[LAT] Plastique Condessa no Noche de Estrellas
Nov 10, 2024 17:03:10 GMT
Post by fakepunk on Nov 10, 2024 17:03:10 GMT
DIVULGAÇÃO PARA DIRTY IT, BLACK
Após um tempo completamente sumida da mídia, Plastique Condessa continua a divulgação de seu single, Dirty It, Black. Após ficar calada em um acumulado de polêmicas, sobre sua carreira, seu último álbum, as críticas que recebeu, as piadas sobre ISTs e sobre a revelação da Forbes de que a cantora é realmente uma multimilionária e não alguém que luta para sobreviver na indústria, além da sua revelação de ser Bronislava Lavrova, a apresentadora de um programa sobre ursos polares na Sibéria que vinha chamando a atenção do público russo, Plastique Condessa faz sua primeira aparição na mídia ocidental após muito tempo.
Plastique se abriu para o talk show Noche de Estrellas, onde expôs todas as suas opiniões sobre todas essas polêmicas, e ainda fez um anúcio completamente bombástico.
[Abertura do Talk Show Uruguaio]
Apresentador (Joaquín):
Boa noite, boa noite, pessoal! Estamos começando mais um episódio do Noche de Estrellas, o talk show onde as estrelas brilham de formas inesperadas, e hoje temos a honra de receber uma das artistas mais polêmicas e provocadoras da cena latina. Uma mulher que não tem medo de quebrar tabus, gerar discussões e, claro, deixar todos de boca aberta. Estou falando de ninguém menos do que a icônica Plastique Condessa! Vamos recebê-la com muito estilo, porque estilo é o que não falta!
Plastique (com um sorriso sarcástico e voz suave): O que eu vou dizer… é um prazer estar aqui. Ou talvez não. Não queria sair de casa, mas parece que agora eu preciso sair pra divulgar e lembrei porque parei.
Joaquín (sorrindo): Plastique, você é um espetáculo à parte. Não importa o que você faça, sempre há algo acontecendo ao seu redor. Recentemente, todo mundo está falando sobre seu novo single, Dirty It, Black. A música parece ser uma resposta direta aos ataques que você recebeu após o lançamento de seu último álbum, In a Sunny Day Everything Can Happen. A letra tem muito dessa energia de ‘resposta aos haters’. É isso mesmo?
Plastique (com um sorriso malicioso): Você é bem observador, Joaquín. Sim, Dirty It, Black é tudo isso e mais um pouco. Eu sou uma artista, mas também sou humana, e quando você está no centro das atenções, todo mundo adora tentar te derrubar. Meu último álbum foi bem… como posso dizer… ‘divisivo’. As críticas foram pesadas, especialmente porque as pessoas não estavam preparadas para o que eu trouxe. Elas estavam esperando que eu fosse continuar no mesmo caminho de sempre. Mas, adivinha? Não sou esse tipo de artista. Dirty It, Black é uma resposta a essas críticas, mas, ao mesmo tempo, é uma declaração de liberdade. Eu estou aqui para fazer o que eu quiser, da maneira que eu quiser. E se você não gosta, ótimo. [ri]
Joaquín: Você realmente não tem medo de ser polêmica, não é? A sua carreira é construída sobre essa imagem de ‘não me importo’. Mas as críticas sobre o seu álbum, como as que você recebeu de alguns influenciadores e críticos de música, chegaram a te afetar de alguma forma? Ou você simplesmente usou isso para se reinventar?
Plastique (com um olhar cínico): Olha, eu não sou do tipo que fica em casa chorando sobre uma crítica de algum ‘influenciador’ qualquer, principalmente se for uma mulher rica que com certeza não é o público-alvo da minha arte. Eles são tão... descartáveis, sabe? Se você quer saber a verdade, o que me afetou de verdade foi ver pessoas com um público enorme dizendo que eu não sou uma artista de verdade, que “eu não sou mais a artista de antes” ou algo assim ou algo assim. Isso me deu vontade de rir. Eu fui moldada? Claro, todo artista é, de alguma forma. O que acontece é que a indústria toda te empurra para um molde. O que eles não esperam é que eu me quebre de vez em quando. E, quando faço isso, as pessoas ficam chocadas. Então, sim, Dirty It, Black é uma resposta. Mas mais do que isso, é um aviso: você não vai me fazer seguir as regras, eu as crio.
Joaquín (olhando para Plastique com um sorriso travesso): Plastique, se tem uma coisa que a gente pode dizer sobre você, é que sua carreira nunca passa despercebida. Parece que, a cada novo lançamento, você está provocando reações fortes. E, dessa vez, não foi diferente. O álbum In a Sunny Day Everything Can Happen foi alvo de muitas críticas. Uma delas foi da colunista Pamela Niven, que escreveu uma crítica bem… ácida. O título da coluna é "Plastique Condessa: de pessoa horrível que fazia músicas boas para pessoa horrível que faz músicas igualmente horríveis". E, honestamente, ela não foi nada gentil.
[Plastique olha para Joaquín e toma um gole de sua água antes de começar a destilar veneno]
Plastique (arqueando uma sobrancelha e com um sorriso de desdém): Ah, Pamela Niven. Sim, a jornalista que se esconde atrás de um teclado para justificar a mediocridade da própria vida. Eu vi a crítica, Joaquín, e posso dizer que foi… uma experiência interessante. Se ela está me chamando de "pessoa horrível", talvez seja porque ela não tenha coragem de encarar a realidade de que a minha música, de alguma forma, faz ela se sentir… inferior. E sobre esse título da crítica, olha, a ideia de me chamar de "pessoa horrível" já me soa como uma tentativa desesperada de chamar atenção, o que, no caso dela, funcionou. Mas, a verdade, é que Pamela não entendeu nada do que eu estava fazendo. Eu não sou uma artista para agradar a críticos obsoletos como ela. Eu sou uma artista provocadora, e cada acorde, cada palavra da minha música está aqui para balançar o mundinho de gente como ela, que não tem nenhuma noção da realidade e vive em sua redoma de vidro de elitismo. E esse álbum, que ela tão entusiasticamente considerou um "fracasso", é tudo, menos isso. É um trabalho arriscado. E, claro, Pamela não sabe o que é arriscar.
Joaquín (tentando entender a profundidade da provocação): Parece que você está realmente desafiando qualquer um que te critique, e Pamela parece ser uma das pessoas que não conseguiu "entrar na sua onda". Mas a crítica dela fala sobre uma perda de qualidade, de como, comparado aos seus trabalhos anteriores, In a Sunny Day Everything Can Happen seria um retrocesso. Ela diz que você não tem mais a mesma essência de antes e que sua música, agora, soa como uma tentativa forçada de agradar a um público diferente. Como você reage a essa afirmação?
Plastique (com um olhar intensamente sarcástico, quase debochado): A qualidade, Joaquín? Qualidade é o que Pamela está tentando desesperadamente encontrar em um mundo onde ninguém mais tem coragem de inovar. Sabe o que acontece quando alguém fica no mesmo lugar por muito tempo? Fica estagnado. E Pamela, coitada, provavelmente está tão acostumada a ser a rainha da mesmice, naquela vida dela de socialite que nunca precisou pegar um ônibus na vida, que quando vê alguém se movendo para outro patamar, ela se sente ameaçada. Minha música, não é sobre agradar críticos antiquados que ainda vivem nos anos 2000. In a Sunny Day Everything Can Happen não foi feito para agradar a quem está preso ao passado. Pamela e todos os outros que sentem que "perdi a essência" precisam entender que eu não sou uma máquina de hits, não sou uma fábrica de nostalgia. Eu sou uma ARTISTA. E arte, Joaquín, não precisa ser aceitável para todos. Nem todos têm a capacidade de entender um novo conceito quando ele surge.
Joaquín (com um sorriso nervoso, tentando manter o controle da conversa): Ok, ok, você está realmente furiosa com essa crítica, não é? Ela também fala sobre a ideia de que In a Sunny Day Everything Can Happen seria, na visão dela, o primeiro fracasso da sua carreira. Ela sugere que sua música se perdeu, sem direção, e que você teria caído na armadilha de tentar se reinventar de forma artificial, para se encaixar em um cenário musical que já não se importa mais com o que você representa. Como você rebate isso?
Plastique (rolando os olhos, claramente se divertindo com a situação): Primeiro de tudo, Joaquín, quem é Pamela Niven para me dizer o que é sucesso e fracasso? Eu sou a mulher que está no topo do meu jogo há anos, com uma carreira que, se dependesse das expectativas dessa senhora, teria morrido na minha primeira temporada. Eu me reinventei? Claro que sim. E sabe o que é mais interessante? Eu fiz isso SEM me importar com o que pessoas como Pamela pensam. Eu não sou uma prisioneira do que as pessoas esperam de mim. E se In a Sunny Day Everything Can Happen foi um "fracasso", então, quer saber? Eu amei ser o "fracasso" de Pamela, porque só quem tem coragem de quebrar as regras pode ser rotulado assim. Eu tenho mais qualidade em um riff de guitarra do que ela tem em toda a coluna que escreveu. Sério, ela fala de "perda de direção"? Talvez ela devesse refletir sobre sua própria carreira de jornalista e perceber que o único "fracasso" aqui é ela, tentando encaixar minha música dentro de um molde que já está ultrapassado.
Joaquín (tentando interromper, mas visivelmente em choque com a intensidade da resposta): Ok, ok, então você realmente vê essa crítica como uma tentativa de diminuir sua carreira, e não como uma reflexão sobre uma evolução que nem todos conseguiram entender? Pamela, pelo visto, sente que houve uma perda de identidade artística sua. Ela até sugeriu que seu trabalho atual é apenas uma forma de chamar atenção e que você se perdeu na busca por relevância, tentando se distanciar do que fez sucesso antes. O que você acha dessa visão?
Plastique (com uma expressão quase de escárnio): Ela acha que está me chamando de "vazia", não é? Uma tentativa de "chamar atenção". Olha, quem é você para definir o que é ser relevante? Eu sou relevante porque sou genuína no que faço, porque não tenho medo de ir além dos limites, porque não tenho medo de experimentar. Você sabe o que é uma "relevância fabricada"? Olha para Pamela, e é exatamente isso. Ela está lá, escrevendo colunas para agradar uma bolha de leitores que adoram ficar confortáveis no mesmo lugar. E, honestamente, esse conforto é o que mata a arte. Eu sou quem sou, e quem me segue, me segue porque acredita no que estou fazendo, não porque estou tentando agradar a críticos com um temperamento antiquado. Pamela é uma dessas pessoas que acha que a música precisa ser moldada em torno de regras. Que tal um pouco de liberdade? Eu não faço arte para caber em um molde que já foi quebrado há muito tempo. E se isso a faz se sentir desconfortável, ótimo. Se ela está tão preocupada com minha "perda de identidade", talvez ela devesse refletir sobre o quanto a própria identidade dela já foi perdida na tentativa de agradar quem a lê. Eu sei quem eu sou, e isso é tudo o que importa.
Joaquín (tentando mudar o tom, mas claramente impressionado): Plastique, eu diria que você não está nem um pouco disposta a ceder com relação a essa crítica, e talvez você tenha razão. Agora, um ponto final para essa conversa: você se considera em algum momento “perdida” artisticamente? Ou você acredita que está exatamente onde deveria estar?
Plastique (com um sorriso diabólico e um tom definitivo): Eu nunca estive "perdida". Eu estou exatamente onde eu deveria estar, porque eu sou o próprio caos. Se as pessoas estão me criticando ou tacando pedras e dizendo que a minha música está horrível, esse é o problema deles, não o meu. In a Sunny Day Everything Can Happen é uma das melhores coisa que já fiz, e se Pamela Niven ou qualquer outro crítico barato de esquina, que faz reviews até de qual rato de Paris tem mais chance de te passar peste bubônica só para ganhar dinheiro, não consegue ver isso, eles que fiquem lá na bolha deles, ouvindo o que o mainstream está oferecendo. Eu sou Plastique Condessa, não sou uma cópia, e você pode gostar ou não, mas isso não vai mudar. E, para terminar, quer saber de uma coisa? Se Pamela está chamando isso de fracasso, então é só mais uma medalha para eu pendurar no meu pescoço. Porque fracasso para ela é sucesso para mim. Simples assim.
Joaquín (tentando se recompor): Uau. Então, claramente, você não se arrepende de nada que fez até aqui. Seu caminho, seus erros e acertos… tudo faz parte do processo. Plastique, obrigada por compartilhar isso com a gente. Acho que já entendemos a sua visão, e definitivamente não há mais dúvidas sobre quem você é e para onde quer ir.
Joaquín (tentando mudar o foco): Vamos falar de outra polêmica recente, que tem gerado muita discussão. Você foi vista, em diversos posts no Twitter, rindo de piadas sobre ISTs. A internet, como sempre, não teve piedade, e isso gerou bastante controvérsia. Como você se sentiu ao ver tantas reações negativas?
Plastique (com um ar de desdém): Oh, essa história. Joaquín, quando você está online o tempo inteiro, como eu, acaba vendo um monte de bobagem. As pessoas na internet adoram pegar qualquer comentário meu e criar uma novela. Eu estava simplesmente rindo de piadas! Eram piadas, sabe? Todos nós fazemos isso. Se você realmente acha que eu estava rindo das pessoas com ISTs, então você realmente não me conhece. Eu estava rindo por conta que era uma piada sobre a HARMON ter ISTs, não tenho nada contra ISTs, mas achei muito engraçado um cenário onde Harmon Moore tivesse contraído sei lá uma gonorreia, e sim, achei muito engraçado. Eu cresci no meio de uma cena onde o humor ácido é parte da sobrevivência. Mas tudo bem, porque em vez de me desculpar, prefiro deixar as pessoas se perguntando o que eu realmente quis dizer. Eu nunca disse que achava graça de doenças, só achei engraçado o jeito que as piadas eram feitas, e com quem eram feitas. No fim, quem se importa? Não vou mudar meu jeito de ser porque um punhado de pessoas quer me cancelar. E outra: a cultura do cancelamento é um show de teatro. Eu só estou aqui para me divertir com isso.
Joaquín (com um sorriso cético): Ok, Plastique, vou te dar um descanso por um momento das críticas musicais, porque, pessoalmente, acho que já foi um suficiente. Mas, como você sabe, sua vida pessoal e o que você faz fora da música também são assunto para muita fofoca. E recentemente, você se tornou o centro de uma polêmica gigantesca depois que a Forbes revelou seu patrimônio de 168 milhões de dólares. Isso pegou todo mundo de surpresa, porque você sempre manteve uma imagem de alguém que estava “lutando para sobreviver” na indústria da música, certo?
Plastique (balançando a cabeça, com um sorriso satisfeito): Por algum acaso, agora eu vou precisar pedir desculpas por ser rica e bem sucedida só porque as pessoas acharam que eu era uma artista que morava em uma kitnet em Montevideo? Olha, não é porque eu sou uma artista alternativa que eu sou pobre,. claro que tem muitos tweets meus dizendo "ai não tenho dinheiro e bla bla bla", sim, eu joguei algumas fake news, mas não tem tanto problema. Aí a Forbes vem e estraga toda a narrativa que eu criei, mas sim, vocês adoram acabar com a minha raça, mas mesmo sendo apedrejada, crucificada, jogada para escanteio, torturada e maltratada assim como Jesus Cristo, eu ainda estou sentada em cima de pilhas de dinheiro.
Joaquín (tentando manter o controle da entrevista, mas claramente surpreso pela sinceridade): Bom, muitas pessoas ficaram chocadas porque a sua imagem, digamos, "aquela imagem do artista humilde", foi bastante questionada. Como você lidou com isso? Você não acha que esse tipo de revelação acaba fazendo o público sentir que você foi, talvez, desonesta? Você estava fingindo uma coisa que não era?
Plastique (ainda sorrindo, mas com uma expressão que mistura diversão e desprezo): Desonesta? Não, não, Joaquín, você está interpretando errado. Não sou desonesta. Esse negócio de "fingir ser pobre" foi uma jogada muito bem-feita, uma construção, uma performance, pois todo mundo sempre achou que por eu não ter tantos #1s na minha carreira ou não ser uma artista que está sempre figurando nos charts, eu decidi entrar na brincadeira e me fazer realmente de artista pobre. O que é mais interessante nessa história toda é que, quando você está nesse nível de sucesso, as pessoas sempre esperam que você siga as regras que elas mesmas criaram para você. Mas o que elas não sabem é que eu sou uma mentirosa muito boa. E você acha que sou eu quem está sendo “desonesta”? Eles que acreditaram em tudo o que eu falei e, no final, se chatearam com o fato de eu estar milionária. A questão é que eu tenho 168 milhões, mas é claro, a narrativa da Forbes nunca vai ser sobre tudo o que eu realmente fiz para chegar até aqui. Eles preferem que eu seja a "pobre coitada", a 'underdog' que luta para se manter na indústria. Mas, surpresa: eu nunca fui isso. Eu só fui muito boa em esconder isso por um tempo. A gente finge até não ser, para ver quem vai cair na armadilha.
Joaquín (tentando absorver as palavras dela, visivelmente impressionado): Então, o que estamos vendo aqui é uma estratégia para construir uma imagem de alguém que, de certa forma, engana o público, mas para algum propósito maior? Você não se arrepende de manter essa fachada por tanto tempo?
Plastique (encostando-se na cadeira, mais relaxada agora): Arrepender? Não, eu nunca me arrependo. Eu sou uma artista, não sou uma dona de casa que se sente culpada por esconder um chocolate. [risos da plateia] quando você vive em uma indústria que te usa, te molda e te coloca em um formato que não te representa, você tem que ser mais inteligente que isso. Se você é só mais uma celebridade que segue a linha do que é "esperado", você morre artisticamente. Eu decidi me posicionar de forma que ninguém esperasse. E quando a Forbes revelou meu patrimônio, eu só sorri. Porque, no fim, todo mundo adora uma boa história de artista lutadora, mas ninguém quer saber como a superação realmente aconteceu. E ninguém vai me dizer como eu devo me apresentar.
Joaquín (ainda tentando entender o alcance do que ela está dizendo): Mas você não acha que isso tem um custo? Porque, nesse processo todo, muita gente se sentiu enganada. Pessoas que te viam como alguém que estava passando por dificuldades financeiras e se sentiam inspiradas por sua "luta". Como você vê isso, sabendo que agora eles sabem que você não era quem eles imaginavam?
Plastique: Ai, eu não tenho culpa se as pessoas estão desesperadas por uma narrativa de "sofrimento". Se elas querem isso, que vá atrás de outro artista que tem uma vida triste para oferecer, como por exemplo a Harmon Moore que adora se fazer de coitada mas na verdade é o capitalismo de calcinha. Eu não estou aqui para ser exemplo de virtude. Eu sou aqui para ser uma artista, para provocar, para desafiar essas expectativas idiotas que o público tem. Eu não fiz nada de errado, não fui uma “farsa”. Eu fiz um jogo de aparências, que, por sinal, todos estão fazendo também, só que ninguém tem a coragem de admitir. Eu não fico dando desculpas pelo que faço, nem me explicando para quem quer saber da minha vida. Se eu inventei uma história sobre minha situação financeira, então foi uma história que me permitiu fazer o que fiz até agora. E, se você pensa que vou mudar só porque agora a Forbes resolveu expor minha fortuna, você está muito enganado.
Joaquín (com um sorriso, tentando manter o tom de descontração): Então, você vê essa revelação como algo que não afeta sua credibilidade? Ou talvez até a tenha fortalecido, no sentido de provar que você sabia exatamente o que estava fazendo?
Plastique (desafiadora, com um tom quase arrogante): Olha, Joaquín, se alguém acha que meu sucesso diminui porque agora sabem que eu tenho dinheiro, então essas pessoas não entendem nada sobre o que significa ser uma artista de verdade. Eu não preciso que a Forbes me diga quem sou. Eu já sabia disso antes deles publicarem essa matéria. Eles não sabem metade da história, nem do trabalho que eu fiz para construir isso. Eu sou Plastique Condessa, e, quando eu falo, o mundo escuta, seja para me amar ou para me odiar. E esse patrimônio? Não é só dinheiro. É uma manifestação de todo o esforço, todas as minhas escolhas, cada risco que tomei. E não vou pedir desculpas por isso. Se as pessoas ficam incomodadas por eu ter fingido ser "pobre", bom, lamento, mas é isso que é a indústria. Todo mundo finge, todo mundo vende uma história. O que importa é o que você faz com isso, e eu fiz uma fortuna enquanto deixava todos se perguntando se eu estava realmente ‘lutando’.
Joaquín (rindo nervosamente, tentando descontrair a tensão): Uau, realmente não dá para te pegar de surpresa, né? Você definitivamente joga o jogo com outra perspectiva. Mas, no fim das contas, o que é que você quer que as pessoas saibam sobre você, agora que essa parte da sua vida está exposta?
Plastique (com uma expressão de superioridade): Que eu sou autêntica, Joaquín. Eu sou absolutamente autêntica no que faço, no que sou, no que represento. Se você gosta, ótimo. Se não gosta, também ótimo. Eu não estou aqui para agradar ninguém. Agora, que as pessoas saibam que eu sou dona do meu destino e da minha fortuna. Eu fiz isso, e eu não vou pedir desculpas por ter sucesso. Quem quer me ver como um “fracasso” pode voltar para sua bolha de mediocridade e se lamentar. Eu estou rindo da cara de todos vocês.
[O ambiente no talk show está ainda mais carregado de expectativa. Depois de Plastique Condessa ter arrebentado com as críticas e exposto a verdade sobre sua fortuna, Joaquín decide puxar mais uma polêmica que, até o momento, parecia estar passando despercebida. Plastique, como sempre, parece se divertir com a ideia de ser o centro das atenções, e todos sabem que qualquer coisa que ela diga a seguir provavelmente será mais um episódio eletrizante da sua carreira.]
Joaquín (com um sorriso curioso, mas já prevendo que vai ser uma bomba): Bom, Plastique, a coisa está esquentando, não é? Mas antes de terminarmos nossa entrevista, tem mais um ponto que precisa ser discutido. E esse, vou te dizer, realmente pegou muita gente de surpresa. Quando a revelação de sua verdadeira identidade como apresentadora do programa de Bronislava Lavrova Coração Gelado: Conversa com Ursos Polares foi feita, o mundo inteiro ficou, digamos, chocado. Eu mesmo quase caí da cadeira. Ninguém sabia, ninguém desconfiava… E a Rússia, em particular, pareceu estar em choque. Como você reage a este bombástico segredo finalmente vindo à tona?
Plastique (rindo suavemente, com uma expressão que mistura divertimento e um toque de desdém): Vocês acham que eu ia deixar passar uma oportunidade dessas? Bronislava Lavrova... Bom, para começar, deixa eu esclarecer algo: ninguém estava preparado para a revelação. Até eu mesma fiquei surpresa com a reação da mídia, especialmente na Rússia, onde me tornaram praticamente um fenômeno. Não é todo dia que alguém como eu surge, disfarçada de apresentadora de programa sobre ursos polares, não é? Mas, claro, as pessoas adoram uma boa surpresa. E olha, isso foi a cereja do bolo. Quem teria imaginado que Plastique Condessa, a rainha da polêmica, estaria secretamente à frente de uma produção sobre a vida de ursos polares na Sibéria?
Joaquín (visivelmente perplexo, tentando entender o impacto de tudo isso): Mas, Plastique, por que a Rússia? E por que um programa sobre ursos polares? Qual foi a lógica por trás disso? Eu sei que você sempre foi muito criativa e provocadora, mas isso vai muito além do que qualquer um poderia esperar.
Plastique (dando um sorriso astuto, quase divertido com a confusão de Joaquín): Você acha que eu sou só uma cantora alternativa, não é? Bom, se você me conhecesse de verdade, saberia que minha mente nunca para. Eu não sou só um ícone da música alternativa ou uma "rainha da controvérsia". Eu sou uma artista multifacetada, e o programa Bronislava Lavrova foi a maneira mais genial de mostrar isso. Eu queria algo que fosse inesperado, algo que quebrasse todas as expectativas e estereótipos. O mundo estava esperando que eu seguisse essa linha previsível, e eu simplesmente… Joguei tudo para o alto.
Joaquín (tentando entender o que se passa na cabeça de Plastique): Mas você está dizendo que Bronislava Lavrova não foi apenas uma aposta para te colocar em um cenário novo? Para você, essa escolha tem algum significado mais profundo? Porque, sinceramente, ninguém imaginaria que uma estrela pop como você se envolveria em algo tão… peculiar.
Plastique (colocando a mão no queixo, como se estivesse refletindo): Ah, claro que tem. Quando você está no topo do jogo, como eu, há uma expectativa de que você só tenha um caminho a seguir: o caminho da fama superficial, das colaborações com marcas e de seguir o fluxo. Mas eu não sou esse tipo de artista. Eu me questiono, eu provoquei a indústria, desafiei todo o conceito de celebridade. A Rússia me deu a chance de experimentar algo totalmente novo, e o programa sobre ursos polares... Bem, eles são quase como as minhas "mascotes". Eles representam a ideia de sobrevivência em um mundo que constantemente tenta te engolir. E como uma mulher que sempre foi vista como uma outsider, achei que não havia nada mais adequado do que me esconder atrás dessa personagem, uma "diva da Sibéria", como dizem.
[Joaquín sorri, tentando entender a analogia que Plastique faz com os ursos polares e sua própria imagem.]
Joaquín (tentando entrar na onda da analogia): Eu confesso que não esperava que você fosse tão filosófica sobre isso, Plastique. Mas a verdade é que, quando a notícia vazou, muita gente ficou se perguntando: “Como é que uma cantora pop de sucesso, uma das artistas mais polêmicas da atualidade, se envolve com um programa tão específico e… distante do seu mundo?”. A mídia russa, por exemplo, foi a primeira a fazer comparações com a ideia de uma “cultura pop em crise” que busca se reinventar em algo aparentemente mais "real", quase como se você estivesse tentando se afastar da fama ocidental e abraçar uma simplicidade russa. Você sente que isso foi uma forma de fugir da pressão da fama? Ou, quem sabe, uma tentativa de se afastar da imagem pública que você construiu?
Plastique (olha Joaquín com um sorriso quase malévolo, como se estivesse esperando por essa pergunta): Ah, a velha teoria de que eu estava "fugindo da fama". Como se todo mundo achasse que eu tinha que ser o que eles esperam que eu seja. A questão é que eu já estava entediada com a imagem que as pessoas tinham de mim. Eu sou mais do que uma apenas uma cantora. Eu sou uma camaleoa, e a Sibéria, com seus ursos polares e paisagens geladas, me ofereceu a tela perfeita para me reinventar. Sabe o que é mais interessante? Eu não fui atrás de uma simples reinvenção de imagem. Eu fui atrás de uma total desconstrução de tudo o que você conhece sobre mim. E se isso choca a Rússia, os EUA ou qualquer lugar do mundo, eu adoro. Porque essa é a minha função: chocar, provocar, e, claro, mostrar ao mundo que eu sou muito mais do que a garota de In a Sunny Day Everything Can Happen.
[Joaquín sorri, visivelmente surpreso com o quanto Plastique é profunda em suas respostas, mas também fica desconcertado com a maneira como ela realmente abraça a polarização. A plateia também está dividida entre risos e incredulidade.]
Joaquín (tentando explicar o choque global): Mas, Plastique, a questão é que o impacto disso foi realmente global. A Rússia ficou tão em choque com sua nova persona que o programa Bronislava Lavrova se tornou viral instantaneamente. Não só na Rússia, mas também no ocidente, o que gerou ainda mais especulação. Pessoas começaram a questionar se você não estava fazendo uma crítica à própria indústria da música, ou, sei lá, se você tinha alguma outra agenda secreta. Em um certo sentido, as comparações com ursos polares começaram a surgir como um símbolo da sua própria resistência à pressão da fama. Como você vê isso? Existe alguma mensagem subliminar por trás dessa escolha?
Plastique (com um sorriso sarcástico e dando uma risada suave): Oh, definitivamente. Claro que há uma mensagem por trás de tudo o que faço. E, por acaso, óbvio que tem a questão dos ursos polares, que eu realmente estava hiper fixada e queria mostrar ao mundo todo o meu conhecimento sobre o assunto.o assunto, mas eu tentei dar um significado mais profundo sobre isso, e comecei a pensar no gelo que nós estamos na indústria musical. E todos nós estamos tentando nos equilibrar sobre ele. Eu estava me afastando daquilo que todos esperavam, sim, mas eu também estava fazendo uma analogia clara entre a sobrevivência na natureza e a sobrevivência no mundo da fama. Quem tem coragem de enfrentar o frio, o deserto gelado da vida pública? Quem tem coragem de olhar para a câmera e mostrar o que realmente é? Os ursos polares sobrevivem, e eu sou como eles. Eu sobrevivo nesse gelo, porque minha arte e minha identidade são indestrutíveis.
[Joaquín fica em silêncio por um momento, tentando processar o que acaba de ouvir. A plateia, por outro lado, já está aplaudindo, chocada, mas completamente hipnotizada pela visão tão única e poderosa de Plastique.]
Joaquín (finalmente se recompondo, rindo um pouco nervoso): Plastique, é difícil não te admirar, mesmo quando você está desafiando absolutamente tudo e todos ao seu redor. Não sei se mais alguém teria coragem de lançar um programa como Bronislava Lavrova e ainda assim manter a posição no topo da música.
Joaquín (olhando para a câmera, com um sorriso travesso): Bom, pessoal, não sei se vocês conseguem acompanhar a maratona de surpresas que estamos vivendo hoje aqui. Mas, tem mais uma notícia bombástica, que vai deixar o Brasil, e quem sabe o mundo inteiro, em polvorosa. Plastique Condessa… [pausa dramática, observando a reação da plateia] Ela acaba de fechar uma parceria exclusiva com uma das marcas mais icônicas do Brasil. Estou falando de Leite Moça! Isso mesmo, pessoal! A partir de agora, o Brasil terá uma edição especial das latas de Leite Moça… E adivinhem o nome? Leite Plastique Condensado!
Plastique (com um sorriso largo e um brilho nos olhos): Ah, sim, eu estou tentando atingir outros mercados. Agora, é hora de dominar o universo dos produtos alimentícios. E, sinceramente, o que poderia ser mais icônico do que minha própria versão do Leite Moça? Eu sou doce, cremosa e, claro, absolutamente irresistível. Eles pediram para eu ser a imagem da nova edição do Leite Moça, e eu pensei: por que não? Se as pessoas vão me consumir de todas as formas, que seja também através do leite condensado, esse clássico brasileiro. Não tem nada mais "Plastique Condessa" do que essa colaboração. E, claro, o nome Leite Plastique Condensado foi um toque de genialidade, não acham? [ri de maneira quase maliciosa]
[Joaquín está, claro, impressionado com a facilidade com que Plastique encaixa essa nova faceta da sua imagem como um negócio de consumo.]
Joaquín (tentando digerir a notícia): Não, sinceramente, eu não vi essa vindo. Uma edição de Leite Moça com o nome Leite Plastique Condensado, estampada com a sua imagem… É, sem dúvida, uma jogada inesperada. Mas, me diga, como você se sente sendo parte de um ícone tão brasileiro quanto o Leite Moça? Isso não só marca uma nova fase na sua carreira, como também reforça ainda mais essa imagem que você está cultivando de ser a mulher que transcende a música. O que é que significa para você fazer parte de algo tão emblemático na cultura popular brasileira?
Plastique (com a confiança inabalável de quem se considera uma verdadeira estrela global): Eu vou te dizer, Joaquín. É um grande privilégio ser parte de algo tão tradicional e querido no Brasil, um país que, sim, me abraçou de formas tão inesperadas. Quem diria, né? A artista internacional, tão fora da curva, se tornando parte da cultura alimentar de uma nação inteira! Eu estou criando raízes. Estou sendo consumida, literalmente, de todos os jeitos possíveis. E essa é a graça. Porque não importa o quanto você tente fugir da imagem que as pessoas têm de você, às vezes, você se deixa abraçar por ela e simplesmente joga tudo para o alto. E se o Brasil quer me ver em suas prateleiras, ao lado do arroz e feijão, então que seja assim. Vamos conquistar as gôndolas, porque esse Leite Plastique Condensado vai ser tão popular quanto os meus maiores hits.
Joaquín (com uma expressão de incredulidade): Você realmente não para, Plastique. Agora, além de cantora, compositora, produtora, engenheira de som, atriz, apresentadora de TV e empresária, você é uma marca de leite condensado. Me faz pensar… O que vem depois disso? Um perfume? Roupas? Ou talvez uma linha de cosméticos chamada Plastique Beauty, quem sabe?
Plastique (dando uma risada suave, com um olhar desafiador): Não se engane, as possibilidades são infinitas. [sorrindo com satisfação] O Leite Plastique Condensado é só o começo. E para quem acha que a música e a TV são minhas únicas frentes, bom, é hora de perceber que eu estou em todos os lugares. [pausa dramática] Mas você está certo, Joaquín. O que vem depois? Eu acho que o Brasil e o mundo mal sabem o que está por vir. Mas eu prometo: vai ser tão inusitado quanto o próprio Leite Plastique Condensado. Talvez um cosmético, talvez uma linha de roupas, ou quem sabe até um restaurante. Porque, quer saber? O céu é o limite quando você tem o tipo de estrela que sou. E o mundo vai me consumir, em todos os sentidos.
[Joaquín ri, mais uma vez impressionado com a confiança e a visão de Plastique. A plateia, agora completamente absorta, segue aplaudindo e se maravilhando com sua habilidade em transformar tudo em ouro.]
Joaquín (finalmente retomando a palavra, com um tom de admiração genuína): Bom, pessoal, quem diria que Plastique Condessa iria virar uma verdadeira “marca” de consumo global, não é? E ainda com um toque de leite condensado, que é a cara do Brasil. O que mais podemos esperar de uma artista que, claramente, está muito à frente do seu tempo? Leite Plastique Condensado nas prateleiras de todo o Brasil… É um marco! E, quem sabe, um dia, o mundo todo vai ter o privilégio de experimentar a doçura que só Plastique Condessa pode oferecer.
Plastique (se levantando com graça e se despedindo do público): E lembrem-se, pessoal: o Leite Plastique Condensado não é só para adoçar seu café, é para adoçar sua vida com um toque de glamour e irreverência. [faixa a cabeça, com um olhar sarcástico] E quem sabe o que vem depois… [ri ao se afastar do palco]
Joaquín (olhando para a câmera, ainda surpreso): E assim, mais uma vez, vemos Plastique Condessa redefinindo o que significa ser uma estrela global. Leite Plastique Condensado, quem diria? Até a próxima, pessoal, e fiquem atentos: o que Plastique Condessa tem para oferecer, a gente nunca imagina!