Anny from Dream Dolls - Anny and Her Horses Vol. 1
Apr 30, 2024 21:22:13 GMT
Post by Ramprozz on Apr 30, 2024 21:22:13 GMT
Ouça o Anny and Her Horses Vol. 1 de Anny from Dream Dolls aqui.
NOTA: 58
Escrito por: Haruka Sasaki
Anny chegou com seus cavalos, e foi surpreendentemente decente, apesar das diversas musicas sobre sua obsessão por Caleb Roth e seu ódio pela atual namorada de Caleb, existem musicas realmente boas nesse albúm, eu até diria que Anny tem um potencial pro country, um ponto positivo do album é que quando ele acaba, Anny parece ter superado sua obsessao e parece estar querendo se abrir para o amor de outros cavalos, o que indica que ela deve ter feito terapia, o que é ótimo, já os pontos negativos do album são que ele é vulgar, e abordam somente a obsessao dela por Caleb, que é algo que ela não precisava compartilhar com o mundo, mas toda forma de arte é válida, então não existe muito o que falar de Anny and Her Horses, ele é com certeza um dos albums ja feitos!
NOTA: 40
Escrita por: Karine Cardoso
Qual a intenção daquelas pessoas que liberaram as nove faixas que compõem o álbum ANNY AND HER HORSES? Se pensavam que acabariam com o romance entre Caleb Roth e Harmon Moore, estavam corretos. Mas, além disso, deixaram um legado: se nenhuma gravadora quis lançá-lo sobre seu selo, confie nelas. Em pouco mais de 30 minutos, a loira canta sobre a paixão que sente por Caleb. E o álbum é só sobre isso. Apesar de ter escutado o seu disco de coração aberto, gostaria de fazer uma pergunta à Anny: havia a necessidade disso?
Iniciando o disco com a duvidosa CATTLE QUEEN, podemos ter uma noção do que está por vir nas músicas subsequentes. A letra não é ruim, mas não faz sentido: quem se apaixona tão perdidamente por alguém como Caleb Roth? Nos chamou atenção quando ela diz que “consegue se comunicar com animais” e conseguimos desvendar um dos segredos da cowgirl mais delusional da Suécia.
A respeito de sua própria nacionalidade, Anny, em SWEDISH COWGIRL, pede socorro. Um dos principais desafios dos artistas contemporâneos é reconhecer-se e, a partir deste reconhecimento, imprimir a si no que faz. Ao cantar sobre “cavalgar num alce” não sabemos se o sentido é literal ou figurado. Seria o alce uma representação do próprio Caleb? Ou Anny acredita que no Sul dos Estados Unidos eles montam em alces? Deixaremos que os leitores imaginem o que ela quis dizer. O ritmo da canção é divertido, mas não basta para que se torne menos aterrorizante.
Uma das músicas mais sofríveis do álbum é CALEB ROTH SHIRTLESS. Se eu fosse sua amiga, com certeza diria para ela “mana, para”. Não sabemos o que é pior: Anny desejar senta na Glock ou envolver artistas que tiveram essa coragem para dar sustentação ao seu devaneio. Apollyon, Monet e Vivien são incluídos na história por sentarem na pistola de Caleb. Uma perda para todos os três, mais ainda para Monet que morreu com essa mancha no currículo.
Temos que falar sobre sanidade. A faixa de número quatro é deliciosa. YOU BELONG WITH ME com certeza seria aclamada. Se estivesse em outro álbum e contando uma história que não fosse essa. Nas três faixas anteriores, e nas que se seguirão, Anny dobra a aposta e afirma a sua força. No entanto, aqui, deixa de lado essa imagem empoderada e assume a figura de “ain, meu cuzinho é bicudo, eu sou fofa e meiga, me permita te chupar”. Fala sério!
Já sem paciência, nos aventuramos em STRAW MAN. Talvez Anny saiba que o que está fazendo é uma grande piada, mas mesmo assim nos questionamos a respeito de sua coragem. Autossabotagem? Tesão? Não sabemos, mas ainda bem que esse álbum não foi lançado pela própria; seria ainda pior para a sua imagem. Alguém realmente achou uma boa ideia colocá-la para cantar que transaria com alguém com um saco de papel na cabeça? Esse álbum ter sido produzido já indica que algo não vai bem na indústria.
Chamando a cantora Harmon direto para o chiqueiro, Anny, em WOMEN FIGHT IN THE MUD, deleita o seu amado com uma briga entre duas mulheres brancas, por um homem também branco, em um cenário branco. Além de socialmente questionável, por estimular a competição entre mulheres, é delusional acreditar que Caleb merece toda essa comoção.
WITCHES AREN’T COWGIRLS é mais uma tentativa de deslegitimar uma das vítimas de Caleb para que Anny, como uma boa “cowgirl sueca”, se sobressaia. Todas as músicas se dirigem ao cantor que, por sua vez, até agora não pareceu interessado em ouvir o que ela tem a dizer. E sorte a dele.
A penúltima faixa é, talvez, a que se saía melhor em termos de história no disco. ANNY AND HER HORSES fala, sobretudo, sobre solidão. Anny, uma mulher em surto psicótico, imagina e canta sobre essas coisas. Caleb seria o seu bicho-papão. E os cavalos a representação das caixas de escitalopram que estão em falta no hospital que está internada. Se essa fosse a história do álbum, a cantora levaria o GRAMMYs de Álbum do Ano sem nenhuma competição. Nessa faixa em específico destacamos o maravilhoso solo de guitarra. Um primor!
A faixa adicional, DONKEY SONG, talvez dê sustento à ideia de que a artista esteja em surto psicótico. Nas entrelinhas podemos visualizar uma mulher que pede socorro. Não sabemos o que está acontecendo, mas é melhor chamar a polícia!
NOTA: 38
Escrita por: -
"Anny and Her Horses" é um álbum… controverso, e emocional, diga-se de passagem, que gira em torno de Anny, integrante do Dream Dolls e sua devoção pelo cantor country Caleb Roth, e como melhor ela poderia mostrar sua obsessão? Misturando letras extremas e confessionais em ritmos country pop e fazendo um álbum. As letras exploram a fixação de Anny por Caleb, além de sua vontade de manter uma identidade como cowgirl, além de claro, os desafios de competir pelo afeto com outras mulheres e gays.
Cada faixa conta uma parte da história de Anny, desde sua devoção até sua determinação em enfrentar suas rivais e lutar por seu lugar ao lado do homem que ama platônicamente.
"Cattle Queen" começa apresentando Anny como uma figura de menina da fazenda, que cuida do gado que protege e cuida de suas criaturas… colocando chifres nelas, analogias são a paixão dela e veremos muitas tiradas como as de “um bicho sem chifres, é um animal desprotegido”, em seguida e para baixo.
Em "Swedish Cowgirl", ela expressa sua identidade como uma cowgirl como uma sueca, determinada a viver sua vida no estilo ocidental, mesmo longe de casa, ela canta e espanta com mais outra infame.
"Caleb Roth Shirtless" revela sua fantasia sobre Caleb a terrível luta interna que tem ao vê-lo não resistir à tentação de outras mulheres. Imaginamos porque ele não deu chances para Anny ainda…
"You Belong With Me" mostra Anny lutando com seus sentimentos por Caleb, enquanto ele permanece em um relacionamento com outra pessoa, as letras melhoram significativamente e traz algumas melodias muito boas, mas nada que segura como super-cola o projeto, que a esse ponto, parece fadado.
"Straw Man" é uma música provocativa sobre desejo e atração física por um homem feio, onde Anny não se importa com a aparência dele, enquanto "Women Fight in The Mud" retrata a forma que Anny irá lutar por seu homem contra qualquer adversário: na lama. Ambas as faixas trazem a empolgação do álbum para o ponto mais baixo que poderiam encontrar no fundo do oceano, ou melhor, da lama.
Em "Witches Aren't Cowgirls", Anny expressa sua desaprovação pela rival de Caleb, retratando-a como uma bruxa que não entende o verdadeiro amor de um cowboy, enquanto ela, como cowgirl sueca, sim. E bem, as coisas ficam redundantes se continuar tentando achar um lado da cantora que não seja caricato e superficial.
"Anny and Her Horses" é uma balada emotiva sobre a solidão de Anny e sua busca pelo amor verdadeiro, definitivamente é uma música que dá nome ao álbum.
Enquanto "Donkey Song" fecha o projeto sendo uma bônus track que destaca novamente tudo o que Anny já havia falado, de forma compressa em cima de um burro e essa canção.