Lucca Lordgan x Teen ROCKET
Sept 25, 2022 20:37:49 GMT
Post by luis on Sept 25, 2022 20:37:49 GMT
Divulgação pra dois singles:
Single principal - Heart of Mine
Single secundário - My My My!
Single principal - Heart of Mine
Single secundário - My My My!
Eu odeio a Itália. Foi onde perdi minha virgindade com um pintor charmosão em Veneza. Também foi quando comprei algumas roupas nada estilosas, e caí na ilusão de que Milão é a capital da moda. Ainda prefiro a moda de Medellín, sem dúvidas.
Mas bem, o trabalho me chama. Um dos maiores artistas do mundo me esperava em sua suíte para uma entrevista, depois de ter feito mais um show da sua grande turnê. Me senti uma intrusa, a primeira vista. Pensei: caramba, ele deve estar tão cansado. Quer ter essa conversa logo depois de um show? Eu no lugar dele ia escolher uma banheira cheia de gelo e uma taça de champanhe, sem dúvidas. Qualquer pessoa faria isso. Mas então parei por um minuto e entendi: Ele não é qualquer pessoa. É Lucca Lordgan.
Bati na porta do quarto de hotel e quase imediatamente, o próprio Lucca abriu. Ele disse que já tinha liberado os funcionários e estava muito feliz em me ver. Ah, me senti encontrando um velho amigo. Era um quarto enorme com televisão, jacuzzi, uma enorme cama king-size e até uma mesa de sinuca. Eu procurei a primeira poltrona quando ele mesmo disse:
Lucca: O que você tá fazendo? Tem um maiô pra você, ali no banheiro. Nós vamos pra jacuzzi.
Eu ri, sem acreditar. Quem faz uma entrevista em uma jacuzzi? Mas obedeci. Vesti o maiô — diga-se de passagem, brega. Não combina com minha paleta refinada de cores. Mas aí, entrei, coloquei o gravador na borda e começamos uma conversa pra lá de divertida e íntima.
Pamela: Porque a jacuzzi? Por acaso tem algum tipo de tradição antes e depois dos shows?
Lucca: Na verdade, eu só imaginei que seria um ambiente confortável para ambos, e quem não gosta de relaxar em uma jacuzzi? Minhas tradições depois do shows são básicas, eu gosto bastante de ler enquanto tomo um vinho na varanda dos hóteis. Já tentei fazer isso uma vez em uma jacuzzi, mas sou atrapalhado de mais e acabei cometendo o crime de molhar algumas páginas, não me perdôo por isso. (risos)
Pamela: Sua primeira turnê... Tem sido uns anos cheios de primeiras-vezes pra você, não é? É tão engraçado... porque eu sinto como se você já estivesse acostumado com isso todos os dias? Eu digo, isso de ser uma estrela pop. Acho que nunca te vi nervoso na vida.
Lucca: Eu acho que, na verdade, o mundo tinha uma carência em ter algum ato masculino, já tivemos vários como Apollyon e Stefan, mas parecia que ainda ficava aquele espaço prestes a ser preenchido, e eu fico feliz por ter conseguido isso. Mas infelizmente, ainda sim tenho alguns problemas com nervosismo. (risos)
Pamela: E então você pisou num estúdio pela primeira vez para gravar "i love him". Um começo bem emocionante. Foi emocionante pra você também? Expor sua história pro mundo daquela forma.
Lucca: Sim, foi algo bastante surpreendente e emocionante. De primeira vez, não gravamos nenhuma música original minha, nos preparamos com alguns covers não-lançados e coisas assim, para eu começar a me familiarizar, mas logo não demoramos o processo de criação do "i love him". Por incrível que pareça, a primeira música gravada foi a própria "The Story", e eu fico feliz por essa história inspirar e dar voz para jovens que sempre pareciam oprimidos ou que não tiveram como ser como sempre desejavam. Espero continuar emocionando e inspirando o mundo com a minha história e tragetória.
Pamela: Eu lembro bem das críticas na época do EP, depois que saíram as fotos dos encartes na internet. Disseram que era muito apelativo pra uma estreia. Mas aí, veio o BOY (Risos). Você com certeza se perguntou: o que é pior? O perigo ou o medo do perigo?
Lucca: Eu parei de ligar com essas críticas, na verdade. Mas eu te garanto que eu parei de pensar com medo, às vezes eu retruco e revido, como é visível em minhas redes sociais. E eu percebi que se ficar apenas com esse medo de algo que pode acontecer é uma bobagem e não me levaria a nada. Então eu acho que a resposta para a nossa pergunta é o perigo consegue ser pior, mas ainda não me parece intimidador. (risos)
Depois daquela resposta, um concierge veio até nós com uma bandeja de amendoins de várias cores: amarelos, verdes, vermelhos. Decepcionante. Droga, onde está o champanhe e aqueles clichês de artistas? Mas Lucca comia os amendoins como se fossem pipocas. Era um lance dele. Ali eu entendi.
Pamela: Você se considera uma pessoa com manias? Acho que nunca tivemos uma proximidade mais uma humana com você. Tipo, nunca conheci muito do seu jeito além do cantor divertido em cima do palco. O que é o jeito Lucca Lordgan? Além desses amendoins (Risos).
Lucca: Sim, de verdade, eu tenho várias manias e às vezes me pergunto se são saudáveis (risos). Eu gosto sempre de levantar cedo e ir para a academia, já que em horários póstumos a aquilo, eu tenho coisas a fazer. Eu sempre levo um livro em minha bolsa, para todo lugar, mesmo sabendo que eu nem posso tocar. Os amendoins são coisas novas, aliás. Nessas viagens, eu conheci essas coisinhas deliciosas e me apaixonei completamente. Ah, e eu também tenho uma mania antes de dormir, que é efetuada quase sempre. Eu procuro ler sempre o que estão comentando sobre mim, por mais que nem sempre seja coisas boas, e quando coloco a cabeça no travesseiro, eu penso em soluções para as reclamações: seja elas para melhorar um problema ou para agradar um grande público.
Pamela: Como você lida com a sexualidade do seu estilo? E em ser homossexual no mundo pop? Tenho certeza que isso seria assunto para entrevistas inteiras, mas eu prefiro ser mais direta, então me perdoe as palavras: como você lida com o fato de ser gay, gostoso e fazer arte em torno disso?
Lucca: (Risos). Primeiro de tudo, obrigado por ser tão direta, as pessoas parecem ter receio de tocar em assuntos assim, mas eu não costumo ligar. Antes, eu pensava que ia ser uma jornada muito solitária, ainda mais depois do "evento" que foi realmente confirmar que eu era gay, mas achei pessoas que me acolheram e que são divertidas de estarem. Caminhar com isso muitas vezes é complicado, ainda mais na preparação da turnê, tivemos que analisar países que não seriam completamente homofóbicos e que realmente causam problemas diante disso. Aliás, na própria Itália nós temos uma coisa que me deixa muito revoltado, já que o Vaticano ainda tenta influenciar bastante nas leis e na ignorância de uma massa maior de pessoas. Já recebi várias mensagens relacionadas a isso, mas agradeço por serem casos isolados e por ter um país que realmente parece gostar de mim e ter orgulho de residir uma estrela pop, como você mesmo diria.
Pamela: Você se considera mais um cara "Attention" ou um cara "the story"? É quase loucura pensar que as duas são da mesma pessoa (Risos).
Lucca: Eu tenho momentos de cada, costumo ser muito nostálgico e sensível, mas em alguns casos eu preciso ser mais firme. Pensando bem, acho que sou um cara mais "Attention", mas não o que apenas busca atenção, é claros. (Risos)
Pamela: Eu sei que você já está planejando seus próximos passos depois dessa turnê... Qual o próximo capítulo depois de "BOY"?
Lucca: Esse espaço ainda anda em branco. Eu não pensei muito no que poderia seguir o "BOY" e estou sendo bastante cauteloso com isso, eu penso que as expectativas foram altas nesse álbum que eu tenho que fazer algo mais impactante, algo que supere e que venha a suprir o desejo de muitos. Eu também quero tirar um tempinho para mim mesmo antes de iniciar o trabalho. "BOY" ainda terá mais um single, algo para encerrar a era, apenas como um presente para os fãs que me acompanham.
Pamela: E qual o próximo capítulo do Lucca, afinal? Você está conhecendo alguém? Ou vivendo outra grande história?
Lucca: Essa pergunta me pegou de verdade (risos). Eu estou sim com alguém nesse momento e me surpreende os tablóides ainda não terem comentado sobre. Ele é uma boa pessoa e eu tento sempre ser alguém que ele mereça estar do lado.
Sorri com a resposta e dei um respiro aliviado. Foi uma noite tão leve e diferente pra mim. Digo, eu sou acostumada com jacuzzis e hotéis de luxo, mas eu falo sobre a humanidade aqui. É muito bom ver e conhecer alguém tão de perto. Fui ao banheiro, vesti minha roupa e peguei meu celular dentro da bolsa e na hora, encomendei dez pacotes de amendoins coloridos para serem entregues de manhã no hotel. Espero que tenha gostado do presente.
Mas bem, o trabalho me chama. Um dos maiores artistas do mundo me esperava em sua suíte para uma entrevista, depois de ter feito mais um show da sua grande turnê. Me senti uma intrusa, a primeira vista. Pensei: caramba, ele deve estar tão cansado. Quer ter essa conversa logo depois de um show? Eu no lugar dele ia escolher uma banheira cheia de gelo e uma taça de champanhe, sem dúvidas. Qualquer pessoa faria isso. Mas então parei por um minuto e entendi: Ele não é qualquer pessoa. É Lucca Lordgan.
Bati na porta do quarto de hotel e quase imediatamente, o próprio Lucca abriu. Ele disse que já tinha liberado os funcionários e estava muito feliz em me ver. Ah, me senti encontrando um velho amigo. Era um quarto enorme com televisão, jacuzzi, uma enorme cama king-size e até uma mesa de sinuca. Eu procurei a primeira poltrona quando ele mesmo disse:
Lucca: O que você tá fazendo? Tem um maiô pra você, ali no banheiro. Nós vamos pra jacuzzi.
Eu ri, sem acreditar. Quem faz uma entrevista em uma jacuzzi? Mas obedeci. Vesti o maiô — diga-se de passagem, brega. Não combina com minha paleta refinada de cores. Mas aí, entrei, coloquei o gravador na borda e começamos uma conversa pra lá de divertida e íntima.
Pamela: Porque a jacuzzi? Por acaso tem algum tipo de tradição antes e depois dos shows?
Lucca: Na verdade, eu só imaginei que seria um ambiente confortável para ambos, e quem não gosta de relaxar em uma jacuzzi? Minhas tradições depois do shows são básicas, eu gosto bastante de ler enquanto tomo um vinho na varanda dos hóteis. Já tentei fazer isso uma vez em uma jacuzzi, mas sou atrapalhado de mais e acabei cometendo o crime de molhar algumas páginas, não me perdôo por isso. (risos)
Pamela: Sua primeira turnê... Tem sido uns anos cheios de primeiras-vezes pra você, não é? É tão engraçado... porque eu sinto como se você já estivesse acostumado com isso todos os dias? Eu digo, isso de ser uma estrela pop. Acho que nunca te vi nervoso na vida.
Lucca: Eu acho que, na verdade, o mundo tinha uma carência em ter algum ato masculino, já tivemos vários como Apollyon e Stefan, mas parecia que ainda ficava aquele espaço prestes a ser preenchido, e eu fico feliz por ter conseguido isso. Mas infelizmente, ainda sim tenho alguns problemas com nervosismo. (risos)
Pamela: E então você pisou num estúdio pela primeira vez para gravar "i love him". Um começo bem emocionante. Foi emocionante pra você também? Expor sua história pro mundo daquela forma.
Lucca: Sim, foi algo bastante surpreendente e emocionante. De primeira vez, não gravamos nenhuma música original minha, nos preparamos com alguns covers não-lançados e coisas assim, para eu começar a me familiarizar, mas logo não demoramos o processo de criação do "i love him". Por incrível que pareça, a primeira música gravada foi a própria "The Story", e eu fico feliz por essa história inspirar e dar voz para jovens que sempre pareciam oprimidos ou que não tiveram como ser como sempre desejavam. Espero continuar emocionando e inspirando o mundo com a minha história e tragetória.
Pamela: Eu lembro bem das críticas na época do EP, depois que saíram as fotos dos encartes na internet. Disseram que era muito apelativo pra uma estreia. Mas aí, veio o BOY (Risos). Você com certeza se perguntou: o que é pior? O perigo ou o medo do perigo?
Lucca: Eu parei de ligar com essas críticas, na verdade. Mas eu te garanto que eu parei de pensar com medo, às vezes eu retruco e revido, como é visível em minhas redes sociais. E eu percebi que se ficar apenas com esse medo de algo que pode acontecer é uma bobagem e não me levaria a nada. Então eu acho que a resposta para a nossa pergunta é o perigo consegue ser pior, mas ainda não me parece intimidador. (risos)
Depois daquela resposta, um concierge veio até nós com uma bandeja de amendoins de várias cores: amarelos, verdes, vermelhos. Decepcionante. Droga, onde está o champanhe e aqueles clichês de artistas? Mas Lucca comia os amendoins como se fossem pipocas. Era um lance dele. Ali eu entendi.
Pamela: Você se considera uma pessoa com manias? Acho que nunca tivemos uma proximidade mais uma humana com você. Tipo, nunca conheci muito do seu jeito além do cantor divertido em cima do palco. O que é o jeito Lucca Lordgan? Além desses amendoins (Risos).
Lucca: Sim, de verdade, eu tenho várias manias e às vezes me pergunto se são saudáveis (risos). Eu gosto sempre de levantar cedo e ir para a academia, já que em horários póstumos a aquilo, eu tenho coisas a fazer. Eu sempre levo um livro em minha bolsa, para todo lugar, mesmo sabendo que eu nem posso tocar. Os amendoins são coisas novas, aliás. Nessas viagens, eu conheci essas coisinhas deliciosas e me apaixonei completamente. Ah, e eu também tenho uma mania antes de dormir, que é efetuada quase sempre. Eu procuro ler sempre o que estão comentando sobre mim, por mais que nem sempre seja coisas boas, e quando coloco a cabeça no travesseiro, eu penso em soluções para as reclamações: seja elas para melhorar um problema ou para agradar um grande público.
Pamela: Como você lida com a sexualidade do seu estilo? E em ser homossexual no mundo pop? Tenho certeza que isso seria assunto para entrevistas inteiras, mas eu prefiro ser mais direta, então me perdoe as palavras: como você lida com o fato de ser gay, gostoso e fazer arte em torno disso?
Lucca: (Risos). Primeiro de tudo, obrigado por ser tão direta, as pessoas parecem ter receio de tocar em assuntos assim, mas eu não costumo ligar. Antes, eu pensava que ia ser uma jornada muito solitária, ainda mais depois do "evento" que foi realmente confirmar que eu era gay, mas achei pessoas que me acolheram e que são divertidas de estarem. Caminhar com isso muitas vezes é complicado, ainda mais na preparação da turnê, tivemos que analisar países que não seriam completamente homofóbicos e que realmente causam problemas diante disso. Aliás, na própria Itália nós temos uma coisa que me deixa muito revoltado, já que o Vaticano ainda tenta influenciar bastante nas leis e na ignorância de uma massa maior de pessoas. Já recebi várias mensagens relacionadas a isso, mas agradeço por serem casos isolados e por ter um país que realmente parece gostar de mim e ter orgulho de residir uma estrela pop, como você mesmo diria.
Pamela: Você se considera mais um cara "Attention" ou um cara "the story"? É quase loucura pensar que as duas são da mesma pessoa (Risos).
Lucca: Eu tenho momentos de cada, costumo ser muito nostálgico e sensível, mas em alguns casos eu preciso ser mais firme. Pensando bem, acho que sou um cara mais "Attention", mas não o que apenas busca atenção, é claros. (Risos)
Pamela: Eu sei que você já está planejando seus próximos passos depois dessa turnê... Qual o próximo capítulo depois de "BOY"?
Lucca: Esse espaço ainda anda em branco. Eu não pensei muito no que poderia seguir o "BOY" e estou sendo bastante cauteloso com isso, eu penso que as expectativas foram altas nesse álbum que eu tenho que fazer algo mais impactante, algo que supere e que venha a suprir o desejo de muitos. Eu também quero tirar um tempinho para mim mesmo antes de iniciar o trabalho. "BOY" ainda terá mais um single, algo para encerrar a era, apenas como um presente para os fãs que me acompanham.
Pamela: E qual o próximo capítulo do Lucca, afinal? Você está conhecendo alguém? Ou vivendo outra grande história?
Lucca: Essa pergunta me pegou de verdade (risos). Eu estou sim com alguém nesse momento e me surpreende os tablóides ainda não terem comentado sobre. Ele é uma boa pessoa e eu tento sempre ser alguém que ele mereça estar do lado.
Sorri com a resposta e dei um respiro aliviado. Foi uma noite tão leve e diferente pra mim. Digo, eu sou acostumada com jacuzzis e hotéis de luxo, mas eu falo sobre a humanidade aqui. É muito bom ver e conhecer alguém tão de perto. Fui ao banheiro, vesti minha roupa e peguei meu celular dentro da bolsa e na hora, encomendei dez pacotes de amendoins coloridos para serem entregues de manhã no hotel. Espero que tenha gostado do presente.
Talvez ele não perceba, mas eu fui um pouco presenteada também. Pensei nisso assim que desci do jatinho, pisei em Medellín e boom, eu estava gostando da Itália de novo. Eu ri e disse: que merda, I love him.