Juno - Blue Sea
Nov 29, 2022 2:06:40 GMT
Post by jottavi on Nov 29, 2022 2:06:40 GMT
por Nadja Burgess
Normalmente, nós da Seeker não nos envolvemos pessoalmente nas nossas resenhas sobre os discos que avaliamos, mas eu preciso dizer que ouvir essas músicas tão vulneráveis e tão íntimas, me fizeram criar lágrimas nos olhos em relação a tudo o que foi dito sobre a história por trás do disco e ainda mais sobre a vulnerabilidade do cantor com essas composições incríveis que explicam bem a mensagem e partem o nosso coração. Levando em voga tudo isso o que eu já disse, eu gostaria de pessoalmente parabenizar Oliver Yan pelo trabalho e agradecer pela coragem de se expor dessa maneira para todos nós. Não vou escrever essa review tentando convencer o público a ouvir esse EP, pois eles naturalmente nos convida a isso, você sente que é o seu dever ouvir o “Blue Sea” e é uma experiência recompensante. Não há erros nesse disco, desde a introdução até a última faixa, tudo funciona perfeitamente bem como uma orquestra, Black Hole, Somewhere I Can Stand… tudo nele funciona. No contexto da luta queer e na jornada incessante do auto descobrimento, esse disco (que eu espero que se torne depois em um álbum completo) certamente é um trabalho que vai ser definido como o nosso Magnum Opus.
100
por Troy Winters
Iniciando forte, apresentando o melhor que pode ser apreciado na obra, as letras e o lirismo poético, Juno nos apresenta uma introdução que dá bem o tom para o EP. Todas, absolutamente, todas as letras aqui brilham e dão um trabalho perfeito para as intros, versos, refrões, outro e hooks, nos dando uma Full-Picture do que Juno quer cantar, o que sente, quais são seus presságios e além de tudo, nos faz sentir próximos à artista, pois, é um trabalho que apresenta muito dos sentimentos que quase toda pessoa sente pelo menos uma vez na vida. Apesar disso, sua produção toca em notas muito repetidas, se transformando apenas em algo diferente na última faixa, e para um trabalho curto assim, pode ser um erro, mas é ótimo ver a progressão das músicas até chegar no pico no seu fim.
88
por Enes Kurt
Estamos completamente apaixonados pelo oceano azul de Juno. U sereie não binarie nos mostra como uma ótima produção e letras muito bem escritas podem fazer um projeto tão pequeno como o Blue Sea, que tem apenas 18 minutos, se tornar algo imersivo e muito profundo, de certo ponto de vista. Em seu debut, a sua jornada de autoconhecimento é mostrada de uma maneira não tão óbvia. A forma como as metáforas nesse álbum funcionam e como você consegue entender o que Juno quer dizer, mesmo usando de uma linguagem mais misteriosa, nos mostra como Juno nos entregou um trabalho com leveza, sensibilidade e que é fácil de ser compreendido.
87
por Minseok Park
Em seu projeto de estreia, Juno se entrega no mundo do alternativo e nos traz “Blue Sea”. Com visuais deslumbrantes e de tirarem o fôlego, o mais novo garoto do alternativo pode provocar arrepios.
As cinco faixas – incluindo a introdução – têm energias diferentes, mas que conseguem se complementar. A segunda faixa, “Black Hole” é uma viagem sem descrições, você consegue sentir o seu corpo flutuar e ser imerso naqueles seis minutos. A sua letra também condiz com essa imersão, assim como nos trechos “My heart is the worm / my mind, the crow”.
O primeiro – e até agora, o único – single do EP é “When I’m Gone”, que mostra um lado mais forte e que tem presença, uma faixa um tanto comercial, mas que não soa tão genérica. Foi a melhor escolha para ser a canção que definisse o projeto de primeira forma.
O “Blue Sea”, em si, é um projeto que tem uma jornada muito prazerosa de se ouvir. Suas faixas são destacantes e não passam despercebidas – principalmente “Somewhere I Can Stand” –. O EP foi uma boa forma desse novo artista começar, ainda me deixando curioso sobre qual deve ser o encaminhamento da sua carreira.
81