[US] Caleb para a People US

Caleb abre seu coração e fala sobre o amor em sua vida: “Estou reconstruindo os caminhos”

O cantor americano, que é o segundo lugar na lista dos “homens mais bonitos” de 2028, fala sobre seu retorno aos charts depois da residência em Vegas, e à solteirice, e como tem se sentido apoiada por seus famíliares, amigos e fãs. Dizem que o primeiro amor de um homem, se ele tiver sorte, é a sua mãe. E esse é o caso de Caleb. “Minha mãe sempre foi minha amiga e meu pai meu maior cúmplice”, afirma o cantor sobre sua mãe Margareth Roth para a People. E esse amor foi mais do que correspondido na vida do cantor. “[Meu pai] foi a Londres me consolar quando eu estava consumido pela tristeza pela minha separação”

Naquele momento trágico, em meados de 2025, o cowboy viu o céu e a terra se unirem. Após 5 anos juntos, Vivien Turner anunciou sua separação de Caleb e no meio de sua ruptura com a ex, o pai do cantor teve uma grave crise de saúde após uma queda em sua casa em Nashville. “Tudo se juntou, e tudo estava desmoronando”, lembra ele. “Soube pela imprensa que fui deixado enquanto meu pai estava na UTI. Pensei que não sobreviveria a tudo isso. O homem que mais amei na minha vida, meu pai, estava partindo quando eu mais precisava, mas não pude falar com ele ou receber os conselhos do meu melhor amigo, que eu tanto precisava”.
Felizmente, esses dias sombrios estão no passado e pai e filho – junto com a mãe e aos irmãos de Roth – “Sua recuperação foi muito difícil e lenta, mas ele é um homem maravilhoso e uma figura adorável para todos nós, que sempre nos surpreende com sua força”, acrescenta Caleb sobre seu herói. “Ele superou a COVID, dois acidentes, uma pneumonia, cinco cirurgias – tudo isso aos 72 anos em menos de seis meses. Meu pai é o maior exemplo de resiliência, e minha mãe está ao lado dele dia e noite, acompanhando-o”. Seus pais “foram ambos um reflexo desse sonho que não pude realizar”, acrescenta, “mas que espero que seja um modelo de amor, paciência nos relacionamentos, entrega absoluta e vontade de viver para os meus filhos quando eles vierem”.

Depois de dois álbuns cantando sobre o amor e o desamor, a estrela segue presenteando seus fãs com músicas inspiradas nos seus sentimentos. Felizmente, ele tem sido visto feliz com seus amigos após seu triunfante retorno às paradas com Scars agora em Maio. Longe de se afogar em lágrimas após sua mais recente separação, Caleb teve um glorioso renascimento, mostrando ao mundo que não liga em ser o vilão de uma relação. Scars se tornou um mantra de empoderamento para uma geração. A bem- sucedida música quebra os recordes pessoais do cantor, que mesmo não atingindo o pico das paradas, tem suas duas maiores semanas em pontos nos charts, batendo de frente com gigantes nas plataformas como Lucca Lordgan e Sofia. “A música salvou minha vida e me deu asas para voar. Ela me permitiu ser eu mesmo, me resgatou nos momentos mais difíceis”, admite ele. “Conectou-se com quem eu realmente sou, quando eu sentia que estava me perdendo. Quando eu não me reconhecia, a música era meu espelho”.

“Meu tempo livre, que é pouco, tive que dedicar este ano para cuidar dos meus pais, minha nova vida fora do Sul. Prover um novo lugar pra mim em Los Angeles”, reconhece o intérprete de “Win For Us”. “Eu tento trabalhar ou fazer algo divertido quando a pessoas estão dormindo ou quando estão ocupadas, de resto estou com eles e para eles, e trabalhando para oferecer uma estrutura que lhes dê estabilidade. Aos poucos estou conseguindo, reconstruindo o ninho”.

Após sua chegada a Nashville, o compositor reconectou-se com colegas e amigos como Louise Leville – a quem acompanhou em um concerto de Willie Nelson – encontrando-se nos bastidores com Marcus Morrison e Keith Shelton. Sua tribo no sul do Tennessee – onde foi celebrado como o “orgulho do estado” pelo governo, e homenageado em uma gala-country ao lado de colegas como Elliot – o recebeu de braços abertos. Nos últimos meses, ele também foi visto com amigos famosos em NY, compartilhando momentos com amigos como Lucca Lordgan e Alec Bradshaw. A estrela também foi flagrada passeando de barco em Miami com Ralph Lauren e algumas modelos quais desfilaram para a colaboração do cantor com o designer. Este ano tem sido repleto de altos e baixos, mas seus entes queridos têm sido uma fonte de força para ele. “Há dias de dias”, diz Caleb. “Há dias em que me sinto forte, há dias em que sinto que vivi tantas coisas difíceis que posso enfrentar qualquer coisa. Por toda a minha vida, tive medo de enfrentar as coisas que tive que enfrentar no final, mas sobrevivi. Pensei que não seria capaz, no entanto, a resiliência do ser humano é inesgotável”.

Além de lidar com todas essas mudanças, o artista se dedicou a projetos empolgantes, como a direção de um desfile para a Ralph Lauren e a construção de uma escola de talentos em Nashville onde pretende receber artistas do mundo todo por meio de sua fundação Hillbilly, que apoia a educação de crianças em sua cidade natal, no Tennessee. Ele viajou para sua terra natal em junho para estar ao lado de seus pais quando o Mr. Roth passou por uma delicada operação cerebral em Nashville.

Caleb é eleita o segundo homem mais lindo do ano pela GQ. Apesar de todos os altos e baixos, Caleb tem vivido um grande momento em sua vida, e ele compartilha suas próprias palavras sobre isso.

Como você se sente hoje em sua vida após cantar hinos que tiveram uma aceitação mundial tão impressionante?

Caleb: Grato. Eu nunca esperei ter sucessos globais seguidos na vida. Acredito que o mais importante foi como tantas pessoas se sentiram representadas na letra e no sentimento dessas músicas, que sempre foram muito pessoais para mim, mas que ecoaram com tantas outras pessoas, o que me fez sentir acompanhado e unido. Meus fãs sempre estiveram presentes e eles significam tudo em minha vida. Eles me sentem até a medula dos ossos. Eles percebem meu estado de espírito de uma forma quase metafísica. Eles me conhecem, me apoiam, me entendem, me defendem com unhas e dentes, me fazem sentir acompanhado e validado.

A música te levou a todos os cantos do mundo. Qual papel ela desempenhou em sua vida além dos estúdios e palcos? É a melhor maneira de me expressar?

Caleb: A música tem sido meu passaporte para o mundo, meu visto. Ela me permitiu quebrar as barreiras e os preconceitos que existem em um ambiente em que talvez não tivesse tantas oportunidades se não fosse pela música. A música salvou minha vida e me deu asas, mostrou que um artista como eu não tem que se limitar ao Sul. Ela me permitiu ser eu mesmo para o público, me resgatou nos momentos mais difíceis. Conectou-me com quem realmente sou, quando sentia que estava me perdendo. Quando não me reconhecia, a música era meu espelho. Ela tem sido minha aliada e continua sendo. É minha companheira, minha bússola.


O que há de novo, musical ou profissionalmente, no horizonte para você? Algo que te emociona, ou até mesmo te intimida ou amedronta tentar fazer, mas que você deseja se lançar mesmo assim?

Caleb: Sempre quis escrever um álbum de rock, para que vissem um novo Caleb. Mas eu penso em que qualquer perspectiva de outro em me resumir como um artista de country, acho que as pessoas não conseguem me ver fora dessa bolha, talvez nem eu mesmo consiga me ver. Tenho medo de se tornar esforços inúteis, tenho medo de não ser bom o suficiente, mas eu prometo que um dia vou tentar.

Com sua enorme capacidade de amar a todos e a tudo ao seu redor, você chegou ao ponto em sua vida em que sente amor e compaixão por si mesma? Você pode se apropriar de um espaço só seu onde se prioriza, se valoriza, se livra das culpas que todos tem e os pensamentos como: “Estou fazendo o melhor que posso para mim”?

Caleb: Estou nesse processo. Não nego que muitas vezes me questiono, como todos fazemos, se somos merecedores do amor, até aprendermos a amar, a nos aceitar como somos e pararmos de acreditar que só temos valor se alguém nos provar isso, e começarmos a trabalhar para realmente acreditar nisso. Mas há um pouco de tudo. Há dias bons e dias ruins. Há dias em que me sinto forte, dias em que sinto que vivi tantas coisas difíceis que posso enfrentar qualquer coisa. Por muito tempo, tive medo de enfrentar as coisas que tive que enfrentar no final, mas sobrevivi. Eu pensei que não seria capaz, no entanto, a resiliência do ser humano é inesgotável. Porque agora entendo, mais do que nunca, o que é ser um homem, vivi isso em minha própria pele e posso compreender o significado de ser homem em todos os sentidos da palavra. Eu me sinto um até o âmago dos meus ossos. E isso também significa ser frágil e vulnerável às vezes. Mas também significa exatamente o oposto.

O que é mais bonito na sua vida hoje em dia?

Caleb: Minha qualidade de vida. Meus pais. Meus amigos. Meus fãs, que são minha força e defesa.

O que você valoriza mais atualmente? O que te traz paz e felicidade?

Caleb:Valorizo o tempo livre, cada minuto que posso passar com os meus. Ouvir, observar, abraçar e beijá-los.

Como você vê essa nova fase da sua vida? O que você quer alcançar pessoalmente? Com o que você sonha?

Caleb: Sonho em me ver superarem todos os desafios da vida, para que a dor injusta que infrentei me torne mais compassivo, empático, forte e nobre. Que eu possa ser plenamente feliz e desfrutar da minha família, e que eu e meus irmãos possamos se tornar homens cada vez melhores. Felizes, mas cuidadosos com os outros. Que cuidemos de nossas famílias com coragem e honestidade. Que tenhamos mais valores e um propósito na vida que transcenda além deles mesmos.