[EUROPA] Agatha Melina no Alan Carr's Chatty Man
Jun 17, 2024 16:57:16 GMT
Post by andrewschaefer on Jun 17, 2024 16:57:16 GMT
Nesta semana, Agatha Melina esteve presente no Chatty Man, talk show britânico de sucesso apresentado por Alan Carr. O programa de televisão vai ao ar no Channel 4 desde 2009. Agatha concedeu uma entrevista sobre seu mais novo álbum, Haunted Hallways, sua carreira e vida pessoal, com um tom humorístico e descontraído.
Alan: Boa noite, senhoras e senhores de casa. Tenho o prazer de comunicá-los que hoje estarei entrevistando uma estrela. Eu a conheço como a mulher que mais vendeu um álbum em uma semana, mas vocês a conhecem como Agatha Melina!
A plateia aplaude quando Agatha entra e se senta no sofá ao lado de Alan.
Agatha: Boa noite, Alan. Boa noite, pessoal da plateia e público de casa. Boa noite, Chaotics que estão me assistindo agora.
Alan: Agatha, esta é a sua primeira vez no meu programa, não é?
Agatha: Temo que sim, Alan, você nunca havia me convidado antes.
Alan: De fato, de fato. Eu confesso que você me dava medo antes, sabia?
Agatha: Ah, é? Medo? E o que mudou para você decidir me convidar agora?
Alan: Nada, apenas aprendi a enfrentar meus medos. E cá estamos hoje!
Agatha: Ahahah, você é um homem engraçado. Ninguém nunca me disse ter medo de mim. É porque eu sou feia ou estranha?
Alan: Eu diria que a palavra é macabra. E, falando de macabro, você lançou o seu quinto álbum de estúdio no dia primeiro de junho: Haunted Hallways. Não é? Com este álbum, você quebrou alguns recordes, são eles: maior número de cópias vendidas em uma pré-venda, maior debut de um álbum na história e maior quantidade de pontos feitos em uma semana por um álbum.
Agatha: É verdade, o Haunted Hallways está sendo gigante.
Alan: O que te inspirou a criar esse álbum e por que você acha que ele fez tanto sucesso assim?
Agatha: Duas perguntas complicadas logo de cara. Bem, a grande inspiração veio da observação das mudanças que estavam ocorrendo em minha vida pessoal e profissional. Mas meus álbuns sempre são diversos, eu não gosto de me sentir presa a um tema, há músicas sobre minha família, sobre sonhos que eu tive, mas tudo parte da mesma narrativa. E eu acredito que este é exatamente o motivo pelo qual ele fez um sucesso tão repentino e estrondoso. As pessoas se identificaram, sabe? Os temas são universais e facilmente relatáveis, sempre procuro escrever de uma forma neutra que possibilite que as pessoas tenham múltiplas interpretações e que uma dessas interpretações seja baseada em sua própria vida. Acho que é importante um artista se atentar a isso pra conseguir atingir a maior parte do público.
Alan: Parece que você realmente encontrou a fórmula perfeita para o sucesso: se conectando com o público! Em por falar em conexões, percebemos que você e seu antigo companheiro, Caleb Roth, têm uma relação complicada, sempre vemos alfinetadas no Twitter e até mesmo brigas entre as fanbases. Existe alguma chance de você fazer uma colaboração com ele no futuro, ou seria mais fácil ver um gato e um cachorro fazendo um dueto?
Agatha: Uau, o assunto mudou da água para o vinho. Hahah, acho que você é a primeira pessoa que tem a coragem e audácia de fazer uma pergunta sobre ele para mim. Ele é um grosseiro e é muito inconveniente, sempre ocorrem essas "alfinetadas" que você falou porque ele não para de me perseguir no Twitter, às vezes parece que ele não superou a mim e nem as outras dez mulheres que deram um pé na bunda dele no passado. Não descarto a possibilidade de fazer uma música com ele em um futuro distante, mas no momento não. Eu acho que ele precisa primeiramente de uma terapia para aprender a se portar de forma respeitosa pois não me sentiria confortável em estar no estúdio gravando algo com alguém que parece estar me despindo com os olhos.
Alan: Ahahahah! É verdade, ele tem um fogo que nem os bombeiros conseguem apagar! Desculpe ter tocado nesse assunto, Agatha, mas vamos falar de coisas mais agradáveis. Sabemos que você está em um relacionamento sério atualmente, né? Como seu parceiro tem lidado com todo esse sucesso repentino? Você acha que ele está preparado para ser o tema de alguma das suas próximas músicas?
Agatha: Bem, eu tenho quase 9 anos de carreira e ele já me conheceu quando eu era famosa, então não acho que seja um problema para ele. Realmente agora parece que estou fazendo mais sucesso do que nunca e está sendo uma loucura até mesmo para mim, tenho que ficar viajando constantemente e imagino que isso deva ser cansativo para ele, mas ele sempre me acompanha nas viagens quando pode, além disso quando as promoções do Haunted Hallways acabarem daqui uns meses, poderemos ficar grudados novamente, hahah. E sobre a segunda pergunta, Alan, eu não costumo escrever sobre relacionamentos. Claro que não vou negar que existem o Inspire e o Expire, porém a maior parte das composições ali são tristes e no momento estou muito feliz com ele, então não sei se ele vai ser tema de alguma música minha. Mas espero que ele esteja preparado se acontecer.
Alan: Nossa, nem imagino como deve ser cansativo acompanhar tantas viagens. Eu adoro viajar, mas sempre fico quebrado depois de chegar de um voo, preciso de tempo para recuperar. E, honestamente Agatha, acredito que qualquer pessoa ficaria lisonjeada em ser inspiração para alguma música sua, mesmo que fosse triste. Falando em inspirações, você mencionou também que no Haunted Hallways tem músicas que são baseadas em sonhos, isso chamou a minha atenção. Existe algum sonho engraçado que você já teve acabou se transformando em uma música depois?
Agatha: Uhh, existe. Mas não é uma música minha. É uma música que escrevi para o projeto Dark Diamond Music Vol. 1 com o Klaus Henderson e a música se chama Hair In My Soup e foi cantada pela Plastique Condessa. Eu tive um sonho em que estava em um restaurante e encontrei um fio de cabelo azul na sopa, chamei o garçom e pedi outra, mas ele disse que não estava vendo nenhum fio de cabelo, então eu comecei a fazer um escândalo, chamei o chef e ele também não estava vendo o maldito fio de cabelo. As pessoas no restaurante olhavam torto para mim. Então eles cederam e trouxeram uma nova sopa para mim, mas para a minha surpresa, o mesmo fio estava lá no mesmo lugar! E eu lembro que acordei de madrugada de tão irritada que me senti. Acredito que essa foi a música mais estranha que já compus na minha vida.
Alan: Hahahah! Eu lembro quando essa música saiu e eu simplesmente não conseguia parar de rir assistindo ao clipe! Foi muito divertido! Falando em coisas estranhas, já que estamos nesse clima, qual o seu ritual antes de subir ao palco? O que você faz logo antes de entrar em um show? Algo que te ajuda a canalizar toda a sua energia?
Agatha: Eu sou uma pessoa com problemas sociais, definitivamente, então fico inevitavelmente ansiosa sempre antes de subir em algum palco ou antes de começar um show, então eu fecho os olhos, respiro fundo, e imagino uma floresta. Estou sozinha nessa floresta e o vento gelado bate no meu rosto. Imagino as folhas das árvores e as flores que brotam da terra balançando com o vento. Imagino as águas de um rio se agitando. E fico pensando nisso até sentir que meu coração desacelerou. E então entro no palco. Depois disso, me sinto mais relaxa e descontraída. Dá muito certo.
Alan: Que técnica interessante! Essa é a floresta que você se inspirou para o álbum Forget Me Not?
Agatha: Acertou em cheio, hahah. Fez a lição de casa certinho.
Alan: Eu estudei antes de fazermos a entrevista, é claro. Li muitos fóruns de fãs. Ah, falando em fãs, estou curioso para saber: qual foi a coisa mais louca que um fã já fez por você? Adoro fazer essa pergunta para os artistas pois as respostas sempre são engraçadas.
Agatha: Em turnês, é comum os fãs jogarem presentes no palco para o artista, e na maioria das vezes são presentes fofos. Mas em 2025, durante a Legacy World Tour, na França, uma fã literalmente invadiu o palco e me deu uma calcinha estampada com a capa do Forget Me Not. Os guardas a levaram de volta à pista, mas eu fiquei imóvel quando recebi aquilo, até parei de cantar a música que estava cantado. E, pasmem, eu guardo essa calcinha até hoje pois me traz boas risadas.
Alan: E você já usou?
Agatha: Sim, vim com ela para o programa de hoje.
Alan: ...
Agatha: É BRINCADEIRA! Nunca usei, e nem pretendo hahahah.
Alan: Que susto, hahahah. Por um momento eu realmente acreditei. Acredito que os seus fãs se identificam tanto com você porque são tão criativos quanto, Agatha! Bem, mudando um pouco o assunto, quero voltar a falar sobre o seu álbum Haunted Hallways. Você já vivenciou alguma experiência assustadora ou paranormal?
Agatha: Ah, inúmeras vezes. Gosto de contar essa história pois realmente me assombrou e acredito que é a experiência mais recente que eu tive. Era noite e eu estava deitada. Sabe aquele estado entre estar acordado e estar dormindo? Era assim que eu estava. De repente, tive um sonho ou uma miragem, não sei dizer o que era, mas mesmo estando de olhos fechados, eu enxergava o meu quarto no escuro. Do lado da minha cama, havia um homem alto com a pele totalmente preta, de terno, sem rosto. Então ele estende a mão para mim como se quisesse tentar agarrar o meu rosto. Eu abro os olhos, assustada, e a figura some. Aquilo me assustou tanto...
Alan: Caramba, que medo! Você acredita que existe vida após a morte, Agatha?
Agatha: Queria acreditar que sim, mas não. Acho que depois que morremos, tudo acaba. É apenas um vazio existencial, o nada eterno. É triste e assustador, mas é o mais lógico na minha cabeça.
Alan: Entendo. Bem, vamos mudar de assunto pois esse é um talk show descontraído e estamos entrando em uma conversa muito profunda. Isso é culpa sua, Agatha!
Agatha: Minha?
Alan: Sinto que qualquer assunto que eu puxe irá terminar em uma conversa mórbida ou sombria. Enfim... Eu gostaria de te perguntar sobre gêneros musicais. Sabemos que você sempre explorou uma grande variedade de estilos durante sua carreira, mas existe algum que você nunca fez que você gostaria de experimentar ou algum que você fazia no passado e pensa em voltar a fazer?
Agatha: Pergunta complicada, hahah. Eu tenho muita vontade de experimentar o industrial, tive poucas experiências com esse gênero musical, mas me chama muito a atenção. Uma curiosidade, a Plastique Condessa e eu uma vez fizemos um álbum juntas que era majoritariamente industrial, mas ele nunca viu a luz do dia. Sinto vontade de experimentar isso novamente.
Alan: Só Deus sabe o quanto eu pagaria para ouvir esse álbum. Tenho certeza que seus fãs adorariam ver essa colaboração. Você já pensou também em experimentar outras formas de arte além da música? Por exemplo, atuação, pintura ou até mesmo escrever um livro?
Agatha: Uma das minhas metas de vida ainda é escrever um livro e eu gosto de escrever contos e narrativas em meus tempos vagos, mas é mais difícil do que parece. Não sei se levo jeito para atuação, mas para pintura definitivamente não levo. Estou confortável com meu tipo de arte atualmente e não passa pela minha cabeça mudar algo que tem dado certo por tantos anos.
Alan: Entendi, sei que eu estaria aqui em qualquer um dos rumos que você decidisse tomar. Bem, falando em decisões, acho que nós já podemos jogar um joguinho, Agatha, chamado "isso ou aquilo". Já ouviu falar?
Agatha: Sim, você me dá duas opções e eu preciso escolher o que prefiro entre isso ou aquilo. Estou com medo do que vai vim, mas vamos jogar!
Alan: Bolinho de chuva ou banho de chuva?
Agatha: Eu acho bolinhos de chuva um prato realmente superestimado porque eles são apenas uma massa coberta com açúcar, sem recheio. Parece um prato francês. Mas eu não gosto de banhos de chuva, então preciso escolher os bolinhos sem graça.
Alan: Harmon Moore ou Kyle Moore?
Agatha: Em que sentido?... Bem, artisticamente, prefiro as músicas do Kyle.
Alan: Nightmare ou Haunted Hallways?
Agatha: Haunted Hallways, definitivamente, hahah. E eu amo o Nightmare, mas prefiro o Haunted Hallways.
Alan: Pegar um Uber e descobrir que a motorista é a Chelsea Smith ou ir assistir a um jogo de tênis e descobrir que são as gravações de Honeymoon do Lucca Lordgan?
Agatha: Não sou fã de esportes, então eu nem iria a um jogo de tênis, apesar disso eu adoraria assistir às gravações do filme. Mas acho que prefiro pegar um Uber e descobrir que é a Chelsea pois pelo menos teríamos papo para jogar fora.
Alan: Ir a um show da Chaos Tour ou a ir a um show da Legacy World Tour?
Agatha: Uhm, a Legacy World Tour, sem dúvidas. As músicas são melhores e o show é maior.
Alan: Assistir ao clipe de Unbreathable pelo resto da sua vida ou assistir ao clipe de Treason pelo resto da sua vida?
Agatha: Eu acho que prefiro assistir ao clipe de Unbreathable, ele tem mais elementos e é mais interessante.
Alan: Fama ou dinheiro?
Agatha: A minha paixão é pela arte de compor e cantar, e não pela fama, esta é apenas uma consequência. Então eu escolho o dinheiro pois é essencial, a fama não, e mesmo sem ser famosa, eu poderia continuar cantando e fazendo minhas músicas pois teria dinheiro.
Alan: Romênia ou Inglaterra?
Agatha: Ah, depende. Para morar, a Inglaterra é melhor; mas eu amo a Romênia pois nasci e cresci lá. É impossível decidir entre as duas.
Alan: Bem, isso é tudo! Agatha, tem algo que você gostaria de dizer aos seus fãs antes de encerrarmos o nosso programa?
Agatha: Quero somente agradecer mesmo pelo apoio e por terem assistido à entrevista. E não se esqueçam de ouvir o Haunted Hallways em sua plataforma de streaming favorita ou comprarem uma cópia caso se sintam a vontade. Também quero agradecer a você, Alan, pelo convite e oportunidade de estar aqui essa noite. Obrigada!
Alan: Esta foi Agatha Melina, pessoal! Uma salva de palmas!!!
[Divulgação para Treason e Unbreathable]
Alan: Boa noite, senhoras e senhores de casa. Tenho o prazer de comunicá-los que hoje estarei entrevistando uma estrela. Eu a conheço como a mulher que mais vendeu um álbum em uma semana, mas vocês a conhecem como Agatha Melina!
A plateia aplaude quando Agatha entra e se senta no sofá ao lado de Alan.
Agatha: Boa noite, Alan. Boa noite, pessoal da plateia e público de casa. Boa noite, Chaotics que estão me assistindo agora.
Alan: Agatha, esta é a sua primeira vez no meu programa, não é?
Agatha: Temo que sim, Alan, você nunca havia me convidado antes.
Alan: De fato, de fato. Eu confesso que você me dava medo antes, sabia?
Agatha: Ah, é? Medo? E o que mudou para você decidir me convidar agora?
Alan: Nada, apenas aprendi a enfrentar meus medos. E cá estamos hoje!
Agatha: Ahahah, você é um homem engraçado. Ninguém nunca me disse ter medo de mim. É porque eu sou feia ou estranha?
Alan: Eu diria que a palavra é macabra. E, falando de macabro, você lançou o seu quinto álbum de estúdio no dia primeiro de junho: Haunted Hallways. Não é? Com este álbum, você quebrou alguns recordes, são eles: maior número de cópias vendidas em uma pré-venda, maior debut de um álbum na história e maior quantidade de pontos feitos em uma semana por um álbum.
Agatha: É verdade, o Haunted Hallways está sendo gigante.
Alan: O que te inspirou a criar esse álbum e por que você acha que ele fez tanto sucesso assim?
Agatha: Duas perguntas complicadas logo de cara. Bem, a grande inspiração veio da observação das mudanças que estavam ocorrendo em minha vida pessoal e profissional. Mas meus álbuns sempre são diversos, eu não gosto de me sentir presa a um tema, há músicas sobre minha família, sobre sonhos que eu tive, mas tudo parte da mesma narrativa. E eu acredito que este é exatamente o motivo pelo qual ele fez um sucesso tão repentino e estrondoso. As pessoas se identificaram, sabe? Os temas são universais e facilmente relatáveis, sempre procuro escrever de uma forma neutra que possibilite que as pessoas tenham múltiplas interpretações e que uma dessas interpretações seja baseada em sua própria vida. Acho que é importante um artista se atentar a isso pra conseguir atingir a maior parte do público.
Alan: Parece que você realmente encontrou a fórmula perfeita para o sucesso: se conectando com o público! Em por falar em conexões, percebemos que você e seu antigo companheiro, Caleb Roth, têm uma relação complicada, sempre vemos alfinetadas no Twitter e até mesmo brigas entre as fanbases. Existe alguma chance de você fazer uma colaboração com ele no futuro, ou seria mais fácil ver um gato e um cachorro fazendo um dueto?
Agatha: Uau, o assunto mudou da água para o vinho. Hahah, acho que você é a primeira pessoa que tem a coragem e audácia de fazer uma pergunta sobre ele para mim. Ele é um grosseiro e é muito inconveniente, sempre ocorrem essas "alfinetadas" que você falou porque ele não para de me perseguir no Twitter, às vezes parece que ele não superou a mim e nem as outras dez mulheres que deram um pé na bunda dele no passado. Não descarto a possibilidade de fazer uma música com ele em um futuro distante, mas no momento não. Eu acho que ele precisa primeiramente de uma terapia para aprender a se portar de forma respeitosa pois não me sentiria confortável em estar no estúdio gravando algo com alguém que parece estar me despindo com os olhos.
Alan: Ahahahah! É verdade, ele tem um fogo que nem os bombeiros conseguem apagar! Desculpe ter tocado nesse assunto, Agatha, mas vamos falar de coisas mais agradáveis. Sabemos que você está em um relacionamento sério atualmente, né? Como seu parceiro tem lidado com todo esse sucesso repentino? Você acha que ele está preparado para ser o tema de alguma das suas próximas músicas?
Agatha: Bem, eu tenho quase 9 anos de carreira e ele já me conheceu quando eu era famosa, então não acho que seja um problema para ele. Realmente agora parece que estou fazendo mais sucesso do que nunca e está sendo uma loucura até mesmo para mim, tenho que ficar viajando constantemente e imagino que isso deva ser cansativo para ele, mas ele sempre me acompanha nas viagens quando pode, além disso quando as promoções do Haunted Hallways acabarem daqui uns meses, poderemos ficar grudados novamente, hahah. E sobre a segunda pergunta, Alan, eu não costumo escrever sobre relacionamentos. Claro que não vou negar que existem o Inspire e o Expire, porém a maior parte das composições ali são tristes e no momento estou muito feliz com ele, então não sei se ele vai ser tema de alguma música minha. Mas espero que ele esteja preparado se acontecer.
Alan: Nossa, nem imagino como deve ser cansativo acompanhar tantas viagens. Eu adoro viajar, mas sempre fico quebrado depois de chegar de um voo, preciso de tempo para recuperar. E, honestamente Agatha, acredito que qualquer pessoa ficaria lisonjeada em ser inspiração para alguma música sua, mesmo que fosse triste. Falando em inspirações, você mencionou também que no Haunted Hallways tem músicas que são baseadas em sonhos, isso chamou a minha atenção. Existe algum sonho engraçado que você já teve acabou se transformando em uma música depois?
Agatha: Uhh, existe. Mas não é uma música minha. É uma música que escrevi para o projeto Dark Diamond Music Vol. 1 com o Klaus Henderson e a música se chama Hair In My Soup e foi cantada pela Plastique Condessa. Eu tive um sonho em que estava em um restaurante e encontrei um fio de cabelo azul na sopa, chamei o garçom e pedi outra, mas ele disse que não estava vendo nenhum fio de cabelo, então eu comecei a fazer um escândalo, chamei o chef e ele também não estava vendo o maldito fio de cabelo. As pessoas no restaurante olhavam torto para mim. Então eles cederam e trouxeram uma nova sopa para mim, mas para a minha surpresa, o mesmo fio estava lá no mesmo lugar! E eu lembro que acordei de madrugada de tão irritada que me senti. Acredito que essa foi a música mais estranha que já compus na minha vida.
Alan: Hahahah! Eu lembro quando essa música saiu e eu simplesmente não conseguia parar de rir assistindo ao clipe! Foi muito divertido! Falando em coisas estranhas, já que estamos nesse clima, qual o seu ritual antes de subir ao palco? O que você faz logo antes de entrar em um show? Algo que te ajuda a canalizar toda a sua energia?
Agatha: Eu sou uma pessoa com problemas sociais, definitivamente, então fico inevitavelmente ansiosa sempre antes de subir em algum palco ou antes de começar um show, então eu fecho os olhos, respiro fundo, e imagino uma floresta. Estou sozinha nessa floresta e o vento gelado bate no meu rosto. Imagino as folhas das árvores e as flores que brotam da terra balançando com o vento. Imagino as águas de um rio se agitando. E fico pensando nisso até sentir que meu coração desacelerou. E então entro no palco. Depois disso, me sinto mais relaxa e descontraída. Dá muito certo.
Alan: Que técnica interessante! Essa é a floresta que você se inspirou para o álbum Forget Me Not?
Agatha: Acertou em cheio, hahah. Fez a lição de casa certinho.
Alan: Eu estudei antes de fazermos a entrevista, é claro. Li muitos fóruns de fãs. Ah, falando em fãs, estou curioso para saber: qual foi a coisa mais louca que um fã já fez por você? Adoro fazer essa pergunta para os artistas pois as respostas sempre são engraçadas.
Agatha: Em turnês, é comum os fãs jogarem presentes no palco para o artista, e na maioria das vezes são presentes fofos. Mas em 2025, durante a Legacy World Tour, na França, uma fã literalmente invadiu o palco e me deu uma calcinha estampada com a capa do Forget Me Not. Os guardas a levaram de volta à pista, mas eu fiquei imóvel quando recebi aquilo, até parei de cantar a música que estava cantado. E, pasmem, eu guardo essa calcinha até hoje pois me traz boas risadas.
Alan: E você já usou?
Agatha: Sim, vim com ela para o programa de hoje.
Alan: ...
Agatha: É BRINCADEIRA! Nunca usei, e nem pretendo hahahah.
Alan: Que susto, hahahah. Por um momento eu realmente acreditei. Acredito que os seus fãs se identificam tanto com você porque são tão criativos quanto, Agatha! Bem, mudando um pouco o assunto, quero voltar a falar sobre o seu álbum Haunted Hallways. Você já vivenciou alguma experiência assustadora ou paranormal?
Agatha: Ah, inúmeras vezes. Gosto de contar essa história pois realmente me assombrou e acredito que é a experiência mais recente que eu tive. Era noite e eu estava deitada. Sabe aquele estado entre estar acordado e estar dormindo? Era assim que eu estava. De repente, tive um sonho ou uma miragem, não sei dizer o que era, mas mesmo estando de olhos fechados, eu enxergava o meu quarto no escuro. Do lado da minha cama, havia um homem alto com a pele totalmente preta, de terno, sem rosto. Então ele estende a mão para mim como se quisesse tentar agarrar o meu rosto. Eu abro os olhos, assustada, e a figura some. Aquilo me assustou tanto...
Alan: Caramba, que medo! Você acredita que existe vida após a morte, Agatha?
Agatha: Queria acreditar que sim, mas não. Acho que depois que morremos, tudo acaba. É apenas um vazio existencial, o nada eterno. É triste e assustador, mas é o mais lógico na minha cabeça.
Alan: Entendo. Bem, vamos mudar de assunto pois esse é um talk show descontraído e estamos entrando em uma conversa muito profunda. Isso é culpa sua, Agatha!
Agatha: Minha?
Alan: Sinto que qualquer assunto que eu puxe irá terminar em uma conversa mórbida ou sombria. Enfim... Eu gostaria de te perguntar sobre gêneros musicais. Sabemos que você sempre explorou uma grande variedade de estilos durante sua carreira, mas existe algum que você nunca fez que você gostaria de experimentar ou algum que você fazia no passado e pensa em voltar a fazer?
Agatha: Pergunta complicada, hahah. Eu tenho muita vontade de experimentar o industrial, tive poucas experiências com esse gênero musical, mas me chama muito a atenção. Uma curiosidade, a Plastique Condessa e eu uma vez fizemos um álbum juntas que era majoritariamente industrial, mas ele nunca viu a luz do dia. Sinto vontade de experimentar isso novamente.
Alan: Só Deus sabe o quanto eu pagaria para ouvir esse álbum. Tenho certeza que seus fãs adorariam ver essa colaboração. Você já pensou também em experimentar outras formas de arte além da música? Por exemplo, atuação, pintura ou até mesmo escrever um livro?
Agatha: Uma das minhas metas de vida ainda é escrever um livro e eu gosto de escrever contos e narrativas em meus tempos vagos, mas é mais difícil do que parece. Não sei se levo jeito para atuação, mas para pintura definitivamente não levo. Estou confortável com meu tipo de arte atualmente e não passa pela minha cabeça mudar algo que tem dado certo por tantos anos.
Alan: Entendi, sei que eu estaria aqui em qualquer um dos rumos que você decidisse tomar. Bem, falando em decisões, acho que nós já podemos jogar um joguinho, Agatha, chamado "isso ou aquilo". Já ouviu falar?
Agatha: Sim, você me dá duas opções e eu preciso escolher o que prefiro entre isso ou aquilo. Estou com medo do que vai vim, mas vamos jogar!
Alan: Bolinho de chuva ou banho de chuva?
Agatha: Eu acho bolinhos de chuva um prato realmente superestimado porque eles são apenas uma massa coberta com açúcar, sem recheio. Parece um prato francês. Mas eu não gosto de banhos de chuva, então preciso escolher os bolinhos sem graça.
Alan: Harmon Moore ou Kyle Moore?
Agatha: Em que sentido?... Bem, artisticamente, prefiro as músicas do Kyle.
Alan: Nightmare ou Haunted Hallways?
Agatha: Haunted Hallways, definitivamente, hahah. E eu amo o Nightmare, mas prefiro o Haunted Hallways.
Alan: Pegar um Uber e descobrir que a motorista é a Chelsea Smith ou ir assistir a um jogo de tênis e descobrir que são as gravações de Honeymoon do Lucca Lordgan?
Agatha: Não sou fã de esportes, então eu nem iria a um jogo de tênis, apesar disso eu adoraria assistir às gravações do filme. Mas acho que prefiro pegar um Uber e descobrir que é a Chelsea pois pelo menos teríamos papo para jogar fora.
Alan: Ir a um show da Chaos Tour ou a ir a um show da Legacy World Tour?
Agatha: Uhm, a Legacy World Tour, sem dúvidas. As músicas são melhores e o show é maior.
Alan: Assistir ao clipe de Unbreathable pelo resto da sua vida ou assistir ao clipe de Treason pelo resto da sua vida?
Agatha: Eu acho que prefiro assistir ao clipe de Unbreathable, ele tem mais elementos e é mais interessante.
Alan: Fama ou dinheiro?
Agatha: A minha paixão é pela arte de compor e cantar, e não pela fama, esta é apenas uma consequência. Então eu escolho o dinheiro pois é essencial, a fama não, e mesmo sem ser famosa, eu poderia continuar cantando e fazendo minhas músicas pois teria dinheiro.
Alan: Romênia ou Inglaterra?
Agatha: Ah, depende. Para morar, a Inglaterra é melhor; mas eu amo a Romênia pois nasci e cresci lá. É impossível decidir entre as duas.
Alan: Bem, isso é tudo! Agatha, tem algo que você gostaria de dizer aos seus fãs antes de encerrarmos o nosso programa?
Agatha: Quero somente agradecer mesmo pelo apoio e por terem assistido à entrevista. E não se esqueçam de ouvir o Haunted Hallways em sua plataforma de streaming favorita ou comprarem uma cópia caso se sintam a vontade. Também quero agradecer a você, Alan, pelo convite e oportunidade de estar aqui essa noite. Obrigada!
Alan: Esta foi Agatha Melina, pessoal! Uma salva de palmas!!!
[Divulgação para Treason e Unbreathable]