[LATIN] Tieta para o Fantástico.
Mar 18, 2024 13:21:52 GMT
Post by nad on Mar 18, 2024 13:21:52 GMT
DOVULGACAO NOT MUCH DIFFERENT
MAJU: Tieta é uma figura icônica no cenário musical brasileiro, conhecida não apenas por sua voz, mas também por suas contribuições filantrópicas e sua posição de destaque na indústria fonográfica. No entanto, nos últimos tempos, a falta de foco de Tieta em sua carreira musical tem deixado seus fãs inquietos.
Com uma carreira marcada por prêmios e reconhecimento internacional, Tieta conquistou o mundo com suas músicas de raízes brasileiras. Ela é proprietária da principal gravadora latina, o que solidifica sua posição como uma voz influente da música contemporânea.
Recentemente, Tieta lançou uma música intitulada "Not Much Different", que aborda questões de desigualdade social, mostrando seu compromisso com causas importantes além da música. No entanto, o lançamento do álbum "KAYA", prometido desde o ano anterior, ainda não se concretizou, deixando os fãs ansiosos e questionando o futuro da carreira da artista.
Uma das características marcantes de Tieta é sua versatilidade artística. Enquanto suas raízes estão profundamente enraizadas na música regional brasileira, ela busca constantemente explorar novos gêneros e estilos. O reggae, por exemplo, é uma escolha ousada para a cantora, já que não é tão consumido pela massa mundial como outros gêneros mais populares. No entanto, Tieta abraça esse desafio, mostrando sua coragem e determinação em expandir seus horizontes musicais.
Apesar das incertezas em relação ao futuro de sua carreira musical, uma coisa é certa: Tieta continua sendo uma força a ser reconhecida na indústria da música, tanto pelo seu talento vocal quanto pelo seu compromisso com questões sociais. Seu legado transcende fronteiras e continua a inspirar uma legião de fãs ao redor do mundo. O mundo espera ansiosamente para ver o que o futuro reserva para esta verdadeira lenda da música brasileira.
MAJU: Tieta, o que te inspirou a abordar questões de desigualdade social em sua música "Not Much Different"?
Tieta: Depois que tive um filho eu passei muito mais a pensar no mundo qual eu queria que ele fizesse parte, entende? Eu moro em um prédio e ele via crianças brincando do lado de fora em uma verdadeira forma social de separação, o que sempre me incomodou. Então eu comecei a escrever coisas que claramente estavam me incomodando.
MAJU: Como você se sente pessoalmente ao explorar um novo gênero musical, como o reggae, e como isso afeta sua conexão com sua arte?
TIETA: Quando eu me lancei como uma cantora de música brasileira, praticamente não havia ninguém fazendo isso. Tínhamos a Lazuli que é incrível mas que já estava a um tempo sem lançamentos e então eu apareci com uma música bem comercial que viralizou e teve todo um boom. Depois de mim veio outros artistas latinos, eu fui a primeira de uma geração, fazendo música regional brasileira e depois surgiram artistas de pop e latin pop para completar e assim criar um cenário musical. Inicialmente eu não sentia que meu trabalho era levado a sério, sabe? Parecia que eu estava ali muito mais pela caricatice, mas eu adorava e adoro fazer isso. Hoje tendo o respeito e a admiração que eu recebo tanto pela mídia como pelos meus colegas de profissão, eu gosto de me desafiar. Eu sempre ouvi reggae e é um ritmo que eu amo, mas quem vai ouvir o reggae? Sendo que a maioria dos artistas são de ritmos de massa como pop e rock ou coisas assim. Talvez agora seja mais difícil pois não tenho mais aquele fôlego jovem, mas eu vou cantar o que eu amo e acredito.
MAJU: Quais foram os maiores desafios que você enfrentou ao explorar um gênero musical menos consumido pela massa mundial, como o reggae?
TIETA: Exatamente o fato de que as pessoas não vão levar tão a sério, e acho que está tudo bem, sabe? Quando chamei a Vega para Too High, ficou incrível! É uma das minhas músicas favoritas e eu sabia que ia chamar a atenção das fãs do eclipse, como fiz com Amor de Que e o Queendom. Acho que a adaptação do mercado é sempre o mais difícil, cabe a gente ter essas ajudas dos demais artistas para fazer algo palatável a todos os gostos. Eu não posso chegar lançando um reggae brabo para as pessoas que estão acostumadas a ouvir músicas mais massivas.
MAJU: Seus fãs estão ansiosos pelo lançamento do álbum “KAYA”. Você pode nos dar uma atualização sobre o progresso do álbum e o que podemos esperar dele?
TIETA: Eu infelizmente não sei, pra mim o álbum estava pronto mas eu nunca sei direito o que se pode fazer mais, ainda mais quando se trata de um gênero que eu ainda não trabalhei. Eu quero fazer ainda mais pelo álbum, espero que eu possa entregar ainda esse semestre.
MAJU: Além da música, você também é reconhecida por seu trabalho filantrópico. Como você equilibra sua carreira artística com suas atividades beneficentes?
TIETA: Depois que eu tive o Caetano, tudo ficou mais leve de fazer. Eu trabalho hoje em dia muito mais como produtora do que como uma grande cantora popular mundial, acho que recebi mais convites para apresentar prêmios do que para cantar em si no último ano. Mas sobre os trabalhos beneficentes, eu estive na Jamaica pra gravar esse álbum e foi uma das coisas mais lindas que eu já presenciei, apesar da desigualdade, eles foram tão bons comigo que eu quis retribuir para a sociedade o que eles estavam fazendo. Assim como faço em Salvador também, com ONGs e pela população.
Com uma carreira marcada por prêmios e reconhecimento internacional, Tieta conquistou o mundo com suas músicas de raízes brasileiras. Ela é proprietária da principal gravadora latina, o que solidifica sua posição como uma voz influente da música contemporânea.
Recentemente, Tieta lançou uma música intitulada "Not Much Different", que aborda questões de desigualdade social, mostrando seu compromisso com causas importantes além da música. No entanto, o lançamento do álbum "KAYA", prometido desde o ano anterior, ainda não se concretizou, deixando os fãs ansiosos e questionando o futuro da carreira da artista.
Uma das características marcantes de Tieta é sua versatilidade artística. Enquanto suas raízes estão profundamente enraizadas na música regional brasileira, ela busca constantemente explorar novos gêneros e estilos. O reggae, por exemplo, é uma escolha ousada para a cantora, já que não é tão consumido pela massa mundial como outros gêneros mais populares. No entanto, Tieta abraça esse desafio, mostrando sua coragem e determinação em expandir seus horizontes musicais.
Apesar das incertezas em relação ao futuro de sua carreira musical, uma coisa é certa: Tieta continua sendo uma força a ser reconhecida na indústria da música, tanto pelo seu talento vocal quanto pelo seu compromisso com questões sociais. Seu legado transcende fronteiras e continua a inspirar uma legião de fãs ao redor do mundo. O mundo espera ansiosamente para ver o que o futuro reserva para esta verdadeira lenda da música brasileira.
MAJU: Tieta, o que te inspirou a abordar questões de desigualdade social em sua música "Not Much Different"?
Tieta: Depois que tive um filho eu passei muito mais a pensar no mundo qual eu queria que ele fizesse parte, entende? Eu moro em um prédio e ele via crianças brincando do lado de fora em uma verdadeira forma social de separação, o que sempre me incomodou. Então eu comecei a escrever coisas que claramente estavam me incomodando.
MAJU: Como você se sente pessoalmente ao explorar um novo gênero musical, como o reggae, e como isso afeta sua conexão com sua arte?
TIETA: Quando eu me lancei como uma cantora de música brasileira, praticamente não havia ninguém fazendo isso. Tínhamos a Lazuli que é incrível mas que já estava a um tempo sem lançamentos e então eu apareci com uma música bem comercial que viralizou e teve todo um boom. Depois de mim veio outros artistas latinos, eu fui a primeira de uma geração, fazendo música regional brasileira e depois surgiram artistas de pop e latin pop para completar e assim criar um cenário musical. Inicialmente eu não sentia que meu trabalho era levado a sério, sabe? Parecia que eu estava ali muito mais pela caricatice, mas eu adorava e adoro fazer isso. Hoje tendo o respeito e a admiração que eu recebo tanto pela mídia como pelos meus colegas de profissão, eu gosto de me desafiar. Eu sempre ouvi reggae e é um ritmo que eu amo, mas quem vai ouvir o reggae? Sendo que a maioria dos artistas são de ritmos de massa como pop e rock ou coisas assim. Talvez agora seja mais difícil pois não tenho mais aquele fôlego jovem, mas eu vou cantar o que eu amo e acredito.
MAJU: Quais foram os maiores desafios que você enfrentou ao explorar um gênero musical menos consumido pela massa mundial, como o reggae?
TIETA: Exatamente o fato de que as pessoas não vão levar tão a sério, e acho que está tudo bem, sabe? Quando chamei a Vega para Too High, ficou incrível! É uma das minhas músicas favoritas e eu sabia que ia chamar a atenção das fãs do eclipse, como fiz com Amor de Que e o Queendom. Acho que a adaptação do mercado é sempre o mais difícil, cabe a gente ter essas ajudas dos demais artistas para fazer algo palatável a todos os gostos. Eu não posso chegar lançando um reggae brabo para as pessoas que estão acostumadas a ouvir músicas mais massivas.
MAJU: Seus fãs estão ansiosos pelo lançamento do álbum “KAYA”. Você pode nos dar uma atualização sobre o progresso do álbum e o que podemos esperar dele?
TIETA: Eu infelizmente não sei, pra mim o álbum estava pronto mas eu nunca sei direito o que se pode fazer mais, ainda mais quando se trata de um gênero que eu ainda não trabalhei. Eu quero fazer ainda mais pelo álbum, espero que eu possa entregar ainda esse semestre.
MAJU: Além da música, você também é reconhecida por seu trabalho filantrópico. Como você equilibra sua carreira artística com suas atividades beneficentes?
TIETA: Depois que eu tive o Caetano, tudo ficou mais leve de fazer. Eu trabalho hoje em dia muito mais como produtora do que como uma grande cantora popular mundial, acho que recebi mais convites para apresentar prêmios do que para cantar em si no último ano. Mas sobre os trabalhos beneficentes, eu estive na Jamaica pra gravar esse álbum e foi uma das coisas mais lindas que eu já presenciei, apesar da desigualdade, eles foram tão bons comigo que eu quis retribuir para a sociedade o que eles estavam fazendo. Assim como faço em Salvador também, com ONGs e pela população.