[USA] Caleb in Men of The Montain
Oct 5, 2024 21:46:45 GMT
Post by nad on Oct 5, 2024 21:46:45 GMT
GQ: MAN OF THE MOUNTAIN
Chega um momento em que as coisas da vida desejam a profundidade da magia cinematográfica e as complexidades dos personagens que vêm com isso, com artistas interpretando uma persona que define a essência de uma história. Mas, para o cantor e compositor Caleb Roth, fundir os dois elementos acontece de forma natural. Tendo estado nos holofotes da música mundial por três anos, após se tornar uma figura constante em grandes palcos e campanhas para marcas renomadas, Caleb solidificou seu status como ícone da indústria musical em uma fase meteórica de sua vida e carreira. Agora, aos 32 anos, ele entende a dualidade e o propósito de incorporar personagens em suas músicas e performances. “Olhando para trás, sempre me lembro de me sentir tão desconfortável com a pressão de corresponder à imagem de um cantor de sucesso. Hoje, me sinto um pouco distante disso, especialmente no meu trabalho de composição.”
Após fazer sua estreia em grandes palcos com seu álbum de sucesso Hillbilly, Caleb ganhou o coração dos fãs e começou a imaginar como poderia ser sua vida fora do glamour das turnês e dos holofotes. Caleb se mantém longe, apenas indo a alguns eventos e comparecendo a coisas casuais de amigos da indústria, sendo 2028 o seu ano mais folgado. O cowboy continuou a se apresentar em shows e festivais, solidificando sua carreira com singles que tiveram sucesso nas paradas. Agora, vivendo temporariamente nas belas paisagens de Montana, um contraste marcante com os palcos iluminados das arenas, ele está se preparando para o projeto mais importante de sua carreira: Uma tour para arrecadar fundos para um hospital de câncer que ele mesmo construiu. “Estou pronto, já fiz turnês e aprendi muito, e tenho certeza de que este projeto será mais uma grande curva de aprendizado. Mas acho que essa tour vem de uma linhagem mais bem-sucedida por causa dos outros projetos que fiz. Há muita pressão, mas também muita expectativa e entusiasmo por isso. Estou feliz por ter a experiência para me sentir confiante agora.”
De cantor emergente que conseguiu a atenção da indústria musical com polêmicas ao terceiro artista mais influente do mundo. Caleb se mantém em constante evolução, entendendo melhor seu ofício e propósito. Caleb não está deixando a música ou seus dias de cantor para trás, pelo menos não tão cedo. “Gosto de como me apresento e me sinto no palco, mais agora do que antes. Estou mais maduro, com mais experiência e simplesmente me entendo melhor,” ele diz, acrescentando que sua próxima turnê permitiu que ele abraçasse isso. “Esse projeto é o que eu amo sobre a música. Acho que, para qualquer artista na indústria, o que é divertido é evoluir. Sempre quero ter algo a ver com coisas filantrópicas porque existe essa capacidade de fazer mais. A música é muito mais do que é feita em estúdio, ao vivo, você pode simplesmente se expressar e se divertir.”
Caleb Roth agora está em Paradise Valley, Montana, cercado pela tranquilidade das montanhas e o silêncio da neve. Com uma vida desacelerada, ele optou por não fazer mais a barba, abraçando a simplicidade e o isolamento do local. As visitas são raras, mas sempre bem-vindas: amigos, alguns vizinhos e sua atual ficante, Delilah, aparecem para fazer churrasco e tocar música ao redor da fogueira. Caleb, agora é o Homem da Montanha, se inspirando no clássico filme de velho oeste dos anos 80, se entregando a essa nova fase introspectiva da vida sendo fotografado pelas lentes de Mário Testino.
Entrevista com Caleb Roth para a GQ
Fotografado por Mário Testino em Paradise Valley, Montana.
GQ: Caleb, você está em um momento bem diferente agora, vivendo nas montanhas de Montana. Como essa mudança impactou sua vida e sua música?
Caleb Roth: A vida aqui me deu uma perspectiva diferente. O silêncio, o isolamento… Me conecto mais comigo mesmo e com o que realmente quero expressar. Sinto que isso reflete diretamente na minha música. Antes, eu estava sempre cercado por turnês, eventos e o burburinho da indústria. Agora, há uma calma que me permite ser mais ocioso e fazer as coisas realmente no meu tempo e não no tempo da indústria.
GQ: Você vai lançar uma nova música com a Rebel Roth, “Bad Desire”. Como foi trabalhar com seu irmão e primos nesse projeto?
Caleb Roth: Foi incrível. Voltar às raízes, fazer música com a família, é um sentimento único. “Bad Desire” tem uma energia crua, meio que um grito do nosso espírito. Trabalhar com eles é fácil, porque temos uma conexão familiar. E essa música fala de desejo sexual, e eu acho ótimo que o rock volte a ser sexy como foi nos anos 90.
GQ: Você já viveu intensamente nos palcos e agora está nessa tranquilidade. Qual é o balanço entre essas duas fases?
Caleb Roth: Acredito que eu precisava dessa pausa, dessa fuga. Estar nos palcos tem sua magia, mas a vida aqui em Montana me mostrou outra forma de intensidade, mais pessoal, mais introspectiva. Acho que esse equilíbrio é essencial. Hoje, eu me permito estar em ambos os mundos sem me sentir sobrecarregado, como estava no ano passado.
GQ: Falando em intensidade, sua nova turnê está prestes a começar, e ela tem um propósito muito especial. Pode nos contar mais?
Caleb Roth: Sim, essa tour é para arrecadar fundos para o Hillbilly Cancer Center, um projeto muito próximo ao meu coração. Construir esse hospital foi uma das minhas maiores metas, e agora a turnê é uma forma de garantir que ele continue crescendo e ajudando mais crianças. Já fiz muitas turnês, mas essa tem um peso emocional diferente. Vai ser algo especial.
GQ: Você comentou anteriormente sobre a pressão de corresponder à imagem de um cantor de sucesso. Isso ainda te afeta de alguma forma?
Caleb Roth: Hoje em dia, menos. Eu costumava sentir que precisava seguir um molde, um padrão que a indústria impõe, mas agora estou mais confortável. Essa desconstrução foi libertadora para mim.
GQ: Mário Testino está fotografando você para essa edição. Como foi o ensaio aqui em Montana?
Caleb Roth: Fotografar com o Mário foi uma experiência maravilhosa. Ele consegue capturar algo em cada imagem, algo que às vezes nem percebemos que está lá. Estar nesse cenário de Montana trouxe um outro olhar, tanto que eu até me soltei mais que o normal. Acho que as fotos vão refletir muito dessa fase introspectiva em que me encontro mas ao mesmo tempo vai está me mostrando como nunca aconteceu.
GQ: Você mencionou que, durante os churrascos e fogueiras com amigos, sempre há música. Isso faz parte do seu processo criativo?
Caleb Roth: Com certeza. Tocar música de forma casual, sem pressão, é onde muitas ideias começam. Esses momentos ao redor da fogueira, tocando com amigos e familiares, são essenciais. Eu sempre fui esse artista de tocar por prazer, e ano passado eu vi que estava fazendo muito pouco isso.
GQ: “Bad Desire” terá um som mais pesado, estilo quase garage rock? Esse estilo reflete uma nova fase para você e para a Rebel Roth?
Caleb Roth: Sim, a Rebel Roth sempre teve essa veia mais agressiva. Queríamos algo que fosse direto ao ponto, sem polimento excessivo. Acho que “Bad Desire” vem com essa energia bruta e nos leva de volta às nossas influências iniciais, quando tocávamos juntos no Tennessee.
GQ: Como você vê o futuro da sua música? Mais projetos solo ou mais colaborações com a Rebel Roth?
Caleb Roth: Um pouco dos dois. Amo meu trabalho solo, mas estar com a banda traz uma dinâmica diferente, mais coletiva. Quero continuar explorando essas duas frentes, sem me limitar a um caminho ou outro.
GQ: Sua filantropia tem crescido junto com sua carreira. Como você vê essa parte da sua vida?
Caleb Roth: A música me deu muito, e acredito que tenho a responsabilidade de retribuir. O Hillbilly Cancer Center é apenas o começo. Quero continuar fazendo a diferença, usando a música como uma ferramenta para isso. Existe uma magia em poder usar seu trabalho para causar impacto.
GQ: Agora, você está em um relacionamento mais discreto. Isso também faz parte da sua busca por simplicidade?
Caleb Roth: Sim, estou com a Delilah, e as coisas são bem tranquilas entre nós. Nada de grandes aparições ou holofotes, apesar do último MIAW. Acho que a simplicidade se reflete em todas as áreas da minha vida agora, incluindo meus relacionamentos.
GQ: Olhando para trás, qual foi o momento mais marcante da sua carreira até agora?
Caleb Roth: Acho que ganhar o Álbum of The Year com meu primeiro álbum, Hillbilly, foi um divisor de águas. Foi quando percebi que a música poderia ser algo muito maior do que eu imaginava, não apenas para mim, mas para as pessoas que me ouviam.
GQ: Para fechar, o que podemos esperar de Caleb Roth nos próximos anos?
Caleb Roth: Honestamente? Eu não sei. Eu não tenho mais projetos com a Rebel Roth ou solo, eu nem se quer comecei a escrever ou produzir nada. Quem sabe alguns outros sonhos que ainda estão tomando forma. Estou apenas começando um outro momento.
Chega um momento em que as coisas da vida desejam a profundidade da magia cinematográfica e as complexidades dos personagens que vêm com isso, com artistas interpretando uma persona que define a essência de uma história. Mas, para o cantor e compositor Caleb Roth, fundir os dois elementos acontece de forma natural. Tendo estado nos holofotes da música mundial por três anos, após se tornar uma figura constante em grandes palcos e campanhas para marcas renomadas, Caleb solidificou seu status como ícone da indústria musical em uma fase meteórica de sua vida e carreira. Agora, aos 32 anos, ele entende a dualidade e o propósito de incorporar personagens em suas músicas e performances. “Olhando para trás, sempre me lembro de me sentir tão desconfortável com a pressão de corresponder à imagem de um cantor de sucesso. Hoje, me sinto um pouco distante disso, especialmente no meu trabalho de composição.”
Após fazer sua estreia em grandes palcos com seu álbum de sucesso Hillbilly, Caleb ganhou o coração dos fãs e começou a imaginar como poderia ser sua vida fora do glamour das turnês e dos holofotes. Caleb se mantém longe, apenas indo a alguns eventos e comparecendo a coisas casuais de amigos da indústria, sendo 2028 o seu ano mais folgado. O cowboy continuou a se apresentar em shows e festivais, solidificando sua carreira com singles que tiveram sucesso nas paradas. Agora, vivendo temporariamente nas belas paisagens de Montana, um contraste marcante com os palcos iluminados das arenas, ele está se preparando para o projeto mais importante de sua carreira: Uma tour para arrecadar fundos para um hospital de câncer que ele mesmo construiu. “Estou pronto, já fiz turnês e aprendi muito, e tenho certeza de que este projeto será mais uma grande curva de aprendizado. Mas acho que essa tour vem de uma linhagem mais bem-sucedida por causa dos outros projetos que fiz. Há muita pressão, mas também muita expectativa e entusiasmo por isso. Estou feliz por ter a experiência para me sentir confiante agora.”
De cantor emergente que conseguiu a atenção da indústria musical com polêmicas ao terceiro artista mais influente do mundo. Caleb se mantém em constante evolução, entendendo melhor seu ofício e propósito. Caleb não está deixando a música ou seus dias de cantor para trás, pelo menos não tão cedo. “Gosto de como me apresento e me sinto no palco, mais agora do que antes. Estou mais maduro, com mais experiência e simplesmente me entendo melhor,” ele diz, acrescentando que sua próxima turnê permitiu que ele abraçasse isso. “Esse projeto é o que eu amo sobre a música. Acho que, para qualquer artista na indústria, o que é divertido é evoluir. Sempre quero ter algo a ver com coisas filantrópicas porque existe essa capacidade de fazer mais. A música é muito mais do que é feita em estúdio, ao vivo, você pode simplesmente se expressar e se divertir.”
Caleb Roth agora está em Paradise Valley, Montana, cercado pela tranquilidade das montanhas e o silêncio da neve. Com uma vida desacelerada, ele optou por não fazer mais a barba, abraçando a simplicidade e o isolamento do local. As visitas são raras, mas sempre bem-vindas: amigos, alguns vizinhos e sua atual ficante, Delilah, aparecem para fazer churrasco e tocar música ao redor da fogueira. Caleb, agora é o Homem da Montanha, se inspirando no clássico filme de velho oeste dos anos 80, se entregando a essa nova fase introspectiva da vida sendo fotografado pelas lentes de Mário Testino.
Entrevista com Caleb Roth para a GQ
Fotografado por Mário Testino em Paradise Valley, Montana.
GQ: Caleb, você está em um momento bem diferente agora, vivendo nas montanhas de Montana. Como essa mudança impactou sua vida e sua música?
Caleb Roth: A vida aqui me deu uma perspectiva diferente. O silêncio, o isolamento… Me conecto mais comigo mesmo e com o que realmente quero expressar. Sinto que isso reflete diretamente na minha música. Antes, eu estava sempre cercado por turnês, eventos e o burburinho da indústria. Agora, há uma calma que me permite ser mais ocioso e fazer as coisas realmente no meu tempo e não no tempo da indústria.
GQ: Você vai lançar uma nova música com a Rebel Roth, “Bad Desire”. Como foi trabalhar com seu irmão e primos nesse projeto?
Caleb Roth: Foi incrível. Voltar às raízes, fazer música com a família, é um sentimento único. “Bad Desire” tem uma energia crua, meio que um grito do nosso espírito. Trabalhar com eles é fácil, porque temos uma conexão familiar. E essa música fala de desejo sexual, e eu acho ótimo que o rock volte a ser sexy como foi nos anos 90.
GQ: Você já viveu intensamente nos palcos e agora está nessa tranquilidade. Qual é o balanço entre essas duas fases?
Caleb Roth: Acredito que eu precisava dessa pausa, dessa fuga. Estar nos palcos tem sua magia, mas a vida aqui em Montana me mostrou outra forma de intensidade, mais pessoal, mais introspectiva. Acho que esse equilíbrio é essencial. Hoje, eu me permito estar em ambos os mundos sem me sentir sobrecarregado, como estava no ano passado.
GQ: Falando em intensidade, sua nova turnê está prestes a começar, e ela tem um propósito muito especial. Pode nos contar mais?
Caleb Roth: Sim, essa tour é para arrecadar fundos para o Hillbilly Cancer Center, um projeto muito próximo ao meu coração. Construir esse hospital foi uma das minhas maiores metas, e agora a turnê é uma forma de garantir que ele continue crescendo e ajudando mais crianças. Já fiz muitas turnês, mas essa tem um peso emocional diferente. Vai ser algo especial.
GQ: Você comentou anteriormente sobre a pressão de corresponder à imagem de um cantor de sucesso. Isso ainda te afeta de alguma forma?
Caleb Roth: Hoje em dia, menos. Eu costumava sentir que precisava seguir um molde, um padrão que a indústria impõe, mas agora estou mais confortável. Essa desconstrução foi libertadora para mim.
GQ: Mário Testino está fotografando você para essa edição. Como foi o ensaio aqui em Montana?
Caleb Roth: Fotografar com o Mário foi uma experiência maravilhosa. Ele consegue capturar algo em cada imagem, algo que às vezes nem percebemos que está lá. Estar nesse cenário de Montana trouxe um outro olhar, tanto que eu até me soltei mais que o normal. Acho que as fotos vão refletir muito dessa fase introspectiva em que me encontro mas ao mesmo tempo vai está me mostrando como nunca aconteceu.
GQ: Você mencionou que, durante os churrascos e fogueiras com amigos, sempre há música. Isso faz parte do seu processo criativo?
Caleb Roth: Com certeza. Tocar música de forma casual, sem pressão, é onde muitas ideias começam. Esses momentos ao redor da fogueira, tocando com amigos e familiares, são essenciais. Eu sempre fui esse artista de tocar por prazer, e ano passado eu vi que estava fazendo muito pouco isso.
GQ: “Bad Desire” terá um som mais pesado, estilo quase garage rock? Esse estilo reflete uma nova fase para você e para a Rebel Roth?
Caleb Roth: Sim, a Rebel Roth sempre teve essa veia mais agressiva. Queríamos algo que fosse direto ao ponto, sem polimento excessivo. Acho que “Bad Desire” vem com essa energia bruta e nos leva de volta às nossas influências iniciais, quando tocávamos juntos no Tennessee.
GQ: Como você vê o futuro da sua música? Mais projetos solo ou mais colaborações com a Rebel Roth?
Caleb Roth: Um pouco dos dois. Amo meu trabalho solo, mas estar com a banda traz uma dinâmica diferente, mais coletiva. Quero continuar explorando essas duas frentes, sem me limitar a um caminho ou outro.
GQ: Sua filantropia tem crescido junto com sua carreira. Como você vê essa parte da sua vida?
Caleb Roth: A música me deu muito, e acredito que tenho a responsabilidade de retribuir. O Hillbilly Cancer Center é apenas o começo. Quero continuar fazendo a diferença, usando a música como uma ferramenta para isso. Existe uma magia em poder usar seu trabalho para causar impacto.
GQ: Agora, você está em um relacionamento mais discreto. Isso também faz parte da sua busca por simplicidade?
Caleb Roth: Sim, estou com a Delilah, e as coisas são bem tranquilas entre nós. Nada de grandes aparições ou holofotes, apesar do último MIAW. Acho que a simplicidade se reflete em todas as áreas da minha vida agora, incluindo meus relacionamentos.
GQ: Olhando para trás, qual foi o momento mais marcante da sua carreira até agora?
Caleb Roth: Acho que ganhar o Álbum of The Year com meu primeiro álbum, Hillbilly, foi um divisor de águas. Foi quando percebi que a música poderia ser algo muito maior do que eu imaginava, não apenas para mim, mas para as pessoas que me ouviam.
GQ: Para fechar, o que podemos esperar de Caleb Roth nos próximos anos?
Caleb Roth: Honestamente? Eu não sei. Eu não tenho mais projetos com a Rebel Roth ou solo, eu nem se quer comecei a escrever ou produzir nada. Quem sabe alguns outros sonhos que ainda estão tomando forma. Estou apenas começando um outro momento.