Raven - Nevermore

New Musical Express (NME) - 87
Pelos singles anteriores, as expectativas já estavam altas para o primeiro mini álbum e todo o universo pós apocalíptico de Raven. As garotas realmente não nos decepcionaram nesse primeiro projeto, trazendo uma progressão sonora e lírica muito boa. As cantoras conseguiram relacionar músicas que são sonoramente diferentes uma da outra e ainda assim ter uma ótima coesão. Liricamente, as referências à melancolia relacionado com o universo de Raven são excepcionais, além de claro as referências às obras de Edgar Allan Poe, que foram muito bem pensadas. Destaques do álbum vão para "Nevermore" e a faixa de fechamento do disco, "Tears".

Billboard - 81
Lançando o seu primeiro Mini Album, RAVEN nos leva para uma nova grande dimensão. O projeto contém sete faixas, sendo uma delas “Apokalypse”, uma música de extrema força e poder, mostrando como o grupo é completamente decidido. Após uma leve pausa, RAVEN encaminha para a faixa-título, sendo ela “Petrify” com uma grande influência no Rock e no Dance. O projeto inteiro se mostra coeso, tendo grandes diamantes que foram bem lapidados e pensados. A faixa que dá o nome ao EP, “Nevermore”, é o grande ápice do rock no álbum, grandiosa como o próprio grupo. “Ghost” poderia ser a canção que mais define o grupo, ela é específica, única e medonha, o poema do grande escritor Edgar Allan Poe - que tem grande influência no grupo - é o que a encerra, deixando a atmosfera mais sombria. Finalizando o projeto, “Tears” é a faixa que nos deixa com vontade de ouvir mais vezes o projeto. Seguindo uma linha bastante comum nos álbuns de K-Pop, “Nevermore” encerra com uma ballad completamente melancólica e dolorosa. Uma qualidade para o RAVEN é a grande dinâmica entre música, literatura e, em uma pequena dose, terror. No Nevermore não é diferente. Com as “introduções” e “interludes”, o projeto consegue ser bastante dividido, as letras e composições são o ponto-chave para que o projeto seja realmente o suficiente para suprir tudo. O Nevermore foi uma das - se não, a melhor - forma do grupo dar o seu pontapé inicial nessa estrada que pode ser brilhante e grandiosa, assim como o primeiro passo.



Pitchfork - 78

O esperado debut do girlgroup sul-coreano RAVEN com seu primeiro mini álbum "Nevermore" se recheia com um toque lírico arcaico e medievalista de sonoridade pop-rock, algo novo do gênero. Com base na obra de Edgar Allan Poe, o álbum tem uma estrutura bastante exótica e que pode causar estranheza em seus ouvintes. Focando em criar uma história e uma narrativa bem construída, porém que é construida até demais. Apesar de ter letras muito boas, a proposta lírica do mini álbum (que é BRILHANTE ao explorar o sentimento de raiva) parece um pouco deixada de lado em versos que focam demais na poesia do que na humanidade,  em letras como o single Petrify que acabam exagerando demais na dose. RAVEN tem um conceito realmente incrível porém o excêntrico demais acaba fazendo o álbum perder um pouco de alma. Grandes destaques do material são as duas faixas finais, Ghost e Tears, que são as que mais representam o material do grupo de maneira única contendo um tom de humanidade e profundidade essenciais em músicas. A sonoridade pop-rock que RAVEN apresenta nos minutos finais de "Nevermore", que apesar de serem estranhamente  introduzidas após Stolen Sun uma introdução de electropop, conseguem elevar ainda mais as grandes artistas promissoras que Raven são.