TRUST MAGAZINE - 1° ISSUE
Feb 5, 2024 21:27:07 GMT
Post by nibi on Feb 5, 2024 21:27:07 GMT
TRUST MAGAZINE — PRIMEIRA EDIÇÃO
“A revista musical que você pode confiar.”
Nascida do encontro de ex-redatores da Teen Rocket com o atual e único redator da Nibscritic, Troy Winters, a TRUST MAGAZINE™ se lança no mercado com sua primeira edição com o Golden Castles como capa e recheio, incluindo uma última entrevista saudosa com o grupo que chegou ao seu fim com o lançamento do seu terceiro álbum, ‘Minotaur’, premiado no 3rd GRAMMY Awards como o ‘ALBUM OF THE YEAR’.
E ainda no tópico GRAMMYs, temos a nossa curadoria analisando todas as performances da noite.
E análises especiais com um Nibscritic exclusivo de todos os singles lançados durante janeiro, um ranking com os dez hinos do rock que definem a cena do gênero no tempo recente, e uma lista sobre os álbuns que mais estão sendo aguardados para serem lançados esse ano.
1 — GOLDEN CASTLES: INTERVIEW
2 — REVIEW: GRAMMY'S PERFORMANCES
3 — NIBSCRITIC: JANUARY SINGLES
4 — TOP 10: ROCK ANTHEMS
5 — MOST ANTICIPATED ALBUMS OF 2029
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GOLDEN CASTLES INTERVIEW
Quando se fala em jornadas musicais repletas de sucesso e legado, poucas histórias se comparam à trajetória do Golden Castles. Formada em 2018, a banda britânica não apenas cativou os corações dos ouvintes ao redor do mundo, mas também moldou o panorama da indústria fonográfica com sua música inovadora e apaixonante.
Após uma década de dedicação à música, o Golden Castles alcançou o topo da excelência musical ao ser agraciado com o prestigioso prêmio de Álbum do Ano no Grammy. Este reconhecimento não foi apenas uma celebração de um álbum, mas sim o coroamento de uma carreira repleta de realizações notáveis. Com oito Grammys conquistados ao longo de sua carreira, o Golden Castles deixou uma marca indelével na história da música.
Antes de se despedirem do cenário musical, a Trust Magazine teve o privilégio exclusivo de sentar-se com os integrantes para uma conversa íntima e reflexiva sobre suas experiências, desafios e triunfos ao longo dos anos.
Na entrevista, os membros da banda compartilharam suas reflexões sobre a jornada musical que os levou de clubes locais a arenas lotadas ao redor do mundo. Eles discutiram as influências que moldaram sua sonoridade única, desde as raízes do rock britânico até as paisagens sonoras contemporâneas que permeiam sua música.
1. Qual foi o momento mais memorável para vocês como banda ao longo desses 10 anos de carreira?
Engraçado que uma das perguntas mais difíceis foi literalmente a primeira (risos). Olha… 10 anos não são 10 meses, então alguns momentos até se perdem na memória, mas alguns eu sinto que vão permanecer para sempre. Ter vencido o prêmio de álbum do ano com “Minotaur” ou nosso “Goldenchella” foram coisas definitivamente memoráveis, mas ouvir nossa música tocar na rádio pela primeira vez foi uma coisa que eu nunca vou esquecer. Nós quatro estávamos no carro, um carro bem ruim por sinal, indo pra praia com um calor de matar quando o radialista anunciou uma música que vinha sendo muito pedida. Lógico que a gente imaginou Agatha Melina ou Reiko ou enfim… quando “Ocean of Tears” começou, a gente ficou simplesmente anestesiado. Eu lembro de parar o carro em algum acostamento e só chorar, muito. Todos nós. E a gente chorava e suava por causa do carro quente, pela música inteira (risos). Simplesmente inesquecível e marcou o começo de tudo.
2. Como vocês descreveriam a evolução musical do Golden Castles desde o seu início até hoje?
Gosto de usar a palavra “maturidade”, porque nós começamos a banda bem novos. Em cada um dos álbuns, dá pra ver mais e mais como a maturidade chegou na nossa vida, seja por maus ou bons momentos. A gente sempre tenta brincar com isso e falar como o álbum novo sempre discorda do álbum anterior em alguns pontos, porque crescer é assim; você enxerga coisas que antes não enxergava e você fala sobre coisas que antes não era possível falar. Pontos de vista mudam o tempo inteiro e isso é muito perceptível vendo os temas dos nossos projetos, do primeiro ao último. Então é, diria que foi uma evolução bem madura. A gente cresceu, quem escuta a gente cresceu e nós fizemos nossa música crescer com a gente também.
3. Quais foram os maiores desafios que enfrentaram como banda e como os superaram?
Os maiores desafios sempre são os mentais, principalmente pela época em que começamos a deslanchar mais com nossa carreira. Foram anos de pandemia e assim como todo mundo, nós tivemos nossas questões. Tiveram membros da banda com depressão e ansiedade muito forte naquela época. Eu sempre lembro do nosso EP “Generation Tears”, porque foi um projeto pandêmico que serviu de terapia pra gente e mesmo hoje em dia eu não achando tão bom (risos), salvou a nossa vida. A gente superou essas barreiras com nossa música e só colocando isso pra fora com letras bem questionáveis e até meio pessimistas, mas era o que a gente sentia. Foram tempos difíceis, mas sobrevivemos e hoje estamos aqui. Diferente de muitos artistas, a fama não foi um grande fator de desafio pra gente porque no fim das contas, a gente não via essas pessoas…era tudo digital, eram comentários em um twitter que a gente mal usava e eram… números. Claro que quando tudo passou e nós tivemos um contato presencial mais forte com o nosso público, foi um choque. Mas acredite, esse não foi o maior desafio nem de longe.
4. O que inspirou as letras e melodias do álbum Minotaur, que lhes rendeu o prêmio de Álbum do Ano no Grammy?
Não fala assim que eu fico tímido! O álbum do ano ainda é loucura, ainda acho que eles tão enganando a gente e vão vir aqui em casa buscar o troféu de volta (risos). Nunca vou me acostumar com isso, nunquinha. Mas ok, voltando pra pergunta…
Muitas coisas nos inspiraram na verdade. Eu fico com vergonha de responder perguntas como essa porque é sempre um processo extremamente aleatório e doido até chegar no ponto que chegou (risos). Mas seguindo pela linha cronológica, assim que terminamos a “Home Tour”, aconteceram alguns eventos bem complicados na nossa vida pessoal, especialmente na minha (esse que vos fala, Leo Kwan). Basicamente, aquele tipo de evento que mexe com sua moral e divide a imagem que você tem. Alguns julgam atitudes suas como escrotas ou desnecessárias, e outros julgam como compreensíveis ou amorosas. Eu não me orgulho de tudo que eu faço ou digo, mas não posso ser cruel comigo mesmo e não me dar chances para melhorar enquanto pessoa. Então, a princípio o disco fala sobre isso; sobre como alguém considerado “vilão” pode também não ser tão vilão assim… fala sobre como as pessoas têm faces diferentes e como é necessário a gente se perdoar também. Quem vive sempre sendo perfeito e sendo um herói, não tá vivendo de verdade…
E isso levou a gente pro conto “The House of Asterion”, um conto antigo da Grécia Antiga que a gente estudou e acabou conhecendo a história do labirinto do minotauro. Obviamente associamos uma coisa com a outra e aí… aconteceu. Já pras melodias, escolhemos ir o mais longe possível para uma coisa que seria “GC coded” e aí fomos voltando, voltando… em resumo, as músicas mais diferentes da nossa sonoridade foram as primeiras a serem feitas, e as que mais tem a nossa cara foram as últimas. A gente queria ser diferente e trazer uma profundidade que esse assunto necessitava, mas sem causar estranhamento também.
5. Quais artistas ou bandas influenciaram mais o som do Golden Castles?
Alguns projetos específicos inspiraram o nosso primeiro álbum e a dar nosso primeiro passo enquanto banda. O principal que eu posso citar agora é o disco “Behind The Sun”, o segundo da Plastique Condessa. Especialmente a música “Spring”. É uma música reflexiva de 13 minutos que é nossa favorita até hoje. É simplesmente incrível e mudou nossa vida e foi um banho de inspiração. Posso citar também o disco “The Muse”, da Kierah, que embora seja de música pop, deu pra gente uma noção boa sobre como funcionam melodias e composições dentro de um álbum. Esses dois nortearam bastante a gente lá no começo.
6. Como vocês lidam com a pressão e as expectativas após ganharem o Grammy já com um anúncio de disband? A expectativa do público é sempre do que vai acontecer no próximo, como vocês lidam com o fato de que não existirá o próximo?
Na verdade, a gente lida bem com isso e pedimos pros nossos fãs que também encarem isso. Vencer Álbum do Ano foi um encerramento muito bonito para nossa jornada enquanto artistas, e vai parecer prepotente, mas fez jus a todos esses anos de esforço. A gente realmente se dedicou e colocou nosso coração nessas músicas durante 10 anos… então é muito bonito chegar ao fim assim. Prefiro contar essa história lá na frente. As pessoas vão falar “Beatles acabaram com a morte de John Lennon. Fleetwood Mac acabaram com as brigas entre os membros. Golden Castles acabaram com o álbum do ano”. Bem melhor assim.
7. Quais são os planos para o futuro após o fim da banda? Vocês têm projetos musicais individuais em mente?
Ah, planos pro futuro não faltam! O principal é definitivamente nunca se separar. Antes de ser uma banda, já éramos uma família e vai continuar sendo assim. Estamos sempre incluídos nos planos uns dos outros. Abby está casada e tem uma filha linda e quer viver uma vida normal. Sun-hi já acabou o mestrado e agora está em rumo ao seu doutorado em ciências biológicas. Nanwom já aceitou dois papéis para filme e um pra seriado esse ano. E eu… ainda tô em dúvida (risos). Existe um projeto musical individual meu, mas eu não tô nem um pouco certo sobre ele. Bom, vamos ver. De qualquer forma, a vida continua aqui. Golden Castles pode ter chegado ao fim, mas a gente ainda tá vivendo e nossas músicas continuam existindo. Eu acho que saudades é o sentimento mais lindo do mundo e eu quero viver com esse calor no coração pra sempre. Espero que nossos fãs também. Ah, mas vai ter um greatest hits! Nada demais, só pra celebrar. Isso tudo merece ser celebrado, só acho.
8. Como vocês enxergam o impacto do Golden Castles na cena musical britânica e global?
Eu acho que nunca parei pra pensar nisso de verdade (risos). Mas antes da gente não era muito comum ver pessoas mais jovens falando a sua verdade por aí. A gente surgiu num cenário muito adulto, com letras críticas e alguns pops dançantes. Não tinha ninguém de 18 anos cantando sobre como a adolescência é uma merda (risos), isso precisava ser feito! Não, mas falando sério, acho muito bonito perceber como é mais aceito as pessoas se expressarem e contarem suas histórias pessoais pro mundo dessa forma. Não tem porque se esconder; música é sobre ser verdadeiro e gritar o que você sente aí dentro. É tomar riscos e principalmente, abraçar eles. Posso tá viajando, mas tenho muito orgulho disso.
9. Qual é a mensagem que vocês esperam transmitir através da música do Golden Castles?
Acho que a principal mensagem que nós espalhamos é que sim, coisas preciosas são muito difíceis de achar. Nos nossos três álbuns, nós falamos de formas diferentes sobre encontrar motivações na vida, e eu reconheço o quanto isso é difícil. Eu sei disso muito bem. Mas as coisas chegam pra nós quando elas precisam chegar e vão embora quando precisam ir embora. Por isso, eu gosto de dizer que quando a felicidade e o amor chegarem, receba-os de braços abertos e aproveite-os cada minuto. E se por algum acaso forem embora, só agradeça e deixe sempre a porta aberta para eles voltarem um dia, porque acredite, eles vão.
10. Quais são os momentos mais gratificantes que vocês experimentaram como músicos ao longo dessa jornada?
Achei essa pergunta parecida com a primeira, mas entendi a diferença. É bem mais íntima dessa vez. A coisa mais gratificante da nossa carreira enquanto músicos foi ter os nossos riscos tão abraçados. A gente sentiu muito medo lançando “Holy Groove”. E depois muito medo lançando “So Violet”. E aí mais medo ainda lançando “Kevin”. Nenhuma dessas músicas eram coisas que esperavam de nós ou que fôssemos acostumados a fazer, por isso é tão gratificante ver a forma que receberam com tanto amor. Essa é a surpresa de ganhar álbum do ano, porque pra mim, ninguém torcia ou queria isso pra nós. Saber que as pessoas ouviram e de fato votaram pra isso enche nosso coração de orgulho. Acho que eu não estou tão sozinho da forma que eu achei que estava.
Mas falando de um momento específico, foi gratificante terminar. Ver três eras bem definidas e bem marcadas e ver que a nossa história está impressa bem ali. Depois que chega ao fim e você observa assim de longe, você tem todo um sentimento de missão cumprida e passa um looongo filme na sua cabeça. Acho que ainda tá passando (risos).
Não vou esquecer de tudo isso tão cedo.
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REVIEW: GRAMMY'S RED CARPET SHOWS
Começando a noite com a performance do grupo YOUNGBLOOD no tapete vermelho na qual foi eletrizante. Desde o início, a energia contagiante dos meninos cativou quem estava passando por ali. Com movimentos precisos e uma coreografia sincronizada que demonstra profissionalismo e talento dos membros. Membros estes que trouxeram personalidade e carisma, coisa que é difícil mostrar quando se tem tanta gente em um grupo. No geral, a performance do YOUNGBLOOD no Grammy foi um bom pontapé inicial para o que estava por vir a noite toda.
O FORNAX no Red Carpet do Grammy foi espetacular? Sim. Talvez a melhor performance delas. A atmosfera futurista, a entrada especial de Will, as músicas e a coreografia demonstraram o talento e a versatilidade que o grupo pode ter. Em resumo, foi uma performance visual impactante que destacou o FORNAX como não tínhamos visto a tempos. No entanto, o grupo poderia ter economizado um pouco mais na estrutura, por se tratar de uma apresentação de Red Carpet. Eu adorei assistir de perto, mas queria ver todo esse sangue nos olhos em um palco principal.
Will e UNi foi mais um show com uma grande estrutura, desrespeitando o conceito de performance em Red Carpet. O FORNAX pelo menos arrasou, ao contrário de Will que foi um tanto quanto… Monótono. A parte menos entediante foi literalmente ele tirando a máscara e mostrando o cabelo colorido.
Nota ao evento: Deixem claro para os artistas do Red Carpet que eles vão cantar no tapete e que é apenas uma participação e não o Super Bowl. Também houve falta de variedade entre os artistas do tapete, espero que na próxima tragam artistas também de outro gênero para que não fique tão monótono.
MAIN STAGE PERFORMANCES
O climão no palco principal começou no primeiro minuto, Harmon Moore se mostra politizada e faz um discurso contra o estado de Israel e contra os Estados Unidos. Nesse momento, as câmeras também focavam na banda Rebel Roth, onde Caleb estava sentado quieto enquanto seus primos protestavam mostrando o dedo do meio, eu queria ser uma mosquinha pra saber o que foi conversado depois dessa tensão, enfim… Casos de Família a parte, a performance inicial foi linda e emocionante, mostrando também um lado menos fantasioso de Harmon. Talvez um único ponto que eu levantaria seja a parte de ter deixado isso para o início e não para o final, ficou algo tipo “essa galera aqui morreu? Okaaay, hora de patinar” quando entrou Groupie Love após o minuto de silêncio. Harmon e Apollyon são ótimos juntos, têm uma química muito boa e isso é maravilhoso em cena. A troca entre eles e a coreografia ficou natural, parecendo um musical da Broadway.
O Club Classique de Stefan foi um show de estética e visual. A narrativa foi extremamente envolvente o que se explica o sucesso de críticas do álbum e fez valer o investimento do cenário com algo bem pensado. Não foi show de luzes e bombas, teve um contexto caprichoso que com certeza cativou a todos que estavam assistindo. A estética jazz, a briga e a questão da interação levou o Detetive Lancaster para uma das melhores performances da noite.
Por falar em experiências visuais IMPACTANTES, Claire servir em performances chega a ser um clichê. Tudo bem ensaiado e teatral como de praxe, com uma liberdade corporal dela e de seus dançarinos, aumentando ainda mais o nível das performances na noite. Confesso que a troca de trajes deixou a performance um pouco confusa de ser absorvida, cantando depois de Stefan que teve o conceito minuciosamente bem contado, Claire não teve tanto sucesso quanto ele, mas isso não diminuiu o show visual e performático da mesma.
Entregando um verdadeiro momento para si, Kim Hwa do Raven nos entrega uma performance repleta de surpresas, convidadas especiais e com certeza, nos faz sentir completos ao assisti-la no palco principal da premiação mesmo que desacompanhada de seu grupo, ela conseguiu preencher o palco com sua presença e vocais roucos poderosos, e claro, ela não estava verdadeiramente desacompanhada pois teve convidadas de palco que a ajudaram ainda mais a brilhar nesta noite.
Encapsulando de forma perfeita a era ‘Les Hommes’, Lucca Lordgan subiu ao palco do GRAMMY e entregou o que estávamos esperando vindo do Popstar que ele é: Pouca roupa, muita dança, brilho, luz e sobretudo, campy.
Sem dúvidas foi uma apresentação campy por seu extremo exagero de tudo, seja com a temática cabaré, seja com as pausas onde o cantor ou o narrador falavam algo, ou até mesmo, com o instrumental de seus hits se transformando para virar algo mais sexual do que já são, ficando entre o cafona e o exuberante, Lucca nos entregou um bom divertimento, no mínimo.
A performance do ULTRAVIOLET no palco do GRAMMY foi arrebatadora. Desde como as meninas estavam posicionadas até a coreografia. Cada elemento foi notoriamente planejado para criar um espetáculo envolvente. A transição entre a versão remix de "JUMP"(que ficou infinitamente melhor que a original) e a entrada de CELESTIAL para uma performance de "STORM" deu o teor de surpresa que os fãs provavelmente queriam. Os detalhes nas formações de dança e a habilidade do grupo com certeza cativou a audiência.
Caleb Roth e Rebel Roth se juntam novamente para entregar uma apresentação que bem, já esperávamos da banda e do cantor. Inicialmente, a banda tocou sua trilha sonora de sucesso e fez os amantes de Country amarem até que tivemos a segunda parte da performance com o foco total em Caleb, apresentando a inédita ‘Dried Up’ e mostrando um lado totalmente sentimental, além de, mostrar seu talento inato com a guitarra. O cantor mostrou que ele é muito mais que canto e violão, ele consegue emular muito bem suas emoções para se conectar com o público, usando assim de bem menos recursos e métodos mais simples, do que o restante dos performers da noite para tornar uma apresentação realmente boa.
A nova sub-unit do BLOOM desabrocha no palco principal com uma apresentação que começa com potencial, o uso das naves espaciais que atiravam luzes nas cores das membros era um toque único ao grupo e seu conceito, a performance de ‘Sign’ brilhou com certeza e então, chegamos em ‘Petal’, que assim como a faixa, não teve nada de inovador ou interessante demais para se anotar sobre. E bem, antes que achássemos que o BLOOM havia finalizado, tivemos então a estreia do FORNAX no palco principal do GRAMMYs, junto do BLOOM, obviamente, a performance da collab, ‘Illusion’, poderia ser facilmente uma apresentação em um Music Show coreano? Sim, mas foi uma boa apresentação em um music show coreano, completa e sem colocar defeitos.
A performance extraordinária do eClipse foi verdadeiramente uma odisseia cósmica que encantou. Desde a narrativa futurística apresentada no telão até a reviravolta onde as integrantes assumiram o controle do palco com sua dança, a apresentação foi um espetáculo visual, como sempre. A transição perfeita entre sucessos ‘FANGS’ e ‘Dance In The Dark’, e então demonstrando a versatilidade do grupo, enquanto a estrearam ‘POSE’ junto com ‘Challenge’ mixado junto, revelam uma ousadia nova com as influências de vogue e hip-hop. Mas a apresentação atingiu seu ápice mesmo com a performance de ‘THUNDER STRIKE’, trazendo uma energia (eletrizante) ao palco com a visão dos lasers, luzes e movimentos das membros que elevaram a experiência a novos patamares.
E ao encerrar com ‘SYZYGY’, o eClipse não apenas proporcionou um final grandioso, mas também frágil, que pode ter dado um fim tão grandioso quanto para a era de mesmo nome.
A apresentação de Sofía fechou o GRAMMYs e definitivamente foi hipnotizante. O início impactante com o hit ‘Nochentera’ trouxe uma entrada triunfal, com a cantora sendo deslumbrada por nós sobre um trono humano (de dançarinos), e então tivemos a transição para ‘Mujer Bruja’, que assim como na carreira de Sofía, a faixa trouxe uma reviravolta visual, com a cantora encarnando a força e a sedução das bruxas. A encenação inspirada no Sabá das Bruxas de Goya, envolta em vermelho e com um relógio de fogo, criou uma atmosfera de poder total à ela. E então a colaboração surpreendente de Emília acrescentou uma dimensão adicional, como se a performance não pudesse ficar melhor, culminando em um dueto envolvente entre as duas.
Sofía e Emília encerraram a performance e a premiação de mãos dadas em meio à rajadas de fogo, consolidando um momento verdadeiramente icônico no palco do GRAMMYs. Estaria Sofía passando a coroa para a novata dominar esse ano como Sofía fez ano passado?
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NIBSCRITIC: TRACKS OF THE MOUTH
Gen Lip - Movie Star
Fazendo sua estreia, a solista Gen Lip lança o single de debut seguido do seu primeiro mini-álbum, ‘Cinema’, mas indo contra a maré do que o nome sugere, nenhum material audiovisual, se você contar com a capa do trabalho, foi vinculado junto do lançamento, o que soa um grande desperdício de potencial, tanto de promoções para as canções ótimas que o mini-álbum tem, mas também desperdício do conceito cinematográfico do lançamento.
Sobre a música title: Talvez deva ter acontecido uma escolha ruim de faixa principal, pois dentre todas canções dentro do ‘Cinema, ‘Movie Star’ é a menos brilhante, apesar de conceitualmente funcionar como abertura dentro do trabalho, como single de estreia e carro-chefe… nem tanto. Outras faixas que poderiam brilhar um pouco melhor sendo a carro-chefe: Round and Round é bem mais cativante e diferente do que está sendo lançado (apesar de ser uma música de menos de 2 minutos), The Dance tem um ritmo mais animado que é mais amigável e The Way tem um charme mais completo e criativo do que o rip-off que é ‘Movie Star’.
UNi - Rainbow (Prism)
Com o sucesso crescente do grupo FORNAX, a Telescope sob sua nova direção decidiu lançar seu “primeiro” Boy-Group, e aqui temos o UNi com seu primeiro lançamento com ‘Rainbow (Prism)’, primeiro pré single para sua estreia, então vamos lá…
Nos teasers photo temos os membros em fotos monocromáticas sem nenhuma cor em destaque além dos brancos, cinzas e pretos, o que causa um contraste com o conceito ‘arco-íris’ do pré-single, o que é um ponto positivo pela criatividade, mas é um pequeno desperdício para apresentar os membros de forma mais cativante com imagens super coloridas, mas enfim, vamos falar da música em si: É um track que trás o que o K-pop atual vem apostando, porém, traz um ar fresco por se tratar de um boy-group lançando, que claro, se comparar com as garotas, não passaria de uma canção qualquer, ainda que tenha seu charme. Mas o que traz o brilho para esse lançamento é seu MV, aqui sim temos o conceito colorido muito bem utilizado, sem parecer brega, é bom gosto e casa com a música, que também tem um certo bom gosto.
BLOOM - Sign
Continuando com seus lançamentos em units, temos BLOOM retornando com agora um conceito cósmico que… bom, já foi over-saturado, mas o que o próprio BLOOM tem a nos oferecer com ‘Sign’? Vamos ver:
O EDM e Dubstep em uma produção digna dos áureos dias que esse gênero dominava as paradas e criava playlists de Summer Electro Hits aqui tem um pouco mais e sentimento do que as farofas de antes e claro, os vocais cristalinos das membros votadas para fazer parte desse lançamento e “unit”. ‘Sign’ até que tenta reinventar um pouco a roda, mas acaba caindo flat pela sua produção na parte do eletrônico mesmo não sair do óbvio, sendo as partes dos versos muito melhor aproveitados para criar o que queremos de uma canção assim lançada hoje: inovação.
A letra é delicada e bem escrita, assim como todos os lançamentos do BLOOM até aqui, mas de novo, em termo de comparação: nada inovador, se comparado ao trabalho anterior do grupo.
YOUNGBLOOD - Day & Night
O lançamento da Butterfly Entertainment de Boy Group finalmente chegou e com ele, temos o grande evento que foi a estréia do YOUNGBLOOD: Diversas title-tracks, MVs, performances e muito mais. Tudo sobre nesse debut trás uma vibe mais ‘urbana’ e ‘street', um pouco remanescente do lançamento de Nate, mas aqui temos uma roupagem mais ‘cool’, energética e jovem. Mas claro que viemos falar da parte que mais nos chamou a atenção e pode ser o melhor single dos lançados para se chamar de title-track principal, ‘Day & Night’.
É uma canção menos séria, que ainda assim, te prende e faz você gostar dela pela despretensão, o que casa com o conceito que já descrevemos: jovem e legal, que não vai se importar com nada além de ser estiloso, e isso cativa. A letra não é nada demais, mas do que se esperar de um grupo que incorpora tão bem o (de novo): Jovem e legal.
Ícaro - Hedonismo Pós-Apocalíptico
Parafraseando o pensador contemporâneo Fih Depressão: “Chiiique”.
Realmente é uma faixa luxuosa, que brinca um pouco com o que está tocando hoje em dia com um pouco de Drum&Bass nesse pop mais hipnotizante, talvez advindo do sucesso do single de Brü, ‘Noite de Caça’, que bom, o mercado clama por mais coisas assim e Ícaro retorna e nos entrega isso e mais um pouco. Ou seria mais um muito? Aqui temos esse muito sendo a letra inteligente e que ao mesmo tempo bate forte no peito, afinal, quem não ficaria travado se um padrão como o Ícaro cantasse vários ‘baby’ no seu ouvido seguidos de ‘Eu te amei tanto’. É de quebrar o coração.
Plastique Condessa - Future Discotheque 2 (Feat. Rhyx Roux)
Se esperando de Plastique, nós esperávamos coisas como os últimos lançamentos da cantora vencedora do Album of The Year, e bem… essa é definitivamente uma faixa.
De início até achávamos campy a introdução com Rhyx mas achávamos que ficaria por isso e não nos assombrar pelo resto da canção, Rhyx Roux além de não saber cantar e estragar a experiência total com esse lançamento, conseguiu produzir uma das piores faixas lançadas por Plastique. Só tragam a Babushka de volta.
DREAM DOLLS - DREAM DOLLY PARTON
Continuando com seus lançamentos com nomes nem tão previsíveis de tão criativos do que você pode tirar de 2 palavras do dicionário do inglês, produções electro-pop perfection e letras duvidosas, DREAM DOLLS está de volta após perder uma integrante. Aqui temos um DREAM DOLLS dando destaque a ANNY, o que nos faz imaginar como foi a recepção da Brittany ao ver outra ganhando mais atenção do que ela, mas isso é coisa de bastidores. Sobre a canção, como dito: a produção está sempre no ponto, já a letra, conceito, backstory, background, publicidade, interpretação, histórica, cultura, política ambiental, organização, saúde e segurança…
Lucca Lordgan - Party For Three (Feat. KJ)
Produção extremamente rasa, letra que tem uma intenção mas que não entrega de verdade o que quer passar, e uma letra desconfortável de se prestar atenção, temos aqui a maior bomba já lançada no ano e nem é fevereiro ainda.
Okay, vamos tentar destrinchar isso aqui: Além da letra risível, que tenta usar o sexy, ser adulta e suja, nós temos aqui um caso sério de música que você acha que vai falar sobre uma coisa e acaba tocando no tema brm superficialmente sobre e no fim acaba abordando sobre nada além de sexo mas sem um bom gosto, e estamos falando sobre o “grande” conceito dessa canção ter sido pintada como uma música para casais de três pessoas, oque não é o caso aqui como explicado anteriormente, é tudo superficial e no fim não passa de outra música sobre sexo, que com sua forma explícita nos deixa apenas desconfortáveis de ouvir mais que duas vezes. Agora, sobre a produção, que poderia ser um lugar de aconchego caso você queira se desligar da letra se você for muito fã dos artistas na música, bem… não tem nada além de uma base de produção básica de uma música pop que tenta ser meio estilosa, mas que não sai do “tentar” e não vai a lugar nenhum.
Kim Hwa - Rebel (Feat. Ilbe, Lia)
‘Rebel’ não é tão memorável quanto canção do que sua colaboração faz parecer à minha vista, no mundo da música pop, collabs e featurings chamam mais atenção por serem isso, uma colaboração de talentos e pontos de vista diferentes, e aqui temos um blend entre “okay, consegui ver as cores próprias de cada uma” e “okay, mas cadê o grande momento da música de cada uma?”. Aqui temos um faixa pop que agrada, mas que não inova nem emociona, temos as colaborações que até que brilham por si só, mas que não acrescentam tanto pra música e acabamos não tendo um momento engajante que faça nos lembrar minutos depois como essa música soa ou que no momento da ouvida, nos faça querer colocar a canção no replay.
A letra tem boas sacadas, tem um conceito legal para trazer diversos Idols para cantar sobre suas vivências na indústria, mas como o resto da música: não sai tanto do chão para fazer uma real “rebelião” nos nossos ouvidos.
Caleb Roth - Dried Up
Parece que temos problemas no paraíso!
Com uma letra que reflete um relacionamento em crise, estaria o casal Caleb e Harmon terminando? Bom, fofocas à parte, a letra é delicada e casa lindamente com o contexto da canção, é difícil não se emocionar bem um pouco as estrofes sinceras acompanhadas por um Blues. Blues esse que parece novo na discografia de Caleb Roth que sempre é lembrado por seus momentos Country e Rock, seria esse o primeiro pequeno passo para uma transição entre gêneros musicais? O futuro nos aguarda ansiosamente, mas e os charts? Vão abraçar essa nova fase de Roth, o público vai comprar essa nova imagem? Apenas o tempo dirá se os números do cantor irão se manter altos.
Como dito, esse é o primeiro passo no Blues de Caleb e a canção demonstra isso, não é nada totalmente inovador no gênero e a marca de Caleb não se traduz totalmente aqui, talvez com mais afinidade no gênero, ele consiga fazer esse folk vingar, ao menos para os fãs do talento do country.
Baby - Bubble Pop Electric
O Pop Feminino está vivo? Com uma indústria dominada por grupos e solistas de K-pop, ano passado tivemos o ressurgimento de alguns atos pop como GENEVIVE e seu incrível álbum “Twisted Twilight”, e tivemos o grande fenômeno dos números: “Clueless” de Harmon Moore, que dominou as paradas de singles com suas músicas e a de álbuns com seu primeiro álbum pop, o que arrecadou o Record Of the Year e Best Pop Album no GRAMMY, indo pela primeira vez para uma artista feminina ocidental. Com isto, conseguimos ver que teremos certo surgimento de Pop Girlies e Baby parece ser a primeira delas a seguir o novo cenário.
‘Bubble Pop Electric’ é uma faixa de electro-pop mas é apenas isso, conseguimos ver influências de pelo menos mais outros 4 gêneros musicais que fazem dessa faixa pop uma das promessas para hit do verão, a canção é divertida, não se leva a sério e trás certas nostalgia tanto na sonoridade quanto no visual Y2K de Baby. Temos aqui uma cantora a se ficar de olho, mas cuidado que ela pode te encantar com seu carisma além de sua música, como visto em seu gig de entrevistadora no GRAMMYs.
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TOP 10: ROCK ANTHEMS
O rock é um gênero musical que transcende gerações e fronteiras, continua a moldar a paisagem cultural com sua energia pulsante e letras marcantes. Nesta parte da revista iremos apresentar os 10 hinos do rock que definiram a cena musical recente. Desde os acordes poderosos até as letras profundas e emotivas, cada uma dessas músicas captura a essência e a evolução do rock.
Das baladas emocionantes às explosões de energia, cada faixa nesta lista carrega consigo uma história única e um impacto duradouro na cena musical global. Essas são as 10 canções que definem o estado atual do rock e continuam a inspirar uma legião de fãs ao redor do mundo:
10. Lucca Lordgan — Attention
Um dos grandes hits da primeira season se tornou emblemático após ganhar um prêmio na categoria rock. Em meio às críticas, a Lordgang afirmava que era uma música de rock sim, pois havia guitarra em seus arranjos. Attention é um marco no rock? Talvez não, mas foi uma das grandes músicas de 2025.
9. Awa — Código Vermelho
Indo contra muitas outras músicas da lista, Awa traz em Código Vermelho o amor de forma fofa e tranquila. O single que veio juntamente de um álbum super aclamado foi uma das faixas favoritas dos ouvintes. Sendo até hoje a única em português indicada ao Grammy no gênero Rock.
8. Rebel Roth — Emotion
O rock alternativo bem típico sulista e um vocalista conhecido mundialmente foi o necessário para fazer uma banda até então desconhecida pelo grande público debutar em #1 lugar nos charts. Com uma música que falava sobre a liberdade, Rebel Roth teve o mérito de ser a primeira OST a ganhar um Grammy, abrindo as portas da categoria inédita como quatro cavalos.
7. Ágatha Melina — Dreams
O comeback da grande Agatha Melina com Dreams fez com que ela fosse indicada ao Grammy de melhor compositora apenas com uma música lançada em 2025. Dreams atingiu o top 10 dentro dos charts e com certeza foi #1 nas playlists mais melancólicas dos seus ouvintes.
6. Kyle — Wildfire
A primeira música a ter um 10 na best new track e a deixar um rombo no coração do nosso décimo lugar. Kyle contou de forma literal o que estava acontecendo em sua vida e agradou demais a crítica especializada. Com uma pegada alternativa e indie (de verdade, que cheira a Marlboro vermelho), o cantor que lançou a música como um single promocional não fez muito pela música, o que acabou não sendo um sucesso comercial como sua irmã, mas com certeza tocou nos melhores pubs de rock em todo o mundo.
5. Alec Bradshaw — Monster
Monster foi um sucesso comercial e de crítica sendo mais uma que fala de término. Na música que provavelmente também tenha um teor pessoal, fez com que muitos pudessem se identificar com Alec quando ele fala sobre beber e curtir a fossa com músicas como todos nós um dia fizemos. O cantor mostrou que vulnerabilidade vende e tem aclamação.
4. Hina Maeda — Prom Queen
Também mostrando seu lado vulnerável, Hina deseja ser a rainha do baile tanto quanto as outras meninas que quiseram isso a vida toda, a grande diferença é que a cantora deixa claro sua falta de interesse em mudar para conseguir isso. A música que teve um reconhecimento significativo da crítica virou um grande hino para meninas alternativas como ela.
3. Golden Castles — Closure
A música que ganhou o Grammy de Best Rock Performance no ano de 2025 mostra o quão vasto pode ser o gênero. Com uma pegada meio garage-band, o quarteto trouxe assuntos como crescimento e mudanças da vida. Assim como muitas outras músicas de rock, Closure mostra a vulnerabilidade de outro aspecto, dando aquele frescor jovem para o ouvinte, independente de sua real idade.
2. Stefan Lancaster — File V
Com um dos melhores arranjos já feitos, File V é um rock alternativo dos mais bem produzidos que a indústria já teve. Aclamada em tudo que se propôs, a música dá direito ao ouvinte uma interpretação única e individual, fazendo com que todos cantem com todo seus pulmões tudo aquilo que pode significar para si. A música ganhou o Grammy de melhor música alternativa esse ano, se tornando assim um hino do rock que se pode cantar com a mão no peito.
1. Caleb Roth — Win For Us
Win For Us foi um marco na carreira de Caleb Roth e na cena do rock mundial. A música teve sucesso em todos os aspectos, sendo uma das mais premiadas da história. O enredo melancólico furou a bolha do gênero country-rock e se tornou uma das mais aclamadas canções de todo o mundo, ganhando os prêmios principais no Grammy de 2026 e presenteando Roth com um gramofone de compositor do ano.
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MOST ANTICIPATED ALBUMS OF 2029
YELLOWPRINT by KJ
Começando a lista com que está em pré-venda faz uns bons anos agora, o álbum que promete ser o “blueprint” do rap e kpop para o mundo é um dos álbuns que mais se aguarda desde o grande sucesso global da faixa ‘Purple Room’ à três anos atrás. Desde então, KJ tem mais focado em sua vida pessoal e feito algumas participações especiais em singles de outras pessoas, artistas ou não. Os seus chamados ‘featurings’ também fazem algum barulho quando lançados, mas o que nós e os fãs de KJ queremos é um álbum completo do rapper.
HASTA QUE SALGA EL SOL by SOFÍA
Anunciado recentemente e contendo o primeiro smash hit do ano, ‘Mujer Bruja’, com a ex-Showdown, Emília. Sofía prometeu algumas mudanças no seu direcionamento com esse novo álbum que nos aguarda, contendo letras da mesma pela primeira vez, obteremos um lado verdadeiramente pessoal da cantora e talvez um pouco sobre inseguranças por trás da bombshell latina? Teremos mais smash hits que dominam o topo dos charts? Temos que esperar e o aguardo para esse novo álbum de estúdio é um dos maiores para esse ano.
Circles by Alexa Bloom
Anunciado no ano passado e contendo os singles fascinantes: ‘go off (bye, hey)’ e ‘better beware’, o álbum mais maduro da ex-act estaria vindo como uma das apostas para as premiações do ano de 2029, mas então tivemos uma recepção um pouco mais fria com o segundo single e então Alexa também parece ter esfriado sua empolgação com o álbum e suas promoções. Agora tudo o que temos que fazer é esperar que o ‘Circles’ não seja engavetado por um mínimo single mal sucedido.
Brü FIRST ALBUM
Ela pode não ter vencido o reality show musical, SHOWDOWN, mas com certeza ganhou os corações dos amantes de música pelo mundo. Tendo a música brasileira mais famosa e conhecida globalmente em anos, com números impressionantes, prêmios e aclamação com apenas uma música, ‘Noite de Caça’, Brü se tornou uma das artistas a-list que dominam a atenção do público e com certeza após o sucesso de seu primeiro single com o novo nome adotado, seguido pelo lançamento da ótima segunda canção, ‘Nua’, com todos os olhos estão em Brü e seu futuro primeiro álbum.
Genius by One Of A Kind
Um caso parecido com o de ‘YELLOWPRINT’ do KJ, anunciado meses depois do sucesso de duas músicas de sucesso, o grupo rookie, 1OAK colocou o ‘Genius’ para pré-venda e desde então, nenhuma notícia sobre o projeto ou previsão para uma data de lançamento. Porém, diferentemente de KJ, o One Of A Kind desapareceu do olho público e bem, isso basicamente só fez esfriar todo o hype que suas músicas de estreia criaram em primeira vista, agora é aguardar que ocorra um comeback do grupo e que seja tão grande quanto antes para provar que o tempo não fez o público esquecer deles.
Também importante inteirar que é possível que esse álbum tenha sido engavetado igual o ‘SYZYGY’, do eClipse, apenas para talvez usar o mesmo planejamento feito pelo eClipse, lançando um novo carro-chefe junto do lançamento do álbum, com ‘Dance In The Dark’ vindo meses após a pré-venda ser aberta e triunfando após extensa volta de promoções. Compartilhando da mesma empresa, é o mais plausível.
Plastique Condessa 6th ALBUM
Bom… após o lançamento de um single desastroso como vimos na parte de review de singles, teremos o sexto álbum de estúdio de Plastique Condessa e isso nos preocupa. Plastique já ganhou o Album of The Year e agora lançou o pior single do ano, até agora, para promover esse novo projeto, o que torna tudo mais confuso, afinal, ela irá conseguir manter o nível de seus trabalhos anteriores ou irá ir para esse caminho… duvidoso, por falta uma palavra menos ofensiva melhor.
Hina Maeda J-POP ALBUM
Essa é uma aposta da nossa parte.
Hina Maeda é um Pop/Rockstar que desde o ressurgimento dos novos rostos da música vem brilhando com seu estilo e lançamentos musicais diferentes, muitas vezes voltados ao Punk, Rock e afins. Porém, no final do ano passado, a cantora lançou uma música solta que disse não fazer parte de nenhum próximo projeto seu, intitulado como ‘pick me girl theme’, Hina pode ter desperdiçado uma das melhores canções de sua carreira.
Com uma sonoridade nova para Hina e uma roupagem amigável, comercial e mais pop, ‘pick me girl theme’ é excelente justamente por não se levar a sério, mesmo sendo extremamente bem produzida, composta e vocalmente hipnotizante.
É interessante ressaltar também que os lançamentos de Hina ‘sem intenções’ são os que mais ressaltam o verdadeiro potencial da cantora, como visto no lançamento da incrível mixtape ‘Japanese Superstar’.
Se nós fossemos amigos próximos de Hina, com certeza diríamos para ela apostar em coisas como esse J-POP/POP-ROCK em um futuro novo álbum.
eClipse FULL ALBUM
Outra aposta da nossa parte.
Dominando os charts desde sua estreia, tendo um longo hiatus, e então voltando fortemente sempre que pretendem fazer uma de suas músicas ganhar atenção, o grupo já mostrou para o que veio mas precisa se afirmar de forma incisiva, e nada melhor do que um álbum completo, tendo em vista que, bem… o eClipse quase não tem músicas o suficiente para cantar em um show de 2 horas. Com as músicas de 2 mini-álbuns e alguns lançamentos avulsos como a faixa de soundtrack de Barbie, o eClipse precisa urgentemente de um álbum completo e longo, para firmar seu som e nome na cultura da música, também visto que elas já são cantoras de singles de sucesso e ganhando sempre destaque em categorias de músicas em premiações por isso, mas com o lançamento de álbum completos faria com que elas fossem um grupo forte o suficiente para concorrer em categorias de álbum no qual elas foram indicadas até agora com simples mini-álbuns de não mais que 6 faixas.