Agatha Melina no The Tonight Show with Jimmy Fallon
Oct 28, 2023 1:57:57 GMT
Post by andrewschaefer on Oct 28, 2023 1:57:57 GMT
[DIVULGAÇÃO PARA EARTHQUAKE (AGATHA'S VERSION) & CHAOSPHERE]
A cantora e compositora romena Agatha Melina compareceu recentemente ao talk-show norte-americano The Tonight Show with Jimmy Fallon, apresentado pelo próprio Jimmy Fallon. A artista recentemente lançou a música Earthquake (Agatha's Version), uma versão reimaginada de sua canção de debut, lançada há pouco mais de oito anos. Hoje, Agatha é convidada para participar do programa televisivo no qual concedeu uma entrevista contando em detalhes sobre o processo de recriação da música e planos futuros.
Iniciando a entrevista, Jimmy pede que Agatha conte um pouco mais sobre a ideia de regravar sua música de debut.
Agatha: Cheguei em um ponto da minha carreira que sinto que estou regredindo. Acredito que todos os artistas passam por isso e quem ainda não passou, eventualmente passará. Até hoje é fato de que meu terceiro álbum, o Forget Me Not, foi a minha obra-prima e a minha maior criação, o Nightmare não se saiu tão bem apesar de eu ter me esforçado para elaborar seu conceito e para escrevê-lo, falo tanto em questão de números e vendas, como em questão de aclamação crítica. Este ano de 2027 me senti estagnada. Caramba, parece que já fiz tudo o que podia fazer e não importa o quanto eu tente, jamais vou conseguir superar a mim mesma porque eu sou brilhante demais para isso - é exatamente esse o sentimento que eu tenho às vezes, modéstia a parte. Enfim, desse modo eu decidi fazer uma celebração a mim mesma, à minha carreira e à minha jornada como artista.
Agatha: Eu estava ouvindo o Chaos durante uma noite de primavera para relembrar meus tempos de iniciante, e então percebi algo que eu já sabia há bastante tempo: não me identificava mais com aquele álbum! Claro, se passaram quase 8 anos, Agatha! - pensei comigo mesma -, mas toda a minha identidade foi construída em cima do caos. Os meus fãs se chamam Caóticos e seu símbolo é a Caosfera. Pensar sobre o caos realmente me ajudou muito durante um tempo, principalmente nos momentos mais sombrios da minha vida; basicamente é uma ideologia que eu estudei e desenvolvi uma vertente, assim por se dizer: o caos é representado por um círculo com setas apontando em diferentes direções, isso quer dizer que sempre há mais de um caminho que pode ser seguido; caso algum não dê certo, basta tentar outro! E como círculos são uma sequência infinita de pontos, entende-se que há infinitas possibilidades e caminhos, basta ser criativo e pensar bem sobre eles. O Chaos é um álbum sobre isso, e também sobre renascimento, sobre matar uma antiga versão de você para criar uma nova, mais madura e mais sábia a cada novo caminho que você toma. Infelizmente, acredito que explorei essa temática da forma mais errada possível, hahaha, por isso deixei me identificar com o álbum e grande parte de suas letras, mas seu conceito ainda é muito importante pra mim.
Agatha: Nesse cenário, pensei: por que não reescrever o Chaos? Refazê-lo sob minhas novas perspectivas e ideias? Mas achei injusto com a Agatha de 2019, seria uma banalização dos meus sentimentos na época; pode ser que hoje eu não me identifique pois não sinto mais o que sentia naquela época, justamente porque renasci mais sábia, então o próprio álbum se reafirmaria como verdadeiro. Seria injusto reescrever, mas eu ainda poderia reimaginar as faixas. Todavia, o tempo e esforço investido nisso não traria grandes frutos de retorno. Após um ano sem lançar nada, as pessoas querem músicas novas e não remixes de músicas antigas! Apenas fazendo um parênteses aqui, não chamo essa música de remix, mas sim uma versão reimaginada. Enfim, então daí surgiu a música Chaosphere. Sei que ela não é o foco da pergunta, Jimmy, mas preciso passar por ela para chegar na resposta. Após escrever Chaosphere, decidi que seria ideal lançar uma coletânea dos meus maiores sucessos com algumas músicas inéditas, estava próximo do meu aniversário e seria a oportunidade perfeita para que eu celebrasse minha carreira e minha vida. Enfim, para completar esse compilado, decidi regravar apenas uma das faixas do antigo Chaos: a minha primeira música, Earthquake!
Agatha: Liguei para o produtor da música, o Rasmus, ele ficou surpreso que após tantos anos eu ainda tinha o contato salvo dele, mas eu sou o tipo de pessoa que tem o péssimo hábito de nunca excluir nada do celular e por causa disso constantemente preciso trocar de aparelho pois o armazenamento fica cheio. Conversei com ele sobre meu interesse em refazer Earthquake com uma sonoridade mais voltada para o rock pois a Agatha de 2019 que experimentou aquele trap-hop ainda estava se descobrindo. Honestamente, a Agatha de 2027 também ainda está. Enfim, nós nos encontramos e reimaginamos a música em uma noite de chuva. Encurtei a letra para que ficasse mais concisa e ele adicionou os instrumentos necessários na música para que ficasse do jeito ideal que eu tinha em mente, ficou incrível. Querendo ou não, a maior parte dos meus fãs chegou à mim devido ao rock, então senti que eu deveria dar a eles esse presente e fazer uma versão rock de Earthquake.
Em seguida, Jimmy questiona a cantora sobre seu famigerado Greatest Hits, que estava previsto para lançamento em Junho e até então não foi lançado.
Agatha: Houve problemas internos. Quando lancei Chaosphere no dia 02 de Junho, tivemos um problema com o sample que foi usado para a música pois já havia sido registrado para uso exclusivo de uma outra cantora. Enfim, tramites administrativos que não entendo muito bem. No dia do lançamento, a música ficou algumas horas fora do ar até que resolvêssemos parcialmente a situação e somente conseguimos reverter toda essa situação semanas depois, o que acabou prejudicando e muito o desempenho da música nas paradas musicais. Em meio a esse turbilhão de problemas, o Greatest Hits que seria lançado no dia 19, no meu aniversário, foi indeterminadamente adiado. Após longas conversas, diálogos e acordos, conseguimos o direito de utilizar o sample para Chaosphere e, honestamente, por mim está tudo bem. Samples são utilizados na indústria desde que a indústria é indústria, então não é o fim do mundo; o único problema mesmo foi com os registros legais que acabou prejudicando os nossos planos.
Agatha: Sinceramente, após esse problema desanimei bastante com o álbum. Não quis lançá-lo, este foi o problema. Não quis promover Chaosphere, o que contribuiu para a lenta queda na Hot 30. O compilado estava finalizado desde junho, mas não me sentia confortável com ele, só conseguia pensar em lançar um material inédito o mais rápido possível para abafar essa pequena polêmica, sou o tipo de gente que detesta polêmicas desnecessárias principalmente quando estou envolvida ou sou literalmente o centro delas, como foi este caso. Acho que mais uma vez a minha teoria do caos se mostrou presente. Tentei seguir o caminho de fazer algo novo, mas não se apressa a arte, não consegui concluir nenhuma música nova para lançar, então segui um outro caminho. No começo do mês de outubro, mais precisamente no dia 04, Earthquake completou 8 anos de lançamento, então me reanimei após uma longa meditação em meu quarto. O problema era muito maior na minha cabeça do que fora dela, então decidi que o melhor seria lançar logo esse álbum e para ter um recomeço, decidi que a nova versão de Earthquake seria o single.
Jimmy então pergunta se agora finalmente podemos contar que o Greatest Hits irá sair em breve.
Agatha: Com certeza. Me sinto mais confortável com ele agora, apesar de saber que não será a mesma coisa do que deveria ter sido se fosse lançado em meu aniversário. Mas ainda é especial para mim, é uma celebração atrasada a mim mesma. Sei que agora que vocês já ouviram duas das três faixas inéditas desse álbum, não faz mais tanto sentido, mas quero que a coletânea seja um presente para meus fãs, meus adoráveis caóticos. Quero que seja um item colecionável de fã, sabe? Por esse motivo, além das cópias que já foram vendidas na pré-venda, irei fazer uma quantidade limitada e não irei repor estoque. Por favor, fiquem atentos para o lançamento para garantir o seu. E, caso ainda desejem comprar o seu na pré-venda, ainda está disponível em meu site oficial. Todos os álbuns vendidos durante a pré-venda vão autografados por mim.
O apresentador é mais incisivo e questiona se há alguma data ou ao menos previsão para esse lançamento.
Agatha: Definitivamente mês que vem, mas a data exata ainda não irei confirmar. Peço que continuem me acompanhando e enquanto isso, escutem bastante essa nova versão de Earthquake que está maravilhosa.
Finalizando a sua passagem pelo programa, Agatha canta seu mais novo single e leva o público a aclamação em aplausos pela nostalgia, presença de palco e voz cativante da cantora.
A cantora e compositora romena Agatha Melina compareceu recentemente ao talk-show norte-americano The Tonight Show with Jimmy Fallon, apresentado pelo próprio Jimmy Fallon. A artista recentemente lançou a música Earthquake (Agatha's Version), uma versão reimaginada de sua canção de debut, lançada há pouco mais de oito anos. Hoje, Agatha é convidada para participar do programa televisivo no qual concedeu uma entrevista contando em detalhes sobre o processo de recriação da música e planos futuros.
Iniciando a entrevista, Jimmy pede que Agatha conte um pouco mais sobre a ideia de regravar sua música de debut.
Agatha: Cheguei em um ponto da minha carreira que sinto que estou regredindo. Acredito que todos os artistas passam por isso e quem ainda não passou, eventualmente passará. Até hoje é fato de que meu terceiro álbum, o Forget Me Not, foi a minha obra-prima e a minha maior criação, o Nightmare não se saiu tão bem apesar de eu ter me esforçado para elaborar seu conceito e para escrevê-lo, falo tanto em questão de números e vendas, como em questão de aclamação crítica. Este ano de 2027 me senti estagnada. Caramba, parece que já fiz tudo o que podia fazer e não importa o quanto eu tente, jamais vou conseguir superar a mim mesma porque eu sou brilhante demais para isso - é exatamente esse o sentimento que eu tenho às vezes, modéstia a parte. Enfim, desse modo eu decidi fazer uma celebração a mim mesma, à minha carreira e à minha jornada como artista.
Agatha: Eu estava ouvindo o Chaos durante uma noite de primavera para relembrar meus tempos de iniciante, e então percebi algo que eu já sabia há bastante tempo: não me identificava mais com aquele álbum! Claro, se passaram quase 8 anos, Agatha! - pensei comigo mesma -, mas toda a minha identidade foi construída em cima do caos. Os meus fãs se chamam Caóticos e seu símbolo é a Caosfera. Pensar sobre o caos realmente me ajudou muito durante um tempo, principalmente nos momentos mais sombrios da minha vida; basicamente é uma ideologia que eu estudei e desenvolvi uma vertente, assim por se dizer: o caos é representado por um círculo com setas apontando em diferentes direções, isso quer dizer que sempre há mais de um caminho que pode ser seguido; caso algum não dê certo, basta tentar outro! E como círculos são uma sequência infinita de pontos, entende-se que há infinitas possibilidades e caminhos, basta ser criativo e pensar bem sobre eles. O Chaos é um álbum sobre isso, e também sobre renascimento, sobre matar uma antiga versão de você para criar uma nova, mais madura e mais sábia a cada novo caminho que você toma. Infelizmente, acredito que explorei essa temática da forma mais errada possível, hahaha, por isso deixei me identificar com o álbum e grande parte de suas letras, mas seu conceito ainda é muito importante pra mim.
Agatha: Nesse cenário, pensei: por que não reescrever o Chaos? Refazê-lo sob minhas novas perspectivas e ideias? Mas achei injusto com a Agatha de 2019, seria uma banalização dos meus sentimentos na época; pode ser que hoje eu não me identifique pois não sinto mais o que sentia naquela época, justamente porque renasci mais sábia, então o próprio álbum se reafirmaria como verdadeiro. Seria injusto reescrever, mas eu ainda poderia reimaginar as faixas. Todavia, o tempo e esforço investido nisso não traria grandes frutos de retorno. Após um ano sem lançar nada, as pessoas querem músicas novas e não remixes de músicas antigas! Apenas fazendo um parênteses aqui, não chamo essa música de remix, mas sim uma versão reimaginada. Enfim, então daí surgiu a música Chaosphere. Sei que ela não é o foco da pergunta, Jimmy, mas preciso passar por ela para chegar na resposta. Após escrever Chaosphere, decidi que seria ideal lançar uma coletânea dos meus maiores sucessos com algumas músicas inéditas, estava próximo do meu aniversário e seria a oportunidade perfeita para que eu celebrasse minha carreira e minha vida. Enfim, para completar esse compilado, decidi regravar apenas uma das faixas do antigo Chaos: a minha primeira música, Earthquake!
Agatha: Liguei para o produtor da música, o Rasmus, ele ficou surpreso que após tantos anos eu ainda tinha o contato salvo dele, mas eu sou o tipo de pessoa que tem o péssimo hábito de nunca excluir nada do celular e por causa disso constantemente preciso trocar de aparelho pois o armazenamento fica cheio. Conversei com ele sobre meu interesse em refazer Earthquake com uma sonoridade mais voltada para o rock pois a Agatha de 2019 que experimentou aquele trap-hop ainda estava se descobrindo. Honestamente, a Agatha de 2027 também ainda está. Enfim, nós nos encontramos e reimaginamos a música em uma noite de chuva. Encurtei a letra para que ficasse mais concisa e ele adicionou os instrumentos necessários na música para que ficasse do jeito ideal que eu tinha em mente, ficou incrível. Querendo ou não, a maior parte dos meus fãs chegou à mim devido ao rock, então senti que eu deveria dar a eles esse presente e fazer uma versão rock de Earthquake.
Em seguida, Jimmy questiona a cantora sobre seu famigerado Greatest Hits, que estava previsto para lançamento em Junho e até então não foi lançado.
Agatha: Houve problemas internos. Quando lancei Chaosphere no dia 02 de Junho, tivemos um problema com o sample que foi usado para a música pois já havia sido registrado para uso exclusivo de uma outra cantora. Enfim, tramites administrativos que não entendo muito bem. No dia do lançamento, a música ficou algumas horas fora do ar até que resolvêssemos parcialmente a situação e somente conseguimos reverter toda essa situação semanas depois, o que acabou prejudicando e muito o desempenho da música nas paradas musicais. Em meio a esse turbilhão de problemas, o Greatest Hits que seria lançado no dia 19, no meu aniversário, foi indeterminadamente adiado. Após longas conversas, diálogos e acordos, conseguimos o direito de utilizar o sample para Chaosphere e, honestamente, por mim está tudo bem. Samples são utilizados na indústria desde que a indústria é indústria, então não é o fim do mundo; o único problema mesmo foi com os registros legais que acabou prejudicando os nossos planos.
Agatha: Sinceramente, após esse problema desanimei bastante com o álbum. Não quis lançá-lo, este foi o problema. Não quis promover Chaosphere, o que contribuiu para a lenta queda na Hot 30. O compilado estava finalizado desde junho, mas não me sentia confortável com ele, só conseguia pensar em lançar um material inédito o mais rápido possível para abafar essa pequena polêmica, sou o tipo de gente que detesta polêmicas desnecessárias principalmente quando estou envolvida ou sou literalmente o centro delas, como foi este caso. Acho que mais uma vez a minha teoria do caos se mostrou presente. Tentei seguir o caminho de fazer algo novo, mas não se apressa a arte, não consegui concluir nenhuma música nova para lançar, então segui um outro caminho. No começo do mês de outubro, mais precisamente no dia 04, Earthquake completou 8 anos de lançamento, então me reanimei após uma longa meditação em meu quarto. O problema era muito maior na minha cabeça do que fora dela, então decidi que o melhor seria lançar logo esse álbum e para ter um recomeço, decidi que a nova versão de Earthquake seria o single.
Jimmy então pergunta se agora finalmente podemos contar que o Greatest Hits irá sair em breve.
Agatha: Com certeza. Me sinto mais confortável com ele agora, apesar de saber que não será a mesma coisa do que deveria ter sido se fosse lançado em meu aniversário. Mas ainda é especial para mim, é uma celebração atrasada a mim mesma. Sei que agora que vocês já ouviram duas das três faixas inéditas desse álbum, não faz mais tanto sentido, mas quero que a coletânea seja um presente para meus fãs, meus adoráveis caóticos. Quero que seja um item colecionável de fã, sabe? Por esse motivo, além das cópias que já foram vendidas na pré-venda, irei fazer uma quantidade limitada e não irei repor estoque. Por favor, fiquem atentos para o lançamento para garantir o seu. E, caso ainda desejem comprar o seu na pré-venda, ainda está disponível em meu site oficial. Todos os álbuns vendidos durante a pré-venda vão autografados por mim.
O apresentador é mais incisivo e questiona se há alguma data ou ao menos previsão para esse lançamento.
Agatha: Definitivamente mês que vem, mas a data exata ainda não irei confirmar. Peço que continuem me acompanhando e enquanto isso, escutem bastante essa nova versão de Earthquake que está maravilhosa.
Finalizando a sua passagem pelo programa, Agatha canta seu mais novo single e leva o público a aclamação em aplausos pela nostalgia, presença de palco e voz cativante da cantora.