[EUR] Lucca Lordgan x PAPER Magazine (Digital)
Aug 23, 2024 1:09:59 GMT
Post by jottavi on Aug 23, 2024 1:09:59 GMT
Lucca Lordgan estrela novo ensaio fotográfico com a Moschino Underwear para a capa da revista PAPER. As fotos foram tiradas pelo fotógrafo Jeff Segenreich e estão presentes na revista digital da PAPER. Houve uma entrevista não tão londa e um pouco rápida com o cantor, já que a intenção das fotos era apenas promover a peça da Moschino, sendo apresentado juntamente de um texto curto estava presente junto com as fotos que foram divulgadas na revista. Confira a entrevista:
THE (TOY) BOY OF THE YEAR para a PAPER Magazine é o modelo italiano Lucca Lordgan. O grandalhão foi fotografado em Londres, Reino Unido, por Jeff Segenreich, em exclusivo para a revista PAPER digital, que você só encontra de modo online. Lucca é um grande artista e é o maior rosto atual da Moschino.
"Já que o foco são as peças da Moschino, quero te fazer uma pergunta. Você se sente bem em utilizar apenas cuecas, como nesse ensaio fotográfico e em diversos outros?"
Lucca: Sendo sincero, sim. Cueca é uma roupa confortável, ainda mais as da Moschino. Como o próprio Caleb Roth disse esses dias em seu Twitter/X, é como se tudo estivesse nas nuvens. É algo que me dou bem, porque amo o meu corpo e gosto de ter essa autoestima. É bastante incrível perceber que eu me dou completamente bem com esse tipo de exposição, que na verdade, nem expõe tanto assim. Caso eu estivesse em uma praia, também estaria com uma sunga ou veria outros homens de sungas, se aquilo não é uma grande exposição, esse meu ensaio fotográfico e diversos outros também não são expositivos demais.
"Falando em redes sociais... Como você se adapta às novas tecnologias e plataformas de streaming?"
Lucca: Eu diria que me adapto bem. Cresci com esse enorme boom da tecnologia, então estou sempre antenado em todas as novidades. Eu adoro utilizar plataformas de streaming, principalmente pela acessibilidade, e não nego que gosto sempre de acompanhar quais são as minhas faixas mais populares e mais ouvidas no momento. E acho que a maioria dos artistas também fazem isso, mas alguns gostam de transparecer humildade e falar que não acompanham esse tipo de coisa, mas no fundo, todos sempre conferem e nunca deixam de acompanhar as suas conquistas.
"Lucca, você acha que o mercado musical hoje oferece mais oportunidades ou desafios para novos artistas? Pense em um geral e também compare com a sua experiência, afinal, você só tem três anos de carreira, ainda é um novato em diversas coisas."
Lucca: Eu acho que tem ambos os lados. Mas vamos ser sinceros, tudo precisa de dinheiro, ultimamente. Caso você feche o contrato com uma ótima gravadora e com ótimos agentes, talvez isso tudo dê certo e facilite para você, mas caso não tenha condições e tenta uma vida e carreira independente, é muito mais complicado. Com as redes sociais, tudo aparece muito rápido e some com a mesma frequência, e muitos artistas desse porte não conseguem se sustentar por muito tempo por não terem um gerenciamento e dinheiro certo. É uma pena, pois ultimamente, só quem investe que faz sucesso, e nem sempre as faixas que estão no topo de charts globais são as melhores do ano, são apenas as que foram mais investidas, e então artistas com grandes qualidades são jogados para escanteio por conta desse todo processo capitalista e industrial que o mercado musical expõe.
"Como você lida com as expectativas e pressões da indústria musical?"
Lucca: Sendo sincero, não lido tão bem como devia. Eu sempre tento ser o melhor, e tinha uma visão completamente exagerada disso. Eu ficava pensando em como algo maximalista faltava, em como o exagero estava em falta, e querendo ou não, é isso que muitas pessoas gostam. Diversos artistas são exagerados e pessoas gostam, mas talvez não como o meu exagero. Infelizmente, ou felizmente, eu me consolidei muito rápido, venci prêmios, conquistei grandes hits, então eu sempre estou tentando me manter nesse mesmo nível. Talvez não consiga crescer mais, mas só de manter esse mesmo nível que eu estou agora, já seria o suficiente e eu estou preparado mentalmente para isso. Mas caso não consiga manter, aí sim seria um grande problema, tanto para mim, como para diversas outras partes da indústria musical que estão interligadas a minha figura pública.
"Qual música do seu repertório tem um significado especial para você e por quê?"
Lucca: Eu acredito que todas as músicas são importantes para mim, mesmo aquelas que eu não gosto tanto ultimamente, como The Story. Mas as duas maiores canções para a minha vida acho que sempre serão Attention e How I Love. Foram duas faixas que alcançaram números estratosféricos para mim, e que realmente tiveram um impacto. Eu nunca imaginaria que How I Love acabaria vencendo o prêmio de "Song of the Year" no GRAMMY deste ano, e foi uma grande surpresa, porque mesmo sendo um hit e tendo aclamação, eu pensava que iria perder, e talvez fosse até um certo mecanismo de defesa. Se eu achasse que ia perder, e realmente perdesse, não me frustraria tanto com esse momento.
"Prefere compor sozinho ou colaborar com outros artistas? Como essas experiências diferem para você?"
Lucca: Eu acho que depende muito, tem canções que são bem pessoais, então acabo compondo sozinho, mas tem outros momentos que eu preciso de ajuda, então não vejo problema em não aceitar. Recentemente, vazaram fotos minhas com o Caleb Roth em ruas de Londres enquanto caminhávamos em direção a um estúdio de gravação. Nós trabalhamos em conjunto, primeira vez que isso tinha acontecido de verdade, e criamos uma faixa incrível, que talvez logo vocês acabem vendo este grande hino. Sem contar que, também, há uma outra colaboração vindo aí, mas não irei falar muito para não estragar qualquer tipo de surpresa.
"Como você vê a evolução da sua música ao longo do tempo?"
Lucca: Eu acho que ela é crescente. No i love him, um Pop mais alternativo foi visto. No BOY, temos elementos de canções Dance Pop e Pop Rock. No LES HOMMES, aqui eu exploro muito mais gêneros. Synthpop, R&B, EDM, e diversas outras sonoridades. É disso que eu gosto, porque a cada momento, eu bebo um pouco da fonte de artistas que me influenciam e acabo fazendo trabalhos bem diversos, mas acho que eles tem até que um pouco de coesão, mesmo com tanta coisa diferente.
"Quais são suas paixões e hobbies fora da música?"
Lucca: Claramente modelar, é uma coisa fantástica, e eu já disse recentemente e talvez repito aqui de novo. Quero muito ter a oportunidade de voltar para uma passarela, vai ser extremamente importante para mim, pois sempre amei esse tipo de trabalho. E mesmo sem estar nas passarelas, a Moschino está me dando a oportunidade de me sentir como um modelo de verdade novamente, é incrível essa sensação. Mas caso sejam paixões e hobbies não remunerados, eu adoro cozinhar, adoro ler diversos livros, estou a cada vez mais pegando o gosto para o ciclismo, então quando tenho tempo, estou sempre pedalando em diversos locais diferentes e tendo um ótimo contato com a natureza. Não queria me gabar, mas... sou um cozinheiro de mão cheia.
"Como você equilibra sua vida pessoal com a carreira musical?"
Lucca: Eu tento sempre separar, mas é difícil, principalmente com relacionamentos. Penso sempre que vou acabar me casando com um desconhecido, porque toda a pressão midiática em cima de mim e da pessoa que eu estiver namorando é enorme, e caso ele for famoso, tudo está em uma escala bem pior. É decepcionante, porque parece que nós não somos humanos. O meu último relacionamento deve ter sido o mais duradouro por isso, porque tentamos sempre deixar as coisas por baixo do tapete até o momento certo, e funcionou, foi o meu relacionamento mais duradouro. Então nem sempre é possível, ainda mais para um artista que está fazendo shows em diversos locais, que está sempre nos holofotes, mas eu consigo mixar esses dois mundos, e quando necessário, eu separo eles de forma bruta, porque há situações que só devem ser levadas assim, na vista grossa e no pulso firme.
"Como você lida com críticas e feedbacks negativos sobre seu trabalho?"
Lucca: Eu tento ser compreensivo ao máximo. Existe uma grande diferença entre uma crítica negativa e um comentário maldoso. Esses comentários eu ignoro sem nem pensar duas vezes, mas uma crítica negativa geralmente é construtiva. Ela aponta locais onde devo melhorar e onde tenho pontos fortes. Ela é algo que me ajuda a crescer como pessoa e como artista, então mesmo que não concorde de imediato, eu leio o que essas críticas querem falar e analiso com calma se é algo que realmente se enquadra para melhora ou se não é algo tão relevante assim. Eu gosto sempre de ler opiniões construtivas sobre o meu trabalho e não gosto de que passem a mão na minha cabeça sempre. Eu gosto de ser sincero e ouvir sinceridade. Se estiver ruim, eu irei ouvir e refletir sobre isso, mas se estiver bom, eu também irei ouvir e comemorar. Mas nunca vou achar que estou na capacidade de sempre receber notas e críticas positivas e que não tem algum erro sequer nos meus trabalhos. Isso é uma perfeição forçada e colocada para que todos pensem que são superiores. Eu não sou assim. Eu gosto de ser humano, gosto de saber que eu falho, e gosto de tentar ao máximo melhorar essas minhas falhas, seja de qual maneira for. É sempre um trabalho de sinceridade recíproca. Você é sincero comigo, eu sou sincero com você e, no fim, eu sou sincero comigo mesmo.
"Quais são seus próximos projetos musicais? Pode nos dar algum spoiler?"
Lucca: Não quero falar muito, mas posso confirmar que estou trabalhando em músicas novas. Não irei dizer datas ou coisas do tipo, mas há diversas coisas interessantes e novas que eu estou focalizando agora. Quem sabe todos se agradam com o que vai ser abordado daqui para frente? E não esqueçam dessa tal parceria com o Caleb Roth. Talvez não seja uma parceria do jeito que vocês estão pensando, mas irá fazer muito sentido em breve. Só aguardem um pouquinho mais, que logo tudo será revelado.
Confiram as fotos que foram divulgadas pela revista:
[DIVULGAÇÃO PARA SUNSET E HONEYMOON]
[CF - MOSCHINO]