Golden Castles - The Travels
Sept 1, 2022 21:30:46 GMT
Post by jottavi on Sept 1, 2022 21:30:46 GMT
The Telegraph (UK) - 85
Golden Castles volta com "The Travels" e impressiona, como sempre, mas dessa vez com sua imprevisibilidade. Sempre sendo cru, sincero e absolutamente eficiente em suas letras, dessa vez ele também viaja pelo country e pelo disco, além do habitual garage rock. Aqui, fica claro que a visão artística de Something Is Missing não foi sorte de principiante, a banda é, realmente, genial, afinal, não é fácil fazer um álbum quase totalmente coeso buscando inspirações nos gêneros anteriormente citados. The Travels mostra que, se quisessem, Golden Castles poderiam ser uma banda de qualquer gênero e nicho, sendo tão bons quanto são no rock. Não, não há sequer uma música que seja menos que excelente no projeto, mas ele tem seus destaques em Closure, Hope We Meet Again, Won't Walk Alone e a bela, crua, descritiva, cinematográfica e IMPECÁVEL So Violet, onde Golden Castles conseguiu o feito de fazer uma música de storytelling que vai ser muito difícil qualquer artista, incluindo a própria banda, superar. A música inclui um personagem com um nome, "Violet", um personagem meramente arquétipo, "Mr. Party" e outro, chamado "Golden", o garoto que acreditamos ser um personagem-alegoria da própria banda, o que torna essa construção narrativa ainda mais genial. Se cabe alguma crítica nessa obra, devemos citar a faixa Holy Groove, que apesar de ser uma ótima faixa, funciona melhor sozinha do que em conjunto com as outras, já que fica perdida em meio a faixas rock, country e entre estes.
Variety - 85
Lançando o seu mais novo projeto musical, a banda europeia Golden Castles nos revela as "suas viagens" e até aventuras em novos gêneros - que é o caso do Country Pop, presente em faixas como "Bitter", e o Funk-Pop, presente na melhor faixa do disco. O álbum pode ser analisado com várias camadas, algumas que podem ser de ouro maciço, mas outras que podem ser ouro de tolo, que é o caso de "Where Else I Can Go?" é uma faixa introdutória que não parece ser tão legal assim, apesar de estar em um local que lhe dá destaque, ela não merecia isso. A faixa não é completamente ruim, mas com certeza poderia ter sido descartada daquela obra. A atmosfera que é criada no álbum é confortável, principalmente quando começa as faixas "I Can Stand" - que surpreende com o seu R&B - e "Redemption" - uma faixa extraórdinária de Rock que poderia ter sido escolhida como o lead single, poderia passar uma melhor energia para o grupo do que o single escolhido, "Closure" -. Sendo composta de 24 quilates de ouro, "Holy Groove" domina o álbum. O terceiro single é, sem sombra de dúvidas, o ápice do álbum, sua letra é divertida e discontraída, sem preocupações - que nos deixa feliz também, já que o projeto é cheio de faixas reflexivas e outros pensamentos profundos -. Golden Castles nos entrega um projeto digno, muito bem escrito e bem pensado, mostrando toda a excelência dos quatro. Ainda tentando entender quais foram essas viagens - minha mente só quer interpretar como as transições entre vários gêneros -, o "The Travels" é uma obra completa e, mesmo com alguns deslizes, consegue transmitir tudo o que a banda desejava.
The New York Times - 72
Podemos dizer que o The Travels é a sequência perfeita para o Something Is Missing? Sim. Podemos dizer que ele é o album perfeito? Não. Quero dizer, a variedade de ritmos musicais que Golden Castles conseguiu apresentar nesse disco, é realmente algo louvável, apesar de algumas vezes parecer que essa mudança de ritmos seja um pouco abrupta (tipo quando saímos da primeira para a segunda faixa) o grupo consegue alcançar critérios de coesão necessários. Golden Castles brilha nas faixas mais psicodélicas, o que sempre foi o ponto forte da banda. Um outro problema do álbum de Golden Castles se encontra na parte final, na transição de Arrow, um rock psicodélico, para Holy Groove, uma faixa inspirada nos anos 80, nos deixa um pouco perdidos no que está acontecendo. E a transição dessa faixa pro pop rock, que poderia ser facilmente uma faixa da Hina, o que deixa a parte do meio do disco como seu maior triunfo, tanto em questão de letras quanto instrumentação. A parte do começo do álbum parece algo que poderia ser lançado no próprio Something Is Missing. As duas últimas letras completam os highlights do disco, mostrando a força do grupo em questão de composição. Como dissemos anteriormente, não é um álbum perfeito, soa como uma experimentação. Mas é interessante a maneira que Golden Castles se move em sua carteira, o que nos deixa ansiosos para o próximo ato do grupo.
Golden Castles volta com "The Travels" e impressiona, como sempre, mas dessa vez com sua imprevisibilidade. Sempre sendo cru, sincero e absolutamente eficiente em suas letras, dessa vez ele também viaja pelo country e pelo disco, além do habitual garage rock. Aqui, fica claro que a visão artística de Something Is Missing não foi sorte de principiante, a banda é, realmente, genial, afinal, não é fácil fazer um álbum quase totalmente coeso buscando inspirações nos gêneros anteriormente citados. The Travels mostra que, se quisessem, Golden Castles poderiam ser uma banda de qualquer gênero e nicho, sendo tão bons quanto são no rock. Não, não há sequer uma música que seja menos que excelente no projeto, mas ele tem seus destaques em Closure, Hope We Meet Again, Won't Walk Alone e a bela, crua, descritiva, cinematográfica e IMPECÁVEL So Violet, onde Golden Castles conseguiu o feito de fazer uma música de storytelling que vai ser muito difícil qualquer artista, incluindo a própria banda, superar. A música inclui um personagem com um nome, "Violet", um personagem meramente arquétipo, "Mr. Party" e outro, chamado "Golden", o garoto que acreditamos ser um personagem-alegoria da própria banda, o que torna essa construção narrativa ainda mais genial. Se cabe alguma crítica nessa obra, devemos citar a faixa Holy Groove, que apesar de ser uma ótima faixa, funciona melhor sozinha do que em conjunto com as outras, já que fica perdida em meio a faixas rock, country e entre estes.
Variety - 85
Lançando o seu mais novo projeto musical, a banda europeia Golden Castles nos revela as "suas viagens" e até aventuras em novos gêneros - que é o caso do Country Pop, presente em faixas como "Bitter", e o Funk-Pop, presente na melhor faixa do disco. O álbum pode ser analisado com várias camadas, algumas que podem ser de ouro maciço, mas outras que podem ser ouro de tolo, que é o caso de "Where Else I Can Go?" é uma faixa introdutória que não parece ser tão legal assim, apesar de estar em um local que lhe dá destaque, ela não merecia isso. A faixa não é completamente ruim, mas com certeza poderia ter sido descartada daquela obra. A atmosfera que é criada no álbum é confortável, principalmente quando começa as faixas "I Can Stand" - que surpreende com o seu R&B - e "Redemption" - uma faixa extraórdinária de Rock que poderia ter sido escolhida como o lead single, poderia passar uma melhor energia para o grupo do que o single escolhido, "Closure" -. Sendo composta de 24 quilates de ouro, "Holy Groove" domina o álbum. O terceiro single é, sem sombra de dúvidas, o ápice do álbum, sua letra é divertida e discontraída, sem preocupações - que nos deixa feliz também, já que o projeto é cheio de faixas reflexivas e outros pensamentos profundos -. Golden Castles nos entrega um projeto digno, muito bem escrito e bem pensado, mostrando toda a excelência dos quatro. Ainda tentando entender quais foram essas viagens - minha mente só quer interpretar como as transições entre vários gêneros -, o "The Travels" é uma obra completa e, mesmo com alguns deslizes, consegue transmitir tudo o que a banda desejava.
The New York Times - 72
Podemos dizer que o The Travels é a sequência perfeita para o Something Is Missing? Sim. Podemos dizer que ele é o album perfeito? Não. Quero dizer, a variedade de ritmos musicais que Golden Castles conseguiu apresentar nesse disco, é realmente algo louvável, apesar de algumas vezes parecer que essa mudança de ritmos seja um pouco abrupta (tipo quando saímos da primeira para a segunda faixa) o grupo consegue alcançar critérios de coesão necessários. Golden Castles brilha nas faixas mais psicodélicas, o que sempre foi o ponto forte da banda. Um outro problema do álbum de Golden Castles se encontra na parte final, na transição de Arrow, um rock psicodélico, para Holy Groove, uma faixa inspirada nos anos 80, nos deixa um pouco perdidos no que está acontecendo. E a transição dessa faixa pro pop rock, que poderia ser facilmente uma faixa da Hina, o que deixa a parte do meio do disco como seu maior triunfo, tanto em questão de letras quanto instrumentação. A parte do começo do álbum parece algo que poderia ser lançado no próprio Something Is Missing. As duas últimas letras completam os highlights do disco, mostrando a força do grupo em questão de composição. Como dissemos anteriormente, não é um álbum perfeito, soa como uma experimentação. Mas é interessante a maneira que Golden Castles se move em sua carteira, o que nos deixa ansiosos para o próximo ato do grupo.