[US] Caleb Roth x Variety
May 27, 2024 9:35:32 GMT
Post by nad on May 27, 2024 9:35:32 GMT
Variety convida Caleb Roth para ser o segundo entrevistado no novo modelo de entrevista criado pela revista. Além da entrevista ser transcrita e distribuída como revista, ela também foi gravada e está disponível através de um QR Code nas páginas da versão física.
Caleb se negou ir para Hollywood e fez Steve Maisel ir para seu rancho em Nashville após o fim da residência em Vegas, A câmera é posicionada em um estúdio improvisado no meio do campo, com Caleb sentado em uma cadeira de madeira, enquanto a entrevistadora Thania Garcia estava atrás da câmera, fazendo perguntas para o cowboy.
Thania Garcia: Olá, Caleb, seja bem-vindo, quer dizer, obrigada por receber a Variety na sua fazenda. Eu me chamo Thania Garcia e sou redatora musical da Variety. Nós te convidamos porque você é um nome notável é queremos introduzir perspectivas diferentes para a revista. A será disponibilizada tanto em vídeo quanto na transcrição para a revista física. Tudo bem por você?
Caleb: Tudo bem, eu imaginei, se não você não precisaria está aqui.
Thania Garcia: É, bem pensado. Nós juntamos perguntas que foram enviadas para você de todos os jeitos, e como já sabemos que você não se importa com esse tipo de coisa e responde tudo, não será nada novo para Caleb Roth. Mas antes, se apresente para as pessoas, quem é Caleb Roth?
Caleb: Eu acho que quem vai comprar a revista já vai ser por mim, mas enfim… Eu me chamo Caleb Roth , sou um homem americano do Sul que é cantor, compositor e empresário rural. Tenho 32 anos, sou muito bem sucedido… Essas coisas.
Thania Garcia: Vamos começar? Sorteamos as ordens das perguntas, então fique a vontade para puxar o papel e escolher.
Ela entrega uma caixa com diversos papéis escritos para Caleb
Caleb pega um papel e começa a ler: "Couro ou Algodão?". Nossa, é uma pergunta muito boba...
Ele abre um sorriso e se encosta na cadeira, se recostando enquanto coloca as pernas pra frente.
Caleb: Eu gosto muito de algodão pois fui criado em uma fazenda disso, mas também gosto muito de couro. Eu compro muita coisa da DSquared e acho couro muito bom de vestir, isso é meio gay. Mas vou ficar com o algodão, Cotton Belt.
Thalia Garcia: Foi uma pergunta interessante.
Caleb: Você achou? Eu não sei o que vai mudar na vida dessa pessoa, mas um beijo pra você. (Ele fala apontando pra câmera)
Caleb coloca a mão na caixa e tira mais um papel: "Caleb, qual foi a sensação de ser rejeitado por uma imigrante?" Eu nunca fui rejeitado por uma imigrante. A Sofia levantou uma história de que eu dei em cima dela, e isso nunca existiu. Seria mais fácil ela dar em cima de mim com a intenção de eu casar com ela e ela ter um greencard. Eu nunca levei um fora de uma imigrante, ainda mais de uma mulher feia como a Sofia. Mas em receber foras em geral, eu não ligo, pra mim é muito mais normal receber sim do que não, então eu respeito demais. Mas sobre a Sofia? Isso é mentira. Ela é tão feia que faz pipoca dando susto no milho, eu jamais daria em cima daquela mulher, que tem bem 40 anos e usa franja no cabelo, deveria tomar vergonha na cara e parar se se infantilizar.
Thalia Garcia fica um pouco desconfortável por ter descendência latina, mas continua: É… então… pegue outro papel, por favor.
Caleb balança a caixa e pega outro papel: Vamos ver… "o que aconteceu entre você e a harmon? acabaram tão de repente...". Olha, a gente foi se afastando e chegou um momento que a gente não tava mais tendo nada, nem conversando e nem interagindo como um casal. Acho que eu ainda estou em estado de choque. Eu sei que acabou tem um tempo, mas na semana eu achei que teria um colapso nervoso com o que estava acontecendo. Não podia encarar os fãs e fazer shows, acho que ainda estou me preparando para a depressão pós-término. Eu ainda não chorei desde então, sei que todos os fãs choraram e se emocionaram, mas eu não. Foi como se já tivesse acabado. Sabe quando você conhece alguém que já está prestes a morrer e vai se acostumando com essa ideia? Já aconteceu com pessoas próximas, eu procuro tranquilidade antes que aconteça de fato, assim não doi tanto. E aí quando acontece, eu não sinto nada. Mas sei que sentirei, só não sei quando. Acho que é meu mecanismo de defesa. Espero está em um lugar seguro quando acontecer.
Thalia Garcia: Que profundo, Caleb. Eu não estava esperando essa resposta.
Outro papelzinho é aberto: "mesmo acabando com a harmon, como fica o seu relacionamento com o apollyon?" (Caleb começa a rir) Meu relacionamento com o Apollyon segue igual. Nos somos irmãos praticamente, eu até fiz ele sair com um cantor na última sexta-feira.
Thalia Garcia:
Caleb: Começa com D…
Thalia Garcia: Sua amizade com Apollyon tem sido objeto de intensa especulação. As pessoas parecem duvidar que uma estrela do country heterossexual possa ter um relacionamento próximo com uma personalidade gay da mídia.
Caleb: Acho que esta é uma premissa um tanto enganosa. Primeiro, há uma longa e célebre história de “estrelas do country'(Caleb faz as aspas com os dedos) fazendo amizade com ícones e artistas gays. Em segundo lugar, acho que sugerir que as pessoas duvidam de uma amizade como a minha e a de Apollyon é minar a capacidade do público de aceitar e compreender a diversidade em todas as facetas da cultura, seja na arte ou na vida real. Eu gostaria de pensar que eles são sofisticados o suficiente para ver um relacionamento como o nosso sem presumir que ele deve incluir um componente sexual. Isso transforma o conceito de ser gay em um conceito ignorantemente bidimensional, o que eu sei que você sabe que não é. Não questiono isso de jeito nenhum. Eu adoro o discurso inteligente, mas me irrito com lógica seletivamente frágil. Os meus amigos na indústria todos são gays, sexta-feira eu estava em uma festa em que a grande maioria eram homens gays, e isso não é problema nenhum pra mim. Posso puxar o próximo?
Thalia Garcia: Fique a vontade.
Próximo papelzinho é puxado: "O que você tem a dizer sobre as acusações de que você plagiou o Lucca Lordgan fazendo uma cirurgia plástica pra ficar com o nariz maior que o dele?". (Caleb ri muito) Eu não sei de onde tiraram isso, mas eu sou um judeu de raça, olhe meu nariz judeu(Caleb vira o rosto de lado para mostrar o nariz) mas homens italianos também tem o nariz grande, eles ficam bem perto de Israel, devem ser tipo um primo cristão que temos. E não é só meu nariz que é maior que o do Lucca.(Caleb ri)
Thania Garcia: Inclusive ele acabou falando disso na entrevista passada.
Caleb: Que ele tinha o pau grande? O que adianta? Ele dá a bunda, inclusive, ele falou aqui que namora com o Alec? Eu estou muito feliz com esse casal de amigos. Espero que ele faça bom proveito do pau grande e italiano dele enquanto estiver com um dentro da bunda.
Caleb balança a cabeça negativamente rindo e pega um outro papel: "por que você continua fazendo música com a chelsea? ela não era a sua ex?" Chelsea é uma amiga muito querida que eu estou feliz demais de está fazendo tanto sucesso. Pra mim ela é o novo rosto e frescor da América, o nosso gênero já é tão escasso que acho que não precisa ter uma real rivalidade entre nós dois. Eu adoro ela, não vejo a hora de termos uma música minha pra cantar com ela.
O próximo papelzinho dizia: "por que dried up foi lançada de forma aleatória? queremos um álbum com ela". Olha, sendo sincero eu ainda não sei nada sobre álbum. Eu estou experimentando ritmos, tanto Dried Up como Scars são ritmos que eu não faço na minha carreira solo. Confesso que tenho ficado bastante inseguro com relação a isso, você entende? Eu não sei ser uma pessoa decidida, e acabo me precipitando, agora que não tenho uma gravadora parece que eu não tenho um discernimento para fazer as coisas direito, as pessoas de fora não querem me contrariar, e isso é muito ruim.
Ele balança a caixa novamente e pega mais outra pergunta: “Quais as maiores dificuldades que você enfrenta na indústria sendo um membro da comunidade LGBTQIAPN+?” Eu não sabia que a sigla estava desse tamanho agora, o que quer dizer depois do T? Vamos lá… Q acho que seja Queen? I de immigrant, A de American, P de Porn e N de Nig… Quer dizer, pessoas negras. Eu sou americano, e eu esperava tudo dessa entrevista menos que eu seria LGBTUVWXYZ, legal!
Thania Garcia: Não é bem isso, mas vamos deixar na edição…
Caleb puxa mais uma pergunta: “Você acha que a Agatha te superou?”. (Caleb dá de ombros e começa a rir com a pergunta) Olha, a Ágatha é uma das pessoas mais frias que eu já conheci. Então eu não sei nem se ela me amou, pra ser franco. Mas se não superou eu estarei sempre aqui pra ela, ela é linda e adorava a companhia dela, apesar de achar que não dava muito match, a gente se entendia bem como casal.
Thania Garcia: Eu fico bastante surpresa com esse casal.
Caleb: o Deus dos judeus foi muito bom comigo quando colocou aquela mulher no meu colo, eu lembro que um dos meus agradecimentos no muro das lamentações foi esse.
Caleb tira mais um papel: “o que você acha do lucca lordgan?”. Eu amo o Lucca, ele é um dos meus melhores amigos na indústria. A gente andou se estranhando um tempo, e até hoje estamos um pouco distantes. Mas eu adoro ele, vivemos momentos muito bons juntos com a galera do Golden Castles, ele é maravilhoso, muito talentoso e dedicado. Merece o lugar que está. Os fas do Lucca estão dedicados hoje aqui, obrigado pelo carinho?
Próxima pergunta é retirada: “Onde você guardou o pink houses?”. Dentro da minha cueca tem uma coisa bem rosa.(Caleb ri) Eu nem lembrava desse álbum, sabia? E ele é horrível, eu tirei o que tinha de bom dele e botei no Hillbilly e até hoje eu vejo alguns instrumentais dele. Tem músicas ótimas para ouvir separadamente mas ele em conjunto é péssimo, tenho muita vergonha disso. Ainda mais que fiz todos os arranjos e não fiz as músicas, era uma outra gravadora, a Tunash meio que forçava a gente a lançar álbuns igual ela fazia, foi muito estranho. Mas muita coisa dele tem no Hillbilly como I’m on Fire, a própria faixa título se transformou em Born in America, foi um tempo bem proveitoso.
Thalia Garcia: As perguntas acabaram, nos vimos que você falou de algumas artistas em uma entrevista anterior, gostaria de fazer o mesmo jogo, mas quero que fale algo bom de cada artista que estará nessa próxima caixa aqui, você topa?
Caleb: Eu topo, posso tentar.
Ele pega a outra caixa e já vai puxando um papel: “Sofia”. Trabalha mais que todo mundo. Acho que pelo fato do sangue mexicano e do povo dela já ser acostumado a limpar piscina e prédios sem nenhum tipo de proteção, ela conseguiu chegar em um patamar que fez com que a indústria a respeitasse de forma um tanto quanto forçada. Mas não de um jeito ruim, ela simplesmente botou o valor dela na mesa e está aí, tem quem goste… Parabéns.
Thalia Garcia: Como assim você acha que foi forçado?
Caleb: Hoje em dia é impossível ignorar, como já havia acontecido, mesmo com os feitos dela.
O próximo nome a ser retirado é: “Plastique Condessa” Uau, talvez a pessoa mais criativa da indústria. Eu estou sendo bem claro, deixando todas as minhas diferenças e falando o que acho de fato. Ela é outra que tem o respeito da grande massa que até me inveja um pouco. Mas acho ela brilhante.
Ele retira mais outro: “Chelsea” Nossa, eu já falei dela aqui, mas ela é muito esforçada e ambiciosa, isso é muito bonito. Fora que transa bem demais. (Caleb ri e joga o papel para trás)
Puxando mais um papel: “Kim Hwa”. Eu não conheço muito mas vi ela se apresentando algumas vezes, uma boa performer, dança bastante.
Thalia Garcia: Podemos considerar Kim sua bia?
Caleb: Eu nem sabia que ela se chamava Bia, vamos lá.
Ele pega mais um papel: “Ágatha Melina” Além de ser a mulher mais linda da indústria, ela é muito talentosa. Muito performática e sabe o que faz com a carreira, quando eu comecei ela já era uma inspiração pra mim e depois que conheci pessoalmente vi que ela trabalha muito. Eu achava ela um pouco chata no passado, mas depois que nos aproximamos eu vi que ela era demais, apesar de fria. E lábios mais macios da indústria, parecia que eu estava beijando um anjo.
O próximo papel é pegue e ele começa a ler: “Eclipse”. Não tenho absolutamente nada contra. Acho muito esforçadas, até demais. Eu não acompanho esse mundo de K-pop, então vou ficar na minha.
Thalia Garcia: Mas como assim?
Caleb: Acho que elas trabalham muito e não sei se estão construindo alguma coisa para a imagem pessoal delas, sabe? Eu não sei se isso é uma cultura de K-pop, mas sinto elas meio distantes e alheias, e isso me faz questionar se todo esse reconhecimento está de fato valendo a pena.
Mais um papel: “Celestial”. Nossa, estética linda. Eu posso imaginar o que um fã gay sente quando vê aquelas meninas, tudo delas é muito bem pensado e feito. Parabéns a todas que fazem parte desse grupo.
Thalia Garcia: Que estética incrível, não é?
Caleb: Demais! Pra mim elas são as que melhor faz isso.
O próximo papel é pegue e ele começa a ler: “Apollyon”. Ótimo produtor, os prêmios estão aí para provar isso, e garganta macia…(Caleb ri, jogando o papel pra cima e dando um chute)
Thalia Garcia: Você não pode reclamar do que pensam depois
Caleb: Eu só estou me divertindo. Vamos para o próximo?
Caleb balança a caixa e pega mais um papel. “BLOOM”. Eu adoro as meninas do BLOOM, outras que são bastante esforçadas, eu torço como um fã para que elas sejam tão grandes como grupos estilo o Raven ou o Eclipse, todas são muito gentis e me respeitam muito. Parabéns por tudo que vocês tem, meninas.
Caleb puxa mais um papel e “Yves” beija gostoso. (Ele mostra a língua e pisca o olho para a câmera.)
Pegando mais um papel “Fornax”! Adoro as meninas de paixão, super carismáticas e divertidas, eu até já cantei com uma delas que eu não vou lembrar o nome agora, são maravilhosas, quando vi que elas ganharam o prêmio de melhor grupo, mesmo concorrendo com o Rebel Roth eu fiquei feliz demais pela conquista delas, fora que teve uma música muito boa que elas lançaram recentemente. Amo mesmo.
Pegando mais um papel “Ainda bem que estão acabando, quero muito mijar. Emi! Por falar em mijo… Além de achar ela linda, eu acho que ela soube em quem colar, e isso é muito louvável. É preciso saber com quem você tem que andar nessa industria para fazer sucesso, e eu torcia por ela no showdown também, muito esforçada.
Caleb balança a caixa que só tinha mais 4 papéis. “Harmon Moore.” Além de ser a última mulher que eu amei, eu sei o quanto ela se esforçou para esta onde está, eu me incomodava muito quando falavam que a Vivien me deu uma carreira, mas eu entendo que ela era a pessoa famosa primeiro, mas eu sentia mais raiva quando falavam coisas a respeito sobre a Harmon pois eu estava ali vendo todos os dias o quanto ela trabalhou para isso. Mereceu tudo que tem, muito esforçada.
Caleb pega mais um papel “YOUNGBLOOD” comem donos e sócios de festivais como ninguém, parabéns meninos.
“Avalon” Ele fala enquanto abre mais um papel. — Bela bunda.
Caleb ria da própria resposta do papel anterior e puxa mais um. “Gen Lip” acho o nome um pouco estranho, qual a geração dos lábios? Enfim, acho que se destaca muito e fico feliz em ver uma mulher do K-pop namorando, mesmo que o namorado dela pareça mais o maquiador dela. Você é corajosa, Gen.
Vamos de último papel… “Claire Camaradeire” uma fofa, coração muito bom e acho uma das melhores performers de todas. Muito criativa em tudo que faz, eu não vejo a hora de ouvir suas músicas autorais.
Thalia Garcia: Caleb, Infelizmente a nossa entrevista se encerra aqui, eu queria agradecer muito por ter nos recebido aqui e pelo tempo de ter se dedicado para a Variety.
Caleb: Não foi nada, muito obrigado pelo tempo de vocês e por terem vindo até aqui.
Thalia Garcia: Você pode se despedir para o público de casa?
Caleb: Claro!(Caleb passa os dedos nos lábios e abre um sorriso) Foi demais ter vocês aqui, agora eu preciso mesmo sair, mas fiquem a vontade para entrar e comer algo. Tudo de bom, gente!
[DIVULGACAO SCARS]