[US] Chelsea para a Elle Magazine
May 24, 2024 2:08:28 GMT
Post by vini on May 24, 2024 2:08:28 GMT
Mesmo quando está de folga, em preparação para o AMA’s, Chelsea Smith não consegue dissociar-se da pessoa normal, e da nova “big thing” dos Estados Unidos. É apenas quarta-feira e ela entra com o cabelo preso para trás em seu restaurante favorito na Califórnia. Ela veste um casaco xadrez, grande e aconchegante, grande demais até. A única coisa que dá brecha é suas unhas longas, seu piercing no nariz, e claro, seu sotaque sulista.
Chelsea: Viajar ficou muito engraçado para mim - Ela ri - Agora as coisas simplesmente não são mais iguais, qualquer cidadezinha que eu passo sempre tem alguém que assistiu a série ou que viu o comercial no superbowl, ou que parou para abastecer em um posto e estava tocando “Truck Stop Angels” ou toda vez que viu algo relacionado a rota 66…
Isso é parte do apelo que Chelsea tem: ela se tornou uma estrela country contemporânea que conquistou fãs de todas as idades, desde avós que compram seus discos físicos na Target, até os indies legais que fizeram o vinil voltar, e até como o resto de nós, meros mortais que apenas dão play no disco no spotify. E para além da faixa etária, ela se mostrou uma voz ativa do público LGBT+ que vive nas cidades do sul onde há uma série de represálias e recortes sociais que dificultam a existência deles. Chelsea os vê, eles a ouvem.
A atual receptáculo do “Trailblazer Award” no Billboard Women In Music mostra uma defensora de longa data LGBTQ e das mulheres, é mais uma filantropa silenciosa e está associada a organizações como a Lordgan Foundation; que apoia o público LGBTQIAPN+ em estado de vulnerabilidade; e a Drop4Drop, que fornece água potável a países necessitados. A queridinha de Mineola, tem se destacado por sua ética de trabalho: poucos dias antes da entrevista, a jovem de 28 anos estava doente como nunca, superando um resfriado para terminar as duas últimas noites de ensaios para o AMA’s que acontece neste sábado. Chelsea está indicada em 9 categorias.
Chelsea: As pessoas me subestimam demais, desde que eu tinha meus dezessete anos. - Ela comenta - Não sei o que é; Acho que por eu não ser muito de gritar ou fazer escândalo. - Ela dá de ombros - Eu gosto de provar que estão errados em silêncio.
Chelsea: Meus pulmões pareciam estar em chamas. Minha voz soava bem quando eu cantava e tudo, mas quando eu falava, ficava na cara que estava doente, foi uma surpresa, eu quase nunca fico doente. Mas estou ótima agora.
Entre mordidas em crosta amanteigada e escamosa e vegetais encharcados, Chelsea fala sobre se sentir reconhecida no AMA. Mudança de gravadora, entre outros assuntos.
Qual é a sensação de estar na gravadora em que você está?
Chelsea: É absolutamente insano. Sempre estive em uma gravadora maravilhosa, e todas as coisas musicais e tudo mais, mas isso está um pouco fora da minha capacidade, é algo que eu não tento muito entender, apenas vivo com isso.
Com o seu sucesso na carreira musical recente, você já pensou em pivotar a plataforma e ir para as telas? Atuar?
Chelsea: Na verdade, eu meio que já fiz isso, veja. Fiz um especial de natal que passou no cinema e um concerto filmado que também passou nas telas, não é uma atuação vencedora do Oscar, mas meu currículo não está mais vazio! Mas como atriz mesmo, nunca pensei. Na verdade, há um filme que eu quero fazer, mas o roteirista não está mentalmente preparado para escrever isso ainda.
É algum roteirista que nós conhecemos?
Chelsea: Sim. Isso não é uma pista, mas eu o incomodo de vez em quando com isso, mas ele ainda não está lá… Ainda não se sente pronto. E esse é o único papel que eu quero, pois eu acho que acertaria. Me sairia muito, muito bem nisso.
É uma cinebiografia? Você interpretaria alguém que conhecemos?
Chelsea: Não! Olha só. Já recebi propostas disso, mas eu acho que é muito óbvio. E também qualquer pessoa que seja grande o suficiente para ter uma cinebiografia sobre, você está apenas se preparando para um desastre pronto. Sabe? Então eles iriam querer que eu cantasse como eu mesma? Porque então soaria como eu, não soaria como eles [os artistas do filme]. Então eu acho que não faria isso. Mas isso é tudo que me ofereceram, na verdade.
O AMA’s destaca principalmente os maiores expoentes da música no território americano. Para você, quem são os maiores nomes da música norte-americana? E quais são as suas inspirações como cidadã americana?
Chelsea: São principalmente as mulheres da minha família. Fui criada pela minha mãe, minhas tias e minhas avós, e elas pareciam um pouco mais fortes do que qualquer outra pessoa que já conheci. Elas vivenciaram a vida da maneira mais difícil, o que era ser mulher. E isso as tornou mais fortes. Elas simplesmente nos passavam isso, para que não tivéssemos que vivenciar essas coisas, elas tiveram que usar a pele delas como uma espécie de armadura, para que eu não precisasse passar por essas lutas que elas passaram. Agora, sobre os cantores… Eu diria que aprecio muito o Caleb como artista e um amigo de longa data, embora ele fale demais as vezes e parece uma amálgama de tudo o que há de ruim no twitter, ele tem um bom coração. E agora que eu reparei que tenho muitas relações com artistas europeus, nunca tinha caído essa ficha. Enfim, acho a Amelia, minha amiga uma artista incrível, ela tem tanto potencial
Você pensa em ter filhos?
Chelsea: Eu na verdade converso muito com meus amigos sobre isso, porque meus amigos estão tendo filhos agora. A primeira coisa que acho que surge quando você tem um filho é que isso traz à tona muito da sua infância, e não importa como foi sua infância – boa ou ruim ou o que quer que seja – você não quer que seu filho tenha a mesma infância. Minha mãe era muito jovem quando me teve. Ela estava sozinha e percebi todas as coisas que pensei que ela poderia ter feito melhor, mas ela não poderia ter feito. Então isso me fez respeitar mais minha mãe e me deu mais paciência com ela,
como sua filha mais velha. Isso me fez ver o quão difícil deve ter sido porque não tínhamos dinheiro. Ela não tinha meu pai e coisas assim. Além disso, você percebe como é difícil ser adulto.
Como você espera inspirar outras meninas caipiras, ou mulheres americanas ou não?
Chelsea: Sendo eu mesma, eu acho. Sempre que eu vejo essas garotas, cantoras muito promissoras, eu entro em contato com elas porque ninguém nunca fez isso comigo, nunca me deram qualquer conselho, qualquer informação secreta ou truques de como sobreviver de alguma forma. Então, eu as recebo, tomamos um pouco de vinho e converso com elas. Mesmo se você for muito próximo de sua equipe, sua equipe não consegue se identificar com o fato de você ser repentinamente expulso de sua vida privada e jogado no palco público, só você sente isso, e conversar com essas meninas é um alívio para elas. É aquele ditado: “Você tem a vida inteira para escrever seu primeiro álbum e tem seis meses para escrever o segundo”. Essa pressão foi muito estranha. E também o seu hobby se torna o seu trabalho, o que parece ótimo, mas seu relacionamento com seu hobby muda, perde um pouco o brilho. Então eu gosto muito de apoiar as meninas. Às vezes eu adoraria entrar na área de gestão, mas não consigo trabalhar com jovens artistas. Somos um pesadelo
O quanto você gosta de morar em Los Angeles?
Chelsea: Nossa, demais. Às vezes ainda é meio estranho, mas gosto porque fico sozinha em Los Angeles, o que parece estranho. E para quem nunca esteve em Los Angeles, você presume que seria o contrário. Mas tem tanta gente famosa aqui que eles não perdem tempo. Porque se eu perceber que estou sendo seguida, cancelo meu dia e vou de carro até Palm Springs e volto. Eu não diria que não é frenético em outros lugares, mas é só eu ficar 20 minutos em qualquer lugar e começam “Essa é a Chelsea?” Quando eles percebem que sim, tenho que ir embora. E eu simplesmente não entendo isso aqui. Eu fico com uma depressão sazonal muito forte, então o clima está bom para mim aqui. Às vezes é estranho, porque sou muito roceira. Como hoje em dia é um pouco mais difícil para mim sair, o que mais gosto em Los Angeles é que todo mundo vai na casa um do outro. Eu gosto disso. E, na verdade, fiz muitos amigos excelentes. Achei que nunca teria um grupo de amigos de verdade aqui. Não quero um monte de celebridades sendo meus amigos – bem, apenas celebridades. E meus amigos são de Los Angeles, e novamente, antes de me mudar para cá, nunca conheci uma pessoa que fosse de Los Angeles.
“The Winner” foi uma das primeiras músicas que você lançou – quando você canta essa música agora, o que passa pela sua cabeça?
Chelsea: Essa música me deixa muito emocionada. Sinto muita falta do Texas, mas sinto falta da lá de antes de tudo isso acontecer na minha vida. Lembro-me como se fosse ontem, quando escrevi essa música. Ainda sinto que ela é meu bebê. E não acho que todo mundo saiba, mas escrevi um dia depois de ir ao meu primeiro baile de formatura. Como vocês podem imaginar, não foi um sucesso esse baile.
Muito tempo depois você lançou um álbum, o seu primeiro álbum, o “Mother Road” que dispensa apresentações. Agora que estamos a meses de distância, como você vê esse álbum?
Chelsea: Eu morro de orgulho desse álbum, acho que as músicas ainda se destacam hoje e eu gosto muito do natal. Eu realmente não me lembro muito do processo de escrevê-lo, porque fiquei muito triste. Eu estava tão consumida pela dor dos meus pensamentos intrusivos depois de passar um ano parada profissionalmente. Mas me lembro de quando comecei a escrever as primeiras músicas, eu pensei: “Preciso botar para fora o que eu sinto e isso virar uma música” Eu não sabia que esse era o meu processo natural das coisas, no EP eu apenas estava tentando me distrair e aproveitar. Então, eu entrei no estúdio para ter certeza de que não ficaria deprimida em casa. Lembro que cheguei a pensar que “Interstate Gospel” era ótimo, escrevi só o primeiro verso por um tempo, eu cantava acapella em todos os lugares que eu ia. Minha única memória sobre “Mother Road” era tipo: “Isso nunca vai passar na rádio”, mas foi a minha música favorita por um tempo. Lembro dos meus managers querendo “It All Comes Out In The Wash” como Lead, pois era a mais pop e eu pensei: “Claro que não, vamos de “Mother Road”. Lembro da minha mãe ouvindo o álbum e ficando pasma. E minha mãe sempre acreditou em mim. Ela ficou um pouco assustada. Acho que ela sabia que as pessoas realmente iriam gostar dele em uma escala diferente.
Sua conexão com as palavras – em parte porque você as escreveu – se destaca, e a maneira como você as libera é impressionante. Você sempre conseguiu se conectar às letras e se emocionar ao cantar?
Chelsea: Acho que fui uma pessoa incrivelmente triste ao longo da minha vida e acho que herdei muita tristeza, e não consigo seguir em frente com muita facilidade. É como se eu tivesse ossos fracos, mas carregando bolsas cheias de coisas que acho que estou superando ou que não me afetaram. Ou coisas que acho que não estou assumindo de outra pessoa, mas estou. E eu sou assim desde pequena.
Você já teve tempo para gravar novas músicas?
Chelsea: Tento não desgastar muito a minha voz. É muito canto. São horas de ensaio entre premiações, especiais e divulgações. Sempre cantando ao vivo e tudo mais… Enfim, não tenho nada a dizer ainda para botar em novas canções, nem mesmo pensei sobre isso.
Com a composição, você prefere escrever sob encomenda ou escreve quando as ideias surgem?
Chelsea: Eu tenho que esperar por um sentimento. Se eu ficar impaciente, cheia de ideias maquiando na cabeça, é quando sei que tenho que ir para o estúdio, e estou o oposto de impaciente agora.
Quantas colaborações você recusou?
Chelsea: Algumas, um número considerável. Algumas delas são apenas um não óbvio, que eu nunca faria. Algumas pessoas perguntam e eu digo: “Em que mundo você realmente acha que eu diria sim para isso?” E também não faz sentido. Teve duas vezes que eu pensei, “Hmm, eu quero fazer isso”, e o momento não deu certo. É muito frustrante. A outra coisa é quando eu estou no meu tempo livre, eu nunca aceitei, pois é o meu tempo livre, sabe? Principalmente nos dias de hoje com a promoção de vídeos e tudo mais, eu não estou fazendo isso para ninguém. Então é tipo “Por que eles iriam me querer nisso se eu não participasse de todo o processo de vídeos e TV e coisas assim?” Há algumas pessoas com quem eu realmente adoraria colaborar, apenas porque eu acho que seria interessante e inesperado. Havia uma colaboração que eu queria fazer há alguns meses. Ele queria que eu escrevesse o refrão, mas com uma melodia em mente, e não consegui acertar a letra porque eu estava preso nessa melodia que não era minha. Mas eu adoraria ter feito. Não sou anti-colaborações, mas se for fazer, tem que ser para ser ótimo.
Você tem uma lista de colaborações que partiram de você certo? Três delas sendo apenas com Caleb Roth, um em cada disco que você lançou. Temos “See You On The Road” - The Winner EP, “Like Christmas We’re Something New” - What A Holiday, e “The Worst Part Of Me”
Chelsea: Ah, todas músicas incríveis, o Caleb e eu temos uma química na hora de fazer canções que é realmente surpreendente, eu sinto que a gente se entende quando compomos juntos. Além disso eu tenho Wild West com o Crystal Venus que foi uma música bem diferente do que eu estou acostumada a fazer, né? É um country com EDM, enfim, uma coisa bem legal… Depois veio Present Without A Bow e esse aí é um hit que eu fiz com o Lucca, ele cantou comigo no especial e foi lindo demais, a música ficou no pódio junto com Mother Road, sabe? Era março e a música de natal ainda estava no top 5. Quem iria imaginar? Depois veio, claro, “Truck Stop Angels” e ah, que sonho adolescente. Que música boa, meu Deus, tudo nela funciona… O clipe, eu simplesmente amo como ele foi feito, como a música foi feita, como está tudo ali nos mínimos detalhes… Simplesmente amo essas colaborações, são todas parte da minha história.
Você ganhou o Billboard Women In Music em 2027, o “Trailblazer Award” pelo pioneirismo no movimento feminino no country e está indicada a nove categorias no AMA’s, talvez a artista feminina mais indicada da noite. Como você se sente?
Chelsea: O AMA’s realmente me surpreendeu, eu não estava entendendo que todo esse reconhecimento era meu. E eu acho o troféu muito lindo, você já viu um na vida real? Talvez seja um dos meus favoritos… Na verdade, eu nem sei se irei conseguir um, nem esperava alguma indicação, tem tantos artistas maravilhosos, então o Owen me ligou no outro dia e me contou e choramos juntos no telefone, então foi muito, muito legal. No Women In Music, eu havia acabado de lançar “California Stars” e estava preparada para lançar o Dirty Confetti, fiquei tão desnorteada quando tudo isso aconteceu que quando volto atrás apenas caio na risada
Você pensa em atuar em musicais como Broadway ou coisas do tipo?
Chelsea: Não realmente, lembro de consultar meu agente sobre isso e ele adorou a ideia. Fizemos um tipo de musical com o especial de natal né? Então ele me falou que adorou a ideia mas disse algo do tipo “Isso não é brincadeira” Sabe? As pessoas colocam dinheiro nisso, então precisa ser bem feito. Além disso, eu tenho ido a tantos musicais meio idiotas, sabe? Ou as pessoas chegam atrasadas, ou é tudo meio bobo… Eu acho isso tão rude, eu fico muito irritada. Não importa se são 20 dólares pela entrada, não desperdice meu tempo, as pessoas tem vida!
Você tem interesse em produzir? Sabe, peças, filmes, coisas assim.
Chelsea: Meu trabalho dos sonhos era ser roteirista. Isso é o que eu realmente adoraria fazer. As pessoas acham hilário e não acreditam, e eu costumo dizer ao Owen: “Eu acho que poderia criar coisas realmente ótimas. Quero muito ter sucesso em algo desse gênero.” E ele sempre me diz “O que?! Mas eu pensei que a música…” E a música é o meu hobby, eu simplesmente caí nisso e então acontece, mas eu gostaria de estar na TV e nos bastidores. É o emprego dos meus sonhos.
Então você poderia lançar sua própria produtora?
Chelsea: Todos eles dizem isso… “Por que você não cria uma empresa?” E eu não quero construir minhas próprias coisas, quero trabalhar com alguma coisa, não quero criar algo, sabe? Participar de algo. Se não parece muito que eu estou me fechando em mim mesma, brincando com a minha bola no meu quintal. Quantas pessoas interessantes eu poderia conhecer, sabe? É o que eu penso. Mas não acho que gostaria de ser produtora ou diretora, porque não quero trabalhar com talento.
Quão importante é para você fazer caridade?
Chelsea: Na verdade, faço muito disso e faço anonimamente. Porque também não quero que as pessoas a quem estou tentando ajudar questionem por que estou fazendo isso. Não quero que pensem que estou fazendo isso porque me faz parecer bem. E eu certamente não gostaria que eles sentissem que os estou usando ou algo assim. É uma paixão minha o que faço. Mas é algo que eu realmente quero começar, minha fase de filantropia.
Saíram as indicações do AMA’s, e você é a única artista indicada em todas as categorias principais. O que é incrível. Artista Revelação e Artista do Ano, Música do Ano, Vídeo do Ano, Colaboração do Ano e Álbum do Ano. Queria comentar com você algumas apostas e chutes antes de terminarmos.
Chelsea: Está ótimo, estou pronta.
Começamos então pela “New Artist Of The Year”, temos você, Amelia, Avalon, Baby, Tônia Ferreira, Morgana, Rebel Roth e Kyle Moore. Está bem concorrida, não acha?
Chelsea: Uau, tem alguns artistas realmente incríveis aqui… Eu gosto muito do single da Amelia e das músicas da Avalon que ela vem lançando ultimamente, mas Rebel Roth tem meu coração, “Emotion” me pega de um jeito muito profundo…. É claro que estou torcendo para mim, mas, sendo totalmente imparcial, eu não teria como não escolher Rebel Roth.
Álbum do ano, olha só… Temos você de novo com Mother Road, Tennessean de Caleb, Spins & Dips da Claire Camaradeire, Happiest Funeral do Alec, seu co-irmão de gravadora, Tõnia Ferreira com “Gaslight” e Kyle com The Night Also Hugs The Waves.
Chelsea: Eu seria louca de não dizer Caleb. É o único álbum dessa lista que todos já ouviram falar, pelo menos. Claro que todos são incríveis - cada um do seu jeito - embora eu não conheça todos, mas Caleb sempre traz trabalhos que dão o que falar, então eu diria ele ou Alec, é um disco bem bom também e acho foi bem aproveitado.
Artista do ano! Você, Harmon Moore, Caleb, Alec Bradshaw, Claire Camaradeire, Babushka, Apollyon e Kyle. Para quem vai sua torcida?
Chelsea: Nossa, e onde está Sofia nessa categoria? Quero dizer, é uma premiação americana, mas é inegável que ela está dominando tudo por aqui. E além disso temos uma latina que é a Claire que está indicada também, então eu não sei qual é o ponto. Mas nesse caso, eu escolheria o Caleb ou Alec e até a Harmon, acho que ela fez um belo trabalho de divulgação com o Clueless e a tour e etc.
Música do Ano, batalha de cachorro grande. Temos aqui Sasquatch de Damien, Vampire de Avalon, Sidelines Harmon e Apollyon, Happiest Funeral de Alec, Wildfire Kyle, Versace Hottie, Claire, e Rebel Roth Emotion e Mother Road.
Chelsea: Uau… Essa é briga dos grandes mesmo. Eu queria deixar claro que eu A-M-O versace hottie, poderia escolher ela, ela poderia vencer e eu ficaria feliz, mas há algo em Emotion que traz lágrimas aos meus olhos. Essa é difícil mesmo.
Clipe do Ano! Temos algumas surpresas aqui também. Versace Hottie, Happiest Funeral, Groupie Love, My Own, The Night Also Hugs The Waves e Truck Stop Angels. Quem merece levar a pirâmide envidraçada para casa?
Chelsea: Claire. Embora eu tenha amado o trabalho da Amelia e eu achei o clipe de My Own muito doce e muito lindo. O que a Claire faz ao vivo e em cena com o corpo dela, é de outro mundo, ela merece.
E por último, colaboração do ano. Temos Truck Stop Angels, Private Teacher, Babylon Remix, Sidelines, The Second Death e My Truck. Essa aqui é a mais diferentona de todas.
Chelsea: Também achei… Acho que essa aqui Sidelines merece levar, acho que é uma música bem agradável e teve o seu momento quando foi lançada.
Essas são só algumas categorias, você ainda está indicada em outras! Todas as de country e a de artista feminina. Quando você lançou seu álbum “Mother Road” você digitou algo como “Eu vim para as cabeças dessa vez” O que isso significa?
Chelsea: Eu senti que devia isso aos meus fãs. “Ir para as cabeças” é ir com tudo, dar tudo de si e correr atrás do melhor resultado. É o que eu tenho em mente agora, eu vim pras cabeças, trouxe um álbum bom, singles bons e estou fazendo a minha história e traçando meus objetivos, derrubando os obstáculos no meu caminho.
Obrigado pela sua sabedoria, Chelsea, e por essa entrevista. Boa sorte para você nos palcos e que tudo dê certo no dia 25, estaremos te assistindo!
Chelsea: Eu que agradeço, nos vemos no dia 25!
Divulgação para Mother Road e Truck Stop Angels
Divulgação para Mother Road e Truck Stop Angels