[América] Tracy Smith entrevista Harmon Moore - CBS
Nov 24, 2023 2:05:18 GMT
Post by ggabxxi on Nov 24, 2023 2:05:18 GMT
Bom dia, América! Eu sou Tracy Smith e hoje nós estamos aqui com uma das maiores estrelas do país, a majestosa cantora e compositora nova-iorquina Harmon Moore, visitando a própria casa dela em Nova Iorque! Harmon, você é realmente um deleite para os ouvidos e para os corações, muito obrigada por aceitar nos agraciar com sua presença tão agradável e nos receber em sua casa, não são muitos que fazem isso por nós!
Harmon: Ah, muito obrigada, Tracy. É um prazer estar aqui, muito obrigada por me receberem no canal de vocês, o mínimo que eu poderia fazer é receber todos vocês na minha também, certo? -*ela acena pro cameraman e a equipe por trás dele.*
Bem, Harmon Moore aceitou nos dar uma entrevista sincerona e falar sobre tudo que ela não tinha comentado antes ainda! Então, podemos começar, querida?
Harmon: Com certeza! Nós só precisamos ser um pouquinho rápidos porque eu tenho biscoitos nos fornos pra nós todos.
1.É claro! Bom, como a presença de seu irmão Kyle e de sua família em geral impacta positivamente sua jornada na música?
Harmon: Uau. Eu nem consigo colocar em palavras o quanto meu irmão e meu pai me ajudaram e ainda ajudam nessa jornada maluca. O Caleb também, é claro, ele é família pra mim. De verdade, eu acho que, não só emocionalmente mas também em todos os outros sentidos possíveis. Meu pai sempre me protegeu e meu irmão sempre foi o melhor amigo com o qual eu sempre pude contar… e o Cal, o Cal é a pessoa que mais me protege e briga por mim e… ele também me ensinou muitas coisas sobre essa indústria. Muitas coisas que me ajudaram a não correr riscos sérios. Eu amo o Caleb, ele é o meu herói.
2. Qual é o papel fundamental de seu irmão Kyle em seu apoio emocional e profissional?
Harmon: O Kyle… ele… bem, ele é o diretor dos meus clipes, é claro… e ele também sempre esteve no estúdio comigo, ele foi a coisa mais próxima que eu tive de um time antes de conseguir qualquer tipo de sucesso. Ele é meu parceiro pra vida e pra morte.
3. Como a perda de sua mãe, Julienne, influenciou sua perspectiva e sua abordagem à música?
Harmon: Argh… a minha mãe… ela foi quem me deu o meu primeiro violão. Eu… sempre sonhei com fazer tudo isso que eu faço hoje em dia mas… depois que ela foi embora… isso se tornou mais do que um sonho, acho que se tornou uma necessidade, quase uma questão de honra.
5. De que maneira você honra a memória de sua mãe em sua carreira musical?
Harmon: Eu acho que… eu acho que tudo o que eu faço é por ela também. O que eu mais penso é em como eu poderia orgulhar minha mãe, antes de fazer qualquer coisa, tomar qualquer decisão.
6. Quais são os desafios e as lições que você enfrentou ao lidar com a dor da perda em público?
Harmon: Eu… eu acho que nem todo mundo sabe lidar com uma criança que passou por essa tragédia. Eu… eu lembro que quando eu entendi… quando eu entendi o conceito de… enfim… morte, eu chorei sem parar e isso mudou minha vida pra sempre. Meu pai… por baixo de toda aquela cara de durão, é uma pessoa bem sensível. Ele não me disse de primeira. Ele me disse que ela tinha ido embora porque ela precisava… e quando eu perguntei, ele me disse que ela não voltaria mais. Eu demorei um pouco pra entender do que ele estava falando. Eu entendo que ele só tentou me poupar, tentou não destruir os sonhos de uma garotinha e eu amo ele por isso, mas eu… tudo isso coincidiu com um período complicado da minha vida. Eu não poderia responder como eu enfrentei os desafios porque eu não acho que enfrentei nada. Eu só fugi até… a dor ficar suportável. Eu fugi dos meus amigos da escola e fiquei sozinha, depois fugi da escola, depois fugi da cidade… e eu tive a sorte de poder justificar a fuga com a busca pelos meus sonhos, só isso. Eu não vim pra Los Angeles só pela música, eu também vim pra fugir de Nova Iorque.
7. Como a experiência de perder sua mãe impactou suas composições e letras?
Harmon: Tem um pouco dela em cada uma das minhas musicas. Mesmo quando não são citados fatos sobre ela e alguma experiência que envolva ela, como o meu aniversário em Clueless, todas as musicas refletem um pouco dessa insegurança que se formou em mim com a falta dela. Eu nunca tive alguém pra entender e me ajudar com… as partes biológicas de ser uma mulher cis, por exemplo. Ninguém na minha casa entendia o sentimento de passar por mudanças corporais sendo como eu, ninguém entendia todo o constrangimento que eu sentia e então, eu passei por ele sozinha, sem nunca ter certeza do que fazer. E minhas músicas refletem isso, tipo, até o título do álbum é sobre uma garota que não sabe o que fazer, como viver.
8. Você acredita que a música foi uma forma de terapia para você durante momentos difíceis?
Harmon: Com certeza. Com toda a mais absoluta certeza. A maneira como a música me abraçou quando ninguém mais estava disponível é talvez o motivo principal pelo qual eu goste tanto de fazer isso. É por isso que eu tenho tanto amor pelo álbum Pretty. Odd. do Panic! Aquelas músicas… foram a trilha sonora dos poucos sorrisos que eu não precisei fingir naquela época.
9. Como você equilibra a exposição emocional em suas músicas com a necessidade de proteger sua privacidade?
Harmon: Uau, essa é uma ótima pergunta. Hm… eu não sei se considero a exposição emocional um extremo oposto de privacidade. Eu acho que a exposição emocional é parte do meu trabalho, além de ser o que eu amo fazer através das minhas músicas, e não acho que isso compromete a proteção da minha privacidade… quer dizer, não é invasão de privacidade se a exposição é uma decisão minha, certo?
10. Existe uma música específica que tem um significado profundo em relação à sua mãe?
Harmon: Sim, claro, Never Grow Old. Eu amo essa música… um detalhe que eu gosto sobre ela é que ela é muito poética e ao mesmo tempo, eu assumi um eu lírico infantil nela, o que é muito pertinente pra mim já que a única versão de mim capaz de conversar com minha mãe é a criança. É claro que crianças de oito anos provavelmente não escreveriam aquela letra, mas a postura é a de uma criança desamparada, sabe? Eu fiquei muito feliz e orgulhosa quando terminamos essa.
11. Qual é o maior conselho que sua mãe lhe deu e que você carrega consigo até hoje?
Harmon: Ela me disse uma vez que eu era uma estrela e que se eu não deixasse, ninguém nunca conseguiria me apagar. Eu… gosto de me lembrar de que ela sempre esteve certa.
12. Como você percebe a influência de sua história de vida em seu estilo musical e nas temáticas de suas canções?
Harmon: Como eu percebo… acho que… eu acho que as coisas que aconteceram na minha vida me transformaram em uma pessoa um pouco insegura com algumas coisas e eu acho que isso se traduz na minha música mais na maneira como o eu lírico lida com as emoções, como eu percebo o que eu sinto e como eu ajo quanto a isso.
13. Quais são os valores fundamentais que você aprendeu em sua jornada até agora?
Harmon: Muitas pessoas vão querer crédito por você, muitas pessoas vão te odiar e te invejar por conseguir sucesso sendo uma pessoa autêntica e não um produto de fábrica, mas ninguém consegue tomar nada de você se o que você faz é verdadeiro e fruto de dedicação.
14. Como você define sucesso pessoal e profissional, considerando sua história de vida única?
Harmon: Eu acho que no meu caso, as duas coisas se misturam um pouco. É claro, algumas áreas da minha vida pessoal não estão completamente ligadas à minha música mas acho que do jeito que todo mundo na minha vida é pelo menos minimamente conectado com a música, as duas coisas tendem a andar juntas. Então, pra mim, o alinhamento do sucesso profissional com o pessoal é o verdadeiro sucesso.
15. Como sua história de vida influenciou sua abordagem ao trabalho colaborativo na indústria musical?
Harmon: Bom, eu acho que aprendi muito sobre o trabalho colaborativo e a importância dele minha vida toda. Primeiro pela falta dele, depois por como ele deu certo desde que eu e Kyle começamos a nos ajudar, então não foi problema pra mim me adaptar a trabalhar com uma equipe, eu aprendi há muito tempo a valorizar os pontos de outras pessoas sem deixá-las passar por cima dos meus.
16. Você já teve que superar desafios específicos relacionados à sua origem e história de vida na indústria?
Harmon: Sim. É engraçado porque o meu passado frequentemente é motivo de dúvida pras pessoas. Muitas acreditam que eu não falo totalmente a verdade sobre de onde eu vim, o que é ridículo, minha família era pobre e já foi vítima de gentrificação como muitas outras. E eu acho que esse é um dos maiores desafios em relação à minha vida. Eu não sei se existem artistas por aí que inventaram histórias de vida por pontos de simpatia mas a minha, com certeza, não é uma mentira e eu não sei até quando vou sentir essa necessidade de que as pessoas sejam justas comigo, mas eu acho que já me conformei. Não há nada que você possa fazer quando pessoas não se importam em acreditar e espalhar mentiras só por um motivo pra te odiar.
17. Como você lida com as adversidades pessoais enquanto constrói sua carreira musical?
Harmon: O meu jeito de lidar com minhas adversidades pessoais é, meio que, construindo minha carreira musical. Eu não sou uma pessoa de conflitos, então, eu contorno eles como posso e depois, aproveito as dificuldades pra escrever uma música. Acho que sou eu que saio ganhando no final.
18. Qual é a maior lição que você aprendeu ao enfrentar desafios familiares enquanto estava sob os holofotes da fama?
Harmon: Acho que o que eu aprendi é que a melhor maneira de lidar com crises familiares ou pessoais, no geral, é manter todos eles fora do olho do público. Porque tudo fica muito… tipo… inflamado, sabe? Tudo já é difícil o suficiente de se resolver sem milhões de opiniões sobre cada passo da sua vida.
19. Você já se inspirou em eventos específicos de sua vida ao compor músicas?
Harmon: Com certeza. Meu aniversário em Clueless, quando eu fui participar de um dos shows da turnê do Caleb em Groupie Love, quando eu e o Caleb tivemos uma briga em Sidelines…
20. Como a presença de seu irmão Kyle influencia suas decisões na carreira musical?
Harmon: Por incrível que pareça, o Kyle não se mete muito em outras áreas da minha carreira além da direção dos visuais, ele é muito bom nisso mas acho que é onde nossas semelhanças acabam. Nossa abordagem em composição é parecida, ele também é bem honesto, mas de um jeito muito mais brutal que o meu. Nas outras áreas da minha carreira, ele não é muito presente.
21. Como você gerencia as relações familiares enquanto enfrenta rivalidades públicas, especialmente com Sofía?
*Harmon dá risada.*
Harmon: Eu não diria que nada com ela é uma rivalidade. Eu acho que… pra algo ser considerado uma rivalidade, as coisas precisam sair dos dois lados e… eu não poderia me importar menos com qualquer coisa que ela disse sobre mim, sinceramente. Minha família pensa exatamente a mesma coisa também. Eu acho que quando as coisas estão indo tão bem na minha vida, eu só não tenho tempo de pensar no que pessoas que eu nem conheço acham de mim. Minha família me apoia, eu tenho amigos maravilhosos, um namorado perfeito, qual o sentido de eu compartilhar minha atenção entre eles e alguém que não gosta de mim?
22. Qual é a importância de ter um círculo de apoio sólido ao enfrentar rivalidades na indústria musical?
Harmon: Hm… como eu disse, eu não tenho muitas rivalidades, eu acho que de todas as pessoas que já falaram coisas ruins sobre mim, a única que eu respondi foi a Plastique Condessa, mas foi mais de um jeito irônico ou… sei lá. Então eu acho que a melhor parte de ter um círculo de apoio como o meu, com minha família, meus amigos de dentro e fora da indústria, meu namorado e etcetera é que nós nos entretemos muito com todas as coisas que falam sobre mim. A Plastique disse que ia me processar por bloquear ela no Instagram e por ser básica, depois disse que eu não tinha molho e eu peguei meu celular e fiquei “Oie??”, eu acho que nem o Caleb briga mais com ela porque só… ela é entretenimento em todas as esferas, sabe? O Caleb também adora ver as palhaçadas dela.
23. Como você acha que sua narrativa pessoal se entrelaça com suas rivalidades na esfera pública?
Harmon: Não se entrelaçam de jeito nenhum. Eu não sinto nada intenso em relação a qualquer pessoa que acha que tem uma rivalidade comigo porque elas são realmente unilaterais, então eu não acho que nada disso é digno de ser incluso na minha narrativa pessoal, quero dizer, na narrativa que eu teço sobre minha própria vida através da minha música.
24. Você já teve que conciliar os interesses da família com as demandas da carreira musical?
Harmon: Muitas vezes. Muitas vezes, por exemplo, eu e o Caleb mudamos planos pra se adequar às nossas agendas e bom, meu pai insiste em manter o trabalho dele e o Kyle tem várias coisas pra fazer agora, ele é muito atarefado sendo um artista solo, parte de uma banda também, ele também é diretor e também tem uma família né, sendo marido do Damien e pai do mais lindinho do mundo, o Kai.
25. Como sua família lida com as tensões decorrentes de suas rivalidades com Plastique Condessa?
Harmon: A Plastique é, tipo… uma entidade nas nossas vidas. Sabe quando você acha uma pessoa absurdamente negativa, mas você meio que ironicamente gosta dela? Essa é nossa relação com ela. Eu não diria que morro de amores pela Plastique mas é muito engraçado ver a maneira que ela age publicamente. Ela é um gênio, eu não posso dizer que não, mas é engraçado como ela faz música tão boa e ao mesmo tempo, é uma barraqueira desnaturada que briga com todo mundo e eu acho tudo isso incrível, a minha vida se transforma numa esquete de comédia politicamente incorreta muito engraçada e genial toda vez que ela escolhe me xingar. Irrelevante dizer que meio que não existe tensão quando é ela a pessoa da vez a me atacar.
26. Como a presença de seu namorado Caleb influencia positivamente sua vida pessoal e profissional?
Harmon: O Caleb é perfeito pra mim. Profissionalmente, ele compartilha dicas musicais e da indústria comigo que eu provavelmente demoraria mais pra saber e pessoalmente, ele é como um anjo, sempre cuidado de mim, sempre me ajudando a fugir quando a vida fica muito excruciante, ele é a pessoa mais doce que eu conheço.
27. Quais são os aspectos mais significativos da relação entre você e Caleb que contribuem para seu bem-estar emocional?
Harmon: Eu acho que a forma como nós nos protegemos quando somos alvo de escrutínio diz muito sobre o tipo de relação que nós temos. Mesmo se todo mundo desistir de nós, eu tenho certeza que nós sempre vamos ter um ao outro.
28. Como a amizade com Apollyon e Yves desempenha um papel crucial em sua vida fora dos holofotes?
Harmon: Eles são pessoas com quem eu sempre pude contar e que sempre me acompanham nas minhas jornadas, sempre estão comigo nos estúdios ou nas gravações… sim, a Yves sabe o que é um estúdio gente! Eu sempre vou ser grata a eles.
29. Em sua opinião, como as amizades sólidas contribuem para a estabilidade emocional em meio às pressões da fama?
Harmon: Esse mundo é maluquice, eu nem consigo imaginar como continuaria nele sem amigos e eu tenho sorte de ter amigos reais, todos os meus amigos já eram meus amigos antes de tudo.
30. Existe uma música que você dedicaria a Caleb como uma expressão de seu amor e apoio?
Harmon: Você tá brincando? Acho que pelo menos metade do Clueless é pro Caleb! Groupie Love é a mais óbvia mas acho que todas as músicas sobre amor são pro Caleb, então… tirando Canvas, Southside, Never Grow Old, Heart Cleft, Easy On Me… todas são pra ele. É metade do álbum!
31. Como você equilibra os desafios de manter relacionamentos pessoais com a demanda constante da carreira musical?
Harmon: Eu acho que todas as pessoas da minha vida pessoal são muito compreensivas, até porque muitas delas entendem as experiências de ter uma carreira musical assim como eu. Mesmo meu pai, que vive em outro mundo, basicamente, é bem compreensivo com todas as minhas tarefas. Então, o equilíbrio parte muito de as pessoas que eu amo saberem que meu trabalho exige muito e também de eu saber que eu devo amor e valorização a eles também. Eu sei que eles me apoiam e me entendem tanto quanto eles sabem que eu faço o meu melhor, nas minhas circunstâncias, pra preservar meus relacionamentos com eles.
32. Quais são os valores que você e Caleb compartilham, contribuindo para um relacionamento forte e saudável?
Harmon: Eu acho que nós somos pessoas parecidas, em simplicidade e na maneira de encarar o mundo. Aquela energia americana, uma coisa Bonnie e Clyde, nós dois contra o mundo, e eu adoro isso. Nossos momentos várias vezes parecem momentos de romances que algum autor escreveu há muitas décadas.
33. Como suas amizades com Apollyon e Yves impactam positivamente sua jornada musical?
Harmon: Bom, o impacto do Brendon na minha jornada musical é óbvio, ele é o produtor principal em tudo que eu faço e ele tem várias ideias boas mas o que vocês não sabem é que a Yves me dá muitos conselhos sobre a música pop em si, como fazer algo que seja pop e ainda sim que soe como ninguém além de mim. Existem muitos artistas que não conseguem desenvolver uma identidade pra si mesmos nesse gênero e ela me ajudou muito a não me tornar um deles. Tipo, por mais que eu faça música pop, eu acho que eu já criei uma marca minha além dela, tipo, a minha música não é só música pop, ela é a minha cara também, e a Yves me ajudou a pensar nesse lado.
34. Qual é a importância de ter um núcleo de amigos confiáveis em meio às complexidades da indústria musical?
Harmon: Eu nunca conseguiria expressar quão importante é ter amigos de verdade nessa indústria, existem tantas pessoas que puxariam o seu tapete se você confiasse nelas… é por isso que eu não tenho muitos amigos. Além dos que eu já falei, eu acho que eu só incluiria, tipo… a Electra, a BABUSHKA… o Lucca, com certeza, eu amo ele. Acho que só.
35. Em meio a rivalidades públicas, como você encontra apoio e conselho em seu relacionamento com Caleb?
Harmon: Eu acho que o melhor do nosso relacionamento nessas horas é que a gente não liga pra isso e a indiferença é a melhor maneira de responder às pessoas que querem tentar nos atingir.
36. Como você acredita que sua vida pessoal, incluindo relacionamentos e amizades, influencia sua criatividade musical?
Harmon: Com certeza, muito da minha inspiração vem do Caleb e dos meus amigos, mas além disso, acho que eles me dão muitas ideias boas. Por exemplo, algumas ideias que vocês vão ver no clipe de Sidelines foram ideias do Brendon… e ele ficou perfeito!
37. Qual é o conselho que você daria a outros artistas sobre a importância de cultivar relacionamentos saudáveis enquanto perseguem suas carreiras?
Harmon: Eu diria pra nunca esquecer das pessoas que te ajudaram antes de você chegar aqui. A maioria das pessoas que aparecem depois são pessoas interesseiras que querem se aproveitar do seu nome, seja como amigo, seja como inimigo, e a maneira mais fácil de lidar com essas pessoas é deixando elas realmente como inimigas. Vejam só quantas pessoas tentaram se aproximar de mim e quando não conseguiram, ganharam manchetes ofendendo o meu nome.
38. De que forma a presença de amigos como Apollyon e Yves contribui para o equilíbrio entre vida profissional e pessoal?
Harmon: Eu diria que eles meio que são o equilíbrio pra mim, sinceramente, já que os dois são meus amigos íntimos mas estão sempre presentes na minha vida profissional, eu tenho sorte de ter esse tipo de relação porque nem todos conseguem trabalhar de maneira tão produtiva e tão leve e amigável com seus amigos.
39. Existe alguma música que foi inspirada por experiências compartilhadas com seus amigos mais próximos?
Harmon: No Clueless, eu não diria que nenhuma música é diretamente sobre experiências com eles, até porque muitas das coisas que eu abordo no álbum aconteceram antes de nos tornarmos realmente amigos muito próximos que se vêem todo dia e já viraram a noite trabalhando juntos. Mas com certeza existem várias inspirações sutis e secundárias que partiram deles, como por exemplo a contribuição do imaginário do Brendon enquanto artista para a produção de Sidelines.
40. Como você gerencia as expectativas de amigos e entes queridos enquanto enfrenta desafios na indústria musical?
Harmon: Nossa, eu… com certeza diria que essa é a parte mais difícil de ser bem sucedida na indústria musical. Eu trabalho muito pra dar todo o melhor pros meus amigos e pra minha família, mas quanto mais eu faço pro trabalho, mais parece que estou negligenciando eles às vezes… eu acho que eu ainda preciso encontrar melhor uma maneira de conciliar tudo.
41. Sua família e amigos têm alguma influência direta em suas decisões artísticas e na seleção de projetos?
Harmon: É claro que a última palavra sempre é minha, mas minha família e meus amigos me ajudam muito com algumas ideias, eu diria que eles têm influência direta na maioria das minhas decisões artísticas, ainda que seja eu que crie o conceito bruto do zero 100% das vezes.
42. Qual é a mensagem que você espera transmitir aos seus fãs sobre a importância das relações familiares e amizades duradouras?
Harmon: Eu… eu acho que eu tenho sorte de ter resolvido todas as questões com minha família e nunca realmente tive problemas reais com meus amigos, mas eu diria que eu espero que eles entendam que o essencial pra uma família ser considerada uma família é amor e esse é o fator determinante. Meu pai não é só meu pai porque eu tenho a carga genética dele, também é porque ele me apoiou com tudo que ele pôde. Ele sempre se virou, nos piores momentos, pra me dar condições pra sonhar. E se esse não é o caso pra alguns de vocês, eu espero que vocês não se sintam obrigados a ficar com pessoas que não apoiam vocês, você não é uma pessoa ruim por ir embora e crescer longe de pessoas que te fazem mal.
43. Como suas experiências pessoais, incluindo relacionamentos, moldam sua visão de sucesso na música?
Harmon: Eu acho que o conceito de sucesso na minha cabeça é muito diferente da maioria das pessoas e muito disso é por causa da minha vida pessoal. Eu acho que quando você tem amor, a ideia de bem sucedido não mexe muito com sua cabeça e eu tenho sorte de ter pessoas que não me deixam ver as coisas de um jeito errado ou perder parte da minha humanidade.
44. Em que medida você sente que sua história de vida é um fator na criação de uma conexão mais profunda com seus fãs?
Harmon: Eu acho que minha história de vida é a parte principal da minha conexão com os meus fãs porque o que faz tudo isso ser diferente pra nós é que eles se identificam a nível pessoal com minhas músicas e muitas vezes, o que eu escrevo é o que eles gostariam de dizer mas não estão na mesma posição de poder que eu.
45. Como você acredita que a presença de pessoas significativas em sua vida contribui para sua estabilidade emocional?
Harmon: Eu sou uma pessoa muito insegura e perfeccionista. Eu acho que ninguém nunca escutaria o Clueless se não fosse pelas pessoas próximas de mim que me convenceram a lançar o álbum e disseram que ele já estava ótimo, porque eu sempre fico tentando me forçar a melhorar tudo que eu faço, eu nunca acho que nada está bom o suficiente e eu acho que eles me ajudam a ver a beleza até nas imperfeições, e isso me ajuda muito a seguir em frente.
46. Você já sentiu que as relações pessoais foram prejudicadas pela atenção excessiva à sua vida pública?
Harmon: Eu acredito que algumas sim. Eu não tenho mais uma relação boa com algumas pessoas que antes eu tinha porque… digamos que algumas pessoas gostam de você desde que você se destaque menos que ela. Desde que meu destaque aumentou, várias pessoas se viraram contra mim, então sim, com certeza algumas relações foram prejudicadas, mas não, elas não fazem a mínima falta pra mim.
47. Quais são os desafios de manter relacionamentos autênticos em um cenário tão exposto como o da indústria musical?
Harmon: Eu acho que os boatos das pessoas que colocam em cheque os relacionamentos. Até hoje, mesmo que eu e o Caleb tenhamos nos arriscado um pelo outro, muitas pessoas acreditam que nosso relacionamento não passa de truques de relações públicas, mas eu acho que estar na nossa posição também é aceitar que as pessoas vão falar todo tipo de absurdo.
48. Como a presença de pessoas importantes em sua vida influencia seu processo criativo ao compor músicas?
Harmon: Eu acho que eles me ajudam a ter coragem de compartilhar muitas coisas que eu não me sentiria à vontade de compartilhar se não tivesse tanto apoio.
49. Sua música serve como uma forma de expressar sentimentos não verbalizados em suas relações pessoais?
Harmon: SIM! Nossa, essa é uma ótima pergunta e a resposta é com certeza sim. Na verdade, eu tenho um exemplo perfeito pra isso que é Canvas, uma música que fala exatamente SOBRE SENTIMENTOS NÃO VERBALIZADOS enquanto ELA MESMA é um sentimento não verbalizado, ah, isso me deixa muito empolgada! É por isso que Canvas é minha preferida. Enquanto eu estou falando sobre não conseguir verbalizar meus sentimentos de não ser valorizada como eu queria, eu ainda falo sobre minha própria dificuldade de verbalizar esses sentimentos. É isso! Eu acho que muitos artistas expressam sentimentos não verbalizados em suas músicas, na verdade, principalmente em músicas sobre arrependimento ou sobre pessoa perdida mas como eu já disse antes, eu sou uma pessoa que foge muito de conflitos, então, eu tenho muitos sentimentos não verbalizados que acabam sendo expressos na maioria das minhas músicas.
50. Como você lida com as expectativas do público em relação às suas relações familiares, amizades e vida amorosa?
Harmon: Eu não me preocupo muito com as expectativas do público geral sobre qualquer parte da minha vida pessoal, e sinceramente, eu acho que os meus fãs têm como senso comum que essa é a parte da minha vida da qual eles não devem criar expectativas porque não é saudável nem pra mim e nem pra eles. Tudo que eu não desejo compartilhar sobre minha vida pessoal é particular e isso não é negociável, então, acho que eles só sabem que algumas coisas não são problema deles e só… me respeitam, enquanto uma pessoa, para além de quem eu sou como artista.
51. Qual é a importância de compartilhar parte de sua vida pessoal com os fãs, equilibrando transparência e privacidade?
Harmon: Eu não costumo compartilhar muitos fatos e detalhes da minha vida pessoal, então, acho que um bom equilíbrio é que meus fãs têm acesso às emoções que eu senti em determinadas situações da minha vida e isso é o importante e o suficiente.
52. Em meio a desafios familiares e pressões externas, como você mantém relacionamentos sólidos?
Harmon: Nem eu sei. Sinceramente, às vezes, eu acho que estou à beira de um colapso. Minha família não tem mais crises há um bom tempo mas é uma tarefa muito difícil não deixar as pressões externas influenciarem o meu humor quando estou com minha família ou pessoas próximas de mim. O que eu gosto de fazer é desligar meu celular e é isso. Nada de Twitter enquanto eu deveria dar atenção às pessoas com quem eu estou.
53. Como a presença de pessoas queridas em sua vida contribui para seu crescimento pessoal e artístico?
Harmon: Ter relações no geral me faz crescer e amadurecer artisticamente, eu acho que quando mais você aprende sobre como se relacionar com outros seres humanos, mais coisas sobre eles e sobre você mesmo são percebidas e, com sorte e habilidade, a pessoa certa pode transformar essas coisas percebidas em músicas… e eu sou a pessoa certa!
54. Sua família e amigos têm alguma influência específica nas mensagens que você escolhe transmitir por meio de suas músicas?
Harmon: Sim, sim, com certeza. Eu lembro que quando eu escrevi Boy From The South, eu mostrei pro Kyle e eu tinha achado a música muito convencida e talvez até agressiva, eu falo palavrões e chamo algumas pessoas de irrelevantes e presunçosas e… eu fiquei pensando se isso seria muito educado da minha parte… e então, o Kyle respondeu “Harmon, QUEM LIGA? Se eu fosse você, eu estaria pouco me fodendo pra o que vão achar de você falar “fucking” e falar algumas merdas pra pessoas que fizeram merda pra você, e olha que eu sou uma dessas pessoas que você xingou!” e nós dois demos risada mas… bom, quem sabe se Boy From The South teria chegado à versão final do álbum se o Kyle não tivesse me dado um sacode?
55. Em que medida suas relações pessoais afetam a escolha de colaboradores e colaborações musicais?
Harmon: Em todas as medidas! -*ela dá risada*- mas sério, a arte e a música são coisas tão pessoais pra mim que eu não acho que conseguiria trabalhar numa música com pessoas que eu não conheço bem e confio. É por isso que minha lista de colaboradores é bem curta e eu não pretendo aumentar ela.
56. Qual é o papel de seu namorado, Caleb, na tomada de decisões estratégicas em sua carreira musical?
Harmon: O Caleb é um amor nessa parte porque ele sempre dá opiniões pontuais mas também sempre fica preocupado com reafirmar a minha autonomia sobre as minhas músicas, é como se ele fosse um mentor, mas não um mestre ou uma autoridade, ele só me ajuda com todo o carinho dele e sempre apoiando a minha decisão final. Ah, como eu queria que vocês conhecessem o Cal como eu conheço… ele é muito fofo.
57. Como você equilibra a exposição artística com a proteção da privacidade de seus relacionamentos pessoais?
Harmon: Eu acho que a exposição artística não é o problema em questão de privacidade, eu exponho somente o que me sinto confortável expondo com minha arte, mas a exposição como uma pessoa pública com certeza é um desafio. Eu tenho noção de que não é normal ter multidões me esperando em todos os lugares, eu já cheguei a ir de madrugada pro estúdio pra não causar nenhuma comoção que inclusive atrapalha as outras pessoas mas eu não sei se posso dizer que atingi o equilíbrio dessa parte ainda, e será que é realmente possível atingir?
58. Em meio a desafios pessoais, como você encontra apoio em seu relacionamento com Caleb?
Harmon: O Caleb é sempre uma força apoiadora pra mim. Seja qual for a maneira que eu escolher lidar com algum desafio, ele sempre me apoia. Quando nós dois decidimos enfrentar coisas que fazem com a gente, ele faz isso com vigor, mas ele também é a primeira pessoa a pegar um jatinho e me levar lá pro sul ou até pra fora do país quando nós estamos muito exaustos pra lidar com toda a besteira que vem com sermos pessoas públicas.
59. Qual é a importância de manter a estabilidade emocional ao construir uma carreira musical sólida?
Harmon: Eu acho que a importância de se manter estável emocionalmente é justamente continuar a ter a habilidade de manutenção de suas relações. Eu não tive sempre essa mentalidade e tive que passar por coisas ruins pra aprender e mudar. Por exemplo, eu já tive uma briga com o Kyle porque adquirir todo esse poder social e monetário estava começando a me convencer de que eu tinha o direito de me meter em outras coisas… ainda que eu tenha errado por boas intenções, que na época foram tentar reconciliar o Kyle com um dos meus melhores amigos, o Lucca, as coisas não foram bem e… hoje em dia, eu vejo que o que aconteceu entre eles não era problema meu… e eu acho que isso tem muito a ver com não deixar o dinheiro e a fama subirem à cabeça. Muitas pessoas que fizeram isso acabaram se tornando totalmente falsas e completamente submetidas à conveniência… muitos artistas que vocês gostam por aí só mantêm relações por conveniência, por hype e dinheiro, e eu julgo isso uma consequência de instabilidade emocional. Eles não têm amigos reais porque tudo o que eles formaram depois da fama foi uma rede de conexões falsas, um tipo de chantagem mútua que eles disfarçam de codependência. Eu fico muito feliz de não fazer parte disso porque quando um cair, todos vão cair, e eu não estarei entre eles.
60. Em sua opinião, como a estabilidade emocional proveniente de relacionamentos saudáveis contribui para a criatividade artística?
Harmon: Com a honestidade. Ter uma estabilidade emocional te torna corajoso e imponente o suficiente pra sempre expressar a verdade, mesmo que ela não seja bonita, enquanto pessoas que não têm isso tendem a deixar sua arte cada vez mais genérica, porque quanto mais genérica é a arte, menos você precisa colocar sentimentos verdadeiros seus nela. Quando uma pessoa fala só sobre coisas materiais e hierarquias vazias e inexistentes, é bem provável que ela tenha suprimido tanto a sua parte sentimental que ela só não apareça mais. É por isso que eu não confio e não gosto de músicas contra-sentimentais, eu acho que elas contribuem mais pra supressão da emoção do que pra dominação delas.
61. Como você equilibra a necessidade de se expressar artisticamente com a proteção da privacidade de sua vida amorosa?
Harmon: Bom, é claro que eu não relaciono coisas de conhecimento público com minhas músicas porque uma coisa que me irrita muito é que pessoas vão assediar pessoas que eu gosto virtualmente por acharem que uma música é sobre eles… por exemplo, eu nunca incluiria elementos característicos de um ex-namorado porque isso tornaria fácil de identificar ele e eu não quero ninguém tendo uma vida difícil por minha causa.
62. Qual é o papel das amizades duradouras, como a de Apollyon e Yves, em seu crescimento pessoal e profissional?
Harmon: Hm… acho que não gosto muito disso de conferir um papel às minhas amizades, parece algo muito artificial e pouco pessoal, eles são meus amigos do coração, não pessoas que desempenham uma função na minha vida. Mas eu definiria eles como relações de afeto e apoio mútuo, é claro que nós trabalhamos juntos então trocamos muitos conhecimentos e habilidades mas não é sobre isso, é sobre o amor que nós desenvolvemos uns pelos outros.
63. Você já considerou compartilhar aspectos mais pessoais de sua vida amorosa por meio de suas músicas?
Harmon: Sim, e eu tenho que constantemente me lembrar desses limites porque o Clueless me deu um ânimo perigoso de ser mais profunda e específica nas minhas próximas músicas… eu só tenho que falar pra mim mesma o tempo todo que compartilhar demais vai ser dor de cabeça.
64. Como você acredita que as experiências compartilhadas com amigos próximos se refletem em suas letras e melodias?
Harmon: Eu não acho que consigo responder como, elas só… bom, se uma experiência me enche de emoção, a primeira coisa que eu penso é em como vou transformar elas em uma música, então, eu acho que isso já virou um comportamento automático porque eu só… gosto muito de escrever, isso vem naturalmente.
65. Em meio a desafios na indústria musical, como seus amigos mais próximos oferecem suporte e conselhos?
Harmon: Eu acho engraçado conversar sobre as coisas que acontecem comigo na indústria com o Brendon e a Yves, eles são tipo, o meu anjinho e o meu diabinho. O Brendon sempre me fala pra tomar cuidado e agir com calma, sem pressa e sem deixar a hora da raiva me mover enquanto a Yves… as vezes que ela me disse “amiga, quebra tudo!” não caberiam nas minhas mãos… e nem nos meus pés. É claro que eu geralmente concordo mais com o Beebo mas algumas vezes, eu deixo a Yves me mover um pouquinho, só pela aventura. Tipo, quando eu respondi a Plastique no Twitter dizendo que ela plagiou minha franja, a Yves tava de um lado rindo e o Brendon tava incrédulo, tipo, “HARMON, POR QUE VOCÊ FEZ ISSO? EU JURO QUE ELA É LEGAL!” e foi… é, foi bem engraçado contemplar a opinião da Yves uma vezinha só.
66. Sua relação com Caleb influencia sua abordagem à criação de músicas sobre amor e relacionamentos?
Harmon: Ah, o Caleb… bom, ele é um compositor do country e eu acho que uma das coisas que o country faz muito bem é desenvolver histórias nas músicas, tecer uma narrativa, e eu acho que ver como o Cal faz isso tão bem me inspira a tentar trazer esse aspecto do country, então ele com certeza me inspira, além de ser obviamente, tipo, meu muso pra várias das minhas músicas. Inclusive, ele vai lançar um single amanhã, escutem, o Caleb é… argh, ele é o gênio mais atraente da história.
67. Qual é a importância de ter uma rede de apoio forte ao enfrentar as complexidades do cenário musical?
Harmon: É essencial poder não enfrentar algumas coisas desse universo sozinha pra mim, acho que a vida no geral não é fácil de ser vivida sozinha mas essa indústria.. existem tantos absurdos nela que é preciso ter realmente uma rede de apoio indestrutível pra se manter em pé e forte.
68. Como você acredita que a estabilidade emocional proveniente de relacionamentos saudáveis contribui para sua resistência às pressões externas?
Harmon: Eu acho que sentir todo o amor que o meu círculo de amizades e família e namorado tem por mim é o que mais me dá o gás pra continuar. E eu me sinto confortável em continuar lutando contra essas pressões justamente porque eu sei que existem pessoas torcendo por mim.
69. Existe uma música que você considera um reflexo autêntico de sua vida amorosa e relações pessoais?
Harmon: Groupie Love. Com certeza, Groupie Love. É claro que eu escrevi ela pensando em um contexto específico que foi eu e o Caleb constantemente apoiando os trabalhos um do outro, mas acho que toda a minha vida pode ser resumida nesse tipo de amor. Eu sou fã do meu namorado, eu sou fã dos meus amigos, do meu irmão, do meu pai, eu sou uma grande admiradora da diferença que eles fazem no mundo, cada um do seu jeito. Eu amo esse tempo do ano, nós estamos quase no Natal e ver meu pai animado com a quantidade de pessoas procurando pinheiros pra fazer uma árvore de natal e como ele se esforça em achar o pinheiro perfeito pra cada família… me faz entender porque ele mantém esse trabalho mesmo sem precisar. O sorriso no rosto dele é incomparável. E eu vejo esse mesmo sorriso quando o Caleb tá no palco, quando o Brendon tá tocando os instrumentos e explorando o Ableton e quando o Kyle tá escrevendo as músicas e os roteiros dele… é tudo muito lindo. Muito, muito lindo. Todos nós somos groupies mútuos. É isso.
70. Qual é a mensagem final que você gostaria de transmitir aos seus fãs sobre o equilíbrio entre vida pessoal, relacionamentos e carreira musical?
Harmon: Eu diria que… a jornada não é sua perseguição pelos sonhos, nem o que você ganha com isso ou até mesmo o sucesso e a fama. A jornada é sobre todos os amigos que você faz pelo caminho, então, nunca se esqueça deles, nunca vire as costas pra quem sempre foi doce com você e sempre te apoiou, caso contrário, nem todo dinheiro e fama no mundo vai te tornar uma pessoa feliz.
[DIVULGAÇÃO PARA SIDELINES E GROUPIE LOVE]
[DIVULGAÇÃO PARA SIDELINES E GROUPIE LOVE]