[US] Chelsea visita Centro Espacial John F. Kennedy
Nov 12, 2024 6:37:16 GMT
Post by vini on Nov 12, 2024 6:37:16 GMT
Em uma edição especial do "Good Morning America", Chelsea Smith e Michael Strahan visitam o Centro de Lançamento Espacial Kennedy, na Flórida, para um tour fascinante pela base, apresentando os principais protótipos de foguetes, o museu do espaço além da companhia do Dr. Ramirez e Dr. Fletcher para apresentar por completo cada canto da base!
Robin Roberts: Bom dia, América! Hoje temos algo muito especial para vocês. Estamos indo direto para uma transmissão ao vivo com a estrela country Chelsea Smith, que está na Flórida, visitando uma base de lançamento espacial! Chelsea, você está nos ouvindo?
Chelsea: Bom dia, Robin, Michael, George! Estou ouvindo vocês perfeitamente! É um prazer estar aqui no Good Morning America, direto da base de lançamento Kennedy. Estou muito empolgada para compartilhar essa experiência com todos vocês!
Michael Strahan: Uau, Chelsea, você está fantástica nesse traje de astronauta! Nos conte, como surgiu essa ideia de visitar uma base de lançamento espacial? Não é todo dia que vemos uma estrela country tão perto de foguetes!
Chelsea: Obrigada, Michael! Eu sempre fui fascinada pelo espaço. Recentemente lancei meu single “La Luna” e quando recebi o convite para visitar esta base de lançamento, fiquei emocionada. Foi uma oportunidade única para explorar um novo mundo que eu só conhecia pela TV. Além disso, com o lançamento do meu single, eu queria trazer uma vibe diferente, algo que refletisse a ideia de explorar novos horizontes, tanto na música quanto na vida.
George Stephanopoulos: Chelsea, isso é incrível. Você sempre nos surpreende. Então, nos conte, como é estar aí na base? Você teve a chance de ver algum foguete de perto?
Chelsea: Sim, George! Foi absolutamente surreal. Hoje cedo, eu pude ver o foguete Artemis III de pertinho — é enorme! Eu até subi na plataforma de lançamento, e eles me explicaram como todo o processo funciona.
Michael Strahan: Você definitivamente está pronta para decolar, Chelsea! Mas fala pra gente, você teve a chance de experimentar algum dos simuladores de treinamento de astronauta?
Chelsea Smith: Ah, ainda não! Eles me falaram que iam deixar eu testar o simulador de gravidade zero. Então estou apenas fantasiando! A sensação de flutuar, mesmo que por alguns minutos, deve ser mesmo libertadora. Acho que vou levar essa energia para o palco — quem sabe eu não faça um show flutuando por aí?
Michael Strahan: E estamos acompanhados também por Dr. Alex Ramirez, o técnico responsável por nos guiar hoje. Dr. Ramirez, obrigado por nos receber. Pode nos contar o que vamos ver hoje?
Dr. Alex Ramirez: Claro, Michael! Hoje, vamos mostrar para vocês um tour exclusivo pelas instalações de lançamento. Chelsea vai ter a oportunidade de ver de perto um dos foguetes prontos para uma futura missão lunar e, se tiver sorte, poderá experimentar alguns dos simuladores usados pelos astronautas para treinamento.
A câmera faz um movimento panorâmico de cima para baixo, revelando a vasta extensão da Base de Lançamento Kennedy Space Center sob um céu azul cristalino. O som de um leve vento passando e o zumbido distante de equipamentos preenchem o ambiente. Chelsea, Michael e Dr. Alex caminham lado a lado em direção a um gigantesco foguete estacionado na plataforma de lançamento. Chelsea está vestida com um macacão de astronauta personalizado em branco com detalhes dourados, enquanto Michael usa uma jaqueta de couro casual e Dr. Ramirez veste um uniforme técnico azul com o logotipo da NASA. Seus passos ecoam levemente no chão de metal.
A câmera faz um corte para um plano geral, revelando a magnitude do foguete Artemis III, com o sol refletindo na fuselagem metálica, destacando seus detalhes e o emblema da missão pintado na lateral. O foguete se ergue, majestoso, contra o céu azul, criando um contraste impressionante.
Michael Strahan: Uau... Chelsea, isso é ainda maior do que parece na TV.
Chelsea: É inacreditável, Michael. Nunca imaginei estar tão perto de algo assim. Isso é muito mais do que eu sonhava e do que eu imaginava.
Dr. Alex Ramirez: Este é o Artemis III, nosso próximo grande passo para voltar à Lua. Ele tem 98 metros de altura e pode carregar astronautas e carga para além da órbita terrestre. Estamos prontos para um novo capítulo na exploração espacial.
Enquanto Dr. Ramirez fala, a câmera faz um movimento ascendente lento, revelando a altura total do foguete até desaparecer no céu. Em seguida, a cena corta para um plano de drone, mostrando Chelsea, Michael e Dr. Ramirez como pequenas figuras em comparação com o gigante de metal. A câmera volta para um plano médio, com Chelsea aproximando-se da base do foguete. Ela toca levemente na superfície fria do metal, sentindo a textura.
Michael Strahan: Você está pronta para ser a primeira cantora country no espaço, Chelsea?
Dr. Alex Ramirez: Na verdade, Chelsea, se você estiver interessada, podemos arranjar uma visita ao simulador de lançamento logo mais. Assim você pode ter um gostinho de como é ser lançada ao espaço.
Chelsea: Eu adoraria! Isso seria incrível!
Cena muda para o trio caminhando ao longo de um corredor amplo e iluminado dentro de um dos edifícios técnicos. A câmera faz um movimento panorâmico, capturando o ambiente altamente tecnológico, com monitores exibindo dados em tempo real, modelos de foguetes e engenheiros trabalhando em estações.
Dr. Alex Ramirez: Então, aqui na base, nosso principal foco é garantir que cada missão seja um sucesso. Isso inclui o planejamento, construção, e testes rigorosos de cada foguete antes do lançamento. Por exemplo, o que vocês estão vendo na tela é uma simulação ao vivo da missão Artemis III, nossa próxima grande viagem para a Lua. Esta simulação nos permite testar todos os sistemas do foguete antes mesmo de ele sair da Terra. Podemos simular desde o momento da decolagem até o pouso. Estamos verificando coisas como estabilidade, consumo de combustível, e até mesmo como ele lida com tempestades solares. A ideia é antecipar e corrigir qualquer problema que possa ocorrer.
Michael Strahan: Então, Dr. Ramirez, quanto tempo leva para preparar um foguete como esse para o lançamento?
Dr. Alex Ramirez: Excelente pergunta, Michael. Em média, leva cerca de 18 a 24 meses para preparar um foguete como esse para o lançamento. O processo é extremamente detalhado e inclui várias fases, como design, construção e testes rigorosos. Cada componente é testado individualmente antes de ser integrado ao conjunto final. Nós também realizamos simulações exaustivas e ensaios gerais para garantir que tudo funcione perfeitamente no dia do lançamento.
Michael Strahan: E por falar em missões, o que vocês estão planejando para o futuro além da missão Artemis?
Dr. Alex Ramirez: Estamos trabalhando em várias frentes, Michael. Uma das grandes missões após a Artemis é a exploração de Marte. Estamos desenvolvendo novas tecnologias de propulsão e sistemas de vida sustentável no espaço profundo, o que nos permitirá enviar astronautas mais longe, por períodos mais longos. Além disso, estamos focados na criação de habitats autossustentáveis para que as missões possam ser mais independentes e seguras, com a possibilidade de missões tripuladas de longa duração, tanto para Marte quanto para outras missões mais além.
Chelsea: Você acha que, no futuro, pessoas comuns como eu poderiam visitar o espaço?
Dr. Alex Ramirez: Com certeza! Já estamos vendo os primeiros passos no turismo espacial com empresas privadas trabalhando para oferecer voos suborbitais. A tecnologia está avançando rapidamente, e a tendência é que, no futuro, o acesso ao espaço se torne mais acessível. Ainda estamos nos estágios iniciais, mas é possível que em poucas décadas pessoas de diversas áreas, como artistas, cientistas e até mesmo turistas, possam embarcar em viagens espaciais, com a experiência se tornando cada vez mais comum e segura. Quem sabe, um dia, você possa fazer um show no espaço!
Michael Strahan:Mas qual é o impacto ambiental desses lançamentos? Como a NASA e outras agências lidam com isso e como isso afeta o meioambiente?
Dr. Alex Ramirez: Ótima pergunta, Michael. O impacto ambiental dos lançamentos espaciais é uma preocupação crescente. Os foguetes emitem gases e partículas que podem afetar a atmosfera, especialmente no caso dos combustíveis tradicionais. No entanto, estamos constantemente buscando maneiras de minimizar esses impactos. A NASA e outras agências estão trabalhando no desenvolvimento de tecnologias mais limpas, como foguetes com combustíveis mais sustentáveis e propulsão elétrica. Além disso, estamos investindo em sistemas de reciclagem no espaço, para reduzir o lixo espacial e minimizar a pegada ecológica. A meta é garantir que a exploração espacial e a proteção do nosso planeta possam coexistir de forma mais harmoniosa.
Michael Strahan: A exploração espacial exige um investimento significativo de dinheiro e tempo e tudo mais. Quais são os custos envolvidos em preparar e lançar uma missão como a Artemis, e como a NASA lida com esses gastos?
Dr. Alex Ramirez: Você está certo, como mencionei antes, a exploração espacial exige grandes investimentos, e uma missão como a Artemis não é exceção. Os custos envolvidos incluem o desenvolvimento de novos foguetes, sistemas de suporte à vida, a criação de infraestrutura para a missão e, claro, a manutenção de toda a equipe e logística necessária para garantir a segurança e o sucesso da missão. No caso da Artemis, estamos falando de cerca de 30 bilhões de dólares ao longo de várias missões, até que o objetivo final de retornar à Lua e estabelecer uma presença permanente seja alcançado. A NASA lida com esses custos através de uma combinação de financiamento federal e parcerias com empresas privadas. As parcerias público-privadas, como as com SpaceX e outras empresas emergentes, têm sido fundamentais para ajudar a reduzir os custos e acelerar o desenvolvimento de novas tecnologias. Isso também tem permitido que a NASA se concentre mais em explorar o espaço profundo, enquanto empresas privadas lidam com algumas das tarefas mais "terrestres", como o transporte de cargas e astronautas para a órbita.
Michael Strahan: E, claro, à medida que o custo das missões espaciais continua a ser um grande tópico, como você acha que as novas tecnologias, como a reutilização de foguetes, poderiam ajudar a reduzir esses custos no futuro?
Dr. Alex Ramirez: Excelente ponto, Michael. A reutilização de foguetes é, sem dúvida, uma das inovações mais promissoras para reduzir os custos da exploração espacial. Foguetes tradicionais, como os usados no passado, eram descartados após cada lançamento, o que significava um custo enorme para a construção de novos foguetes a cada missão. Mas com a introdução da reutilização, como vimos com a SpaceX e seus foguetes Falcon, conseguimos reduzir esses custos de maneira significativa. O retorno de um foguete para ser reutilizado muitas vezes permite que a NASA e outras agências espaciais façam lançamentos de forma mais eficiente e econômica.
Chelsea: Você acredita no lado místico de visitar o espaço?
Dr. Alex Ramirez: Essa é uma ótima pergunta. Muitas pessoas, especialmente os astronautas que já estiveram no espaço, falam sobre a sensação quase mística que sentem ao olhar para a Terra de lá de cima. A vastidão do cosmos e a pequena esfera azul que chamamos de lar realmente trazem uma perspectiva única sobre a vida e o universo. Há algo de profundamente inspirador em ver o planeta como um todo, sem fronteiras, sem divisões. Então, sim, de certa forma, acho que existe um lado místico nesse tipo de experiência. Ver a imensidão do espaço pode nos fazer repensar nossa própria existência e nosso papel nesse grande cenário. É uma sensação que vai muito além da ciência pura e é, sem dúvida, algo que toca no coração e na alma das pessoas que têm a sorte de vivenciar essa experiência.
Chelsea: Afinal, o que tem na lua de tão especial?
Dr. Alex Ramirez: A Lua tem uma importância tremenda, Chelsea, não apenas para a ciência, mas também para nossa compreensão do nosso próprio planeta. Ela é o único corpo celeste que conseguimos explorar de perto e tem um papel crucial na formação da Terra, além de influenciar diretamente a nossa vida aqui. A gravidade da Lua, por exemplo, é responsável pelas marés que regulam os oceanos e equilibram muitos dos ecossistemas do nosso planeta. Mas, além da ciência, a Lua é um símbolo. Para muitas culturas, a Lua é associada a mistérios, mitos e inspirações. Foi o primeiro lugar fora da Terra onde o ser humano deixou sua marca, e a missão Apollo 11 foi um marco histórico que, até hoje, nos faz sonhar com as possibilidades do que está além. Cada missão à Lua nos dá pistas sobre a formação do nosso sistema solar e até sobre a viabilidade de missões futuras mais distantes, como as que queremos realizar em Marte. Então, a Lua é especial porque, de certa forma, ela é nossa janela para o universo. E ao explorá-la, podemos não apenas aprender mais sobre a própria Lua, mas também sobre nós mesmos, na minha opinião.
Chelsea: Acho que quando você olha para o céu à noite, vê a Lua, mas não percebe o quanto ela é fundamental para o nosso mundo e o que ela ainda pode nos ensinar. É como se ela fosse um elo entre o nosso presente e o nosso futuro, não é?
Dr. Alex Ramirez: Exatamente. Cada vez que olhamos para ela, estamos olhando para toda a história da exploração humana e, ao mesmo tempo, nos preparando para o que está por vir. E é fascinante pensar que, talvez, um dia, nossas futuras gerações vejam a Lua não apenas como um objetivo científico, mas como um ponto de partida para a exploração de ainda mais mundos além dela.
Cena muda para Chelsea, Michael e Dr. Ramirez caminhando por um longo corredor dentro da base de lançamento. O ambiente ao redor é repleto de telas de monitoramento e painéis de controle. Os sons suaves de conversas técnicas ecoam, enquanto equipes de engenheiros e técnicos trabalham em suas estações.
Dr. Alex Ramirez: Aqui é onde monitoramos todos os aspectos dos lançamentos em tempo real. Desde o combustível até a integridade estrutural do foguete, tudo é monitorado por nossa equipe. Temos que garantir que tudo esteja funcionando perfeitamente antes de darmos o 'go' para o lançamento. Eles passam por uma enorme sala de controle, onde diversos engenheiros estão concentrados, observando gráficos e dados. A câmera foca em algumas das telas que mostram a contagem regressiva para o próximo lançamento.
Michael Strahan:Uau, isso é como um centro de comando de filme de ficção científica! Deve ser uma experiência incrível estar aqui no dia de um lançamento, não?
Dr. Alex Ramirez: É. A adrenalina é alta. Cada lançamento é o culminar de anos de planejamento e preparação que fizemos aqui na base, são anos de trabalho e bilhões de dólares, além do peso de toda uma nação em cima de você. Toda a equipe aqui está focada para garantir que tudo corra de acordo com o planejado.
Eles continuam caminhando até um grande hangar onde o foguete está posicionado para o lançamento.
Eles continuam caminhando até um grande hangar onde o foguete está posicionado para o lançamento.
Chelsea: Esse é o foguete que irá para a Lua?
Dr. Alex Ramirez: Sim, esse é um dos modelos do foguete SLS (Space Launch System), projetado especificamente para missões como a Artemis. Ele é capaz de transportar astronautas e equipamentos para a órbita lunar, e até para missões mais longas no futuro. O combustível é armazenado em tanques enormes que são preenchidos horas antes do lançamento, e a contagem regressiva começa com a preparação desses sistemas.
Michael Strahan: Quantos minutos antes do lançamento eles começam a preparar o combustível?
Dr. Alex Ramirez: Normalmente, o abastecimento começa cerca de 4 horas antes do lançamento. A preparação do combustível exige uma grande precisão para garantir a segurança. O processo é meticuloso e envolve uma série de verificações para evitar qualquer risco. A equipe técnica que lida com o abastecimento é altamente treinada e precisa agir rapidamente, mas de forma controlada.
Chelsea: Muito obrigada pelo seu tempo Dr. Alex, agora precisamos ir! Sabe onde fica o museu do espaço aqui na base? Temos um encontro lá
Dr. Alex Ramirez: Ah, o Museu do Espaço! Claro. Fica bem perto daqui, no complexo de visitantes. Vocês podem seguir por esse corredor, pegar o elevador no final e descer até o térreo. O museu tem exposições incríveis sobre a história da exploração espacial, e algumas peças raras. Vai ser uma experiência ótima para vocês.
Chelsea e Michael acenam e começam a caminhar em direção ao elevador, enquanto Dr. Ramirez os observa. Eles seguem em direção ao elevador, enquanto a câmera os segue, e a cena vai ficando mais suave, enquanto o instrumental de “La Luna” começa a tocar. Cena corta para o térreo do complexo, onde Chelsea e Michael saem do elevador e entram em um amplo hall. O ambiente é moderno, com painéis de LED exibindo imagens históricas de missões espaciais e fotos de astronautas famosos. Eles começam a caminhar em direção à área do museu, enquanto conversam. Eles se aproximam de uma pequena área com um balcão, onde um atendente está esperando.
Chelsea: Oi, estamos procurando o Dr. Simon que vai nos falar sobre a história da exploração espacial. Ele deve estar por aqui?
Atendente: Sim, claro! O Dr. Simon Fletcher está aguardando vocês. Ele está na sala de conferências logo ali à esquerda.
Chelsea e Michael agradecem e seguem em direção à sala de conferências. A porta se abre e revelam um espaço com uma grande mesa de madeira e várias cadeiras. À frente, está o Dr. Simon Fletcher, um historiador de meia-idade com óculos e uma expressão amigável, de pé ao lado de um telão que exibe uma linha do tempo das missões espaciais.
Dr. Simon Fletcher: Ah, vocês devem ser Chelsea e Michael! Prazer em conhecê-los. Bem-vindos ao museu!
Michael Strahan: É um prazer, Dr. Fletcher. Estamos muito empolgados para ouvir o que o senhor tem a compartilhar.
Chelsea: Com certeza.
Dr. Simon Fletcher: A história da exploração espacial começa não com foguetes e astronautas, mas com sonhos. Sonhos de ir além das limitações da Terra, de alcançar os céus e de entender o que está além do nosso horizonte. E esses sonhos começaram a se tornar realidade durante os primeiros anos do século 20, quando os cientistas começaram a desenvolver os primeiros foguetes experimentais. O alemão Werner von Braun, por exemplo, foi uma das figuras chave que contribuiu para o desenvolvimento de tecnologias de foguetes após a Segunda Guerra Mundial. Esses primeiros passos na exploração espacial foram possíveis graças ao avanço das tecnologias de foguetes, que, na época, eram mais experimentais do que prontos para missões reais. Mas foi com a Guerra Fria e a competição acirrada entre os Estados Unidos e a União Soviética que o ritmo das descobertas realmente se acelerou.
Dr. Simon Fletcher: Em 1957, a União Soviética deu o primeiro grande passo ao lançar o Sputnik 1, o primeiro satélite artificial da Terra, no espaço, ainda sem pessoas dentro. Isso deu início à corrida espacial. Os Estados Unidos, em resposta, lançaram o programa Mercury, que visava enviar o primeiro americano ao espaço. Então, em 1961, o presidente Kennedy fez uma promessa ousada dizendo que os Estados Unidos iriam “colocar um homem na Lua antes do fim da década". Foi assim que nasceu o programa Apollo, e em 1969, Neil Armstrong e Buzz Aldrin, a bordo do Apollo 11, se tornaram os primeiros humanos a pisar na superfície lunar
Chelsea: Incrível..
Dr. Simon Fletcher: Após o primeiro pouso em 1969, a NASA continuou com o programa Apollo, realizando mais seis missões até 1972, que ajudaram a coletar dados científicos e amostras da Lua. Depois do Apollo, os EUA focaram no desenvolvimento de novas tecnologias, como o ônibus espacial, que operou entre 1981 e 2011, permitindo o envio de astronautas e cargas para a órbita terrestre e para a Estação Espacial Internacional. Desde então, a exploração se expandiu para a estação espacial, missões a asteroides e o planejamento para missões a Marte e além, com a Artemis liderando o caminho para um retorno sustentável à Lua.
Michael Strahan: Dr. Fletcher, o que podemos esperar das missões futuras, como a Artemis e as missões a Marte?
Dr. Simon Fletcher: O objetivo da Artemis é não apenas retornar à Lua simplesmente, mas estabelecer uma presença sustentável lá, com uma base permanente. Isso vai servir como um campo de treinamento e ponto de apoio para futuras missões mais distantes. Quanto a Marte, as missões futuras terão um foco em explorar a viabilidade de colonização, com o objetivo de enviar humanos ao planeta vermelho nas próximas décadas. Estamos entrando em uma nova era de exploração espacial, e as possibilidades são quase infinitas.
Chelsea: Antes de irmos, podemos dar uma passadinha no museu?
Dr. Simon Fletcher: Claro! O museu está logo ali. Vamos dar uma olhada mais de perto nas exposições. Tenho certeza de que vocês vão adorar.
Dr. Fletcher os guia até a entrada do museu, onde uma série de exposições interativas e artefatos históricos estão espalhados por uma sala ampla. Entre os itens, há modelos de espaçonaves, trajes espaciais usados por astronautas e até réplicas de satélites e foguetes que fizeram história. A câmera acompanha os três enquanto eles se aproximam das exibições, observando as relíquias da exploração espacial.
Chelsea: Nossa, isso é incrível... um pedaço da Lua! Eu nunca imaginei que teria a chance de ver algo assim de perto.
Dr. Simon Fletcher: Sim, isso é uma das maiores relíquias que temos aqui. Este pedaço de solo lunar foi coletado durante a missão Apollo 11, na área conhecida como o “Mar da Tranquilidade”. É uma das poucas amostras de solo lunar que foram trazidas de volta à Terra, e é uma prova da nossa conquista.
Michael Strahan: Incrível pensar que a humanidade conseguiu trazer um pedaço de outro mundo para cá.
Chelsea: E esse macacão aqui? Ele era de quem?
Dr. Simon Fletcher: Esse macacão foi usado por um dos astronautas da missão Apollo 17, a última missão tripulada à Lua, em 1972. Ele pertenceu ao astronauta Eugene Cernan, que foi o comandante da missão. Cernan foi o último homem a caminhar na Lua. Cada parte desse traje foi projetada para lidar com as condições extremas da Lua. A pressão, o calor, a radiação… tudo foi levado em consideração para garantir a segurança dos astronautas. É um verdadeiro feito da engenharia.
Chelsea: O que eles comiam quando estavam em missão?
Dr. Simon Fletcher: Ah. Durante as missões Apollo, os astronautas comiam uma variedade de alimentos desidratados ou enlatados, que eram embalados em pacotes especiais para economizar espaço e manter a frescura. Eles tinham sopas, carnes, frutas e até ovos em pó. Mas a comida não tinha muito sabor, e as texturas eram... bem, vamos dizer, um pouco diferentes do que estamos acostumados aqui na Terra.
Michael Strahan: E quanto à comida hoje? Eles têm opções melhores agora, né? Afinal, os astronautas de hoje em dia passam muito mais tempo no espaço com as estações espaciais.
Dr. Simon Fletcher: Sim, hoje a alimentação é muito mais avançada. A NASA desenvolveu sistemas que permitem aos astronautas cozinhar em microgravidade e até usar alimentos mais frescos. Mas ainda há desafios, especialmente em missões longas, como uma possível viagem a Marte. Eles estão testando novos métodos de cultivo de alimentos no espaço, o que pode permitir que os astronautas cresçam sua própria comida enquanto estão em missão.
Chelsea: Então, no futuro, os astronautas poderão ter uma horta no espaço? Isso soa como algo saído de um filme de ficção científica, é muito louco pensar nisso.
Dr. Simon Fletcher: É, Chelsea, estamos muito perto disso! Criar alimentos no espaço seria um grande avanço, tornando as missões de longa duração muito mais viáveis.
Michael Strahan: Nossa, eu acho que nosso tempo aqui já acabou, já é quase hora do almoço e Chelsea tem uma apresentação especial para fazer aqui na base, não é?
Chelsea: Exatamente! Eu vou ter o prazer de fazer uma performance especial aqui mais tarde, e estou super empolgada. Acho que é uma forma de agradecer a toda essa descoberta e esse trabalho que vocês fazem, e uma ótima analogia para divulgar La Luna!
Dr. Simon Fletcher: Foi um prazer, pessoal. Espero que essa visita tenha despertado ainda mais o interesse por tudo o que estamos fazendo aqui. E, Chelsea, boa sorte na sua apresentação. Tenho certeza de que será um grande sucesso!
Chelsea: Muito obrigada, Dr. Fletcher! E a todos da base, que incrível estar aqui com vocês. Espero que todos aproveitem o show tanto quanto aproveitei o tour.
Enquanto Chelsea, Michael e Dr. Fletcher se despedem, a câmera se afasta suavemente, capturando o trio caminhando de volta para o local da apresentação, com o complexo espacial ao fundo.
[divulgação para La Luna e Interstate Gospel]
[divulgação para La Luna e Interstate Gospel]