[EUROPA] Agatha Melina vai ao The Jonathan Ross Show
Jul 25, 2022 23:35:56 GMT
Post by andrewschaefer on Jul 25, 2022 23:35:56 GMT
[DIVULGAÇÃO PARA DREAMS]
Continuando as promoções de Dreams em território britânico, seu maior foco comercial e midiático, a cantora e compositora Agatha Melina foi convidada ao The Jonathan Ross Show, onde concedeu uma entrevista ao apresentador Jonathan Ross sobre o seu mais recente comeback, além de futuros planos para a carreira. Agatha também participou de um jogo com o apresentador com propósito de descontração.
Jonathan: Estamos aqui hoje com a ilustre presença de uma das maiores artistas da indústria musical, são 6 anos de carreira, 3 álbuns e 2 EPs já lançados. Consolidada no mercado como uma das maiores cantoras de rock, Agatha Melina!
Agatha: Olá, boa noite Jonathan e boa noite plateia. É uma honra estar aqui novamente.
Jonathan: Faz muito tempo desde que te recebo em nosso programa, o que mudou desde a sua última vinda?
Agatha: Uhh, acredito que já faz cerca de 2 anos. Eu lancei o meu terceiro álbum, Forget Me Not, no final de 2023 e em julho de 2024 lancei o meu EP Expire, que é a continuação do Inspire. No período de 2025, fiz uma turnê mundial, a Legacy World Tour. E, bem... Estou de volta esse ano, haha!
Jonathan: Magnífico, magnífico! Uma dúvida, Agatha, por que esse nome de "Legacy" para a turnê?
Agatha: Bem, Legacy foi uma das músicas do Forget Me Not, a última faixa do álbum. Eu planejava lançar como o terceiro single, mas após a aclamação do público ser com a faixa The Ghost and The Cliff, mudei um pouco os planos. De todo modo, Legacy continua sendo não só uma das minhas músicas favoritas do álbum e também da minha carreira, é uma música sobre construir o seu legado, mesmo que seja algo pequeno, mas que seja algo que te faça ser lembrado após sua morte. Na época, esse havia sido o sentido que eu encontrei para a vida. Enfim, após ter ganhado o Grammy de Album Of The Year, ter tido ótimas posições nos charts e notas excelentes no Metacritic, senti que já havia alcançado uma estabilidade grande o suficiente na indústria para me considerar consolidada. Tenho certeza que muitas pessoas lembrarão de mim e ouvirão minhas músicas após a minha morte. Por esse motivo, eu quis fazer a Legacy World Tour um dos maiores atos da minha carreira, foram seis meses intensos de shows no mundo todo, em todos os continentes, onde cantei músicas de todos os meus álbuns, meus maiores sucessos. Extremamente exaustivo, mas acredito que valeu a pena! Essa turnê foi o meu legado.
Jonathan: Uau! Isso é incrível, realmente lindo de se ouvir e de fato acredito que você já esteja em posição de falar isso.
Agatha: Sim! Não costumo ter uma boa autoestima ou segurança social, mas eu realmente sinto que atualmente não preciso provar nada para ninguém. Eu vou apenas fazer a minha música daqui para frente da melhor forma que eu puder, como sempre fiz.
Jonathan: Justo! E já está fazendo isso, não é? Recentemente você lançou o seu mais novo single, Dreams, que é carro-chefe do seu quarto álbum de estúdio! Conta mais pra gente.
Agatha: Haha, o que quer que eu diga? Eu acredito que Dreams, especificamente, não é muito diferente do que eu já havia lançado em minha carreira. É uma música com a sonoridade do Violence, uma letra que facilmente seria do Chaos, mas com a maturidade do Forget Me Not. Para falar a verdade, só evidencia meu crescimento e constante evolução como ser humano. Eu já mencionei que estava experimentando algumas sonoridades diferentes e de fato eu estou, mas não para Dreams. Aguardem até o meu álbum.
Jonathan: Em por falar nesse tão misterioso álbum, não rola nenhum spoilerzinho exclusivo pra gente? Algum nome ou alguma data?
Agatha: Hummm, não! Não rola, não. Hahaha!
Jonathan: Certo, nesse caso eu vou trazer uma thread do Twitter muito relevante. Os seus fãs já estão ligados nos spoilers que você solta eventualmente nas redes sociais e fizeram um compilado de todas as informações que já temos sobre o seu quarto álbum de estúdio.
Agatha: Ai, sério? Haha, às vezes eu falo demais no Twitter, preciso me policiar para evitar esse tipo de coisa.
Jonathan: A primeira informação que temos é a seguinte: "Há cerca de três meses, Agatha revelou o nome de uma das faixas do álbum: Suffocate! Se ela não descartou a música, é certo que vai estar nesse álbum". E aí, Agatha? Houve o descarte da faixa ou ela realmente vai estar no álbum?
Agatha: Ahhh, Suffocate! Eu lembro quando postei isso, cara. Então, a faixa vai estar sim no álbum, eu não descartei. É uma das minhas músicas preferidas do disco, aliás. Mas vocês já sabem o nome, então eu não vou me estender para não revelar mais nada.
Jonathan: Quanta resistência! Por que não gosta que fiquemos sabendo das coisas antes?
Agatha: Por duas razões bem simples, Jonathan. A primeira é que acredito que estraga a surpresa, a experiência de você saber tudo sobre algo na primeira vez em que tem contato com essa coisa é fascinante, pelo menos eu considero assim. Eu evito até mesmo ler as sinopses de livros e filmes que consumo pois eu amo demais a experiência de começar algo sem saber de nada, completamente no escuro, e ir aos poucos descobrindo e entendendo. A segunda razão é bem mais simples: e se eu quiser mudar algo depois? Por exemplo, caso eu decida descartar Suffocate daqui até o lançamento do álbum, não vou me sentir confortável com essa decisão porque o público geral já sabe da existência dessa faixa, então sinto uma espécie de obrigação de mantê-la. Deixar tudo em segredo até o lançamento é a maneira mais confortável que encontro de fazer quantas modificações eu quiser sem me preocupar em como isso vai afetar a recepção do público, me entende?
Jonathan: Seu segundo ponto faz bastante sentido, mas o primeiro eu não consigo entender. Você não lê as sinopses dos filmes que assiste? Não vê os trailers?
Agatha: Eu evito o máximo que posso, com exceções para poucos casos em que estou realmente ansiosa ou caso já conheça a história, como filmes de super-heróis que são baseados em HQs.
Jonathan: Certo, mas você não considera o lançamento de um single antes do álbum como um spoiler?
Agatha: Considero, sim. E por isso escolher um single para lançar antes do álbum é uma tarefa de extrema importância e delicadeza pois você precisa ter certeza do que está fazendo, você precisa ter certeza de que aquilo estará no álbum e não sofrerá nenhuma modificação até o lançamento, precisa de uma segurança tão absurda com aquela faixa que ela se torna poderosa o suficiente para ser promovida individualmente. O single precisa carregar uma alma individual, carregar a essência do álbum sem depender dele e ainda tomar o cuidado de não entregar tudo o que o próprio álbum irá entregar.
Jonathan: Uau, entendi. Parece realmente complicado escolher um single, todos os artistas pensam dessa mesma forma?
Agatha: Não faço a menor ideia, mas eu sou muito sistemática. Minha psiquiatra uma vez disse que eu parecia ter TOC, mas nunca fomos a fundo nisso, então eu só internalizei e fingi que nunca debatemos esse tema no consultório, haha.
Jonathan: O segundo ponto dessa thread é algo que você inclusive já comentou! "Ela também já falou (mais de uma vez) que está tentando experimentar novas sonoridades 👀 Sabemos que em todo álbum ela tenta fazer algo diferente, mas que ainda converse com seu estilo principal, que é o rock. O que será que vem aí?!". E então, Agatha? O que vem aí?
Agatha: Você está me testando, Jonathan. Não vou revelar quais sonoridades vou abordar, mas será algo diferente. No Chaos, eu explorei bastante o trap e me aventurei pelo EDM. No Violence, mergulhei no rock e metal. O Forget Me Not seguiu o gênero do rock, que foi onde de fato me encontrei, mas também cantei folk e pop acústico. Por fim, o Inspire e o Expire o gênero principal foi o country-rock. Eu sempre gosto de explorar sons e esse álbum não foi diferente, de fato. Me considero uma artista em constante transformação e versátil.
Jonathan: O terceiro ponto da thread é o seguinte: "Possivelmente o álbum terá 14 faixas! É um número ok pra Agatha, o Violence teve 14 faixas também, o Chaos teve 15... O Forget Me Not foi o menorzinho com 12, e o Inspire + Expire teve 14 ou 15 se contar a interlude da versão fisica, então nenhuma surpresa". E aí? Vão ser 14 faixas?
Agatha: Ok, posso responder. Nesse tweet, eu perguntei se 14 faixas seriam suficiente. Eu ainda estava em processo de estruturação do álbum, eu não sabia se seriam de fato 14 faixas, haha. Mas no fim das contas totalizou 14 mesmo. Sim, não é um número que foge mesmo do meu padrão. Não gosto de fazer álbuns curtos porque muitas vezes sinto que com um número menor de faixas não seria possível abordar tudo o que queria abordar com a mesma profundidade. Além disso penso que se algum artista que eu gostasse muito retornasse após anos com um álbum de 9 faixas eu ficaria muito decepcionada, preciso de músicas para me alimentar durante o próximo ano de hiato! Imagino que meus fãs pensam da mesma forma.
Jonathan: Compreensível, além disso álbuns são uma verdadeira experiência, não é? E uma experiência curta, que não foi bem aprofundada, acaba tornando-se vaga, então é melhor optar por um número maior de faixas que cumpra o propósito daquele projeto.
Agatha: Totalmente isso que eu penso! Nessa era do streaming popularizaram-se as músicas rápidas pois geram aquele sentimento de que estão incompletas e você precisa ouvir de novo para se satisfazer. O capitalismo estraga tudo, música é arte! Eu não trato as minhas como produto, apesar de também serem. Mas isso porque confio o suficiente no meu potencial e no meu trabalho e sei que tenho capacidade de lançar uma música de 6 minutos maravilhosa e ganhar meus streams sem apelar para repeats forçados.
Jonathan: Karl Marx estaria orgulhoso. Vamos para o quarto e último ponto da thread, Agatha! Seus fãs estão afiados! Esse é mais um palpite e rumor do que de fato uma informação verídica, mas gostaria que nos clarificasse agora. "O meu palpite é que esse álbum terá fortes influências de surrealismo pois ela tweetou isso aleatoriamente um dia qualquer e desde então deu pra postar coisa weirdcore e de liminal space então.... é provável que tenha sido uma das inspirações". No tweet em questão você diz que está obcecado por surrealismo ultimamente. O que me diz sobre isso?
Agatha: De fato estou obcecada por surrealismo, por dreamcore, weirdcore e liminal spaces ultimamente. Isso pode ter influenciado o meu álbum, com certeza.
Jonathan: Então é um sim? Terá influências surrealistas?
Agatha: Pode ser que sim... Vamos descobrir no dia do lançamento.
Jonathan: Quando será?
Agatha: No mês-- Ah! Você quase me pegou! Não vou contar!
Jonathan: Então já está planejado para algum mês específico, haha!
Agatha: Planejado, sim. Mas como disse, não gosto de falar pois posso querer modificar isso até lá, pode ser que aconteçam mil e uma coisas que me façam adiar ou adiantar. Quem sabe...
Jonathan: Esperamos que possa adiantar essa obra-prima! Mas e então, Agatha, após esse álbum quais planos você tem para a sua carreira? Como você mesmo informou, já é uma artista consolidada e que não precisa provar nada para ninguém, teve uma turnê grandiosa no ano passado, é aclamada mundialmente e vende bem tudo o que lança. O que fazer a partir de agora?
Agatha: Você tocou em um ponto sensível, não fala isso que fico triste, haha. Brincadeira, mas para ser honesta eu pretendo lançar um Greatest Hits em breve.
Jonathan: Uau! Sério?
Agatha: Sim, mas está apenas em fase de planos ainda.
Jonathan: Isso é uma coincidência enorme pois o jogo que eu ia te convidar para jogar hoje está justamente ligado aos seus maiores hits!
Agatha: Oh, um jogo? Como é?
Jonathan: *Pega uma urna e coloca sobre a bancada* Dentro dessa urna, tem papéis com nomes de seus hits durante sua carreira. O jogo é muito simples: você tira dois papéis e eu vou te fazer uma pergunta, você precisa escolher uma das duas músicas para responder a pergunta. Parece difícil?
Agatha: Não, mas estou um pouco receosa a respeito de que tipo de pergunta você vai fazer... Mas vamos lá!
Jonathan: São perguntas simples, haha! Pode ficar tranquila. Já podemos começar?
Agatha: Sim! *Tira dois papéis da urna sobre a bancada*
Jonathan: Quais foram as músicas sorteadas, Agatha? Mostra pra câmera, por gentileza.
Agatha: Certo, a primeira é Volcanic. E a segunda é Guilty.
Jonathan: A primeira pergunta é a seguinte: qual dessas músicas você escolheria para tocar em sua festa de aniversário e por quê?
Agatha: Para tocar em minha festa de aniversário? Cara, nenhuma honestamente. Hahaha!
Jonathan: Você precisa escolher uma, é assim que o jogo funciona!
Agatha: Certo, é que nenhum delas tem a vibe certa para um aniversário. Volcanic é uma música sobre não aguentar mais e literalmente explodir como um vulcão em um surto, é muito pesada. Já Guilty é extremamente melancólica, a letra é triste e fala de uma situação bem chatinha que eu definitivamente não gostaria de me lembrar no meu aniversário. Como preciso escolher, opto por Volcanic pois o instrumental pelo menos é minimamente dançante.
Jonathan: Justíssimo, eu escolheria o mesmo. Próxima rodada!
Agatha: Certinho, deixe-me ver... A primeira música é Regret! E a segunda música é Unholy.
Jonathan: A pergunta é: se você pudesse escolher uma dessas músicas para ganhar o prêmio de Song Of The Year no Grammy, qual seria?
Agatha: Unholy, sem pensar duas vezes. Inclusive uma das maiores frustrações da minha carreira é que Unholy foi indicada para aquela categoria no ano de lançamento e não venceu! Na minha opinião, é uma das melhores músicas que já escrevi, mesmo que melhorei bastante minhas técnicas de composição com o passar dos anos. Acho Unholy muito emblemática, muito triste, além de condensar bem alguns temas do Chaos.
Jonathan: Terceira rodada!
Agatha: Ok, ok! A primeira música que temos é... Oh, Shipwreck. E a segunda é Titanium Walls com o Stefan Lancaster.
Jonathan: Acho que essa vai ser difícil. Qual dessas músicas tem o melhor clipe na sua opinião e por quê?
Agatha: Oh, realmente difícil, mas não porque é difícil escolher e sim porque não quero parecer que estou rebaixando o outro clipe, haha. Ambos são fantásticos, mas eu preciso escolher Shipwreck. Me desculpa, Stefan.
Jonathan: Uau! Não esperava que você fosse tomar essa decisão. Por que Shipwreck, Agatha?
Agatha: Eu amo o clipe de Shipwreck, a fotografia é linda e as cenas são dignas de filme. Eu gosto que as cores trabalhadas foram o azul, o vermelho e o amarelo. Foi criada uma narrativa de um amor separado por um naufrágio tentando se comunicar por uma mensagem numa garrafa. É maravilhoso e extremamente triste, além disso eu estou linda naquele clipe. Eu amo Titanium Walls, a referência ao filme Cube, foi bem divertido de gravar com o Stefan, de reproduzir uma escape room no estúdio que filmamos, criar aqueles cenários claustrofóbicos que exalavam a sensação de perigo iminente. Ambos os clipes são ótimos, mas eu realmente prefiro Shipwreck.
Jonathan: Não discordo 100%, o clipe de Shipwreck é maravilhoso e eu mesmo prefiro ele. Mas achei que você de fato fosse escolher Titanium Walls.
Agatha: Surpresa! Acho que não sou tão previsível, haha.
Jonathan: Certo! Vamos para a nossa quarta rodada, isso está ficando interessante.
Agatha: Hum, vejamos... A primeira música é Blue Heart e a segunda música é Earthquake!
Jonathan: Não poderiam haver opções melhores para essa pergunta, haha. Se você tivesse que apresentar a sua discografia para uma pessoa que nunca ouviu falar de você antes, qual dessas músicas você mostraria primeiro à pessoa e por qual motivo?
Agatha: Ah, sabia que eu deveria ter medo dessas perguntas! Estão começando a ficar extremamente difíceis, que droga! Ok, deixe-me pensar... Eu provavelmente apresentaria Earthquake por ser minha música de debut, não é? Acredito que seja melhor dessa forma. Até hoje, muitas pessoas lembram de mim por causa de Earthquake, é uma música tão diferente de tudo que estava saindo na época e até mesmo tão diferente da maioria das outras da minha carreira que chama a atenção, e eu ainda a coloquei no Top 10 mundial na época! Foi um grande feito para uma artista novata, me orgulho bastante. Muitas pessoas pensam que devem mostrar a melhor música de tal artista quando forem apresentá-lo para alguém, mas eu prefiro que mostrem a primeira, não a melhor. Dessa forma, é possível ver a evolução do artista e eu gosto muito de fazer esse comparativo. Só depois de mostrar Earthquake eu mostraria Blue Heart e diria à pessoa: "Olha como evoluí musicalmente!"
Jonathan: Nunca pensei por esse lado, mas você está coberta de razão! Às vezes mostramos a melhor música e quando a pessoa vai ouvir as outras se decepciona pois nada é tão bom quanto aquilo que ela ouviu primeiro.
Agatha: Exato! Só estraga a experiência de conhecer um artista.
Jonathan: Bem, vamos para a nossa próxima rodada!
Agatha: A primeira música dessa vez é... Oh, The Ghost and The Cliff! E a segunda é Universe. Qual a pergunta?
Jonathan: Você não vai gostar dessa... Se você tivesse que deletar uma dessas músicas da sua discografia, qual você escolheria e por quê?
Agatha: Hum. Ok, agora você pegou pesado. Mas eu deletaria The Ghost and The Cliff. Eu amo essa música, o público adora, além disso é bastante especial para mim pois é inteiramente em piano e eu mesma a produzi, mas Universe é igualmente importante para mim e de uma maneira geral, por eu gostar mais da música, tanto em aspecto sonoro por ser mais frequentemente ouvida, quanto em aspecto lírico eu não a deletaria.
Jonathan: Decisão surpreendente, para ser sincero. Como você tem coragem de fazer isso com The Ghost and The Cliff?
Agatha: Ahhhh! Para de me pressionar, eu não tenho certeza de nada do que estou respondendo aqui! Estou tentando pensar de forma racional, mas é impossível tomar decisões tão grandes assim rápido!
Jonathan: Tudo bem, haha. Esse é o jogo! Bem, agora faltaram dois papéis e temos uma última pergunta. Vamos lá?
Agatha: Ok... A primeira música é Dirty Desire e a segunda é Draculady. Nossa, não imaginei que vocês fossem colocar Draculady aqui.
Jonathan: Eu acho um hino! Mas a opinião que queremos saber é a sua! A pergunta é a seguinte: se você pudesse escolher uma dessas músicas para aleatoriamente viralizar nos dias de hoje com alguma trend do TikTok, qual escolheria?
Agatha: Oh, essa foi mais fácil do que pensei mas ainda é bastante difícil devido às opções. Draculady é icônica, mas Dirty Desire é muito mais dançante. Porém Dirty Desire já foi um hit em 2019 e ficou por duas semanas na primeira posição. Acho que eu escolheria Draculady, viu? O primeiro motivo é justamente porque não foi um hit tão grande quanto, honestamente, deveria ser. O segundo motivo é que seria muito legal várias maquiagens vampirescas e pessoas com fantasias de Halloween cantando e dançando essa música. Seria icônico, de fato.
Jonathan: Eu participaria dessa trend!
Agatha: Ah, eu também. Ainda tenho o vestido de quando tirei a foto para aquela capa, seria maravilhoso. Poderia ir para a Romênia gravar vídeos em frente ao Castelo de Bran, haha.
Jonathan: Bem, nossas perguntas acabaram e acho que já falamos de todos os seus maiores sucessos. Oh, espere... Falta um!
Agatha: Qual?
Jonathan: Dreams, é claro! Para encerrar o nosso programa, gostaria que desse uma palinha pra gente e cantasse o seu futuro sucesso, Agatha!
Agatha: Claro, será um prazer!
O programa finaliza com Agatha apresentando Dreams.
Continuando as promoções de Dreams em território britânico, seu maior foco comercial e midiático, a cantora e compositora Agatha Melina foi convidada ao The Jonathan Ross Show, onde concedeu uma entrevista ao apresentador Jonathan Ross sobre o seu mais recente comeback, além de futuros planos para a carreira. Agatha também participou de um jogo com o apresentador com propósito de descontração.
Jonathan: Estamos aqui hoje com a ilustre presença de uma das maiores artistas da indústria musical, são 6 anos de carreira, 3 álbuns e 2 EPs já lançados. Consolidada no mercado como uma das maiores cantoras de rock, Agatha Melina!
Agatha: Olá, boa noite Jonathan e boa noite plateia. É uma honra estar aqui novamente.
Jonathan: Faz muito tempo desde que te recebo em nosso programa, o que mudou desde a sua última vinda?
Agatha: Uhh, acredito que já faz cerca de 2 anos. Eu lancei o meu terceiro álbum, Forget Me Not, no final de 2023 e em julho de 2024 lancei o meu EP Expire, que é a continuação do Inspire. No período de 2025, fiz uma turnê mundial, a Legacy World Tour. E, bem... Estou de volta esse ano, haha!
Jonathan: Magnífico, magnífico! Uma dúvida, Agatha, por que esse nome de "Legacy" para a turnê?
Agatha: Bem, Legacy foi uma das músicas do Forget Me Not, a última faixa do álbum. Eu planejava lançar como o terceiro single, mas após a aclamação do público ser com a faixa The Ghost and The Cliff, mudei um pouco os planos. De todo modo, Legacy continua sendo não só uma das minhas músicas favoritas do álbum e também da minha carreira, é uma música sobre construir o seu legado, mesmo que seja algo pequeno, mas que seja algo que te faça ser lembrado após sua morte. Na época, esse havia sido o sentido que eu encontrei para a vida. Enfim, após ter ganhado o Grammy de Album Of The Year, ter tido ótimas posições nos charts e notas excelentes no Metacritic, senti que já havia alcançado uma estabilidade grande o suficiente na indústria para me considerar consolidada. Tenho certeza que muitas pessoas lembrarão de mim e ouvirão minhas músicas após a minha morte. Por esse motivo, eu quis fazer a Legacy World Tour um dos maiores atos da minha carreira, foram seis meses intensos de shows no mundo todo, em todos os continentes, onde cantei músicas de todos os meus álbuns, meus maiores sucessos. Extremamente exaustivo, mas acredito que valeu a pena! Essa turnê foi o meu legado.
Jonathan: Uau! Isso é incrível, realmente lindo de se ouvir e de fato acredito que você já esteja em posição de falar isso.
Agatha: Sim! Não costumo ter uma boa autoestima ou segurança social, mas eu realmente sinto que atualmente não preciso provar nada para ninguém. Eu vou apenas fazer a minha música daqui para frente da melhor forma que eu puder, como sempre fiz.
Jonathan: Justo! E já está fazendo isso, não é? Recentemente você lançou o seu mais novo single, Dreams, que é carro-chefe do seu quarto álbum de estúdio! Conta mais pra gente.
Agatha: Haha, o que quer que eu diga? Eu acredito que Dreams, especificamente, não é muito diferente do que eu já havia lançado em minha carreira. É uma música com a sonoridade do Violence, uma letra que facilmente seria do Chaos, mas com a maturidade do Forget Me Not. Para falar a verdade, só evidencia meu crescimento e constante evolução como ser humano. Eu já mencionei que estava experimentando algumas sonoridades diferentes e de fato eu estou, mas não para Dreams. Aguardem até o meu álbum.
Jonathan: Em por falar nesse tão misterioso álbum, não rola nenhum spoilerzinho exclusivo pra gente? Algum nome ou alguma data?
Agatha: Hummm, não! Não rola, não. Hahaha!
Jonathan: Certo, nesse caso eu vou trazer uma thread do Twitter muito relevante. Os seus fãs já estão ligados nos spoilers que você solta eventualmente nas redes sociais e fizeram um compilado de todas as informações que já temos sobre o seu quarto álbum de estúdio.
Agatha: Ai, sério? Haha, às vezes eu falo demais no Twitter, preciso me policiar para evitar esse tipo de coisa.
Jonathan: A primeira informação que temos é a seguinte: "Há cerca de três meses, Agatha revelou o nome de uma das faixas do álbum: Suffocate! Se ela não descartou a música, é certo que vai estar nesse álbum". E aí, Agatha? Houve o descarte da faixa ou ela realmente vai estar no álbum?
Agatha: Ahhh, Suffocate! Eu lembro quando postei isso, cara. Então, a faixa vai estar sim no álbum, eu não descartei. É uma das minhas músicas preferidas do disco, aliás. Mas vocês já sabem o nome, então eu não vou me estender para não revelar mais nada.
Jonathan: Quanta resistência! Por que não gosta que fiquemos sabendo das coisas antes?
Agatha: Por duas razões bem simples, Jonathan. A primeira é que acredito que estraga a surpresa, a experiência de você saber tudo sobre algo na primeira vez em que tem contato com essa coisa é fascinante, pelo menos eu considero assim. Eu evito até mesmo ler as sinopses de livros e filmes que consumo pois eu amo demais a experiência de começar algo sem saber de nada, completamente no escuro, e ir aos poucos descobrindo e entendendo. A segunda razão é bem mais simples: e se eu quiser mudar algo depois? Por exemplo, caso eu decida descartar Suffocate daqui até o lançamento do álbum, não vou me sentir confortável com essa decisão porque o público geral já sabe da existência dessa faixa, então sinto uma espécie de obrigação de mantê-la. Deixar tudo em segredo até o lançamento é a maneira mais confortável que encontro de fazer quantas modificações eu quiser sem me preocupar em como isso vai afetar a recepção do público, me entende?
Jonathan: Seu segundo ponto faz bastante sentido, mas o primeiro eu não consigo entender. Você não lê as sinopses dos filmes que assiste? Não vê os trailers?
Agatha: Eu evito o máximo que posso, com exceções para poucos casos em que estou realmente ansiosa ou caso já conheça a história, como filmes de super-heróis que são baseados em HQs.
Jonathan: Certo, mas você não considera o lançamento de um single antes do álbum como um spoiler?
Agatha: Considero, sim. E por isso escolher um single para lançar antes do álbum é uma tarefa de extrema importância e delicadeza pois você precisa ter certeza do que está fazendo, você precisa ter certeza de que aquilo estará no álbum e não sofrerá nenhuma modificação até o lançamento, precisa de uma segurança tão absurda com aquela faixa que ela se torna poderosa o suficiente para ser promovida individualmente. O single precisa carregar uma alma individual, carregar a essência do álbum sem depender dele e ainda tomar o cuidado de não entregar tudo o que o próprio álbum irá entregar.
Jonathan: Uau, entendi. Parece realmente complicado escolher um single, todos os artistas pensam dessa mesma forma?
Agatha: Não faço a menor ideia, mas eu sou muito sistemática. Minha psiquiatra uma vez disse que eu parecia ter TOC, mas nunca fomos a fundo nisso, então eu só internalizei e fingi que nunca debatemos esse tema no consultório, haha.
Jonathan: O segundo ponto dessa thread é algo que você inclusive já comentou! "Ela também já falou (mais de uma vez) que está tentando experimentar novas sonoridades 👀 Sabemos que em todo álbum ela tenta fazer algo diferente, mas que ainda converse com seu estilo principal, que é o rock. O que será que vem aí?!". E então, Agatha? O que vem aí?
Agatha: Você está me testando, Jonathan. Não vou revelar quais sonoridades vou abordar, mas será algo diferente. No Chaos, eu explorei bastante o trap e me aventurei pelo EDM. No Violence, mergulhei no rock e metal. O Forget Me Not seguiu o gênero do rock, que foi onde de fato me encontrei, mas também cantei folk e pop acústico. Por fim, o Inspire e o Expire o gênero principal foi o country-rock. Eu sempre gosto de explorar sons e esse álbum não foi diferente, de fato. Me considero uma artista em constante transformação e versátil.
Jonathan: O terceiro ponto da thread é o seguinte: "Possivelmente o álbum terá 14 faixas! É um número ok pra Agatha, o Violence teve 14 faixas também, o Chaos teve 15... O Forget Me Not foi o menorzinho com 12, e o Inspire + Expire teve 14 ou 15 se contar a interlude da versão fisica, então nenhuma surpresa". E aí? Vão ser 14 faixas?
Agatha: Ok, posso responder. Nesse tweet, eu perguntei se 14 faixas seriam suficiente. Eu ainda estava em processo de estruturação do álbum, eu não sabia se seriam de fato 14 faixas, haha. Mas no fim das contas totalizou 14 mesmo. Sim, não é um número que foge mesmo do meu padrão. Não gosto de fazer álbuns curtos porque muitas vezes sinto que com um número menor de faixas não seria possível abordar tudo o que queria abordar com a mesma profundidade. Além disso penso que se algum artista que eu gostasse muito retornasse após anos com um álbum de 9 faixas eu ficaria muito decepcionada, preciso de músicas para me alimentar durante o próximo ano de hiato! Imagino que meus fãs pensam da mesma forma.
Jonathan: Compreensível, além disso álbuns são uma verdadeira experiência, não é? E uma experiência curta, que não foi bem aprofundada, acaba tornando-se vaga, então é melhor optar por um número maior de faixas que cumpra o propósito daquele projeto.
Agatha: Totalmente isso que eu penso! Nessa era do streaming popularizaram-se as músicas rápidas pois geram aquele sentimento de que estão incompletas e você precisa ouvir de novo para se satisfazer. O capitalismo estraga tudo, música é arte! Eu não trato as minhas como produto, apesar de também serem. Mas isso porque confio o suficiente no meu potencial e no meu trabalho e sei que tenho capacidade de lançar uma música de 6 minutos maravilhosa e ganhar meus streams sem apelar para repeats forçados.
Jonathan: Karl Marx estaria orgulhoso. Vamos para o quarto e último ponto da thread, Agatha! Seus fãs estão afiados! Esse é mais um palpite e rumor do que de fato uma informação verídica, mas gostaria que nos clarificasse agora. "O meu palpite é que esse álbum terá fortes influências de surrealismo pois ela tweetou isso aleatoriamente um dia qualquer e desde então deu pra postar coisa weirdcore e de liminal space então.... é provável que tenha sido uma das inspirações". No tweet em questão você diz que está obcecado por surrealismo ultimamente. O que me diz sobre isso?
Agatha: De fato estou obcecada por surrealismo, por dreamcore, weirdcore e liminal spaces ultimamente. Isso pode ter influenciado o meu álbum, com certeza.
Jonathan: Então é um sim? Terá influências surrealistas?
Agatha: Pode ser que sim... Vamos descobrir no dia do lançamento.
Jonathan: Quando será?
Agatha: No mês-- Ah! Você quase me pegou! Não vou contar!
Jonathan: Então já está planejado para algum mês específico, haha!
Agatha: Planejado, sim. Mas como disse, não gosto de falar pois posso querer modificar isso até lá, pode ser que aconteçam mil e uma coisas que me façam adiar ou adiantar. Quem sabe...
Jonathan: Esperamos que possa adiantar essa obra-prima! Mas e então, Agatha, após esse álbum quais planos você tem para a sua carreira? Como você mesmo informou, já é uma artista consolidada e que não precisa provar nada para ninguém, teve uma turnê grandiosa no ano passado, é aclamada mundialmente e vende bem tudo o que lança. O que fazer a partir de agora?
Agatha: Você tocou em um ponto sensível, não fala isso que fico triste, haha. Brincadeira, mas para ser honesta eu pretendo lançar um Greatest Hits em breve.
Jonathan: Uau! Sério?
Agatha: Sim, mas está apenas em fase de planos ainda.
Jonathan: Isso é uma coincidência enorme pois o jogo que eu ia te convidar para jogar hoje está justamente ligado aos seus maiores hits!
Agatha: Oh, um jogo? Como é?
Jonathan: *Pega uma urna e coloca sobre a bancada* Dentro dessa urna, tem papéis com nomes de seus hits durante sua carreira. O jogo é muito simples: você tira dois papéis e eu vou te fazer uma pergunta, você precisa escolher uma das duas músicas para responder a pergunta. Parece difícil?
Agatha: Não, mas estou um pouco receosa a respeito de que tipo de pergunta você vai fazer... Mas vamos lá!
Jonathan: São perguntas simples, haha! Pode ficar tranquila. Já podemos começar?
Agatha: Sim! *Tira dois papéis da urna sobre a bancada*
Jonathan: Quais foram as músicas sorteadas, Agatha? Mostra pra câmera, por gentileza.
Agatha: Certo, a primeira é Volcanic. E a segunda é Guilty.
Jonathan: A primeira pergunta é a seguinte: qual dessas músicas você escolheria para tocar em sua festa de aniversário e por quê?
Agatha: Para tocar em minha festa de aniversário? Cara, nenhuma honestamente. Hahaha!
Jonathan: Você precisa escolher uma, é assim que o jogo funciona!
Agatha: Certo, é que nenhum delas tem a vibe certa para um aniversário. Volcanic é uma música sobre não aguentar mais e literalmente explodir como um vulcão em um surto, é muito pesada. Já Guilty é extremamente melancólica, a letra é triste e fala de uma situação bem chatinha que eu definitivamente não gostaria de me lembrar no meu aniversário. Como preciso escolher, opto por Volcanic pois o instrumental pelo menos é minimamente dançante.
Jonathan: Justíssimo, eu escolheria o mesmo. Próxima rodada!
Agatha: Certinho, deixe-me ver... A primeira música é Regret! E a segunda música é Unholy.
Jonathan: A pergunta é: se você pudesse escolher uma dessas músicas para ganhar o prêmio de Song Of The Year no Grammy, qual seria?
Agatha: Unholy, sem pensar duas vezes. Inclusive uma das maiores frustrações da minha carreira é que Unholy foi indicada para aquela categoria no ano de lançamento e não venceu! Na minha opinião, é uma das melhores músicas que já escrevi, mesmo que melhorei bastante minhas técnicas de composição com o passar dos anos. Acho Unholy muito emblemática, muito triste, além de condensar bem alguns temas do Chaos.
Jonathan: Terceira rodada!
Agatha: Ok, ok! A primeira música que temos é... Oh, Shipwreck. E a segunda é Titanium Walls com o Stefan Lancaster.
Jonathan: Acho que essa vai ser difícil. Qual dessas músicas tem o melhor clipe na sua opinião e por quê?
Agatha: Oh, realmente difícil, mas não porque é difícil escolher e sim porque não quero parecer que estou rebaixando o outro clipe, haha. Ambos são fantásticos, mas eu preciso escolher Shipwreck. Me desculpa, Stefan.
Jonathan: Uau! Não esperava que você fosse tomar essa decisão. Por que Shipwreck, Agatha?
Agatha: Eu amo o clipe de Shipwreck, a fotografia é linda e as cenas são dignas de filme. Eu gosto que as cores trabalhadas foram o azul, o vermelho e o amarelo. Foi criada uma narrativa de um amor separado por um naufrágio tentando se comunicar por uma mensagem numa garrafa. É maravilhoso e extremamente triste, além disso eu estou linda naquele clipe. Eu amo Titanium Walls, a referência ao filme Cube, foi bem divertido de gravar com o Stefan, de reproduzir uma escape room no estúdio que filmamos, criar aqueles cenários claustrofóbicos que exalavam a sensação de perigo iminente. Ambos os clipes são ótimos, mas eu realmente prefiro Shipwreck.
Jonathan: Não discordo 100%, o clipe de Shipwreck é maravilhoso e eu mesmo prefiro ele. Mas achei que você de fato fosse escolher Titanium Walls.
Agatha: Surpresa! Acho que não sou tão previsível, haha.
Jonathan: Certo! Vamos para a nossa quarta rodada, isso está ficando interessante.
Agatha: Hum, vejamos... A primeira música é Blue Heart e a segunda música é Earthquake!
Jonathan: Não poderiam haver opções melhores para essa pergunta, haha. Se você tivesse que apresentar a sua discografia para uma pessoa que nunca ouviu falar de você antes, qual dessas músicas você mostraria primeiro à pessoa e por qual motivo?
Agatha: Ah, sabia que eu deveria ter medo dessas perguntas! Estão começando a ficar extremamente difíceis, que droga! Ok, deixe-me pensar... Eu provavelmente apresentaria Earthquake por ser minha música de debut, não é? Acredito que seja melhor dessa forma. Até hoje, muitas pessoas lembram de mim por causa de Earthquake, é uma música tão diferente de tudo que estava saindo na época e até mesmo tão diferente da maioria das outras da minha carreira que chama a atenção, e eu ainda a coloquei no Top 10 mundial na época! Foi um grande feito para uma artista novata, me orgulho bastante. Muitas pessoas pensam que devem mostrar a melhor música de tal artista quando forem apresentá-lo para alguém, mas eu prefiro que mostrem a primeira, não a melhor. Dessa forma, é possível ver a evolução do artista e eu gosto muito de fazer esse comparativo. Só depois de mostrar Earthquake eu mostraria Blue Heart e diria à pessoa: "Olha como evoluí musicalmente!"
Jonathan: Nunca pensei por esse lado, mas você está coberta de razão! Às vezes mostramos a melhor música e quando a pessoa vai ouvir as outras se decepciona pois nada é tão bom quanto aquilo que ela ouviu primeiro.
Agatha: Exato! Só estraga a experiência de conhecer um artista.
Jonathan: Bem, vamos para a nossa próxima rodada!
Agatha: A primeira música dessa vez é... Oh, The Ghost and The Cliff! E a segunda é Universe. Qual a pergunta?
Jonathan: Você não vai gostar dessa... Se você tivesse que deletar uma dessas músicas da sua discografia, qual você escolheria e por quê?
Agatha: Hum. Ok, agora você pegou pesado. Mas eu deletaria The Ghost and The Cliff. Eu amo essa música, o público adora, além disso é bastante especial para mim pois é inteiramente em piano e eu mesma a produzi, mas Universe é igualmente importante para mim e de uma maneira geral, por eu gostar mais da música, tanto em aspecto sonoro por ser mais frequentemente ouvida, quanto em aspecto lírico eu não a deletaria.
Jonathan: Decisão surpreendente, para ser sincero. Como você tem coragem de fazer isso com The Ghost and The Cliff?
Agatha: Ahhhh! Para de me pressionar, eu não tenho certeza de nada do que estou respondendo aqui! Estou tentando pensar de forma racional, mas é impossível tomar decisões tão grandes assim rápido!
Jonathan: Tudo bem, haha. Esse é o jogo! Bem, agora faltaram dois papéis e temos uma última pergunta. Vamos lá?
Agatha: Ok... A primeira música é Dirty Desire e a segunda é Draculady. Nossa, não imaginei que vocês fossem colocar Draculady aqui.
Jonathan: Eu acho um hino! Mas a opinião que queremos saber é a sua! A pergunta é a seguinte: se você pudesse escolher uma dessas músicas para aleatoriamente viralizar nos dias de hoje com alguma trend do TikTok, qual escolheria?
Agatha: Oh, essa foi mais fácil do que pensei mas ainda é bastante difícil devido às opções. Draculady é icônica, mas Dirty Desire é muito mais dançante. Porém Dirty Desire já foi um hit em 2019 e ficou por duas semanas na primeira posição. Acho que eu escolheria Draculady, viu? O primeiro motivo é justamente porque não foi um hit tão grande quanto, honestamente, deveria ser. O segundo motivo é que seria muito legal várias maquiagens vampirescas e pessoas com fantasias de Halloween cantando e dançando essa música. Seria icônico, de fato.
Jonathan: Eu participaria dessa trend!
Agatha: Ah, eu também. Ainda tenho o vestido de quando tirei a foto para aquela capa, seria maravilhoso. Poderia ir para a Romênia gravar vídeos em frente ao Castelo de Bran, haha.
Jonathan: Bem, nossas perguntas acabaram e acho que já falamos de todos os seus maiores sucessos. Oh, espere... Falta um!
Agatha: Qual?
Jonathan: Dreams, é claro! Para encerrar o nosso programa, gostaria que desse uma palinha pra gente e cantasse o seu futuro sucesso, Agatha!
Agatha: Claro, será um prazer!
O programa finaliza com Agatha apresentando Dreams.