[EUR] Hina Maeda no The Last Leg

[EUR] Hina Maeda no The Last Leg Mar 15, 2022 10:46:01 GMT

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Post by fakepunk on Mar 15, 2022 10:46:01 GMT

Hina Maeda no The Last Leg

Após o lançamento de seu disco de estreia, Hina Maeda concedeu uma entrevista exclusiva para o programa britânico The Last Leg, falando um pouco sobre o disco e sobre o seu processo de produção.

No programa, Adam Hills fez algumas perguntas sobre a produção do disco e sobre as inspirações que levaram ela a produzir o disco. O programa começa com Adam segurando o disco do EDGY AF!, enquanto anuncia a entrada da artista.

Adam: e nós estamos aqui, finalmente, segurando uma cópia física do EDGY AF!, o tão esperado álbum de estreia de Hina Maeda. Com treze faixas, a mais nova queridinha da Europa impressionou com seu disco. Com vocês, HINA MAEDA!!

*Hina entra no palco e é aplaudida pela plateia. A artista agradece os aplausos e tira os óculos de coração que estava usando. Se preparando assim para começar a entrevista. Ao fundo, enquanto ela entrava, estava tocando seu atual single PING PONG*

Adam: Hina, mesmo antes de lançar o álbum, EDGY AF! já era uma sucesso considerando o quanto os últimos singles foram bem nessa questão de charts e tudo mais. Você acha que esse sucesso todo vai continuar mesmo após o lançamento do disco?

Hina: Olha, eu realmente espero que sim, essa é a meta né? Continuar fazendo sucesso eu acho, eu fico feliz em estar ainda por aí mesmo com o caos que está lá na Rocket Records. Na verdade eu estou achando incrível o álbum chegar a ser lançado para você ter uma ideia *a cantora dá uma risada, mas com um tom de desespero*

Adam: Então, nesse ponto você acha que o sucesso que você tem feito ultimamente ocorre de forma... Digamos assim natural?

Hina: Eu acredito que sim, na realidade eu acredito que esse álbum funcionou de uma maneira bem natural. Ninguém estava acreditando muito no potencial do EDGY AF! além de mim e a BABUSHKA, então havia muita relutância em lançar um álbum pop punk em pleno 2025. E até eu mesma pensava que eu seria uma cantora de nicho, mas isso acabou explodindo a bolha do mainstream e o álbum se tornou isso que ele é hoje.

Adam: Você também, no meio da era, resolveu mudar de visual, não é? Você cortou o seu cabelo e deixou ele extremamente curto, teria algum motivo para tal mudança ou você apenas acordou e decidiu "ah... Hoje eu quero ter cabelo curto"?

Hina: Não vou mentir que a maioria das decisões que eu tomo na minha vida são exatamente assim, eu não penso muito antes de fazer as coisas [Risos]. E o cabelo foi exatamente assim. Acordei de manhã transtornada, peguei uma tesoura e saí picotando o meu cabelo. Meu Deus, eu sou tão previsível assim? .

Adam: Sobre a continuidade da era, você pretende lançar algum outro single após PING PONG?

Hina: Sim, eu quero que EDGY AF! seja uma era completa. Então, cada single que eu decidi para esse álbum é de alguma forma importante e precisa ser lançado. Eu acredito que ainda vai ter dois ou três singles, ou algo por aí. Acredito que isso vai ser possível se eu continuar tendo bons resultados nos meus singles, que nem eu tive com F*cked Up e Home Tonight. Na verdade, eu tenho tanta coisa ainda para esse ano que vocês não tem nem noção. Mas eu acredito que vocês vão amar.

Adam: Tem sido um ano bem movimentado para você, Inclusive... Você lançou um EP e um álbum com apenas três meses de diferença um do outro, se tornou uma das artistas mais influentes da Europa, e todos os seus singles tem sido bem sucedidos. Ainda tem mais coisas ainda para esse ano?

Hina: Sim, esse ano eu não descansei e nem pretendo. Desde os primeiros dias de janeiro eu estou trabalhando, e não é algo que eu tenha sido obrigada por gravadora como é o caso de alguns artistas. Na verdade, acho que a Rocket preferia que eu focasse mais apenas no EDGY AF!, porque eu foco em outros projetos, às vezes eu esqueço de divulgar o álbum. Mas eu já estou pensando em outros projetos e eu inclusive já voltei para o estúdio. Eu não sei como eu vou fazer quando eu entrar em turnê, acho que vou ter que levar a BABUSHKA comigo [risos].

Adam: Aliás, você e a BABUSHKA são de gravadoras diferentes. Como vocês se conheceram e fizeram essa parceria tão bem sucedida?

Hina: A BABUSHKA sempre procurou novos talentos para produzir para eles, ela já produziu para artistas bem menores que não tiveram expressão nenhuma nos charts e tem menos de mil ouvintes mensais. Ela sempre foi assim, sempre esteve muito próxima do mundo underground, e foi assim que ela me conheceu, quando eu ainda cantava em uma banda cover. Após o show, ela me chamou no camarim e fez o convite, eu mostrei para ela algumas composições e ela amou. Então, nós começamos a produzir o EDGY AF! de maneira independente, a gravadora só entrou depois. Nem eu nem ela imaginamos que um projeto que começamos a fazer juntas de forma independente se tornaria o que é hoje, ela também fica muito feliz pelo sucesso do EDGY AF!, assim como eu torço muito para o Glam In Gloom, que é um álbum ótimo também.

Adam: Então, o EDGY AF! já é um projeto antigo, não é? Quando você começou a produzir esse álbum?

Hina: Hm... Pior que não é muito antigo não, eu comecei a produzir o EDGY AF quase no final de 2024. O problema é que tudo aconteceu muito rápido. Falando assim, toda a história, parece que levou anos para acontecer, mas levou cerca de um mês para eu levar a demo de 2011 para a gravadora escutar, naquela época nem era um featuring com a Alexa Bloom. Eles gostaram da música, mas foi aquilo, falaram que "dificilmente eu ia estourar, e seria uma artista de nicho".

Adam: Uau, e como foi o processo quando você começou a estourar de fato?

Hina: F*cked Up, quando saiu, não conseguiu nem que o clipe saísse no mesmo dia de lançamento do álbum. Eles não liberaram divulgação em grandes países, por conta disso eu tinha que me virar com as divulgações que eu tinha na Alemanha. Quando minha música se tornou a maior música nos charts alemães e estava avançando para os charts da França também, eles viram que eu não vim para brincadeira. Logo, eu estava fazendo divulgações em grandes veículos do Reino Unido, e dois meses depois meu rosto estava na capa da ROCKET Magazine, como a artista destaque. Então, eu definitivamente não fui uma artista de nicho. Hoje, muitos falam que eu sou queridinha da gravadora e coisa do tipo, e talvez eu realmente seja, mas nem sempre foi assim. Eu precisei ser até presa para que isso acontecesse.

Adam: E seu disco levantou debate por ter algumas letras bem polêmicas e que retratam relacionamentos abusivos de uma forma muito crua, se colocando no lugar do abusador. Como você lida com as críticas mediante a isso?

Hina: Bom, o EDGY AF! é um álbum intenso. Eu não posso ficar fingindo que relacionamentos abusivos não existem em um álbum que fala, em sua maioria, sobre o lado negativo do amor. Quando nós falamos em ciúmes, por exemplo, é difícil fazer uma música com a carga emocional que o álbum pede sem ser no mínimo "exagerada". Eu não sou o tipo de cantora de autoajuda, que fica tipo "olha, crianças, isso é errado, não façam, viu?". Eu lanço a música que é obviamente irônica, vai do julgamento moral de cada um decidir o que vai fazer com a música.