US: Tieta coletiva de imprensa KAYA
Oct 27, 2023 2:58:47 GMT
Post by nad on Oct 27, 2023 2:58:47 GMT
Divulgação too high
Senhoras e senhores, membros da imprensa e fãs da incrivelmente talentosa Tieta, reunimo-nos aqui hoje para uma coletiva de imprensa especial, a fim de revelar e discutir seu próximo álbum, "KAYA". Este álbum marca uma partida significativa e empolgante em relação ao trabalho anterior de Tieta, à medida que ela se aventura no mundo do reggae, um gênero profundamente enraizado na cultura, ritmo e mensagens poderosas. Com "KAYA", Tieta promete nos levar em uma jornada musical que transcende fronteiras e gêneros, abraçando as ricas influências do mundo do reggae. Este álbum é um testemunho de sua versatilidade artística, sua paixão pela expressão autêntica e seu desejo de abrir novos caminhos. Hoje, temos o privilégio de ouvir diretamente de Tieta, enquanto ela compartilha insights sobre a inspiração, colaborações e a mensagem por trás deste notável empreendimento musical. Então, sem mais delongas, vamos mergulhar no mundo de "KAYA" e descobrir a magia infundida de reggae que Tieta nos reserva.
1. Tieta, como surgiu a ideia de fazer um álbum de reggae? O que te inspirou nessa mudança de estilo?
Tieta: A ideia de fazer um álbum de reggae surgiu da minha paixão de longa data pelo gênero. Desde a minha infância, eu sempre amei o reggae, mas nunca havia considerado gravar um álbum inteiro nesse estilo. Agora, eu quis mergulhar de cabeça nessa experiência. A mudança de estilo foi pelo desejo de explorar algo que sempre me fascinou. Eu me mudei para a Jamaica e mergulhei de forma intensa na cultura reggae, trabalhando para trazer essa autenticidade para o meu novo projeto.
2. Pode nos falar um pouco sobre o significado do título "KAYA" e como ele se relaciona com o conteúdo do álbum?
Tieta: Claro, o título "KAYA" tem um significado especial para mim e está ligado ao conteúdo do álbum. "KAYA" é uma palavra que tem múltiplos significados. Ela representa uma manifestação budista, uma expressão espiritual, mas ao mesmo tempo, é uma gíria para se referir a uma maconha de alta qualidade. Quero que o álbum seja como essa dualidade de significados, uma experiência espiritual e uma vibe relaxante. O conteúdo das músicas reflete essa dualidade, com faixas que tocam em temas profundos e outras que proporcionam uma atmosfera relaxante.
3. Quais artistas ou influências do reggae foram mais importantes para você ao criar este álbum?
Tieta: Durante a criação do álbum "KAYA", alguns artistas e influências do reggae foram fundamentais para mim. Bob Marley, é claro, é uma lenda do reggae e sua música sempre teve um impacto profundo em mim. Além disso, Gilberto Gil, um ícone da música brasileira que também explorou o reggae em sua carreira, foi uma inspiração. E, não posso deixar de mencionar Edson Gomes, um artista brasileiro que tem uma conexão única com o reggae. Esses músicos foram como guias espirituais para mim durante a criação deste álbum.
4. O álbum "KAYA" conta com diversas participações. Como foi trabalhar com outros artistas nesse projeto?
Tieta: Trabalhar com outros artistas neste projeto foi uma experiência emocionante, embora tenha acontecido de forma rápida. A Jamaica, com sua energia única, tem influenciado a rapidez desse processo. Cada colaboração foi especial de sua maneira.
Com a Vega, uma rapper coreana que admiro, foi incrível ver como nossa parceria transformou a música em algo diferente do que ela costuma fazer. Espero que os fãs do grupo eClipse tenham gostado essa colaboração.
Com o LEO, criamos um reggae mais descontraído e produzido de forma colaborativa. Ele é um artista talentoso e um verdadeiro fofo. Acredito que as pessoas vão gostar dessa faixa, que representa uma introdução ao gênero para os meus fãs que não estão familiarizados com o reggae, mas sem perder a essência.
A música com o Elliot é, para mim, a mais significativa deste álbum. Ela aborda questões políticas e leva as pessoas a refletirem sobre a sociedade e suas escolhas. Elliot é um artista incrível, e mal posso esperar para que todos ouçam essa música. Ela se destaca como algo fora do comum, e acredito que será uma conversa importante na indústria da música.
A faixa com o Denver é um reggae com um toque de dance-hall, com uma letra intrigante. Não quero estragar a surpresa, mas tenho certeza de que os ouvintes vão adorar.
Finalmente, a música com o Damien é uma love song suave e agradável. Ela surgiu organicamente enquanto eu ouvia uma de suas músicas, e nossa colaboração foi surpreendentemente rápida. Mal posso esperar para que todos ouçam essa faixa!
5. Qual é a mensagem central que você deseja transmitir com as músicas de "KAYA"?
Tieta: Não há uma mensagem central específica no álbum "KAYA". Ele é uma jornada compacta pelo mundo do reggae, explorando diversas vertentes desse gênero musical. A mensagem principal é permitir que os ouvintes viajem através das músicas, se conectem com elas e se encontrem em diferentes aspectos do álbum. Cada faixa tem sua própria história e atmosfera, e acredito que a diversidade das músicas proporcionará uma experiência única a cada ouvinte.
6. O reggae tem uma forte conexão com temas sociais e políticos. Esse álbum aborda alguma questão específica?
Tieta: Com certeza! Este álbum aborda temas sociais e políticos em algumas de suas músicas. Há uma faixa que fala sobre desigualdade social, que é uma das minhas favoritas. Além disso, há uma música que destaca o quão perigosa uma mulher pode ser caso seu espaço seja invadido. Esses temas são recorrentes no reggae, e eu quis trazer minha perspectiva e experiências para essas discussões.
7. Como foi o processo de composição das músicas? Elas foram escritas especialmente para este álbum?
Tieta: O processo de composição das músicas foi intensivo e apaixonado. Todas as faixas foram escritas especialmente para este álbum. Eu dediquei muito tempo e energia para criar letras que se encaixassem na essência do reggae e transmitissem as mensagens que eu queria compartilhar. Cada música é uma expressão autêntica da minha jornada nesse gênero musical.
8. Quais são as principais diferenças entre este projeto e os trabalhos anteriores em sua carreira?
Tieta: Este projeto é muito diferente dos meus trabalhos anteriores. A principal diferença é que, desta vez, parei a vida para me dedicar exclusivamente a ele. Os álbuns anteriores geralmente tinham músicas de diversos artistas, mas "KAYA" é um álbum no qual estou ativamente envolvida na composição, e também estou orientando outros artistas a contribuírem. Não há compositores externos, e isso tem sido uma experiência única e desafiadora. Estou mais imersa neste projeto do que nunca.
9. Como você acha que seu público vai reagir a essa mudança de estilo musical?
Tieta: Meu público provavelmente espera mudanças de mim, pois sabem que não gosto da monotonia e adoro me desafiar como artista. Este projeto tem sido um dos maiores desafios da minha carreira, e eu acredito que possa ser também o mais criticado. No entanto, não tenho medo disso. Amo tudo o que tenho feito e espero que meus fãs também amem. Acredito que eles apreciarão a autenticidade deste álbum e a jornada que estou trilhando no mundo do reggae.
10. Há planos para uma turnê de shows relacionada ao álbum "KAYA"? Se sim, o que os fãs podem esperar?
Tieta: Adoro fazer turnês e, com certeza, há planos para uma turnê relacionada ao álbum "KAYA". Seus detalhes dependerão da recepção do álbum e da demanda dos fãs. No entanto, meu desejo é realizar uma turnê mais intimista, em lugares menores, que transmitam a autêntica atmosfera do reggae e do estilo "roots". Os fãs podem esperar uma experiência envolvente e uma chance de vivenciar a vibração única que o reggae tem a oferecer.
11. Existe alguma música do álbum que seja particularmente significativa para você? Pode nos contar mais sobre ela?
Tieta: Sim, a música com o Elliot é particularmente significativa para mim. Além de sua habilidade musical, ele é um artista baiano como eu. Nessa faixa, abordamos o olhar de quem vem de uma cidade turística e ao mesmo tempo uma das mais violentas do Brasil, que é Salvador. A música fala sobre as complexidades dessa experiência, e gravá-la foi emocionante e profundo.
12. Como foi a experiência de gravar as faixas em locais e estúdios diferentes para criar o ambiente certo para cada música?
Tieta: Gravar na Jamaica foi uma experiência que fez toda a diferença. Eu fiz questão de mergulhar na cultura local, sair com as pessoas e vivenciar a autenticidade do lugar. Isso me fez sentir como aquela jovem de Salvador novamente, indo a festas à noite e trabalhando durante o dia. A diferença é que, desta vez, estou trabalhando no meu próprio projeto. Tem sido dias incríveis, e a intensidade dessa experiência tem sido inestimável.
13. A arte do álbum e os visuais promocionais têm uma vibe única. Qual foi a inspiração por trás disso?
Tieta: A arte do álbum e os visuais promocionais não tiveram uma inspiração específica. As tranças que fiz nas minhas andanças por Kingston, na Jamaica, deram início a essa vibe única. Eu estava me sentindo linda, então chamei um fotógrafo, ele fez algumas fotos, eu as editei no iPad e pronto, tínhamos a capa do álbum. Foi uma experiência espontânea e autêntica.
14. Você acha que esse álbum de reggae é um desvio temporário em sua carreira, ou você pretende explorar mais esse gênero no futuro?
Tieta: Honestamente, não tenho certeza. Uma das complexidades de ser minha própria empresária e dona da minha gravadora é que não há ninguém para me dar conselhos nesse sentido - sou eu mesma! Portanto, não tenho certeza se esse álbum de reggae será um desvio temporário ou se vou explorar mais esse gênero no futuro. Vou deixar o tempo e a inspiração guiarem minha trajetória.
15. Quais foram os maiores desafios que enfrentou ao se aventurar em um gênero musical tão distinto do que estava acostumada?
Tieta: Os maiores desafios ainda estão por vir, acredito. Enfrentar a indústria musical e encontrar espaço nas rádios pode ser difícil quando se está fazendo algo genuinamente original. Quero que as pessoas vejam a música com o mesmo olhar que eu, mas a indústria tende a favorecer o que é mais convencional. Já enfrentei isso no início da minha carreira e acredito que vou enfrentar novamente. No entanto, estou disposta a enfrentar esses desafios e compartilhar minha música autêntica com o mundo.
16. Você teve a oportunidade de visitar algum local de destaque na cultura reggae durante a produção deste álbum? Se sim, como isso influenciou o trabalho?
Tieta: Sim, tive a oportunidade de visitar vários locais de destaque na cultura reggae durante a produção deste álbum. Fui a todos os museus de reggae em Kingston, explorei os guetos e participei das festas locais. E ainda vou voltar para finalizar alguns detalhes. Fazer parte dessa comunidade tem sido uma experiência incrível, e estou até considerando adquirir uma casa por lá. A influência da cultura reggae e da Jamaica como um todo é profundamente sentida no trabalho que estou criando.
17. Podemos esperar videoclipes interessantes para acompanhar as músicas de "KAYA"? Você pode compartilhar algum detalhe sobre os conceitos visuais?
Tieta: Não sou muito voltada para a produção de videoclipes. Prefiro me concentrar na minha música e nas performances ao vivo, onde me sinto mais à vontade. Portanto, não tenho planos específicos para videoclipes no momento.
18. . Como você acha que a mistura de ritmos brasileiros e latinos com o reggae se reflete na sonoridade do álbum?
Tieta: Essa mistura de ritmos brasileiros e latinos com o reggae se reflete de maneira notável na sonoridade do álbum. Há uma música em particular que incorpora essa fusão de forma incrível, e estou ansiosa para que todos ouçam. Ela é um presente maravilhoso e demonstra como diferentes influências musicais podem se fundir de maneira harmoniosa, criando algo único e envolvente.
19. Há algum produtor ou colaborador que teve um papel particularmente importante na criação deste álbum?
Tieta: Todos os colaboradores desempenharam papéis essenciais na criação deste álbum, mas destaco as músicas com o Elliot e com a Vega. Elas me afetam de maneira muito especial e profunda. A parceria com o Elliot, em particular, representa uma conexão única, pois ambos vêm de Salvador e exploram questões significativas em sua música.
20. Qual é a sua música favorita do álbum e por quê?
Tieta: Minha música favorita do álbum é a que canto com o Elliot. Ela tem um significado especial para mim, e a conexão que temos em relação à nossa origem e às mensagens que transmitimos na música a tornam muito especial. É uma faixa que me emociona de maneira única, e mal posso esperar para compartilhá-la com o público.
21. O que você mais gostaria que as pessoas levassem consigo após ouvir o álbum "KAYA"?
Tieta: O que eu mais gostaria que as pessoas levassem após ouvir o álbum "KAYA" é uma apreciação mais profunda pelo reggae. É um gênero que muitas vezes é subestimado e mal compreendido, e gostaria que as pessoas tivessem a oportunidade de parar e realmente ouvir o quão envolvente e agradável ele pode ser. Quero que as pessoas se deixem levar pela música, balancem ao ritmo, mas também encontrem a mensagem e a vibe positiva que o reggae tem a oferecer.
Senhoras e senhores, membros da imprensa e fãs da incrivelmente talentosa Tieta, reunimo-nos aqui hoje para uma coletiva de imprensa especial, a fim de revelar e discutir seu próximo álbum, "KAYA". Este álbum marca uma partida significativa e empolgante em relação ao trabalho anterior de Tieta, à medida que ela se aventura no mundo do reggae, um gênero profundamente enraizado na cultura, ritmo e mensagens poderosas. Com "KAYA", Tieta promete nos levar em uma jornada musical que transcende fronteiras e gêneros, abraçando as ricas influências do mundo do reggae. Este álbum é um testemunho de sua versatilidade artística, sua paixão pela expressão autêntica e seu desejo de abrir novos caminhos. Hoje, temos o privilégio de ouvir diretamente de Tieta, enquanto ela compartilha insights sobre a inspiração, colaborações e a mensagem por trás deste notável empreendimento musical. Então, sem mais delongas, vamos mergulhar no mundo de "KAYA" e descobrir a magia infundida de reggae que Tieta nos reserva.
1. Tieta, como surgiu a ideia de fazer um álbum de reggae? O que te inspirou nessa mudança de estilo?
Tieta: A ideia de fazer um álbum de reggae surgiu da minha paixão de longa data pelo gênero. Desde a minha infância, eu sempre amei o reggae, mas nunca havia considerado gravar um álbum inteiro nesse estilo. Agora, eu quis mergulhar de cabeça nessa experiência. A mudança de estilo foi pelo desejo de explorar algo que sempre me fascinou. Eu me mudei para a Jamaica e mergulhei de forma intensa na cultura reggae, trabalhando para trazer essa autenticidade para o meu novo projeto.
2. Pode nos falar um pouco sobre o significado do título "KAYA" e como ele se relaciona com o conteúdo do álbum?
Tieta: Claro, o título "KAYA" tem um significado especial para mim e está ligado ao conteúdo do álbum. "KAYA" é uma palavra que tem múltiplos significados. Ela representa uma manifestação budista, uma expressão espiritual, mas ao mesmo tempo, é uma gíria para se referir a uma maconha de alta qualidade. Quero que o álbum seja como essa dualidade de significados, uma experiência espiritual e uma vibe relaxante. O conteúdo das músicas reflete essa dualidade, com faixas que tocam em temas profundos e outras que proporcionam uma atmosfera relaxante.
3. Quais artistas ou influências do reggae foram mais importantes para você ao criar este álbum?
Tieta: Durante a criação do álbum "KAYA", alguns artistas e influências do reggae foram fundamentais para mim. Bob Marley, é claro, é uma lenda do reggae e sua música sempre teve um impacto profundo em mim. Além disso, Gilberto Gil, um ícone da música brasileira que também explorou o reggae em sua carreira, foi uma inspiração. E, não posso deixar de mencionar Edson Gomes, um artista brasileiro que tem uma conexão única com o reggae. Esses músicos foram como guias espirituais para mim durante a criação deste álbum.
4. O álbum "KAYA" conta com diversas participações. Como foi trabalhar com outros artistas nesse projeto?
Tieta: Trabalhar com outros artistas neste projeto foi uma experiência emocionante, embora tenha acontecido de forma rápida. A Jamaica, com sua energia única, tem influenciado a rapidez desse processo. Cada colaboração foi especial de sua maneira.
Com a Vega, uma rapper coreana que admiro, foi incrível ver como nossa parceria transformou a música em algo diferente do que ela costuma fazer. Espero que os fãs do grupo eClipse tenham gostado essa colaboração.
Com o LEO, criamos um reggae mais descontraído e produzido de forma colaborativa. Ele é um artista talentoso e um verdadeiro fofo. Acredito que as pessoas vão gostar dessa faixa, que representa uma introdução ao gênero para os meus fãs que não estão familiarizados com o reggae, mas sem perder a essência.
A música com o Elliot é, para mim, a mais significativa deste álbum. Ela aborda questões políticas e leva as pessoas a refletirem sobre a sociedade e suas escolhas. Elliot é um artista incrível, e mal posso esperar para que todos ouçam essa música. Ela se destaca como algo fora do comum, e acredito que será uma conversa importante na indústria da música.
A faixa com o Denver é um reggae com um toque de dance-hall, com uma letra intrigante. Não quero estragar a surpresa, mas tenho certeza de que os ouvintes vão adorar.
Finalmente, a música com o Damien é uma love song suave e agradável. Ela surgiu organicamente enquanto eu ouvia uma de suas músicas, e nossa colaboração foi surpreendentemente rápida. Mal posso esperar para que todos ouçam essa faixa!
5. Qual é a mensagem central que você deseja transmitir com as músicas de "KAYA"?
Tieta: Não há uma mensagem central específica no álbum "KAYA". Ele é uma jornada compacta pelo mundo do reggae, explorando diversas vertentes desse gênero musical. A mensagem principal é permitir que os ouvintes viajem através das músicas, se conectem com elas e se encontrem em diferentes aspectos do álbum. Cada faixa tem sua própria história e atmosfera, e acredito que a diversidade das músicas proporcionará uma experiência única a cada ouvinte.
6. O reggae tem uma forte conexão com temas sociais e políticos. Esse álbum aborda alguma questão específica?
Tieta: Com certeza! Este álbum aborda temas sociais e políticos em algumas de suas músicas. Há uma faixa que fala sobre desigualdade social, que é uma das minhas favoritas. Além disso, há uma música que destaca o quão perigosa uma mulher pode ser caso seu espaço seja invadido. Esses temas são recorrentes no reggae, e eu quis trazer minha perspectiva e experiências para essas discussões.
7. Como foi o processo de composição das músicas? Elas foram escritas especialmente para este álbum?
Tieta: O processo de composição das músicas foi intensivo e apaixonado. Todas as faixas foram escritas especialmente para este álbum. Eu dediquei muito tempo e energia para criar letras que se encaixassem na essência do reggae e transmitissem as mensagens que eu queria compartilhar. Cada música é uma expressão autêntica da minha jornada nesse gênero musical.
8. Quais são as principais diferenças entre este projeto e os trabalhos anteriores em sua carreira?
Tieta: Este projeto é muito diferente dos meus trabalhos anteriores. A principal diferença é que, desta vez, parei a vida para me dedicar exclusivamente a ele. Os álbuns anteriores geralmente tinham músicas de diversos artistas, mas "KAYA" é um álbum no qual estou ativamente envolvida na composição, e também estou orientando outros artistas a contribuírem. Não há compositores externos, e isso tem sido uma experiência única e desafiadora. Estou mais imersa neste projeto do que nunca.
9. Como você acha que seu público vai reagir a essa mudança de estilo musical?
Tieta: Meu público provavelmente espera mudanças de mim, pois sabem que não gosto da monotonia e adoro me desafiar como artista. Este projeto tem sido um dos maiores desafios da minha carreira, e eu acredito que possa ser também o mais criticado. No entanto, não tenho medo disso. Amo tudo o que tenho feito e espero que meus fãs também amem. Acredito que eles apreciarão a autenticidade deste álbum e a jornada que estou trilhando no mundo do reggae.
10. Há planos para uma turnê de shows relacionada ao álbum "KAYA"? Se sim, o que os fãs podem esperar?
Tieta: Adoro fazer turnês e, com certeza, há planos para uma turnê relacionada ao álbum "KAYA". Seus detalhes dependerão da recepção do álbum e da demanda dos fãs. No entanto, meu desejo é realizar uma turnê mais intimista, em lugares menores, que transmitam a autêntica atmosfera do reggae e do estilo "roots". Os fãs podem esperar uma experiência envolvente e uma chance de vivenciar a vibração única que o reggae tem a oferecer.
11. Existe alguma música do álbum que seja particularmente significativa para você? Pode nos contar mais sobre ela?
Tieta: Sim, a música com o Elliot é particularmente significativa para mim. Além de sua habilidade musical, ele é um artista baiano como eu. Nessa faixa, abordamos o olhar de quem vem de uma cidade turística e ao mesmo tempo uma das mais violentas do Brasil, que é Salvador. A música fala sobre as complexidades dessa experiência, e gravá-la foi emocionante e profundo.
12. Como foi a experiência de gravar as faixas em locais e estúdios diferentes para criar o ambiente certo para cada música?
Tieta: Gravar na Jamaica foi uma experiência que fez toda a diferença. Eu fiz questão de mergulhar na cultura local, sair com as pessoas e vivenciar a autenticidade do lugar. Isso me fez sentir como aquela jovem de Salvador novamente, indo a festas à noite e trabalhando durante o dia. A diferença é que, desta vez, estou trabalhando no meu próprio projeto. Tem sido dias incríveis, e a intensidade dessa experiência tem sido inestimável.
13. A arte do álbum e os visuais promocionais têm uma vibe única. Qual foi a inspiração por trás disso?
Tieta: A arte do álbum e os visuais promocionais não tiveram uma inspiração específica. As tranças que fiz nas minhas andanças por Kingston, na Jamaica, deram início a essa vibe única. Eu estava me sentindo linda, então chamei um fotógrafo, ele fez algumas fotos, eu as editei no iPad e pronto, tínhamos a capa do álbum. Foi uma experiência espontânea e autêntica.
14. Você acha que esse álbum de reggae é um desvio temporário em sua carreira, ou você pretende explorar mais esse gênero no futuro?
Tieta: Honestamente, não tenho certeza. Uma das complexidades de ser minha própria empresária e dona da minha gravadora é que não há ninguém para me dar conselhos nesse sentido - sou eu mesma! Portanto, não tenho certeza se esse álbum de reggae será um desvio temporário ou se vou explorar mais esse gênero no futuro. Vou deixar o tempo e a inspiração guiarem minha trajetória.
15. Quais foram os maiores desafios que enfrentou ao se aventurar em um gênero musical tão distinto do que estava acostumada?
Tieta: Os maiores desafios ainda estão por vir, acredito. Enfrentar a indústria musical e encontrar espaço nas rádios pode ser difícil quando se está fazendo algo genuinamente original. Quero que as pessoas vejam a música com o mesmo olhar que eu, mas a indústria tende a favorecer o que é mais convencional. Já enfrentei isso no início da minha carreira e acredito que vou enfrentar novamente. No entanto, estou disposta a enfrentar esses desafios e compartilhar minha música autêntica com o mundo.
16. Você teve a oportunidade de visitar algum local de destaque na cultura reggae durante a produção deste álbum? Se sim, como isso influenciou o trabalho?
Tieta: Sim, tive a oportunidade de visitar vários locais de destaque na cultura reggae durante a produção deste álbum. Fui a todos os museus de reggae em Kingston, explorei os guetos e participei das festas locais. E ainda vou voltar para finalizar alguns detalhes. Fazer parte dessa comunidade tem sido uma experiência incrível, e estou até considerando adquirir uma casa por lá. A influência da cultura reggae e da Jamaica como um todo é profundamente sentida no trabalho que estou criando.
17. Podemos esperar videoclipes interessantes para acompanhar as músicas de "KAYA"? Você pode compartilhar algum detalhe sobre os conceitos visuais?
Tieta: Não sou muito voltada para a produção de videoclipes. Prefiro me concentrar na minha música e nas performances ao vivo, onde me sinto mais à vontade. Portanto, não tenho planos específicos para videoclipes no momento.
18. . Como você acha que a mistura de ritmos brasileiros e latinos com o reggae se reflete na sonoridade do álbum?
Tieta: Essa mistura de ritmos brasileiros e latinos com o reggae se reflete de maneira notável na sonoridade do álbum. Há uma música em particular que incorpora essa fusão de forma incrível, e estou ansiosa para que todos ouçam. Ela é um presente maravilhoso e demonstra como diferentes influências musicais podem se fundir de maneira harmoniosa, criando algo único e envolvente.
19. Há algum produtor ou colaborador que teve um papel particularmente importante na criação deste álbum?
Tieta: Todos os colaboradores desempenharam papéis essenciais na criação deste álbum, mas destaco as músicas com o Elliot e com a Vega. Elas me afetam de maneira muito especial e profunda. A parceria com o Elliot, em particular, representa uma conexão única, pois ambos vêm de Salvador e exploram questões significativas em sua música.
20. Qual é a sua música favorita do álbum e por quê?
Tieta: Minha música favorita do álbum é a que canto com o Elliot. Ela tem um significado especial para mim, e a conexão que temos em relação à nossa origem e às mensagens que transmitimos na música a tornam muito especial. É uma faixa que me emociona de maneira única, e mal posso esperar para compartilhá-la com o público.
21. O que você mais gostaria que as pessoas levassem consigo após ouvir o álbum "KAYA"?
Tieta: O que eu mais gostaria que as pessoas levassem após ouvir o álbum "KAYA" é uma apreciação mais profunda pelo reggae. É um gênero que muitas vezes é subestimado e mal compreendido, e gostaria que as pessoas tivessem a oportunidade de parar e realmente ouvir o quão envolvente e agradável ele pode ser. Quero que as pessoas se deixem levar pela música, balancem ao ritmo, mas também encontrem a mensagem e a vibe positiva que o reggae tem a oferecer.