[US] Chelsea Smith para Vogue US
Apr 26, 2024 2:44:38 GMT
Post by vini on Apr 26, 2024 2:44:38 GMT
Chelsea Smith: Fashion! Looking good and feeling fine.
Divulgação para Truck Stop Angels e Mother Road.
Em sua primeira entrevista para a vogue, Chelsea fala sobre beleza e cuidados com a pele, MET Gala, música e inspirações.
Como você descreveria sua rotina de beleza diária e quais são seus produtos essenciais?
Chelsea: Eu diria que tudo começa no estômago, então eu começo me alimentando bem, me hidratando o máximo que eu posso, tenho alguns óleos essenciais que passo na pele, água micelar, tento não tomar banhos muito quentes e nem esfregar o rosto com a toalha, apenas apoiar para absorver a água uniformemente… Uso muito aloe vera e manteiga de cacau.
Qual é o seu segredo para manter o cabelo saudável e radiante, especialmente com a rotina exigente de shows e turnês?
Chelsea: Eu particularmente blindo o cabelo com óleo de coco por meia hora e depois lavo no banho, e claro uso xampu e condicionador já manipulado laboratorialmente pelo menos quatro vezes na semana. Tento intercalar os dias da lavagem, mas sempre tento manter ele o mais hidratado o possível
Quais são suas marcas ou produtos de maquiagem favoritos para criar sua aparência de palco?
Chelsea: Eu busco sempre apoiar empresas que são 100% cruelty free na confecção dos seus produtos, então no momento eu uso todo o kit de maquiagem da Vic Beauté que é uma marca vegana, mas uso também Rare Beauty e outras.
Como você equilibra a expressão pessoal com as tendências atuais da moda ao escolher suas roupas para eventos importantes?
Chelsea: É sempre importante estar atento ao que o mercado tá consumindo, né? Não só pela influência, mas também pela curadoria de que o senso comum às vezes acerta. Então eu tento estar “na moda” mas sobretudo eu busco estar confortável com o que eu visto, não usaria um salto desconfortável só por ser chique ou etc.
Sábado teremos o MET Gala, você já tem o seu vestido pronto? Qual é o designer?
Chelsea: Eu estou obcecada com a Iris Van Herper, absolutamente obcecada. E quando ela me telefonou perguntando se eu gostaria de representá-la e vestir uma peça feita sob medida para mim no MET eu quase morri do coração, e vocês mal perdem por esperar.
Você tem alguma dica ou técnica de maquiagem que sempre usa para destacar seus recursos faciais durante performances ao vivo?
Chelsea: Eu diria para conhecer seu próprio rosto, descobrir suas linhas, seus planos, onde é luz, onde é sombra, acho que iluminação é milagrosa e faz toda a diferença, eu tenho maquiadora, mas me viro no freestyle sozinha às vezes.
Quais são seus cuidados com a pele antes e depois de shows para manter uma aparência fresca e vibrante?
Chelsea: O pós show é remoção de maquiagem, limpeza e soninho, receita infalível.
Como você escolhe seu visual de tapete vermelho para eventos de prestígio, como premiações e estreias de filmes?
Chelsea: Geralmente meu stylish já chega com algumas opções para mim, e eu apenas escolho qual conjunto eu quero apresentar, se eu não gostar de nada eu corro pro armário e pego alguma roupa própria.
Quais são seus acessórios de moda favoritos para complementar seus looks de palco?
Chelsea: Amo colares grandes, braceletes, acho lindo.
Você tem algum conselho de moda ou beleza para seus fãs que procuram aprimorar seu estilo pessoal?
Chelsea: Você é um indivíduo único no mundo, então encontre o seu estilo próprio. Não se preocupe em inventar a roda, apenas pegue o que já tem e você gosta, e pense em como aquilo poderia ser a sua cara.
Como você se mantém atualizada com as últimas tendências de moda e beleza enquanto se concentra em sua carreira musical?
Chelsea: Pinterest, querido.
Por fim, qual é a sua visão sobre a interseção entre moda, beleza e auto expressão na indústria da música, e como você busca refletir isso em sua própria imagem como artista?
Chelsea: Todos buscam uma coisa pela qual ser reconhecido, e eu acho isso torturante. E muitas pessoas encontram isso na moda, entende? O artista que usa o cabelo azul, o artista que só usa cropped e saia, a artista que se veste meio andrógeno, sabe? Eu acho válido, mas ter essa cobrança de ter um toque único é muito crucificando.
Qual música de seu repertório você considera mais pessoal ou emocionalmente significativa e por quê?
Chelsea: Eu acho que a música mais pessoal do meu repertório inteiro seja talvez “Home” eu fiz quando era muito nova e ela representa todos os meus anseios que eu sentia na época e de certa forma ainda sinto hoje. Do meu álbum eu acho que ele tem muitas metáforas e isso acaba maquiando um pouco a questão de expressar alguma experiência pessoal que eu tive, mas eu diria que “Peace” é muito pessoal para mim.
Como você descreveria o som e a mensagem de seu novo álbum para aqueles que ainda não o ouviram?
Chelsea: Se vocês ainda não ouviram o “mother road” primeiro, que vergonha! brincadeira. Eu acho que se você está procurando um álbum que diz “ei, eu também faço isso que você faz quando ninguém está olhando” esse é o álbum ideal. Apenas vá ouvir e me agradeça depois.
Como foi a experiência de realizar um concerto em Laurel Canyon e o que isso significou para você como artista?
Chelsea: Ah… Foi incrível, o lugar é maravilhoso, o especial foi lindo, tudo ficou muito melhor do que eu jamais pude imaginar. Eu nunca fui dos visuais, até agora! É uma área muito gostosa de explorar, parece a materialização dos sonhos, cantei pela primeira vez meu single "Truck Stop Angels" ao vivo com a Agatha né? Sem falar nos outros arranjos do álbum, foi muito rico para mim, e fiquei com uma otima sensação.
Como você vê o papel da música na sociedade atual e sua capacidade de transmitir mensagens e provocar emoções?
Chelsea: Bom, pra mim, o papel da música na sociedade em que vivemos é muito significativo, a música possui um alto fator de cura. A música tem o poder único de transmitir mensagens, provocar emoções e unir pessoas de todas as origens, sabe? Ela serve como uma forma de expressão universal, capaz de tocar os corações das pessoas de maneiras profundas e pessoais. Eu, como artista, vejo minha música como uma ferramenta para transmitir mensagens significativas e provocar reflexões sobre temas importantes para mim e para a sociedade em que eu vivo. Procuro criar músicas que ressoem com as experiências e emoções das pessoas, criando conexões genuínas da maneira que eu escrevo.
Você pode compartilhar uma história engraçada ou memorável dos bastidores de um de seus shows ao vivo?
Chelsea: Claro! Teve uma vez que eu e meu motorista, Dan, saímos de noite em um show na noruega, para caçar aurora boreal. Procuramos por ela de carro a noite toda, seguimos no mapa onde as pessoas estavam dizendo que estavam vendo e simplesmente ficamos madrugada adentro circulando de van pela noite, um frio que só Deus na causa, juro, era algo fora do mundo. Quando pensamos que estávamos vendo as luzes, eram coloridas e estavam muito longe, muito longe mesmo. Então pensamos “São as luzes? É são as luzes, okay, tchau” E voltamos correndo para o hotel. A equipe toda dormindo, pois tínhamos voo cedo no outro dia, mas eu não poderia voltar sem ver essas luzes. Então metemos o pé na tábua e Dan e eu recebemos um e-mail no dia seguinte do departamento de trânsito da Noruega com uma multa, uma foto nossa, da van da equipe e etc pois ultrapassamos o limite de velocidade. Você tinha que ver nossas caras, é hilário.
Quais são seus rituais ou práticas antes de subir ao palco para garantir uma ótima performance?
Chelsea: Eu sempre faço um pedido para que tudo dê certo, mas gosto de sentir a adrenalina… Eu respiro fundo, repasso o nome da cidade mais uma vez para não errar quando esqueço e vou fundo. Sem frio na barriga é sem graça!
Quais são seus objetivos musicais para o futuro próximo e a longo prazo?
Chelsea: Não posso falar muito, mas digo que muitas coisas boas virão em breve!
Quais foram os maiores desafios que você enfrentou ao longo de sua carreira e como os superou?
Chelsea: Ah… Um dos maiores desafios que enfrentei ao longo da minha carreira foi encontrar meu próprio caminho na indústria musical. Desde o início, havia muitas expectativas e pressões, e foi difícil navegar por elas enquanto ainda mantinha minha autenticidade como artista. Superei esses desafios mantendo-me fiel a mim mesma, minha visão e minha música. Acredito que é importante não se comprometer com quem você é e o que você representa, mesmo quando enfrenta obstáculos. Também aprendi a ser resiliente e persistente, nunca desistindo do meu sonho, mesmo quando as coisas ficavam difíceis. Com o tempo, esses desafios me tornaram mais forte e me ajudaram a crescer tanto como artista quanto como pessoa.
Como você equilibra sua vida pessoal com as demandas da carreira de uma artista em ascensão?
Chelsea: É definitivamente um desafio, assim, mas é algo que aprendi a priorizar ao longo do tempo. Para mim, é crucial reservar tempo para mim mesma, minha família e meus amigos, mesmo quando estou imersa no mundo da música. Eu faço questão de reservar momentos para relaxar, recarregar as energias e cuidar da minha saúde mental e física. Isso pode significar dedicar tempo para praticar exercícios, meditar, ou simplesmente sair e aproveitar os momentos de lazer. Além disso, tento ser flexível e adaptável, criando uma agenda que me permita equilibrar meus compromissos profissionais com os momentos importantes da minha vida pessoal. Com uma boa organização e apoio da minha equipe e entes queridos, consigo encontrar esse equilíbrio que me permite ser feliz tanto na minha carreira quanto na minha vida pessoal.
Você tem algum projeto ou colaboração musical empolgante em andamento que possa compartilhar conosco?
Chelsea: Não no momento, infelizmente, mas nunca se sabe!
Por fim, qual é a mensagem ou sentimento que você mais deseja transmitir através de sua música para seus fãs e ouvintes?
Chelsea: Eu sempre busco transmitir esperança, inspiração e conexão através da minha música pois são os sentimentos que eu tenho quando escrevo. Cada letra é uma expressão sincera dos meus sentimentos mais profundos, é uma tentativa de tocar o coração daqueles que me ouvem. Eu quero que minhas canções sirvam como uma luz guia nos momentos obscuros, uma fonte de acolhimento e uma fonte de força nos momentos difíceis, sabe o que eu digo? Ao mesmo tempo, quero celebrar a vida e todas as suas facetas. Minha maior esperança é que possa deixar uma mensagem de amor, empatia e alegria através das minhas músicas, algo que perdurará por muito tempo, para além de mim. Pessoal essa foi minha entrevista, muito obrigada a revista Vogue pelo convite, eu amei falar com vocês e os vejo neste sábado no tapete vermelho do MET Gala, beijinhos.