[LATIN] AWA participa do Mais Você
Sept 19, 2024 13:52:25 GMT
Post by luis on Sept 19, 2024 13:52:25 GMT
Por incrível que pareça, AWA nunca figurou no "Mais Você", um dos programas de maior audiência da televisão aberta atual. Apresentado por Ana Maria Braga, o programa traz uma mistura entre culinária e entrevistas, onde Ana recebe convidados com uma linda mesa de café da manhã e tem uma conversa cheia de perguntas que o público de casa quer saber. Nessa manhã de quarta, AWA foi o convidado da vez, onde foi falar um pouco sobre seu novo disco e ainda performou uma das novas músicas "vaca profana".
Ana Maria abre o programa com mais uma de suas reflexões e se prepara pra chamar o convidado do dia:
"Muito bom dia, estamos começando mais uma quinta-feira, hoje tá bem geladinho aqui em São Paulo, viu? Olha, o pensamento do dia é: 'Você não decide o seu futuro, você decide os seus hábitos e eles decidem o seu futuro.' É verdade, hein? Só a evolução consegue abrir portas pra gente. Olha, o meu convidado de hoje é também convidada, convidade, tudo que você pensar. Esse soube bem decidir os hábitos pra ter um futuro brilhante. Ele é cantor, compositor, multi instrumentista, modelo, é gente finissima e provavelmente um dos grandes nomes globais que a gente tem agora, e eu nem falo só do Brasil, viu? Pode entrar, AWA."
AWA: Bom diaaa, gente eu tô nervosa já (risos). Nem acredito que tô realmente aqui. O louro é lindo demaissss, que perfeição gente. Eu tô muito feliz, radiante mesmo.
Ana Maria: Vem me dar um abraço!
AWA e Ana Maria se abraçam, e AWA também dá uma corridinha pra abraçar Louro. Ele se emociona rapidamente mas se recompõe e se senta.
Ana Maria: Eu tô vendo uma lágrima nesse olho logo cedinho assim?
AWA: HAHAHAH, nãaaao pelo amor! Foi rapidinho, já tô bem, tô tentando segurar a emoção. Eu acho que esse sempre foi um dos meus maiores sonhos desde que comecei a trabalhar com música. Eu sempre disse que um dia eu ia ser famoso e ia cantar na Ana Maria, porque pra mim isso é sinônimo de sucesso. Eu já cantei no SuperBowl, mas aqui ainda conta muito mais pra mim. Eu cresci assistindo isso e eu tenho certeza que falo por muita gente que estar no Mais Você é uma grande meta pra quem almeja ser famoso e ser alguém grande um dia, sabe? É mesmo muito gratificante.
Ana Maria: Eu já acho que o Mais Você é tipo uma escada, uma etapa que quase todo mundo passa pra conseguir chegar lá em cima. Você conseguiu pulando um degrau.
AWA: É, eu pulei vários degraus porque minha carreira não seguiu um caminho muito convencional. Aqui no Brasil eu era uma pessoa de um hit só, que foi "Cadeado", mas o meu disco "Marés" já vendia bastante lá fora, então meio que fez um barulho inverso. Hoje eu já sou mais aliviado porque tenho um público em várias partes do mundo, então o que eu lançar vai ser ouvido já naturalmente lá e aqui. Claro, isso foi conquistado com muito suor e ainda tá sendo, mas hoje eu posso dizer que todos os países da América Latina conhecem e consomem AWA. Ah, e uma parte da Ásia (risos). Eu vou tentando novos públicos também porque meu objetivo é esse mesmo, espalhar a palavra da música brasileira ao redor do mundo.
Ana Maria: Eu achei muito interessante que você fez uma venda exclusiva do seu novo disco lá no Japão. Pro pessoal de casa que não sabe, AWA distribuiu seu álbum no Japão com o nome "shiri sugiru hito wa nani mo shirana". Que trava-língua!
AWA: HAHAHAH, Namaria falando japonês gente! Bom demais. Mas sim, eu lancei essa versão no Japão por dois motivos: é um público bastante fiel meu e eu confesso que fiquei até surpreso quando descobri que existiam pessoas do outro lado do mundo que me conheciam e escutavam minha música. Isso de internet e globalização é mesmo uma coisa fenomenal e abriu várias portas pra mim que sinceramente, eu nem sonhava em abrir. Mas aconteceu, o caminho se trilhou sozinho e de alguma forma a minha arte chegou lá e foi querida pra muitas pessoas, então tive esse sentimento de que precisava retribuir pelo menos com alguma coisinha, sabe? O segundo motivo é que eu sou muito fã da cultura japonesa, sou um otaku de carteirinha, consumo mesmo bastante coisa de lá, então quis juntar o útil ao agradável sem que eu parecesse um intruso.
Ana Maria: A gente tem uns trechos também da sua visitinha na Coréia do Sul que deu o que falar nas redes sociais. Vamos dar uma olhadinha.
O programa exibe alguns trechos de AWA no K-Idol, quando precisou ter a rotina de um idol coreano por um dia e passou por alguns perrengues.
AWA: Nossa, foi uma experiência que eu amei demaaaaaais. Embora muita gente ache parecido, o Japão e a Coréia do Sul são países assim bemmm diferentes. É claro que tem suas semelhanças porque são dois países asiáticos mas é a mesma lógica daqui da América Latina. É parecido mas não é igual sabe? Lá na Coréia a gente sentiu muita a presença dos idols coreanos, dos doramas que são super em alta lá, tipo as novelas daqui. A culinária é bem diferente também, meio apimentada. Então assim, foi uma outra experiência totalmente diferente. Mas eu fui super abraçado lá e tive uma experiência muito boa, inclusive adoraria voltar. Fazer shows lá talvez seja complicado, eu não tenho uma equipe muito grande que saiba cuidar desse tipo de burocracia e meu público também não é tão grande assim, então eu não sei. Talvez alguns concertos especiais? Acho uma ideia muito legal pra se considerar. Os coreanos amaram "vampiro" (risos).
Ana Maria: Os coreanos e o Brasil também, né? Essa música tocou tanto aqui, a gente teve até cover no Showdown... Como você se sente com a repercussão de "vampiro"? Gosta dessa música?
AWA: Olha Ana, eu tenho uma relação de muito orgulho com essa música, porque não consigo dar meu braço a torcer. Eu dificilmente vou discordar de uma crítica construtiva ou não vou aceitar opiniões alheias porque eu sou muito aberto, muito mesmo. Mas com essa música eu simplesmente não consigo (risos). Eu me recuso a cair nessa teoria de que a música é ruim. É claro que todo mundo tem opiniões, mas eu nunca vou conseguir entender a pequena retaliação que ela sofreu no início. Essa música não é ruim, sério mesmo. Tenho muito orgulho dela. Fico muito feliz que ela caiu no gosto de muitas pessoas e fez um certo sucesso, principalmente aqui no Brasil e pela América Latina. Eu acho engraçado que provavelmente existem umas trinta versões diferentes pra "vampiro", porque eu desisti dessa música várias vezes. Eu tenho um processo de produção nos meus discos que funciona da seguinte forma: primeiro penso nas melodias e nos acordes, a maioria das vezes são a base de violão ou piano porque crio minhas melodias do zero. E aí depoisss venho com banda na produção e a letra em si. No caso de "vampiro", foi a primeira do álbum que eu criei a melodia, então fiquei obcecado por ela. Já teve versão triste, animadona, raivosa, todas naquela mesma melodia que eu bolei lá no início. Eu coloquei e tirei essa música do álbum milhares de vezes até que um certo dia Y a inspiração veio e eu consegui uma letra que encaixasse naquela melodia.
Ana Maria: E é uma letra bem divertida, né? Você tem uma carreira bem marcada por letras mais irônicas e com analogias, muito vindo da fantasia ainda. É "vampiro", "cartomante", "exorcismo", "código vermelho"... de onde vem esses nomes?
AWA: É, eu tenho uns nomes bem doidos (risos). Olha, boa pergunta... eu acho que a maioria vem de filmes. Eu gosto muito de analogias e eu tô sempre consumindo muita mídia. No caminho pra cá eu devo ter visto três filmes, lido dez livros e escutado quinhentas músicas, sabe? Eu pego muito desse vocabulário, muito das fantasias que eu gostode consumir e me imergir... e aí gosto de encaixar essas coisas na minha vida. Eu tenho um grande amigo que escutou meu disco novo e me perguntou "ta, mas qual a relação das coisas da sua vida com A Hora da Estrela?" E aí eu respondi "por favor, escuta de novo e percebe que as reflexões da Macabéa, a protagonista, são as mesmas que as minhas". Aí ele ouviu e ficou uaaaau, e eu amo isso. É mesmo muito emocionante porque é um jeito diferente de olhar pra própria vida. A gente observa um pouco mais de longe e cria uma visão melhor sobre si mesmo e sobre a sua vida num geral.
Ana Maria: Interessante você puxar esse assunto AWA, porque esse ano você veio a público algumas vezes pra comunicar a mídia sobre algumas decisões da sua vida. Você anunciou sua separação né, se revelou como uma pessoa não-binário. Foi um ano bem intenso.
AWA: Eu com certeza desenvolvi uma visão melhor sobre mim mesmo. Foi o que resultou nisso tudo. Eu olhei um pouco mais pra mim e tomei essas decisões que sinceramente Ana, me libertaram. Eu tive um tempo em que eu duvidava muito de mim... as pessoas fazem isso com a gente, né? Tentaram agora com a repercussão de "vampiro" e enfim, a gente está sujeito a isso quando se torna uma figura pública e tem que saber se blindar das opiniões alheias, mas nem sempre isso é fácil. Isso que aconteceu em "vampiro" é o que vem acontecendo comigo a muito tempo, então uma hora eu teria que me acostumar, uma hora eu teria que estar preparado porque o ditado diz: mesmo que você não esteja pronto pro dia, não existe noite para sempre. Não existe se esconder pra sempre, sabe? Até quando eu ia continuar infeliz comigo? Até quando eu ia seguir em um casamento que me machucava? Até quando eu ia deixar que outras pessoas ditassem o que eu iria escrever ou fazer? Eu precisei disso pra ser mais feliz Ana, porque eu não estava. E é uma vergonha falar isso, porque eu tinha tudo e mesmo assim não era feliz. Eu tinha dois álbuns aclamados, hits, uma turnê de sucesso mas eu não-era-feliz. E agora eu sou. Isso já conta como tudo pra mim.
Ana seca as lágrimas dos olhos e toma um gole d'água antes de prosseguir com a conversa.
Ana Maria: Muito forte e muito lindo o que você disse... eu me emocionei porque é muito lindo quando a gente consegue ver a força em alguém e eu vejo muita força em você. Fico muito feliz que você tenha vindo pro meu programa nessa altura da vida que você está agora, porque eu me lembro de você tão humilde e tão frágil lá dentro do reality. Na época você virou meme por chorar demais e agora você tá aqui, me fazendo chorar (risos).
AWA: Eu ainda choro muuuito, sou completamente senhor emoção. Vocês só não me assistem mais vinte e quatro horas (risos). Mas também fico muito feliz de estar aqui nessa etapa. Nunca me vi assim.
Ana Maria: Acho que é um choque pra muita gente ver alguém como você, representando o que representa, estando lá em cima. Acho que é um choque até pra você.
AWA: O que??? Eu tô em choque ATÉ agora (risos). Eu vou ser muito sincera Ana, não acho que esse vai ser meu álbum mais adorado ou mais premiado. Pelo andar da carruagem tudo vai ser bem misto, mas só de ter chego em um patamar na minha carreira em que eu posso lançar o que eu QUISER, sem me preocupar com números ou prêmios, porque vou ter fãs fiéis me escutando, é revigorante. Eu sinto muita liberdade de cantar o que eu penso e o conceito que eu quero, e nem sempre foi assim. A maioria do tempo eu sentia uma pressão e agora é como se um elefante tirasse os pés das minhas costas. Mas é, eu ainda tô em choque.
Ana Maria: Alguns passarinhos me disseram que você vai cantar uma música pra gente aqui hoje.
AWA: Hahah, simmm. Hoje vou apresentar pro pessoal de casa minha música nova "vaca profana", ela abre a segunda parte do meu disco chamada "e quem sabe de alguma coisa?" e eu tô muuuito ansiosa. É a primeira vez que apresento essa música ao vivo Ana.
Ana Maria: Então a gente vai ter esse privilégio hoje? Ai meu deus, eu amei (risos). Esse nome é uma homenagem mesmo?
AWA: Com toda certeza eu quis homenagear nossa grandisissima Gal Costa com essa música. Ela é como uma apresentação minha pra quem não me conhece, onde eu mostro bastante da minha atitude e deixo bem claro pra todo mundo o quanto eu amo minha raiz brasileira e o quanto eu amo ser isso que eu sou: intensa ao quadrado. Eu sou popstar, pé de jerimum e uma grande vaca profana (risos). São características bem curiosas pra alguém mas faz todo o sentido pra mim.
Ana Maria: Que tal apresentar pra gente agora?
AWA: Vai ser um prazer.
AWA se levanta da mesa e vai até a banda, que já o espera com os instrumentos. Atrás deles há um telão com o símbolo do Mais Você, e um microfone centralizado bem no meio onde AWA para. Ele conversa rapidamente com a banda e depois começam a performance. A música soa quase idêntica a versão de estúdio, já que AWA cantou de um jeito bem livre. Claro que AWA faz notas diferentes e se diverte com a voz, em plena sintonia com a banda em uma espécie de freestyle.
Eu sou um pé de jerimum
Todo amargado de cachaça
Eu sou a vaca mais profana desse calçadão
As vezes alma da festa, ovelha negra da panela
Uma metade já me detesta e ainda é pouco
AWA realmente se diverte com a performance, livre pelo estúdio. Ele dança com a Ana e até abraça o Louro, fazendo a câmera passear pelo estúdio. No fim da música todos aplaudem e AWA agradece, abraçando a Ana. O programa vai pros comerciais e quando volta, os dois já estão sentados de novo.
...
Ana Maria: Que música incrível e que voz linda! Você aprendeu a cantar com quem?
AWA: Aprendi a cantar na igreja, bem novo. Mas eu venho de um lar muito musical. Meus pais escutavam Lazuli o dia inteiro então aquilo com certeza marcou minha infância (risos). Pra mim é a grande vocalista do Brasil. Hoje eu graças a Deus desenvolvi bastante técnica e tenho sim um alcance vocal maior, mas a meta é sempre melhorar né? Eu tô sempre me desafiando vocalmente nos meus álbuns e sempre tentando notas diferentes pra mim. Tem muito grave, muito agudo, muito tudo. É minha segunda parte favorita no processo de música, logo depois de escrever.
Ana Maria: E o processo de escrever? Desde a infância também?
AWA: Ah não. Bem mais tarde, já na fase adulta na verdade. Aprendi com ótimas pessoas que passaram pela minha vida, inclusive ontem foi aniversário de uma delas, um beijão pra Joana! Mas antes eu cantava covers, só fui ter minhas músicas originais no meu primeiro disco mesmo. E aí foi um caminho sem volta. É minha maior paixão e sinceramente acho que só continuo sendo artista hoje e suportando essa indústria musical porque minha paixão por composição fala mais alto. Eu falo disso no meu álbum também (risos).
Ana Maria: Você falou sobre bastante coisa no seu álbum. Sente que deixou alguma coisa escapar?
AWA: A gente sempre deixa alguma coisa faltando e é isso que faz a gente escrever o próximo (risos). Mas quando fiz "quem sabe demais não sabe de nada" minha intenção não era re-contar A Hora da Estrela desde o início e falar de todos os sentidos possíveis, até porque isso é meio impossível. Esse livro tem tantos significados diferentes que qualquer um ficaria perdido. Eu peguei um dos milhares de temas que eu me identifiquei mais e quis escrever sobre isso. Fiz um paralelo com a minha vida sobre uma questão específica, sabe? Sinto que houve muita confusão das pessoas em relação a isso, então acho legal de falar aqui. "A hora da estrela" e "quem sabe demais não sabe de nada" são duas coisas diferentes e é pra ser mesmo. Eu não sou Clarice, ela não sou eu. Quero deixar isso pontuado.
Ana Maria: Você é bem você. Acho que já existe um "estilo AWA" rolando.
AWA: Você acha? Eu acho que comecei bem genérico e aos poucos fui construindo o meu som próprio. Me sinto uma artista bem identificável, tipo, sei reconhecer meu estilo. Musicalmente falando. Sei lá se eu tenho algum estilo além desse, eu sou bem sumida das coisas (risos). Raramente vocês vão me ver em festas ou desfiles ou com uma roupa super diferentona na rua. Eu só sou eu, sei lá. Não consigo ver nada tão excêntrico em mim, mas entendo quem consegue. Afinal não é todo dia que você vê uma não-binario com uma vozeirão usando saia na sua TV.
Ana Maria: Ah, eu acho sim (risos). Como andam os planos pra turnê?
AWA: Em planejamento! Eu já tava vendo algumas questões logísticas antes mesmo do álbum sair, e acho que vou estar investindo até em duas turnês. Não posso falar muito por agora porque não é nada confirmado, mas essa vai ser minha primeira turnê internacional e eu tô mesmo muito ansiosa. Provavelmente vou começar com os shows pela Europa e América Latina pra depois vir pro Brasil, pra fazer deles meus cães de teste. Quero chegar no Brasil já bem ensaiado, com o show bem pronto e decorado, não quero nenhum tipo de falha. Sei o quanto meus fãs tem esperado por isso e eu vou entregar. Hoje, saindo daqui, vou estar pegando um vôo pra Nova York porque essa noite vou ter o prazer de apresentar o meu MTV Unplugged. Sério, é uma honra tão surreal pra mim. Vou estar ao lado da grande Chelsea Smith e da nossa musa inspiradora, Tieta. Vai ser lindo, e vai ser filmado viu? Amanhã mesmo, tudo disponível. Não percam.
Ana Maria: Que chique! Todo internacional e corrido. Não vou ocupar muito seu tempo (risos). Nosso programa já ta acabando, pra falar a verdade.
AWA: Ai, eu juro que ficaria aqui o dia inteiro com essas pessoas maravilhosas e essa mesa de café da manhã sensacional. Tem isso em Nova York? Não tem, gente! Aqui deve ser um dos melhores lugares do mundo (risos). Inclusive aceito um cuscuz desse pra viagem. Quero comer depois do show. Pode produção? Por favorzinho, só ter pena de um faminto.
Ana Maria: Pode, claro que pode! AWA, muitissimo obrigada por vir aqui hoje. Que conversa gostosa e linda. Tô aqui torcendo muito por você e você vai ter um concerto muito bom, tenho certeza disso. Já é uma estrela né? A gente já tá acostumado, mas eles não, então vão ter esse choque incrível.
Louro: Tô até com inveja desses gringos!
AWA: HAHAHAH, ai gente, brigada. Eu me senti super bem aqui de verdade. Quero muito voltar outro dia, se não for falta de educação me convidar.
Ana Maria: De forma alguma. Você é super bem vinda, bem vinde, bem vindo. Enfim, você pode vir que a gente vai adorar! AWA, mais uma vez obrigada por essa manhã ótima. Agora, vamos seguir com o programa porque temos uma de-li-cio-sa lasanha de beringela pra fazer. Olha, essa receita do meu amigo Igor Rocha é de dar água na boca. Você aí de casa vai ficar hmmmmmm!
AWA: HAHAH, ameii! Tchau tchau pessoal!
AWA abraça Ana, corre pra beijar Louro e depois deixa o programa. Ana prossegue, indo pra cozinha pro preparo da sua lasanha de beringela. E assim chega o fim do entrevista.
[Divulgação pra vampiro e vaca profana]
[Divulgação pra vampiro e vaca profana]