SOFÍA, BRU & PLASTIQUE - PARADISE [FEAT. TIETA]
Oct 3, 2024 16:52:24 GMT
Post by adrian on Oct 3, 2024 16:52:24 GMT
Duração: 4 minutos
Roteiro: Sofía
Direção: Sofía
O videoclipe se inicia no exato instante em que o short-film da versão em trio de PARADISE foi encerrado. Sofía estava parada mexendo em seu celular enquanto escutava música. Ela estava sobre uma placa de neon que continha os dizeres “PARADISE” indicando que aquele lugar, assim como visto no vídeo anterior, era o próprio paraíso. A cantora parecia estar alheia ao que acontecia ao seu redor, pois, enquanto era mostrada mexendo em seu celular as luzes ao seu redor piscavam como se estivessem em pane elétrica. No momento em que percebeu o que estava acontecendo, o seu rosto foi na direção de um poste que estava posicionado no lado esquerdo daquela rua. A luz apagou por completo, mas a imagem da cantora ainda era vista pela luz do luar que incidia sobre o seu corpo. O rosto de Sofía imediatamente se contraiu. O que pareceu ser um vulto zombeteiro irrompeu na escuridão e chamou a atenção da cantora. Ela involuntariamente o seguiu dentre as vielas. Nos próximos dez segundos a câmera acompanhou a caminhada de Sofía pelos becos escuros da cidade. No meio da noite, o vulto pareceu adentrar em um outro beco. Assim que adentrou naquele pequeno espaço estreito, visualizou o que pareceu ser um portal de luz branca. Antes de adentrar, a câmera focalizou o rosto decidido de Sofía iluminado pela luz emitida pelo portal.
As cenas seguintes mostraram Sofía entrando em um bar iluminado com pouquíssimas luzes. Os corpos das pessoas que ali estavam ficavam parcialmente cobertos pelo breu que incidia sobre os seus corpos. O instrumental do single de Sofía iniciou no momento em que encontrou a cantora Bru em cima de um palco. A brasileira estava trajando uma roupa composta por uma camiseta branca, uma calça branca de couro sintético com detalhes em metal e um tênis da mesma cor. Enquanto cantava os primeiros versos, a câmera mostrava o rosto de cada uma das demais pessoas ali presentes e as suas íris pareciam cobertas por uma névoa quase translúcida. A batida da canção era acompanhada pelos passos de dança realizados por estas mesmas pessoas. Sofía olhava de longe aquela cena quando, de repente, seus olhos se ampliaram em horror.
No momento seguinte, ela viu a si mesma cantando sobre uma mesa de madeira. Assim como a sua companheira de música, vestia um vestido branco, com detalhes em metal e um decote amplo em seus seios. Ao contrário de si mesma, aquela versão de si estava com um cabelo curto. A sua versão alternativa cantava cada uma das palavras enquanto era paparicada pelo público que a acompanhava ali próximo. Novamente, os olhos dos membros daquele local eram ressaltados como enevoados por uma sombra que não era possível ser descoberta. Ao mesmo tempo em que a voz de Sofía inundava todo o cenário, imagens dos corpos de outras duas mulheres eram mostrados: Tieta e Plastique. As duas cantoras estavam sentadas juntas em um sofá localizado no canto esquerdo, ao lado do palco em que estava Bru. Assim que a voz de Sofía cessou, foi a vez de Tieta ser o centro das atenções.
Tieta se levantou de onde estava quando começou a cantar e passou a atravessar todo aquele espaço a pé. Ela transitava entre o público como se o repelisse instantaneamente. Já no seu segundo verso, ela estava na retaguarda da Sofía que entrara há pouco naquele bar. Tieta se aproximou do pescoço da mulher e cantou para, em seguida, se deslocar para o espaço em que a Sofía alternativa estava a esperando. O terceiro verso acompanhou a também brasileira interagindo com Sofía. As duas deram as mãos e a mexicana desceu da mesa em que estava. Ao mesmo tempo, as imagens das pessoas que ali estavam eram mostradas realizando a coreografia da faixa.
As cenas que se seguiram ao mesmo refrão mostraram, pela primeira vez, as quatro cantoras juntas. Sofía ao lado de Tieta, enquanto Bru e Plastique estavam de mãos dadas. Imediatamente elas foram cercadas por um círculo de pessoas que, andando e dançando, pareciam cultuá-las. Em um momento da coreografia eles levavam suas mãos ao alto e batiam suas palmas uma contra a outra. A outra Sofía estava na porta de entrada para o bar e observava compenetrada o que acontecia, ainda assustada. A música, antes mesmo de Plastique começar a cantar o seu trecho, cessou por cinco segundos. Nesse curto tempo, as duas Sofías estabeleceram um contato visual fixo. A Sofía alternativa emitiu um brilho avermelhado de seus olhos que afetou a sua outra versão: o brilho avermelhado a fez com que fechasse seus olhos. No mesmo exato momento, a câmera mostrava o canto de Plastique através dos olhares da própria Sofía.
A cantora uruguaia, enquanto cantava, parecia seduzir todos os que estavam ao seu redor, inclusive as parceiras de música. Sofía olhava afastada aquele possível encantamento. Cada uma das pessoas que se aproximava de Plastique tinha seus olhos completamente enevoados por uma espécie de fumaça avermelhada. O segundo refrão foi cantando e como se estivessem sendo controlado por uma força invisível, os participantes daquela festa levantaram seus olhares para o céu e, imediatamente, o que era uma névoa avermelhada em torno da íris dos olhos tornou-se completamente vermelho. As quatro cantoras se reuniram para dançar ao ritmo da canção. O quarteto vestia roupas da mesma coloração.
Bru, então, foi a próxima a assumir os vocais. Novamente, a câmera parecia que estava impregnada nos olhos de Sofía. Os primeiros segundos da dublagem de Bru foram acompanhadas pelo olhar da cantora mexicana. Bru se desvencilhou-se do grupo para ir junto das pessoas que as acompanhavam naquele local. Novamente, o seu canto parecia enfeitiçá-los e, como uma imã, atuava como uma força magnética sobre os demais. O terceiro refrão chegou e com ele todas as quatros foram cercados por um grupo de pessoas que dançavam em círculo sobre seus corpos. Todas, então, cantavam o ápice daquela faixa em uníssono. O quarteto demonstrava confiança e felicidade nas suas respectivas posições.
Aproximando-se do fim do videoclipe, o trecho inédito foi cantado pelas três cantoras convidadas por Sofía para a performance. Imagens seguidas do quarteto eram interpostas entre si formando uma combinação dinâmica da imagem do quarteto. A canção foi encerrada e a câmera aproximou-se do rosto de Sofía antes dela fechar seus olhos. Tudo ficou escurecido por um instante até que elas os abriu novamente. Novamente, estávamos observando a situação sob o ponto de vista da cantora. Ela reabriu os olhos e o espaço que antes era decorado por uma série de móveis e repleto de pessoas não era nada mais que um espaço vazio. Sofía se encontrava sozinha naquele bar. O seu olhar se dirigiu para uma porta que estava à sua frente. Ela caminhou até ela e pôs a sua mão esquerda na maçaneta envelhecida. Ela torceu. O videoclipe acaba.