Gêneros: Pop, pop-rock, rock, electro-rock, pop punk, alternative rock /
Duração: 43 minutos e 10 segundos
Produtores: Brendon Urie (Apollyon), Jake Sinclair, J.R Rotem, Imad Royal /
Compositores: Brendon Urie (Apollyon), Jake Sinclair, Banshee
Data de Lançamento: 05 de Maio de 2020 /
Gravadora: Fueled By Ramen
A banda Panic! At The Disco mantinha fielmente a tradição de lançar um álbum a cada dois anos, e em 2020, não foi diferente. O álbum inicialmente seria lançado no dia 19 de Março daquele ano, mas dado ao início da pandemia do COVID-19, teve seu lançamento adiado, o que deu a oportunidade da banda reformular algumas faixas que acabaram formando o corpo do álbum. O direcionamento do álbum veio a partir de uma mistura ainda mais intensa de pop e rock que o último álbum Pray For The Wicked havia trazido em 2020, sendo este o primeiro álbum da banda depois que Brendon já havia feito vários trabalhos como Apollyon, agora tendo uma identidade musical própria bem mais lapidada.
Quando foi anunciado que o Panic! estava trabalhando em um novo álbum, houve muita pressão da mídia e de uma parcela dos fãs da banda em cima de Brendon, exclusivamente, já que diziam que Urie estava deixando a banda "pop demais" para o que o Panic! At The Disco uma vez foi. Muita dessa angústia de Brendon se traduz em algumas faixas, como se fazer este album fosse para ele um desafio, um desafio que ele não poderia perder, pra provar que ainda conseguia ser o Brendon Urie que construiu o Panic! At The Disco.
As músicas do álbum são o pop-rock explosivo que foi feito nos dois últimos álbuns da banda, mas de forma ainda mais refinada. O lançamento serviu como um acerto de contas, com Brendon dizendo que era esta a direção que a banda estaria seguindo, independentemente das críticas. O título "The Heart Will Break, But Broken I'll Live On" é uma citação de Lord Byron, grande poeta europeu do Romantismo, que viveu no século 18. A interpretação da citação é bem literal, como uma forma de Brendon comunicar como o que mais amava fazer, sua música, estava se tornando uma das maiores dores de sua vida, dado a resistência das pessoas aceitarem as mudanças que aconteceram em sua vida, que resultaram em mudanças em sua persona artística.
1. Snakes
2. Monsters (feat. Banshee)3. Can't Fight Against The Youth
4. Unstoppable
5. Thrill of the Chase
6. Sabrage to the End of Us
7. Tongue Tied
8. Horizon
9. Freakshow
10. THE Villains
11. The Heart Will Break, But Broken I'll Live On12. Ever Since We Met
13. Don't Let The Light Go Out
A era começou com o lançamento do primeiro single, três meses antes do lançamento do álbum, com a faixa
"Snakes". No começo de Janeiro, as redes sociais da banda postaram um teaser, onde mostrava um elevador subindo do inferno, com cobras por todos os lados, enroladas na estrutura metálica feita de grades enferrujadas, com alguém dentro vestindo um terno, logo depois, a câmera focava nos olhos da pessoa dentro do elevador, sendo olhos castanhos, mas quando piscava, se tornavam olhos de réptil, até que o elevador toca um sino, chegando no andar que estava a caminho. As portas se abrem e a câmera finalmente mostra que a pessoa dentro do elevador era Brendon, ele sai arrumando a gola de sua camisa social, enquanto um instrumental de guitarras começa a tocar, antes dele lamber os lábios, mostrando sua língua bifurcada, como a de uma cobra.
A recepção da faixa foi razoavelmente morna, mas foi eleita a Best New Track na semana de seu lançamento, com uma pontuação de 8.8. Logo no dia do lançamento, o Panic! At The Disco realizou uma apresentação no
The Tonight Show with Jimmy Fallon, com vários efeitos pirotecnicos, causando um momento viral onde por alguns segundos, o cabelo de Brendon pega fogo devido a grande quantidade de gel que ele estava usando. A faixa chegou ao topo das paradas em charts menores como US Alternative Rock Songs e US Rock Airplay, mas nas principais paradas, a maior posição foi o #18 nos Estados Unidos, e #32 nos charts globais.
Panic! At The Disco - Snakes
duração: 03:15 /
direção: Daniel Cloud Campos
O clipe de Snakes saiu uma semana depois do lançamento, e foi dirigido por Daniel Could Campos. O clipe segue a temática ácida que a banda tem de abordar temas como o medo pregado pelo cristianismo, mas de forma satírica. No clipe, Brendon é um demônio que veio direto do inferno tirar férias na cidade de Las Vegas: o clipe começa com ele subindo de elevador do inferno até uma saída no meio do deserto, vendo a cidade ao longe; ele começa a caminhar pelo deserto enquanto várias cobras saem de dentro de seu casaco, e até de dentro de sua boca, revelando a natureza demoníaca que ele estava interpretando.
Quando chega em Las Vegas, ele imediatamente começa a espalhar o caos; ele entra em um cassino e começa a jogar poker com alguns senhores fumando charutos, enquanto a câmera foca nas cartas da mão de Brendon, com os números e naipes queimando, se transformando cada vez na sequência perfeita para ganhar de todo mundo na mesa. Quando ele termina de arrancar a última ficha de um dos senhores, este levanta enfurecido e pega Brendon pelo colarinho da camisa, mas quando estava prestes a dar um soco na cara dele, o senhor começa a engasgar, e logo, vomita diversas fichas de poker sobre a mesa.
O clipe continua com ele indo a uma das famosas capelas de Las Vegas onde as pessoas se casam com um padre vestido de Elvis Presley. Brendon assiste a fila de casais prontos para oficializar o matrimônio, até que quando chega a vez de duas mulheres que se casariam, as pessoas ao redor começam a vaiar e fazer comentários provocativos. Brendon faz o homem tropeçar, e cair de cara na frente do altar, só para quando levantar, ver Brendon dando um beijão no padre, bem na frente dele, quando o homem vai se levantar para ir para cima de Brendon, suas calças enroscam numa decoração de cruz que havia no altar, e acaba revelando que o homem estava usando uma calcinha de renda.
O clipe termina com Brendon andando pela cidade em pegando fogo, carros acelerando para todo lado, pessoas brigando desesperadas, e o cantor com um sorriso no rosto... até seu celular tocar no bolso, mostrando uma mensagem
"Lucy 😈: beebo, get your ass down here, vacation's over", a imagem final é os olhos de réptil de Brendon se revirando enquanto ele resmunga.
GRAMMY AWARDS 2020Snakes (Best Rock Performance) [INDICADO]
Snakes (Best Music Video) [INDICADO]
AMERICAN MUSIC AWARDS 2020Snakes (Favorite Rock Song) [VENCEDOR]
Snakes (Favorite Music Video) [INDICADO]
Panic! At The Disco (Favorite Rock Artist) [INDICADO]
Panic! At The Disco (Favorite Group) [INDICADO]
O segundo single foi lançado no dia do lançamento do álbum, acompanhado de uma grande agenda de divulgações, onde Brendon foi dar entrevistas em diversas rádios dos Estados Unidos. O segundo e principal single da era é a faixa
"Monsters" em parceria com Banshee. Nesta época, Banshee recém havia sido contratada pela Arcade Records, e estava no período entre seu EP de estreia independente
"Scream!" e seu primeiro lançamento na Arcade Records, o álbum
"The Wife's Lament".
Brendon e Banshee se conheceram quando ela foi contratada no selo da Arcade Records, chamando a atenção de Brendon por seu estilo único, gritante e muito irreverente, bem na época onde Urie estava expandindo seu repertório musical estudando e absorvendo tudo ao seu redor, e definitivamente, a personalidade explosiva de Banshee foi uma das coisas que inspirou a maturidade das letras do
The Heart Will Break, But Broken I’ll Live On, com Brendon e Banshee virando não só grandes colegas de trabalho, mas também grandes amigos.
Banshee teve todo o suporte que precisava da gravadora em seu primeiro álbum, tendo Brendon como uma espécie de "padrinho" para ajudar e estar ao lado dela, acompanhando seu desenvolvimento, visto que ele já era uma pessoa com bastante experiência em como a indústria da música funcionava.
"Monsters" foi de longe o maior sucesso que o Panic! At The Disco emplacou em sua carreira, superando seu primeiro hit I Write Sins Not Tragedies, e também seu maior hit High Hopes, do álbum anterior. Além de ser eleita como Best New Track com uma nota 9.6, a faixa recebeu diversos prêmios, e foi o primeiro #1 no topo da US Billboard Hot 100 da banda em toda sua carreira.
O clipe da faixa foi dirigido por Daniel Cloud novamente, mas o roteiro foi idealizado por Brendon e Banshee, e estreou duas semanas depois que o álbum foi lançado, impulsionando ainda mais a faixa, que acabou por se manter no primeiro lugar por três semanas seguidas nos Estados Unidos.
Panic! At The Disco, Banshee - Monsters
duração: 03:34 /
direção: Daniel Cloud, Brendon Urie, Banshee
O clipe tem uma ambientação de filme de terror, sendo inspirado no filme
"Vanishing on 7th Street" de 2010, que retrata um cenário apocalíptico onde a humanidade passa por um blecaute devido a uma anomalia eletromagnética causada por uma tempestade solar, e qualquer pessoa que fique completamente no escuro simplesmente desaparece.
O clipe começa com Brendon e os outros três integrantes do Panic! At The Disco saíndo de uma casa enquanto a música começa a tocar; eles claramente estão numa situação complicada, com o rosto mostrando sinais de fadiga, machucados, e as roupas levemente rasgadas. Brendon estava do lado de fora, ao lado de um jipe, observando o sol prestes a se pôr, enquanto os demais integrantes da banda voltavam de uma casa que foram saquear, passando por pilhas de roupas rasgadas no chão, pertencendo às pessoas que desapareceram.
A banda entra no carro e começam a acelerar pelas ruas da cidade, e a tensão no rosto dos quatro é muito evidente. A câmera mostra que em algumas vezes que o jipe fazia curvas, os faróis iluminavam sombras demoníacas na parede, e olhos vermelhos espreitando aos cantos, seguindo o veículo pela cidade. Então, eles avistam um estabelecimento na cidade que ainda havia luz, não demorando para estacionarem, e munidos de lanternas, descerem do veículo. Era um bar onde uma mulher e seu filho estavam refugiados; a mulher carregava um rifle, e imediatamente aponta ele para a cara de Brendon quando entram no local, até eles explicarem que não eram perigosos, possibilitando ver o braço dela marcado com desenhos feitos com carvão. A criança parecia extremamente assustada, mas mais pela insanidade que a mãe demonstrava em todos seus atos. A mulher oferece água para os integrantes da banda, que aceitam para ter um momento de relaxamento depois de uma viagem tão massante. Brendon dá um único gole na água, e começa a observar o local, vendo na parede uma foto da mulher com seu filho, mas também havia outra mulher loira, abraçando os dois.
Continuando a caminhar pelo local, ele vê que os pratos, copos, e até as camas improvisadas eram sempre três, mesmo que só houvesse duas pessoas ali. Ele continua andando até achar a criança tremendo em um canto, abraçada em uma lanterna, mas que estava sem as pilhas. Brendon se abaixa para conversar com o garoto, e vê as pilhas no chão; abrindo um sorriso, ele pega a lanterna do menino e coloca as pilhas, tentando acalmar o menino, mas então, assim que a lanterna se liga, ela ilumina a parede logo acima das camas: a parede estava cheia de desenhos dos demônios das sombras que viram lá fora, sendo desenhados tomando o controle das pessoas, com sorrisos diabólicos, representados como se fosse uma profecia. Os demônios estavam rodeados dos mesmos símbolos desenhados nos braços da mulher.
Ele olha assustado para aquilo tudo, até se virar repentinamente para trás depois de ouvir um barulho. Ele entrega a lanterna para criança e volta correndo para onde os demais integrantes estavam; eles agora estavam tossindo sangue e vomitando no chão, sendo resultado da água que a mulher entregou a eles. A mulher ria sem parar, maníaca, começando a atirar nas janelas do estabelecimento para deixar os demônios do lado de fora entrarem, Um dos integrantes do Panic! que estava perto da janela é imediatamente consumido pelas sombras, deixando apenas suas roupas rasgadas onde estava antes. Brendon começa correr na direção da mulher, mas esta, como um último ato de insanidade, aponta a arma para cima, e atira na caixa de força do bar, deixando tudo escuro.
A música para por um momento, enquanto as sombras começam a fechar Brendon nos poucos feixes de luz que restavam antes das luzes pararem de funcionar. Até que repentinamente, um clarão vermelho se acende no lugar: a outra mulher que estava com a mãe e o filho na foto (interpretada por Banshee) aparece pela porta, acendendo um sinalizador segundos antes de Brendon ser consumido pelas sombras.
Sem tempo para se recuperar, eles simplesmente saem correndo do bar, subindo no jipe novamente, enquanto as poucas luzes dos postes da rua começam a explodir, e a escuridão vai se intensificando.
Brendon acelera com o jipe o mais rápido que pode, desviando de carros abandonados e escombros dos prédios, enquanto Banshee segurava o sinalizador perto deles, sendo esta a única fonte de luz que eles tinham, já que até os faróis do carro começam a diminuir de intensidade.
Brendon faz uma curva e entra num túnel, abrindo um sorriso assustado mas aliviado ao ver as diversas luzes nas laterais da estrutura. Porém, assim que o carro avança, as lâmpadas do túnel também começam a estourar uma por uma. Ele acelera com desespero, enquanto o sinalizador vai se apagando nas mãos de Banshee, revelando cada vez mais os demônios que estavam perseguindo eles, prestes a alcançar. Eles aceleram na direção da luz no fim do túnel, e no último segundo, saem da estrutura, dando de cara com o céu claro, do dia que estava amanhecendo.
A música e o clipe foram extremamente premiados, sendo considerado pela crítica como um dos melhores trabalhos que a banda já fez, também rasgando inúmeros elogios por como Banshee, mesmo sendo uma artista novata, completava a música e o clipe com uma profissionalidade extrema, como se estivesse acostumada a executar trabalhos incríveis como aquele.
VIDEO MUSIC AWARDS 2020
Monsters (feat. Banshee) (Video of the Year) [VENCEROR]
Monsters (feat. Banshee) (Best Rock Video) [INDICADO]
Monsters (feat. Banshee) (Best Video Collaboration) [VENCEDOR]
Monsters (feat. Banshee) (Best American Video) [INDICADO]
Panic! At The Disco (Best Group/Band) [VENCEDOR]
GRAMMY AWARDS 2021Monsters (feat. Banshee) (Best Collaboration) [VENCEDOR]
Monsters (feat. Banshee) (Best Rock Song) [VENDEDOR]
Monsters (feat. Banshee) (Song of the Year) [INDICADO]
Monsters (feat. Banshee) (Record of the Year) [VENCEDOR]
Monsteres (feat. Banshee) (Best Music Video) [VENCEDOR]
AMERICAN MUSIC AWARDS 2021
Monsters (feat. Banshee) (Favorite Rock Song) [VENCEDOR]
Monsters (feat. Banshee) (Favorite Music Video) [VENCEDOR]
Monsters (feat. Banshee) (Music of the Year) [INDICADO]
Monsters (feat. Banshee) (Collaboration of the Year) [VENCEDOR]
Já três meses depois do lançamento do álbum, o terceiro single era lançado: a última faixa do disco,
"Don't Let The Light Go Out". Em algumas entrevistas de divulgação do álbum, Brendon não poupou fôlego em dizer que esta era sua música favorita do projeto, tanto que a escreveu e produziu completamente sozinho.
A faixa é um pop rock de guitarras estridentes e melancólicas, falando sobre o massante término de um relacionamento da pior forma possível, onde na letra Brendon admite que nada na sua vida vai ser do mesmo jeito caso esse relacionamento acabe. Apesar de poder ser interpretada como uma música de um término romântico, Brendon comentou em entrevistas que parte da sua inspiração para a letra foi seu próprio relacionamento com a música, e a ideia de descobrir que sua vida inteira talvez nunca tenha sido o que ele imaginava.
Vindo do hype de
"Monsters", o single
"Don't Let The Light Go Out" teve uma recepção boa, mas não tão grande quanto a do estrondoso single anterior, tendo uma colocação bem alta nos Estados Unidos, e moderada no resto do mundo.
Panic! At The Disco - Don’t Let The Light Go Out (Short-Film)
duração: 06:00 /
direção: Kai Regan
O clipe de Don't Let The Light Go Out tem é bem mais simples que os outros dois, não tendo exatamente uma história tão roteirizada como os clipes de Snakes e Monsters, sendo mais uma interpretação visual dos sentimentos que a letra da música trás para Brendon, principalmente porque nesta época, por trás das câmeras, os integrantes da banda já estavam conversando sobre o potencial fim do Panic! At The Disco.
O clipe começa com Brendon sentado na sala de espera de um consultório de oftalmologia, sozinho, encarando o chão, claramente preocupado com alguma coisa, mas viajando nos seus pensamentos. Logo, a porta ao seu lado se abre, e o médico o chama
"Mr. Urie, follow me, please".
O médico leva Brendon até a cadeira onde seria examinado, e sem demora, aponta sua lanterna para os olhos dele, instruindo para movimentar o globo ocular. Depois de um tempo, o médico vem com comentários num tom passivo agressivo, dizendo que já viu Brendon bem melhor nas consultas anteriores, e não entende como ele chegou neste estado. Brendon responde que muita coisa na sua vida mudou, e que ele só está tentando fazer seu melhor para ser uma pessoa feliz, mas o médico faz pouco caso da resposta dele, interrompendo no meio da frase para levar ele até outro aparelho.
Brendon se senta na frente de um Auto-Refratômetro, encaixando seu queixo e testa nos suportes, enquanto o doutor diz para ele olhar fixamente para a luz no fim do túnel. A câmera primeiro foca na visão do médico, analisando o olho de Brendon em um super zoom, mostrando várias ranhuras e machucados na íris e no esclero, mas então a câmera começa a mostrar o ponto de vista de Brendon, olhando dentro da máquina, vendo uma casinha no meio de um campo de trigo.
A música finalmente começa, e em um momento, Brendon estava no meio do campo de trigo que havia visto, e parecia não achar aquilo estranho. Ele vê a casa bem distante e começa a caminhar na direção dela, no meio do caminho passando por diversas coisas que faziam referências a momentos importantes da carreira do Panic! At The Disco. Em certo ponto, ele começa a ver umas sombras se escondendo dentro da plantação, e começa a ficar cheio de ódio. Sua raiva faz que o mato seco ao seu redor comece a pegar fogo, e em pouco tempo, um incêndio começa no campo de trigo.
Brendon fica desesperado e corre cada vez mais rápido na direção da casa, com suas roupas queimando, e seu corpo cada vez mais machucado. No refrão final, ele finalmente chega na casa, e dentro dela estava tudo escuro. Ofegante, ele se senta no chão, até uma foto cair em seu colo, e em poucos segundos, várias outras fotos começam a voar ao redor dele, enquanto o fogo rapidamente ia consumindo a casa, as fotos, e eventualmente, Brendon é engolido pelas chamas.
Então, a visão volta para a "realidade", mostrando Brendon desmaiado em cima do Auto-Refratômetro, o médico não estava mais na sala, e todas as outras coisas ao redor também estavam pegando fogo. O clipe se encerra com os créditos subindo na parte esquerda da tela, com Brendon desmaiado ao fundo, e o cenário sendo destruído pelo fogo.
O clipe foi muito aclamado por sua estética e cinematografia, tendo aquele nível de profissionalismo se tornando uma marca registrada daquela era.
VIDEO MUSIC AWARDS 2020
Don't Let The Light Go Out (Best Cinematography) [VENCEDOR]
Don't Let The Light Go Out (Best Short-Film) [INDICADO]
GRAMMY AWARDS 2020Don't Let The Light Go Out (Best Cinematography) [INDICADO]
Don't Let The Light Go Out (Best Short-Film) [VENCEDOR]
Alguns mêses depois, no dia 15 de Outubro de 2020, a banda finalmente faz o comunicado oficial nas redes sociais dizendo que o Panic! At The Disco chegou ao fim, e as atividades da banda se encerrariam ao final da última turnê que fariam, começando no mês seguinte. Então, deu-se o início da turnê
"The Heartbreak Scpectacle World Tour", passando pelos cinco continentes, com mais de 90 shows ao redor do mundo dividos em 5 legs.
A
"The Heartbreak Spectacle World Tour" foi a maior turnê do Panic! At The Disco rendendo cerca de 460 milhões de dólares , superando em quase dez vezes os lucros da sua última turnê de mais sucesso, a Pray For The Wicked Tour que havia rendido 49 milhões de dólares. Em toda duração da turnê Banshee foi o ato de abertura em todos os shows, tendo uma pequena setlist do seu álbum Scream! e de algumas músicas que estavam sendo trabalhadas para seu próximo projeto.
BANSHEE / SETLIST
1. Everybody's Fool
2. Mono
3. Gutless
4. Violet
5. F*ck Julian
6. Omanko
7. Pretty Girl
PANIC! AT THE DISCO / SETLIST
ACT I : THE SLAMMER
1. Victorious
2. Snakes
3. Crazy = Genius
4. Unstoppable
5. Emperror's New Clothes
6. Say Amen (Saturday Night)
7. Thrill of the Case
8. Don't Threaten Me With A Good Time
9. Miss Jackson
10. The Heart Will Break, But Broken I'll Live On
ACT II : CODE RED11. King of the Clouds
12. Let's Kill Tonight
13. THE Villains
14. LA Devotee
15. Vegas Lights
16. Girls / Girls / Boys
17. New Perspective
18. (ROTATION NEW SONG)
19. The Ballad of Monalisa
20. I Write Sins Not Tragedies
ACT III : EXUMATION21. Golden Days
22. Monsters (feat. Banshee)
23. Freakshow
24. House of Memories
25. Ever Since We Met
26. Dying In LA
27. This Is Gospel
28. Don't Let The Light Go Out
Durante o segundo ato, a banda inseriu um momento para uma música rotativa que era trocada a cada 10 shows, sendo três opções de músicas inéditas, tendo sido descartadas do The Heart Will Break, But Broken I'll Live On, sendo elas
Everybody Has A Place To Go,
Thanks, I Hate It e
He Chases the Land. O show da turnê era dividido em três "atos", que relatavam a história de um rockstar que sofreu um acidente gravíssimo e o debilitou profundamente, porém, a mídia capitalizou em cima de sua desgraça por tanto tempo que ele acabou tirando sua própria vida, acabando por se tornar um mártir. Todos os shows da turnê começavam com Brendon entrando no palco em um carro, e acelerando ele com toda força contra uma parede falsa, que dava acesso ao palco, enquanto cantava Victorious.
Como todos espetáculos bombásticos da banda, o palco era cheio de energia e efeitos especiais com fogo e fumaça, sendo o espetáculo com mais investimento tecnológico que a banda fez em toda sua carreira. Frequentemente, no último bloco, Brendon estava tão cansado de correr pelo palco, cantar e dançar que sempre acabava tirando sua camisa, pingando suor, o que não era detrimental na maioria das vezes, já que o último ato todo é composto por musicas mais emocionantes, onde ele cantava perto do suporte do microfone.
Com 170 shows planejados, e mais 15 datas extras que foram adicionadas em alguns países que a banda passada, a
"The Heartbreak Spectacle" foi nomeada a turnê mais lucrativa daquele ano, e entrou para o top 15 das turnês mais lucrativas de toda a história da música. O último show da turnê aconteceu no dia 25 de Agosto em Las Vegas, no Allegiant Stadium, com um público de 90.000 espectadores; o local do show foi bem pensado, já que Vegas foi onde o Panic! At The Disco fez seu primeiro show (em 2008), encerrando o clico da banda, nascendo e morrendo no mesmo local.
Nos últimos meses da turnê, sem avisos prévios, a DC Comics anunciava o segundo filme do "Suicide Squad" no meio de 2021, escalando uma das músicas do último álbum do Panic! At The Disco para fazer parte de sua trilha sonora, a faixa
"FREAKSHOW". Apesar de ter sido usada em alguns trailers, e tocar em um momento cômico do filme, o single não teve tanta divulgação assim vinda da banda, além de uma única performance especial feito no Red Carpet da pré-estreia do filme, na semana antes de seu lançamento. O single foi o mais fraco comercialmente do álbum, mas mesmo assim, ganhou uma atenção do público bem maior do que havia ganhado quando se tornou parte da trilha sonora.
AMERICAN MUSIC AWARDS 2021Favorite Soundtrack [INDICADO]
No final do último show, a banda toda se reuniu no centro do palco para se abraçar uma última vez como Panic! At The Disco, conversando por mais de meia hora com os fãs a respeito de tudo que aconteceu, marcando aquela noite oficialmente como o fim da banda.