[AM] Lucca Lordgan x ELLE Magazine
Mar 7, 2024 20:55:31 GMT
Post by jottavi on Mar 7, 2024 20:55:31 GMT
LUCCA IS THAT BOY (AGAIN)
O artista mais popular socialmente dos últimos tempos concedeu uma entrevista exclusiva para a ELLE Magazine. Lucca Lordgan fala sobre seus desejos, seus sentimentos mais puros, seu ciclo de família e amigos, e planos para um futuro que não está tão distante, como muitos imaginam.
"Salve! Buongiorno!" exclama Lucca Lordgan, de 23 anos, com o seu sotaque italiano prazeroso e seu sorriso contagiante. "Desculpe, passei uns dias na Itália e voltei todo animado por rever tudo na minha cidade.", diz ele, rindo enquanto veste uma camisa branca, um elegante suéter de cor bege amarrado em seu pescoço e combinado com calças escuras.
Com seus impressionantes cem milhões de ouvintes mensais no Spotify, mais de 20 bilhões de streams globais e agora um novo single "Party for Three", lançado recentemente. “Eu nem sei o que falar sobre todos esses recordes, ainda mais sobre o meu álbum lançado recentemente. É tudo muito sensível e me deixa extremamente feliz”.
Podemos começar a falar sobre a sua carreira?
Sim, vamos começar então!
Antes de tudo, quero te parabenizar pelas enormes conquistas com os seus singles recentes. “Party for Three” ultrapassou uma marca excelente de streams e se somar apenas os três singles do seu último álbum, já estaremos falando de 5.7 bilhões de streams. Isso é surreal.
Obrigado, de verdade, eu fico extremamente feliz quando acabo me deparando com todas essas marcas. Às vezes vejo sobre isso em minhas redes sociais, outras vezes o Christian [empresário] me informa sobre uma nova conquista ou uma indicação nova para prêmios. Isso tudo é eletrizante e eu acho que meus parceiros, tanto de trabalho quanto outros artistas sentem a mesma coisa. É uma sensação de realização extrema.
Por falar de prêmios, o seu single “How I Love” venceu três GRAMMY’s, incluindo “Song of the Year”, e se tornou uma das músicas com mais vitórias da história da premiação. Isso te motivou para algo?
Na verdade, sim. Eu nunca acreditei que uma composição solo minha iria tão longe como “How I Love” foi. Antes, minha equipe nem queria lançá-la como o primeiro single do álbum, mas eu fui teimoso e insisti, no fim, consegui um dos maiores hits da minha carreira inteira. Essa vitória me inspirou a escrever cada vez mais e digo que estaria evoluindo em minhas letras, ou ao menos, tentando evoluir! E uau, eu estou surpreso, realmente não sabia que ela se tornou uma das músicas mais premiadas do GRAMMY. É um feito grandioso que eu nunca imaginava que chegaria.
“Attention” foi outra música da sua carreira que foi marcante, sendo uma das com mais vendas e streams até agora. Você sente saudade dessa época?
Sim, diria que tudo antes era mais fácil. Não existia uma pressão enorme em fazer algo grandioso. Eu sinto que, a cada passo que eu sou, mais longe eu devo ir com as minhas canções. Elliot me disse uma vez que ficou surpreso com todo o meu empenho, foi algo como “cara, eu via tudo o que você fez em ‘Attention’ e não imaginava que você poderia fazer algo assim novamente, mas me mostrou que eu estava errado.” É incrível tudo isso, mas antes eu era menos pressionado a entregar hits duráveis e coisas assim.
Então, você ainda pretende se empenhar em novos projetos da mesma forma que foi anteriormente?
Bom, eu pretendo, não sei se irei conseguir, mas é um desejo que eu tenho. Eu quero entrar em turnê em breve e viajar por diversas partes do mundo. E também diria que a era LES HOMMES ainda não se encerrou. É meu plano lançar novos singles até o fim do ano e continuar trabalhando nesse álbum que me gerou frutos enormes.
Sobre o LES HOMMES, todas as críticas sobre o álbum e o fato dele não ter levado um prêmio sequer significa algo para você?
Eu não sei o que pensar sobre. Foi uma divisão de público. Algumas pessoas curtiram, outras não. Eu também me sinto dividido. Me pergunto se foi exagerado ou talvez até vergonhoso, mas também penso que arte, muitas vezes, é feita para ser exagerada, impactante e marcante, mesmo que tenha críticas negativas. Não sei se irei me arrepender no futuro em relação a escrever sobre coisas como “Midas touched, fuck me over / Got me bleeding for your gold / Body fever, horny fever”, mas eu tenho a plena certeza de que álbuns são momentos, e tudo o que eu estava sentindo nessa época, eu coloquei para fora. Sejam elas frustrações, dores, e sentimentos muito alegres. Só que ele não ter levado nada significa algo para mim, apesar de que eu não tinha nenhuma expectativa para esse prêmio, eu já imaginava que a Harmon levaria o prêmio de “Best Pop Album”. No gênero Dance ou em outras áreas era muito irreal. Me senti triste, porque acho que todos que concorrem querem ganhar, mas não foi uma decepção ou algo que mudasse toda a minha vida e meu percurso de planejamento da carreira por conta disso.
Você já tem um seguimento para novos projetos, como discos novos ou coisas que vão além dessa sua nova era?
Sim e não. Tenho ideias montadas e poucas letras escritas, mas ainda nada concreto. Nesse terceiro álbum, minha vontade é ser cauteloso e saber exatamente onde eu estou pisando. A única coisa que eu tenho certeza é que vai ser uma roupagem completamente diferente do BOY e do LES HOMMES, mas penso que é um estilo que combina comigo e que vai agradar várias pessoas, principalmente os meus fãs.
Sobre o seu estado romântico atual, como você está? Namorando? De olho em alguém? Experimentando coisas novas?
Diria que eu estou bem parado nestes últimos tempos. Não sei se procuro um namoro ou algo assim, meu foco atualmente é o meu eu. Minha família sente muita falta de mim, já que estou sempre viajando, indo para locais que estejam distantes, mas tirei uns dias de férias para poder experimentar bem este momento só, e também fui para a Itália, revisitar meus pais e outros familiares. É um local caloroso e que eu sentia falta de estar, porque é muito amor envolvido e isso nunca vai faltar. Há sim pessoas que eu encaro e vejo “hm, bonito”, mas nada que ainda me faça tomar um pontapé inicial e decida algo como “ok, eu te quero mesmo!”.
Podemos falar sobre os seus ex-relacionamentos?
Acho que sim, mas dependendo da pergunta, irei esquivar. Nem tudo é preciso responder abertamente.
Seu ex-romance Alec Bradshaw está em turnê e passou em alguns locais bem estratégicos. Você pretende assistir o show em algum dia?
Acho que seria interessante. Gosto muito do Alec, somos bons amigos. Ele é um cara divertido e bastante esforçado, percebi isso quando viajamos juntos durante um tempo na “Boy Story Tour”, para quem não sabe, alguns shows da minha primeira turnê foram abertos por ele. O Bradshaw é um ícone e penso que ele vai evoluir cada vez mais, então julgo que os seus shows também sejam divertidos e bastante energéticos. Talvez eu possa comparecer em algum até o encerramento.
Kyle Moore, seu último namorado e irmão da estrela Harmon Moore, também terminou o noivado com o rapper Damien Hardwell. O que você acha disso?
Não devo achar nada.
E então ‘Ocean Eyes’, a última pergunta sobre essa pauta, você ouviu “Good Friends”? Todos os cantos dessa canção do Kyle apontam para você.
Sim, eu ouvi. Acho o Kyle um artista muito competente e diria que ele fez uma bela música, e não estou falando disso só por ser uma música sobre mim. E também concordo, acho que há ligações diretas apontadas para mim, mas não sei o que dizer sobre. Não falo com o Kyle há tempos, então não afirmo nada em relação a isso. A única coisa que eu acredito é que num futuro, nós podemos sim ser bons amigos.
Mas voltando para o seu trabalho, você pretende voltar a ser modelo ou explorar outras áreas de sua carreira?
Olha, eu nunca parei de ser modelo. Inclusive, recentemente, participei de propagandas novas da Moschino, então eu venho sempre trabalhando nessa pauta, acho que consigo conciliar bem esses dois nichos que eu amo e me satisfazem. Outras áreas eu não sei, já recebi convite para atuar em séries ou coisas do tipo, mas eu não me acho apto o suficiente. Talvez, se eu me dedicar bastante, acho que posso conseguir desempenhar algum papel pequeno, e apenas isso.
Uma das perguntas que mais deve rodar na cabeça de diversos fãs e amantes de pessoas como você [famosas]: você ainda mantém contato com amigos de infância ou colegas de escola?
Com alguns, sim. Os que eu sempre fui próximo nunca largaram minha mão. Temos um grupo de mensagens, onde conversamos sempre sobre tudo. E eu me sinto orgulhoso deles, porque cada um conseguiu ser bem sucedido em sua determinada área. Um foi para a área da saúde, um nutricionista, inclusive já levei grandes sermões quando entrei em turnê, porque é necessário uma dieta bastante forte, e nem sempre eu a seguia. A outra prosseguiu na carreira de jornalista e apresenta um dos jornais mais importantes da Itália. E sempre que eu volto para a minha cidade, fazemos de tudo para nos encontrarmos e aproveitarmos aquele tempo que temos juntos. São momentos incríveis.
Posso perguntar quais são os seus métodos de entretenimento nesses últimos dias? Ainda mais porque você estava de férias.
Eu não paro de ouvir música, se eu estou estudando, estou ouvindo música, se estou arrumando a minha casa, estou escutando música. Mas diria que, além de música, venho assistindo alguns filmes e lendo livros. É uma prática que me relaxa e me acalma, me sinto bem quando me deito na cama, me cubro com um cobertor e ligo a TV, assistindo filmes aleatórios que passam nos canais.
Então você arruma a sua própria casa?
Quando possível, sim. Eu gosto de organizar as coisas do meu modo, e também me distraio bastante fazendo tarefas domésticas, principalmente cozinhar. Amo cozinhar para todo mundo, qualquer pessoa que me visita, eu mesmo preparo os pratos para almoços ou jantares. Acho que peguei essa paixão por cozinhar da minha nonna. Ela me ensinava bastante coisa quando eu era criança, já que não desgrudava dos vestidos longos e floridos que ela vestia. Me ensinar e me fazer ajudá-la deveria ser um método dela descansar de mim.
Como foi a sua infância em Siracusa?
Bem tranquila, eu diria. Minha família toda morava na mesma rua. A ordem era, na verdade, ainda é até hoje: a casa dos meus avós, a casa da minha tia mais velha, a casa dos meus pais, e logo na frente eram casas de mais tios. Todos se ajudavam, eu brincava bastante com meus primos, e todos os finais de semana, o almoço na casa da Nonna e do Nonno eram garantidos. A família toda se juntava, preparava comidas deliciosas, já que eram mais ou menos 20 pessoas, então era muita coisa mesmo. E eu vivia assim, em uma harmonia perfeita. Eu desejo, no futuro, me casar e viver assim. Em uma rua familiar, onde eu possa sair e em menos de dois passos estar na casa dos meus pais, ver os meus tios e primos sempre. Diria que essa é uma idealização de futuro que eu cultivo.
Você imagina ter filhos?
Sim, penso muito sobre isso. Antes eu já tinha nomes pré-definidos, mas sei que não é algo tão fácil assim. Eu acho que eu criaria uma família, mas penso que seria apenas com uma pessoa que eu confiasse muito e me visse com ela no meu futuro, se não, acho que não vale a pena criar uma família com algo apenas por criar ou por ser imaturo demais para não pensar na responsabilidade que isso traz.
Falamos das suas amizades fora da indústria musical, mas queria te perguntar, como vão os relacionamentos com os outros artistas?
Bem. Estou sempre em contato com a Hina Maeda, ainda somos amigos incríveis e sempre nos apoiamos em tudo. Também continuo conversando sempre com outros artistas como a Harmon Moore, o Stefan Lancaster, o Caleb Roth, os jovens do Golden Castles e a Electra Kohler. Eu sempre desejo me aproximar dos artistas, mesmo os que eu já tive um atrito no passado, acho que por isso que eu e a Sofía nos entendemos. Acabamos percebendo, no fim, que tínhamos muito em comum e até trabalhamos juntos em uma parceria. Também gosto de trabalhar com diferentes artistas, não posso falar muito, mas acho que vem alguma parceria inusitada e que muitos poderiam não imaginar que um dia isso aconteceria. Eu fico muito orgulhoso de conseguir trabalhar e me relacionar com minhas maiores influências, e sigo na batalha para conseguir me encontrar com a Lazuli, acho que já falei em mil entrevistas que ela me inspira e me ajudou a ser quem eu sou hoje.
Bom, Lucca, acho que encerro com essa última pergunta: Você está prestes a fazer 24 anos, o que vai mudar a partir dessa sua nova renovação?
Eu espero ser sempre verdadeiro e me entregar para diversas coisas, seja de forma profissional ou na vida pessoal. Me sinto muito orgulhoso quando analiso o patamar que eu cheguei, então eu espero de verdade que eu consiga prosseguir ferozmente no mesmo caminho que venho andando e que novos caminhos sejam abertos futuramente.
CAPA ALTERNATIVA
PHOTOSHOOT
[DIVULGAÇÃO PARA ATTENTION E PARTY FOR THREE]
PHOTOSHOOT
[DIVULGAÇÃO PARA ATTENTION E PARTY FOR THREE]