[US] Damien para o Martha Stewart Show
May 1, 2024 18:01:57 GMT
Post by vini on May 1, 2024 18:01:57 GMT
Damien Hardwell sai do seu hiato para sua primeira aparição pública em tempos no programa norte-americano "The Martha Stewart Show" apresentado pela sua amiga e madrinha, a apresentadora Martha Stewart. São os primeiros passos de Damien para a divulgação do single Sasquatch que faz parte do segundo álbum chamado "Truth Hurts"
Martha: Bom dia, pessoal, hoje temos o prazer de dar as boas-vindas a um artista multitalentoso, ele compõe, canta, dança, versa, produz, atua, é pai, é pedra, mas esse é só o início do caminho! Com uma paixão pela música, ele conquistou os corações dos fãs ao redor do mundo com sua energia contagiante e canetadas de sucesso. Além de sua carreira musical, ele é um rapaz talentoso que está envolvido em diversas áreas, como os esportes e a religião. Hoje estamos felizes por mergulhar em seu mundinho pela primeira vez em nosso programa. Exploraremos não apenas sua música, mas também sua vida pessoal, paixões e um novo ponto de vista único sobre temas que vão da fé à diversidade sexual. Dê as boas-vindas ao querido, o belíssimo, Damien Hardwell!
De repente, a cortina se abriu lentamente e Damien entrou no palco do programa. Ele trajava uma camiseta branca larga que ia até a altura da sua coxa e uma calça jeans igualmente larga ao longo das pernas. Seus pés eram calçados por um par de tênis da balenciaga e em sua cabeça pousava um boné rosa choque virado para trás. O público aplaude Damien em assobios e gritinho enquanto o garoto entrava e acenava para a plateia enquanto sorria calorosament para o público. Damien cumprimentou a Martha com um forte abraço e logo se sentou no sofá, se aconchegando no mesmo enquanto a banda encerra o jazz de entrada e ele observava a plateia que também se sentava aos poucos.
Martha: Damien, é tão bom ter você aqui… Já faz tanto tempo, não é? Para quem não sabe eu e a Patty somos grandes amigas desde a nossa infância, nós crescemos juntas na mesma cidade e nos conhecemos na escola… E quando a Patty ficou grávida do Damien ela me chamou para ser madrinha dele, eu nem tinha o programa ainda, tem algum tempo já… Né? Por isso é sempre um prazer ter você aqui meu querido.
Damien: Eu estou muito feliz de estar aqui Martha, você é uma pessoa incrível, e é um prazer ver você de novo, seu programa é fantástico! E por falar na Patty, ela trouxe um presentinho para você.
Um rapaz da produção entra pela lateral da esquerda com uma caixinha em mãos e caminha até o Damien, que recebe a caixa e agradece ao rapaz que logo volta a sair do palco. Ele se senta novamente no sofá e entrega para Martha a caixinha que aos poucos vai sendo aberta.
Martha: Mas o que será… Ai meu Deus, não brinca? Pega aqui câmera, filma aqui.
Damien: São os cookies da Senhora Patty Hardwell, não é demais? Gente, eles são os melhores do mundo.
Martha: Os cookies da Patty, meu Deus eles são os melhores, Patty, garota, você precisa estar comigo nesse programa cozinhando, hein? Anda Damien, pegue um pegue um, vamos começar a entrevista
Damien: Manda bala, tia Martha
Martha: Para começar, gostaria de saber como foi que você descobriu sua paixão pelo rap e de que forma isso o levou a entrar na cena musical?
Damien: Eu cresci em um ambiente onde a música sempre esteve presente, sabe?, e desde cedo fui exposto a uma variedade de gêneros. Mas foi o rap que realmente capturou minha atenção. Encontrei nele uma coisa mais crua e letras poderosas, uma forma de expressar minhas próprias experiências e emoções. É uma comunidade super acolhedora e fiel e eu sou muito grato por ter sido recebido tão bem.
Martha: O rap é uma forma de arte poderosa que historicamente impacta muito o cenário da música, certo?. Dami, gostaríamos de saber o que te inspira a escrever suas letras?
Damien: Bom, quando eu era pobre eu aspirava e sonhava acordado com muitas coisas e no início escrevia sobre isso. Sair com modelos, viver uma vida de luxo, para mim e para minha mãe e meu pai, sabe? E depois que eu fui entrando no meio e fui me envolvendo e entendendo como essa máquina da indústria funciona, eu fui colocando mais o coração nas minhas letras.
Martha: Se alguém estivesse ouvindo sua música pela primeira vez, como você descreveria seu estilo de rap?
Damien: Um rap gay. Brincadeira. É que eu falo sobre muitas coisas, muito palavrão e etc, mas tento fugir do convencional de rap. No meu álbum de estreia eu tinha uma música de rock e uma música meio eletrônica, assim como R&B e trap… Mas respondendo seriamente a sua pergunta, eu descreveria como… Sem limites.
Martha: Como rapper e compositor, você deve colocar muita ênfase nas letras. Quais são os temas ou mensagens que você mais gosta de explorar em suas músicas?
Damien: Eu acho que não há nada que eu não explore de maneira programada, sabe? Eu apenas vou seguindo o feeling, mas geralmente eu falo sobre autoconfiança, sobre amor, relacionamentos, família, viver a vida e etc… Muito pluralismo.
Martha: E você já lançou alguns sucessos ao longo de sua carreira. Existe uma música que seja especialmente significativa para você? Se sim, qual é o motivo?
Damien: Eu gosto muito de “Bounce Back” acho que é uma música que não tem erros, e acho que foi meu pé na porta sobre quem eu era também. É uma das minhas favoritas.
Martha: As colaborações são uma parte importante da indústria da música. Há algum artista com quem você sonha em colaborar no futuro?
Damien: Eu não sou muito de sonhar acordado não, no sentido de que se eu quiser chamar alguém eu apenas vou e chamo e espero a resposta, e curiosamente tenho pouquíssimos feats de outros artistas e até no meu próprio disco, mas se eu tivesse que listar um artista eu diria… Hm… Não sei, mesmo.
Martha: E como você vê a evolução do rap ao longo dos anos? Quais são suas expectativas para o futuro do gênero?
Damien: É uma evolução que reflete a diversidade e a riqueza da cultura hip-hop, que continua a se reinventar e a se adaptar aos tempos modernos, sacou? E sobre o futuro eu teenho expectativas muito positivas. Vejo o rap como uma forma de arte resiliente, capaz de abordar questões sociais, políticas e pessoais de uma maneira única, é sobretudo música né, e música é cultura em qualquer lugar.
Martha: Além de sua música, você também é ativo nas redes sociais, compartilhando sua vida e opiniões com os fãs. Como você equilibra a autenticidade com a imagem pública nas mídias sociais?
Damien: Eu amo postar besteira na internet, tento ser o menos sério possível lá, e acho que o macete é só ser eu mesmo, eu honestamente não ligo para o que ninguém lá pensa e se soubessem o que eu penso deles eu provavelmente não teria mais twitter. Mas eu amo os meus fãs, mas acho que eles me conhecem e engajam comigo de uma maneira muito natural, é como se fossemos amigos conversando em uma mesa de bar.
Martha: Agora sobre seu novo single "Sasquatch" parece ser uma música intrigante né? Você na verdade lançou ela no ano passado, como foi isso?.
Damien: Sim, o formato de single de “Sasquatch” saiu ano passado no final do ano se eu bem me lembro, e era o primeiro passo de divulgação do meu relançamento do meu debut que era o “Internet Killed The Superstars”
Martha: Eu amo esse nome.
Damien: Eu também. E aí tudo indicava que o relançamento ia sair em janeiro, já tinha tudo certo, capa, tracklist, as músicas. Mas por conta de alguns problemas eu acabei deletando esse projeto e só perdi tudo. Estava em pré-venda então devolvemos o dinheiro de quem havia comprado e já tinham mais de 75 mil pré-compras, tomei um prejuízo de mais de um milhão de dólares, infelizmente.
Martha: E o que você pode nos dizer sobre essa música?
Damien: Sasquatch é como chamamos o pé grande né? Uma criatura que é muito procurada, muito famosa pelas suas raras aparições e poucos registros fotográficos… Como esse lado do disco eu ia abordar mais o lado ruim da fama, meio que desumanizei um popstar e o transformei em uma figura mitológica procurada por todo mundo…
Martha: Saquei, e tem uma parte interessante da letra, joga no telão aí…
Sasquatch - Damien Hardwell
[VERSE 02]
You despise me
I see no threat in you
At this occasion, that's no ceremony
My husband would kill you
This is eye to eye, holy matrimony
Martha: Na frase “My husband would kill you”, quem é o sujeito da oração?
Damien: Eu não saberia te dizer…
Martha: E nessa “this is eye to eye, holy matrimony” ?
Damien: Próxima pergunta, por favor. Segurança
Martha: É só uma brincadeira, vamos seguir. Como foi o processo de criação do videoclipe para "Sasquatch"? Houve algum desafio específico que você enfrentou durante as filmagens?
Damien: Nossa, foi o clipe que eu mais investi. Fomos para Aspen gravar, nem toda aquela neve é de verdade, alguma coisa foi feita em estúdio, as cenas com as motos da neve foram reais e foi super divertido, o chalé é real, mas a nevasca no fundo é falsa, colocamos green screen. Acho que o clipe tem tudo a ver com a temática e estética da música, e um clipe na neve é sempre maneiro, usei uns looks lindos, aquela minha calça branca… Eu olhei as cenas e fiquei tipo “Meu Deus, Damien que delícia”. O desafio principal foi o frio do caralho mesmo, foi um frio de matar, e depois a Shannon, a modelo, ficou doente e tivemos que prolongar nossa estadia.
Martha: Com o lançamento do seu segundo álbum de estúdio, "Truth Hurts", você deve estar animado. O que os fãs podem esperar deste novo trabalho em termos de estilo e mensagem?
Damien: Nossa, eu acho que vocês podem esperar… a verdade. Eu pus meu coração nessas letras e é meu trabalho mais íntimo. Também podem esperar umas sonoridades novas, tem sample de várias coisas, tem uma música que tem sample de uma música brasileira que eu amei. Enfim, sou eu no meu mais puro estado de espírito.
Martha: E "Truth Hurts" é um título bastante sugestivo. Você poderia nos dar um vislumbre do que esperar em termos de temas e emoções explorados neste álbum?
Damien: Fez parte de toda a construção do álbum, desde a fotografia que sou eu levando um soco na cara até a faixa de abertura que se chama The Truth. Eu quis deixar claro que a verdade dói, é como um soco na cara, literalmente… Eu acho que vocês vão ver muitos casos onde eu me encaro com a verdade dos fatos, e às vezes dói, mas é algo que a gente precisa passar por cima.
Martha: E como foi o processo de seleção das faixas para o álbum? Houve alguma música que foi especialmente difícil de incluir ou excluir da lista final?
Damien: Eu acho que a mais difícil foi “Padawan” foi a primeira que eu fiz mas eu descartei e depois coloquei de novo, eu tive alguns problemas com ela, mas depois ela se encaixou no contexto perfeitamente.
Martha: Você é um artista que tem visuais muito bons o clipe de Bounce Back é um marco na sua carreira, como você vê o papel dos videoclipes na era digital em que vivemos? Eles ainda são uma parte crucial da experiência musical?
Damien: Olha, Martha, eu acho que o principal que nós temos a oferecer é a música… Os visuais e todo o resto são complementos e artifícios que podemos usar como artista para explicar o que queremos… Faz sentido? Eu amo fazer visuais, mas não acho que deva ser o ponto forte da nossa profissão, eu não faço música para os olhos, faço para os ouvidos.
Martha: Além do lançamento do álbum, você tem planos para uma turnê?
Damien: Eu espero estar em turnê até o final do ano, mas nunca se sabe. Não é definitivamente uma promessa.
Martha: E como você equilibra a criação de uma música autêntica com as expectativas do mercado e da indústria?
Damien: Eu acho que cada vez mais as pessoas estão buscando conexões na música, sabe? Se você não escreve suas músicas ou se você só compõe no seu mundo cor de rosa de faz de conta e etc onde tudo é legal e tudo é divertido… Porra, não fode né? É brincar de enganar o público, né? Enfim, tem mercado para tudo, tem gente para ouvir tudo, mas eu não consigo dormir a noite sabendo que eu não estou sendo honesto com as coisas que eu faço. Não sei se respondi sua pergunta, mas é o que eu acho.
Martha: E finalmente, o que você espera que os ouvintes tirem de "Sasquatch" e do álbum "Truth Hurts"? Qual mensagem você espera transmitir através dessas obras?
Damien: Eu só espero em ser honesto e em entregar a verdade, espero que sobrevivam a ouvida do álbum.
Martha: Fora da música, você é conhecido por ser bastante reservado sobre sua vida pessoal. Como você encontra o equilíbrio entre sua carreira na música e sua vida em família?
Damien: Eu me mantenho reservado mas não procuro por isso sabe? É o meu jeito… Eu gosto de compartilhar fotos do meu filho vez ou outra, falar que to fazendo coisa x e coisa y e etc… Eu simplesmente faço o que eu quero, quando quero tempo pra família eu paro tudo e vivo a minha família.
Martha: Bom, nós sabemos que você é pai de um bebezinho lindo chamado Kai, um doce de criança, eu fui na festinha de um ano dele, e ele estava de leão foi a coisa mais linda. Como a paternidade mudou sua perspectiva sobre a vida e sua carreira na música?
Damien: Ah mudou tudo, Marthy, o Kai é absolutamente tudo para mim, ele é a parte que me faltava, sabe? Eu sinto que agora eu estou completo. É uma loucura ver uma vida inteira sendo formada na sua frente, dá um pouco de medo também, eu tenho muito medo de errar e de não ser um bom pai, mas quando ele vem sorrindo, ou quando ele rabisca um monte de nada com nada na parede e aponta e fala “papai” eu sinto que tudo faz sentido.
Martha: Você já compartilhou momentos especiais com seu filho relacionados à música? Eu vi que no “Truth Hurts” tem uma música chamada “Kai”. Ele mostra interesse em seguir seus passos na indústria musical? Você já tocou essa música para ele?
Damien: Já sim! Ele tem um tecladinho de brinquedo e todo o dia a gente senta e toca algumas músicas juntos, e o menino é bom hein. Atenção gravadoras, meu menininho tá crescendo hein! Sim tem uma música chamada “Kai” e é a minha favorita, é o meu melhor momento e claro é só o mínimo que eu posso fazer por ele… Ele é demais, ele ama quando eu canto essa música para ele, ele é muito musical.
Martha: E pra você, Damien, qual é a maior lição que você aprendeu com sua família e como isso se reflete em sua música e na pessoa que você é hoje?
Damien: Minha família hoje é o Kai e ele me força demais a ser sempre o melhor, e isso não seria diferente na minha música.
Martha: Damien, sabemos que você é cristão. Como sua fé influencia sua vida diária e sua música?
Damien: Em tudo, é onde eu me equilibro. Quando eu sinto que estou prestes a quebrar eu encontro meu refúgio na religiosidade. A fé move montanhas e me move também. Eu ainda sou o cara que fala palavrão e ainda faço minhas coisas que sempre fiz, sabe? Mas isso não apaga o que eu acredito.
Martha: Além da música, você também é um fã de esportes, né? Tem um time de Hockey no Gelo chamado “Nahmias”. Qual é a sua visão para os "Nahmias"? Você tem planos para expandir o time ou promover iniciativas comunitárias relacionadas ao esporte?
Damien: Sim! Os Nahmias surgiram de uma vontade minha, no canadá é muito comum esse esporte e eu joguei muito na faculdade, eu precisava ter isso para mim e foi muito legal na real, nós já ganhamos alguns campeonatos em Ottawa, também temos um programa de inclusão a jovens marginalizados totalmente gratuito e recentemente oferecemos bolsas pagando a universidade dos 5 melhores do time, foi muito legal.
Martha: Como todo esse ambiente de competição esportiva, como hóquei no gelo, complementa sua vida e sua carreira na música? Existem semelhanças que você encontra entre os dois campos?
Damien: Olha eu te diria que o mundo da música é muito mais concorrido, viu? Mas não… Os Nahmias por enquanto não são um time de competição mundial assim, não é uma federação, entende? É mais uma fuga que eu arrumei, quando estou estressado eu apenas chamo os caras, bebemos alguma coisa aqui em casa e vamos jogar, é bem legal.
Martha: Muito bem. Damien, como figura pública, compartilhar sua sexualidade pode ser uma decisão desafiadora. Você sente que sua trajetória como artista foi afetada de alguma forma desde que você se identificou como bissexual?
Damien: Eu acho que algumas portas já se fecharam pra mim por causa disso sim, mas isso não chega nem perto das reais vítimas dessa descriminação que são os gays afeminados, as drags, as trans, travestis que são a testa de ferro para que pessoas como eu, que performam heteronormatividade possam se sentir confortável em andar na rua. São eles que estão lá fora sendo resistência pois por mais que a homofobia esteja em todos os lugares, eu fui alvo muito poucas vezes comparado a esses guerreiros que eu mencionei que são constantemente alvo dessa doença que é a lgbt fobia.
Martha: Belíssimas palavras, não podemos ser condescendentes com essa atrocidade que é o preconceito, seja ele de qualquer grau. E você acha que compartilhar sua sexualidade pode ser uma forma poderosa de representação para muitos fãs que podem se identificar com você? Como você vê seu papel na comunidade LGBTQ+ dentro da indústria da música?
Damien: Sem dúvidas. Eu acho que cada um tem o seu tempo e seu motivo, ninguém é obrigado a sair do armário se não se sentir confortável, mas pra mim foi importante ter esse momento e enfim, pra mim foi muito fácil sabe? Eu sou o que sou, ninguém paga meu aluguel, minhas contas nem nada, então eu me sinto livre para ser o que eu quero ser. O meu papel na comunidade dentro da indústria da música é quebrar o paradigma de que existe música de hetero e música de lgbt, sabe? O Rap é um genero muito masculino e muito hétero no que diz respeito a numero de pessoas que atuam nele e que consomem o gênero, e eu poder falar abortamente sobre transar com homens e mulheres dentro de uma faixa de rap é uma vitória para mim, não é mole, não.
Martha: Sua família e amigos foram solidários desde que você compartilhou sua bissexualidade publicamente? Como o apoio deles afetou sua trajetória pessoal e profissional?
Damien: Você sabe, minha mãe é um anjo na terra e meu pai é um cara incrível. Eles sabem que eu sou bi desde meus dezessete anos quando eu me assumi para eles. E desde esse dia foi um apoio muito maior do que eu poderia imaginar, já levei vários namorados e namoradas para conhecer eles e sempre foi uma experiência muito rica, de fato. Isso me ajudou a ser quem eu sou e eu entendo que isso é um privilégio que eu tive, mas crescer num ambiente sem amarras me ajudou a ser muito mais criativo e feliz na minha vida e consequentemente na minha carreira.
Martha: Você já considerou incluir temas relacionados à diversidade sexual e identidade de gênero em suas letras ou projetos musicais como uma forma de representação e empoderamento?
Damien: Sim! E eu já fiz isso. Meu primeiro álbum tem músicas sobre beijar meninos e meninas, nesse disco que vou lançar agora tem uma música chamada “America’s Fag” pois é como eu me identifico, eu sou apenas um garoto meio viado do canadá, ta ligado? Não é um bicho de sete cabeças. Não quero dar spoilers, mas está bem legal.
Martha: Agradeço profundamente por compartilhar sua história conosco hoje. É inspirador ver como você não apenas contribui para o cenário musical, mas também reflete sobre o impacto e o futuro do gênero. Desejamos a você todo o sucesso em sua carreira, obrigada pelos cookies, e diga a Patty que irei visitá-la em breve.
Damien: O prazer foi meu, Marthy, até mais! Comprem o "Truth Hurts"! Beijos!
FIM DA ENTREVISTA
[Divulgação para Sasquatch e Bounce Back]
FIM DA ENTREVISTA
[Divulgação para Sasquatch e Bounce Back]