apresentado de forma ímpeta, vindo forte em sua cara e ouvidos, com histórias, descrições e frases, o cantor nos entrega uma história bem contada em casa uma de suas faixas, não deixando fios soltos nisso e também na sonoridade, tudo aqui é muito bem desenhado para se encaixar perfeitamente no corpo do álbum, sem parecer repetitivo, o que poderia ser o pecado do trabalho. Pecado esse que fica por parte das faixas não funcionarem tão bem fora do álbum, quanto dentro, é difícil escolher uma faixa que se destaque, é difícil distribuir e dividir uma faixa só para dar um foco de luz, podendo não funcionar para as rádios, por exemplo, mas sem dúvidas, funcionando para uma ouvida non-stop em uma noite de melancolias.
81
por Emmet Fox
Romanticism é um álbum de melancolias diferente dos demais. No gosto pessoal do crítico, não seria um álbum que eu traria para a minha aba de favoritos, ou que eu ouviria no carro, mas eu não pausaria se tocasse. Os instrumentais são incríveis, os arranjos foram muito bem escolhidos e para um artista iniciante, uma produção como essas é muito louvável. No entanto, tudo está linear demais, de uma forma um tanto que desagradável, as músicas tem o mesmo decorrer e os temas que já são parecidos vai tornando tudo um grande ciclo vicioso e melancólico.
Sunflower e Eight; Vol.2 são as que mais fogem um pouco do eixo, sendo a segunda citada a melhor do álbum, contando letra e instrumental que foi, de fato, o grande destaque do álbum inteiro.
69
por Minseok Park
Em seu álbum de estreia, o cantor russo Jerome Smirnov aposta em algo mais confortável, suave e calmo.
O álbum foi bem escrito e bem produzido, tendo grandes transições, completamente agradáveis de se ouvir. Mas tem um certo problema. As músicas são bastante calmas para estarem juntas, sem contar que várias faixas são longas, o que prolonga a experiência de ouvir, talvez tornando um pouco chato. O projeto tem alguns pontos altos, como “Only You Can Save Me Now” e “Eight”, principalmente a parte final da quarta faixa, que puxa um grande coral e eleva a música. “Almost Do” é a melhor faixa do projeto, com uma letra interessante de ser lida e que podemos até entender os verdadeiros sentimentos do eu lírico.
Mas também tenho outra coisa: não vi uma sequência nas letras como deveria ter sido. Ainda mais em “Eight” e “Eight 2.0”, não me pareceu uma visão diferente do eu lírico, foi como o mesmo lado, não teve uma divergência para que essa mudança fosse perceptível. Em “The Kid is Gone”, é uma boa letra e talvez seja significativa, mas foi algo de difícil compreensão - a criança morreu na estrada? Foi comida por lobos? -. Talvez o uso de metáforas não foi tão favorável para o Jerome. Quero dar destaque a “…Can You Hear Me?”. A letra é apenas o nome de modo repetitivo acompanhado de uma frase que também se repete ao decorrer da música?
Uma coisa é certa, o álbum é diferenciado do resto, tendo um grande ponto de originalidade diante do cenário atual, mas infelizmente peca em certos quesitos que, caso não tivessem sido usados de forma exagerada ou significativa de mais, teria saído um projeto melhor e mais proveitoso. Romanticism é tão profundo que se torna extremamente complicado em atingir o ponto exato para a compreensão.
68
Como alegoria introdutória ao trabalho de Smirnov, Romanticism é uma ótima experiência. O lírico artístico aqui é apresentado de forma ímpeta, vindo forte em sua cara e ouvidos, com histórias, descrições e frases, o cantor nos entrega uma história bem contada em casa uma de suas faixas, não deixando fios soltos nisso e também na sonoridade, tudo aqui é muito bem desenhado para se encaixar perfeitamente no corpo do álbum, sem parecer repetitivo, o que poderia ser o pecado do trabalho. Pecado esse que fica por parte das faixas não funcionarem tão bem fora do álbum, quanto dentro, é difícil escolher uma faixa que se destaque, é difícil distribuir e dividir uma faixa só para dar um foco de luz, podendo não funcionar para as rádios, por exemplo, mas sem dúvidas, funcionando para uma ouvida non-stop em uma noite de melancolias.
81
por Emmet Fox
Romanticism é um álbum de melancolias diferente dos demais. No gosto pessoal do crítico, não seria um álbum que eu traria para a minha aba de favoritos, ou que eu ouviria no carro, mas eu não pausaria se tocasse. Os instrumentais são incríveis, os arranjos foram muito bem escolhidos e para um artista iniciante, uma produção como essas é muito louvável. No entanto, tudo está linear demais, de uma forma um tanto que desagradável, as músicas tem o mesmo decorrer e os temas que já são parecidos vai tornando tudo um grande ciclo vicioso e melancólico.
Sunflower e Eight; Vol.2 são as que mais fogem um pouco do eixo, sendo a segunda citada a melhor do álbum, contando letra e instrumental que foi, de fato, o grande destaque do álbum inteiro.
69
por Minseok Park
Em seu álbum de estreia, o cantor russo Jerome Smirnov aposta em algo mais confortável, suave e calmo.
O álbum foi bem escrito e bem produzido, tendo grandes transições, completamente agradáveis de se ouvir. Mas tem um certo problema. As músicas são bastante calmas para estarem juntas, sem contar que várias faixas são longas, o que prolonga a experiência de ouvir, talvez tornando um pouco chato. O projeto tem alguns pontos altos, como “Only You Can Save Me Now” e “Eight”, principalmente a parte final da quarta faixa, que puxa um grande coral e eleva a música. “Almost Do” é a melhor faixa do projeto, com uma letra interessante de ser lida e que podemos até entender os verdadeiros sentimentos do eu lírico.
Mas também tenho outra coisa: não vi uma sequência nas letras como deveria ter sido. Ainda mais em “Eight” e “Eight 2.0”, não me pareceu uma visão diferente do eu lírico, foi como o mesmo lado, não teve uma divergência para que essa mudança fosse perceptível. Em “The Kid is Gone”, é uma boa letra e talvez seja significativa, mas foi algo de difícil compreensão - a criança morreu na estrada? Foi comida por lobos? -. Talvez o uso de metáforas não foi tão favorável para o Jerome. Quero dar destaque a “…Can You Hear Me?”. A letra é apenas o nome de modo repetitivo acompanhado de uma frase que também se repete ao decorrer da música?
Uma coisa é certa, o álbum é diferenciado do resto, tendo um grande ponto de originalidade diante do cenário atual, mas infelizmente peca em certos quesitos que, caso não tivessem sido usados de forma exagerada ou significativa de mais, teria saído um projeto melhor e mais proveitoso. Romanticism é tão profundo que se torna extremamente complicado em atingir o ponto exato para a compreensão.
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