[EUR] Plastique Condessa no Boreal Nights
Nov 5, 2024 22:54:27 GMT
Post by fakepunk on Nov 5, 2024 22:54:27 GMT
DIVULGAÇÃO PARA DIRTY IT, BLACK
Plastique Condessa esteve hoje no Boreal Nights (um talk show russo) para revelar a sua verdadeira identidade. A cantora, durante o tempo que era para ser a divulgação de seu álbum In a Sunny Day Everything Can Happen, estava se aventurando em do outro lado do planeta. Plastique Condessa estava usando um pseudônimo Бронислава Лаврова (Bronislava Lavrova) e estava apresentando um talk show sobre ursos polares na Sibéria, toda terça-feira.
Ou seja, Plastique Condessa durante a semana era a Plastique que todos conhecem no ocidente, porém quando anoitecia na segunda-feira, Plastique viajava para a Sibéria e durante toda a terça-feira, ela era Bronislava. Na terça-feira à noite, ela voltava ao Uruguai para viver sua vida de estrela latina.
Bronislava se tornou uma estrela do entretenimento russo, e seu programa sobre ursos polares atingiu níveis astronômicos, vencendo o maior prêmio russo do ano, o Emmy de Programas sobre Ursos Polares. Todo o conhecimento que Plastique tem sobre o assunto, foi passado para seus telespectadores siberianos que ficaram chocados com todo o conhecimento que a artista latina tem sobre o assunto. Porém, como Bronislava só era vista às terças-feiras durante o seu programa, foi levantado esse questionamento: quem é Bronislava? Quais serão os segredos da vida dessa grande estrela siberiana? Por que ninguém encontra Bronislava, a não ser em seu programa? Todas essas dúvidas serão sanadas com a revelação bombástica da verdadeira identidade de Plastique Condessa.
[O palco é iluminado por luzes brilhantes e a música de abertura do programa começa a tocar. O apresentador, Dmitri Sokolov, é visto no centro do palco, com um sorriso charmoso. Ele se dirige à câmera com empolgação.]
Dmitri: Boa noite, telespectadores do nosso querido “Boreal Nights”! Hoje temos uma convidada muito especial, uma verdadeira lenda do entretenimento siberiano. Ela é uma estrela, um ícone da televisão no deserto gelado da Sibéria… E, acreditem, ninguém sabe como ela se parece. Ela é conhecida por suas entrevistas com os mais raros e misteriosos animais da região: os ursos polares. Mas, hoje, vamos descobrir um grande segredo.
[Ele faz uma pausa dramática.]
Dmitri: Pessoal, é com muito prazer que recebo no palco Bronislava Lavrova! A aclamada apresentadora do talk show “Coração do Ártico: Conversas com Ursos Polares”!
[O público aplaude enquanto as luzes se apagam e uma figura misteriosa entra no palco, toda vestida com um longo casaco de pele e uma touca siberiana. A pessoa se senta na cadeira, mantendo uma postura elegante e enigmática.]
Dmitri: Bronislava, minha querida, é uma honra tê-la aqui. Seu programa tem conquistado o coração de milhões, mas, ao mesmo tempo, ninguém jamais a viu pessoalmente. Como você conseguiu se tornar a maior estrela da televisão siberiana e, ao mesmo tempo, manter o mistério sobre sua identidade?
Bronislava (com voz suave e amável): Ah, Dmitri, você sabe como é, a Sibéria exige certos mistérios. Aqui, as coisas precisam ser... como a neve. Frescas, puras, e... difíceis de decifrar. Eu sou apenas uma simples mulher que ama os ursos polares, eles são meus amigos. Eles me ensinaram tudo o que eu sei sobre a vida.
Dmitri: [Sorri] E você se tornou uma verdadeira amiga deles. Mas, Bronislava, tem algo que nos intriga profundamente. Você é uma estrela do Ártico, mas ninguém jamais viu seu rosto. Não há fotos suas, não há aparições em público. Como você consegue manter essa imagem tão misteriosa?
Bronislava: [Sorrindo com os olhos, pois um enorme casaco tampa a parte de baixo do rosto de Bronislava] Eu creio que os mistérios são o que tornam a vida interessante, Dmitri. Se você conhece tudo sobre alguém, onde está o encanto? O que eu faço no meu programa é criar uma conexão profunda com os meus espectadores, que me conhecem pelas minhas palavras e minha energia. As pessoas me amam pelo que eu sou, não pela minha aparência.
Dmitri: Eu entendo… mas, Bronislava, eu vou ser honesto, algo me diz que hoje à noite vamos desvendar o maior mistério da Sibéria. Você sabe, o grande prêmio que você recebeu esse ano… o Emmy de Programas sobre Ursos Polares… eu sei que é algo muito difícil de conquistar. Como você se sente sendo a única pessoa a ganhar esse prêmio em um ano tão disputado?
Bronislava: [Rindo suavemente] Eu sou grata, Dmitri. Acho que é uma honra muito grande, mas, mais do que o prêmio, o que realmente importa para mim é a mensagem que eu passo com o meu programa. Os ursos polares precisam de nossa atenção, de nossa proteção. Se o prêmio me ajuda a levar essa mensagem a mais pessoas, então todo o trabalho valeu a pena.
Dmitri: [Com um sorriso malicioso] E é por isso que nós temos um prêmio especial para você hoje à noite. [O apresentador pega uma caixa dourada e a coloca na mesa.] Este é o Maior Mistério do Ártico, Bronislava: quem é a figura misteriosa por trás desse grande casaco?
[O público aplaude enquanto a caixa é aberta, revelando uma grande fotografia. Quando todos olham para a imagem, o rosto de Bronislava é lentamente revelado, mas algo estranho acontece: Bronislava, em vez de reagir com surpresa, começa a rir, ao ver que é uma foto dela COM O CASACO.]
Dmitri: [perplexo] Espera… o que está acontecendo? Eu… Eu pensei que o que estaria nessa caixa que revelaria o rosto de Bronislava para o mundo…
Bronislava: Ah, Dmitri, quer saber? Eu vim hoje para revelar a minha verdadeira identidade mesmo, que eu vim escondendo durante todo esse tempo.
[De repente, a pessoa na cadeira de Bronislava se levanta e começa a tirar o casaco e a touca, em frente a todos os espectadores russos assistindo]
Dmitri: [Com os olhos arregalados] O que… o que é isso?!
( É revelado o rosto de Plastique Condessa, que olha para a câmera com um sorriso irônico): Bom gente, acabando com todo esse drama, eu sou Plastique Condessa. Acho que vocês não devem me conhecer muito bem, pois eu não sou tão famosa aqui, mas alguns de vocês já devem ter ouvido alguma música minha ou ser um dos trezentos comentários russos me xingando no Metacritic sobre o meu último álbum. E sim, sou eu, a tal Bronislava Lavrova.
(Dmitri olha atônito para a Plastique) Não pode ser… você é… você é uma estrela do mundo alternativo! Óbvio que eu conheço você, é a Plastique Condessa, uma das cantoras mais reconhecíveis da indústria! Mas... você… você é Bronislava? Como isso é possível?!
Plastique: [Rindo] Como eu disse, tudo tem seu mistério. Olha, toda segunda-feira à noite eu viajo para a Sibéria, me transformo na Bronislava, faço o meu programa com os ursos polares e, na terça-feira à noite, já estou de volta ao Uruguai para continuar vivendo a minha vida de cantora mundial. Eu estava entediada, mas alguém tem que trazer entretenimento de qualidade sobre ursos polares.
Dmitri: [Ainda tentando digerir a revelação] Isso é… inacreditável! Então tudo o que vimos até agora… era você o tempo todo? E a grande estrela do Ártico, a pessoa por trás do maior programa sobre ursos polares… era você, Plastique?
Plastique: Exatamente. Eu sou uma mulher de múltiplos talentos. Cantora alternativa de sucesso? Sim. Apresentadora misteriosa sobre ursos polares? Claro. Criminosa? Também. Troll na internet? Com certeza. Eu faço o que me der na telha, e um certo dia eu comecei a desenvolver uma hiper fixação sobre ursos polares e decidi que queria apresentar um programa na TV siberiana sobre ursos polares. Eu estou errada?
Dmitri: [rindo nervosamente] Bem, Plastique, você certamente nos surpreendeu. Eu não sei o que dizer, mas agora que sabemos a verdade, você tem algum segredo sobre a Sibéria que ainda está guardado?
Plastique: [Pensativa] Bem, Dmitri… Eu diria que o verdadeiro segredo da Sibéria é o calor que você encontra no coração de cada urso polar. Mas quem vai acreditar nisso? [Ela ri.] É um lugar tão gelado.
Dmitri: [Com um sorriso curioso] Plastique, você definitivamente tem uma personalidade única, e agora, com a revelação de sua identidade secreta como Bronislava Lavrova, ficamos ainda mais fascinados por você. Mas vamos falar um pouco sobre sua carreira recente. Seu novo álbum... bem, digamos que não foi muito bem recebido pela crítica. Muitas publicações internacionais disseram que faltou a energia e o brilho de seus trabalhos anteriores. O que você acha dessa recepção? Como você se sente com relação a isso?
Plastique: [Solta uma risada] Ah, Dmitri, os críticos são como os ursos polares: quando te vêem, te caçam, e quando te caçam, querem te devorar. Eu sempre achei que os críticos não entendem nada de música. Eles preferem a mesma e velha “Plastique de sempre” do que algo inovador, algo que realmente mexe com as pessoas. E, convenhamos, eu não sou a garota do “mais do mesmo”. Eu sou Plastique Condessa, e não espero que todo mundo entenda minha arte. Se o álbum não foi bem, então vamos para o próximo. Eu sou uma artista de altos e baixos.
Dmitri: [Dá uma risada nervosa] Bem, é verdade que você nunca se esquivou de ser ousada e provocadora. Mas me diga, o que aconteceu com esse álbum? Ele foi gravado enquanto você ainda estava vivendo sua vida de Plastique Condessa ou… você já estava, talvez, passando tempo na Sibéria, entre os ursos polares?
Plastique: Olha, Dmitri, esse álbum foi uma mistura de várias coisas, um reflexo das várias coisas que passaram na minha cabeça... E, sim, pode ter um pouco da Sibéria nesse caos. Eu estava entre o glamour de ser um ícone da música latina e a frieza da neve, e às vezes essas duas realidades não se encontram de maneira muito harmoniosa. Mas foi uma experiência... interessante. Não vou negar. [Ela olha com um ar pensativo.]
Dmitri: [Com um sorriso] Agora, falando um pouco mais sobre a Sibéria... Como foi a adaptação ao clima severo de lá? Eu imagino que a frieza de todo aquele ambiente gelado deva ser, no mínimo, desafiadora para alguém tão acostumada com o calor latino, como você. E ainda, como foi aprender russo?
Plastique: [Rindo] Ah, eu sou alguém bem adaptável. O calor não me assusta – eu sou latina, a temperatura interna nunca me falta. Agora, a Sibéria... [Ela suspira dramaticamente.] Não vou mentir, as primeiras semanas foram um pesadelo. Eu não sabia se congelava ou se me adaptava. Mas eu sou resiliente, sabe? Eu me adaptei ao clima, porque tinha que me adaptar. Quando você não deixa nem a Harmon Moore te derrotar, você não deixa o clima também, você faz o clima te obedecer, assim como eu faço ela me obedecer.
Dmitri: [Rindo] E como foi aprender russo? Não é uma língua fácil, com aquelas consoantes fortes e um outro alfabeto que você não está habituada complicados!
Plastique: [Com um sorriso] Ah, você sabia, né? Eu já morei na Rússia antes, Dmitri. Quando estava entre a era Behind The Sun e o Live in Hardcore, eu me casei com um russo e tive meu único filho na Rússia, o Rurik. Morei aqui dois anos, passei um tempo em Moscou e outro em São Petersburgo, até me divorciar e voltar a Londres, que era onde eu morava antes de me mudar para a Rússia. Então, quando cheguei na Sibéria, o russo não foi tão difícil quanto parecia. Claro, o sotaque siberiano é um desafio – parece que cada palavra sai com um “з” extra, mas... você se acostuma. E olha, até aprendi umas palavrinhas de força para lidar com o frio. E os ursos, claro.
Dmitri: [Surpreso] Então você já era familiarizada com a Rússia antes de se tornar Bronislava? E o russo nunca foi uma barreira para você?
Plastique: Exatamente. Eu nunca fui a típica artista que fica só em um lugar, já devo ter morado em uns cinco países. Eu sempre gostei de explorar novos horizontes. Na época em que morei na Rússia, eu aprendi sobre a cultura, a língua, e, claro, aprendi a me adaptar ao frio russo. Isso me ajudou quando precisei criar essa persona, a Bronislava. O russo virou quase que um segundo idioma para mim. Então, quando me mudei para a Sibéria para gravar o programa, foi como se fosse voltar a algo familiar.
Dmitri: [Impressionado] Isso é fascinante! Então a adaptação foi mais tranquila do que imaginávamos. Mas, ainda assim, é incrível que você tenha conseguido equilibrar duas carreiras tão diferentes – uma como uma das maiores cantoras alternativas e outra como a enigmática apresentadora de ursos polares! Como você consegue manter esse equilíbrio entre os dois mundos, e o que seu público acha de sua “dupla identidade”?
Plastique: [Rindo] Ah, equilíbrio não é bem a palavra que eu usaria. Vendo o que eu já fiz na carreira, sou mais do tipo que vai cria o caos e faz ele trabalhar a meu favor. [Ela dá uma leve pausa.] Mas eu acho que as pessoas amam o mistério. Eu fiz a Rússia se perguntar: “Quem é ela realmente?” E esse é o meu jogo. Eu acho que por ser algo muito distante de realidade e tudo mais, as pessoas não tinham ideia. Foi bem divertido ver as pessoas perguntando “por que você não divulga esse álbum?” Bom, já era cansativo ficar entre dois países toda semana, então eu não queria divulgar e só não divulguei. É basicamente isso.
Dmitri: Parece que nossa querida Plastique... ou devo chamar de Bronislava agora? Nos deixou com mais perguntas do que respostas. Plastique, a cada coisa que você diz fica mais bombástico, Acho que nosso público está se perguntando, assim como eu, se ainda há mais alguma coisa que você queira revelar sobre essa sua vida dupla... ou até mesmo, um segredo que você tenha guardado só para você.
Plastique: Ah, você não acha que eu iria embora sem deixar vocês pensando mais sobre isso, não é mesmo?
Dmitri: Eu sabia que você não podia resistir! Agora, me diga: você deixou todos com a boca aberta, mas o que mais podemos esperar de você? Depois dessa revelação sobre sua identidade... O que vem por aí, Plastique? O que vem depois para uma artista que já conquistou tanto e ainda tem o poder de surpreender?
Plastique: Bem, Dmitri, depois de tantos segredos, de tantas identidades, acho que o próximo passo é... [ela faz uma pausa dramática, olhando ao redor, como se estivesse se preparando para um grande anúncio]. Não vou dar spoilers, mas... eu estou pensando em fazer algo bombástico nos próximos dias, algo bem fora da caixa. Acredite, a Sibéria foi só o começo.
Dmitri: [Surpreso, se aproximando] Então você já está planejando uma nova revolução? O que seria algo tão "fora da caixa" vindo de Plastique Condessa? Eu posso imaginar, mas você vai me deixar curioso para sempre?
Plastique: Oh, você vai adorar. Eu sou conhecida por misturar o imprevisível. Talvez eu vá criar algo que não seja só música. Talvez até... Tenha algo a ver com a Rússia, ou com ursos polares, quem sabe? [Ela dá uma risada, claramente se divertindo.] Vamos apenas dizer que o mundo ainda não viu o que eu sou capaz de fazer.
Dmitri: [Rindo] Você é uma provocadora, isso não é segredo para ninguém. E, se eu entendi bem, a ideia de "Bronislava Lavrova" e sua conexão com os ursos polares tem mais a ver com... arte, do que com um simples programa de TV, não é?
Plastique: Na verdade, sim e não, pois querendo ou não, foi uma hiper fixação, mas eu queria me aventurar mais nesse mundo. Olha, o que todos estão cansados de saber é que eu não tenho fronteiras. E o Ártico, a Sibéria, os ursos… eles são símbolos poderosos. Durante todo esse tempo, eu me identifiquei com os ursos polares e para mim, foi uma experiência enriquecedora. Eu sempre tento mesclar minha música e meus projetos com questões mais profundas. E, no caso de "Bronislava", meu programa sobre os ursos polares, eu não só criei uma personagem, mas também um reflexo de como nos adaptamos ao ambiente que estamos.
Dmitri: [Pensativo] Muito profundo! Você realmente leva a ideia de dualidade ao extremo. Mas, Plastique, todos esses projetos, essa mudança de identidade, esse "jogo" de contradições… Como você lida com sua própria vida pessoal? Afinal, há algo que fique fora dos holofotes, algo que a Plastique Condessa e a Bronislava Lavrova ainda não mostraram?
Plastique: [Com um ar um pouco mais sério, mas ainda com um toque de ironia] A vida pessoal é para os fracos. [Ela dá uma risadinha.] Não, brincadeira. Eu sou uma mulher muito privada, fora dessa persona de Plastique Condessa ou fora da persona de Bronislava. A María Guadalupe parece muito mais com a Plastique do que com a Bronislava, mas óbvio, a Plastique é a minha persona ao extremo. O que as pessoas veem é uma performance, uma construção. Tudo é parte de uma narrativa maior. Eu não preciso que as pessoas conheçam meu lado "humano" – as minhas músicas, os meus shows, os ursos... isso é o que importa. O resto é só uma distração.
Dmitri: [Pensativo] Fascinante! Você vê o seu trabalho como algo realmente sério. Nada de dividir a artista da pessoa, é tudo uma grande criação. Agora, uma última pergunta. Depois de tantas aventuras, tantas mudanças, e, claro, o que quer que você esteja planejando, o que Plastique Condessa deseja para o futuro? O que você ainda quer conquistar?
Plastique: [Olha diretamente para a câmera] Eu quero que nada mais tenha limitações. Eu posso ser uma artista latina e uma apresentadora de programas sobre ursos polares se eu quiser. Nada vai me impedir disso.
Dmitri: [Com um sorriso de admiração] Eu não tenho dúvida de que você vai continuar a surpreender, Plastique. A sua jornada é única, e todos nós estaremos aqui esperando para ver o que vem por aí. Muito obrigado por nos dar um vislumbre desse "novo espetáculo" que você está preparando.
Plastique: [Com um sorriso confiante] Ah, a melhor parte ainda está por vir.
Dmitri: [Com um sorriso, mas com um tom mais sério] Plastique, antes de irmos embora, gostaria de falar sobre algo muito recente e pessoal. Seu último single, "Dirty It, Black", causou um alvoroço nas redes sociais e nas críticas. Uma música sombria, visceral, com uma letra quase... funeral, onde você canta sobre o fim da sua própria carreira. O que nos leva à pergunta: Por que essa música agora? Por que você escolheu expressar uma fase tão difícil dessa forma tão crua?
Plastique: Ah, Dmitri, pensei que pelo menos aqui não ia falar sobre isso, mas vamos lá. Mas é claro que essa música não é sobre o fim da minha carreira. "Dirty It, Black"* é mais do que um lamento. É uma espécie de... como posso dizer... uma cerimônia. Um funeral. Não de mim, não da minha carreira. Não exatamente.
Dmitri: [Curioso, inclinando-se para frente] Então, o que exatamente é esse "funeral"? Você está falando de algo mais profundo? Eu senti uma carga emocional muito pesada naquela letra, quase como se fosse um rito de passagem.
Plastique: A música fala sobre a sujeira e a morte, mas não a morte física. É sobre o fim de algo mais... algo maior. O fim de uma fase, de uma ideia, de uma imagem pública. As críticas, a pressão, os ataques... tudo isso foi como um processo de morte e renascimento. Eu precisei matar a ideia de ser "a Plastique Condessa", aquela cantora que todos aclamam e todos amam para me reinventar. E foi um ato doloroso. Eu não queria só cantar sobre isso, eu queria que as pessoas sentissem a dor que eu senti. [Ela olha diretamente para a câmera, com uma intensidade única.] Porque, às vezes, a única maneira de seguir em frente é dar um fim a uma parte de si mesma, e para saber a verdade, ás vezes é preciso saber os sacrifícios a se fazer.
Dmitri: [Ajustando a postura, visivelmente intrigado] Isso é bastante profundo. A maneira como você descreve isso, como se fosse quase um ritual de autossacrifício. Mas eu sinto que você está dizendo algo mais, algo que vai além dessa música. Como se "Dirty It, Black" não fosse apenas uma reflexão sobre o fim, mas talvez uma preparação para algo novo. Não é?
Plastique: Você está mais atento do que eu imaginava, Dmitri, não imaginava que você sabia tanto sobre mim. Sim, "Dirty It, Black" é apenas a ponta do iceberg. O que muita gente não sabe é que essa música... essa "morte" simbólica... É apenas um prelúdio. Eu estou falando de algo maior. Algo que está por trás de toda essa escuridão que eu criei.
Dmitri: [Visivelmente mais curioso] O que você está nos dizendo, Plastique? Há algo mais profundo por trás dessa música? Algo que ainda está escondido, esperando para ser revelado? Porque eu sinto que há algo grande vindo por aí, e sinceramente, agora, eu não consigo mais parar de me perguntar o quê.
Plastique: [Ela sorri, mais uma vez com um ar de mistério, quase como se estivesse se divertindo com o suspense] Vou ser franca com você, Dmitri. Eu não posso revelar tudo ainda. Mas vou te dar uma pista. *"Dirty It, Black"* é sobre transformação. Sobre criar algo novo a partir da destruição. A música é um ritual, sim, mas é também um convite. Um convite para as pessoas se unirem a mim na minha ideia como artista. Eu estou fazendo algo muito, muito diferente agora. Algo que vai pegar todos de surpresa.
[Ela se aproxima da mesa, os olhos brilhando com um tom de desafio.]
Plastique: Eu fiz a "morte" de uma fase minha, e agora, o que vem depois... será a ascensão de algo que ninguém nunca viu. Isso... é algo que vai redefinir tudo o que as pessoas pensam sobre mim, sobre a arte e sobre a música em si. E eu vou deixar que a escuridão... a música... e a performance se unam para criar isso.
Dmitri: [Com um tom ansioso, tentando compreender] Então, o que podemos esperar? Uma espécie de renascimento? E você está dizendo que a "morte" que você descreve não foi o fim, mas um ponto de virada, uma transição? Deixe-nos pelo menos com um vislumbre do que está por vir!
Plastique: [Ela olha para o público, com um sorriso misterioso e um brilho no olhar] Ah, o que posso dizer é que a escuridão não é o fim, é apenas o começo. E quando a luz finalmente surgir, todos vão entender o que aconteceu. [Ela se levanta, virando-se para a saída, enquanto a tensão cresce no ar.]
Dmitri: [Impressionado, observando-a sair] Então, "Dirty It, Black" foi apenas o começo… do fim de uma era e do começo de outra! Eu definitivamente estou ansioso para ver o que você tem preparado para todos nós, Plastique. E, acredite, o mistério só aumenta!
[O público aplaude enquanto Plastique Condessa se afasta, deixando todos com muitas perguntas sem respostas. Dmitri, ainda se recuperando da intensidade da entrevista, olha para a câmera com um sorriso.]
Dmitri: [Com uma risada] Certamente! E eu não posso esperar para ver o que você vai fazer a seguir. Boa sorte em tudo, Plastique, ou devo dizer, Bronislava?
Plastique: [Dando um sorriso enigmático] Chame-me como quiser.
[O público aplaude enquanto Plastique Condessa dá um último aceno e sai do palco com sua postura, deixando todos à sua espera, já imaginando o que o futuro trará para todos.]
Dmitri: [Olhando para a câmera com um sorriso satisfeito] Bom, pessoal, acho que todos aqui têm algo para pensar. Quem sabe o que vem a seguir nesse mundo de contradições e surpresas. Boa noite, e até a próxima!
[As luzes se apagam enquanto a música de encerramento começa a tocar, e o programa chega ao fim, deixando uma aura de mistério no ar.]