Kevin Whack no Live Wheel

Kevin Whack: Boa noite! O prazer é todo meu. Obrigado por me receberem aqui.

Apresentadora: Comecemos com "Hotel Paranoia". Desse álbum se espera um impacto significativo na cena musical, Pode nos contar como estamos sendo o processo de criação?

Kevin Whack: Com certeza! "Hotel Paranoia" é um álbum muito pessoal para mim. É um momento de introspecção e autoexpressão. Eu estava passando por algumas coisas na minha vida que queria desabafar, e a música é a minha forma de fazer isso e me conectar com meus fãs Então, fiquei trancado no estúdio por um tempo e comecei a criar as faixas. Queria transmitir esse sentimento de paranoia que todos nós sentimos às vezes, seja em relação ao mundo, à política, ou mesmo aos relacionamentos. Foi uma jornada emocional intensa.

Apresentador: "Red Pills" é uma das músicas mais notáveis da sua carreira . Pode nos falar sobre a inspiração por trás dessa faixa?

Kevin Whack: Claro! "Red Pills" é uma das faixas mais pessoais e políticas do álbum. Ela lida com temas como a despersonalização de si mesmo, a manipulação de alucinantes e a busca pela verdade em um mundo repleto de fatos que te levam a loucura . A inspiração veio das muitas teorias da conspiração que vemos por aí e como elas podem afetar a nossa percepção da realidade. Eu queria criar uma música que fosse um chamado à reflexão, que encorajasse as pessoas a questionarem o que veem e ouvem, a não simplesmente engolir as "pílulas vermelhas" que lhes são dadas, mas a explorar a verdade por si mesmas.

Apresentadora: Muito interessante. E como você vê o papel da música na abordagem de questões sociais e políticas?

Kevin Whack: A música tem um papel poderoso na nossa sociedade. Ela pode servir como um espelho que reflete a realidade e as preocupações das pessoas. Artistas têm a responsabilidade de usar suas vozes para falar sobre questões que importam. Não podemos nos esquivar de assuntos difíceis e desconfortáveis. A música tem o poder de unir as pessoas, inspirar a mudança e gerar discussões importantes.

Apresentadora: Com certeza, Kevin. E como você vê o futuro da sua carreira? Pode nos dar uma prévia do que está por vir?

Kevin Whack: Estou sempre em evolução como artista. Estou trabalhando em novas músicas, explorando novos sons e ideias. Quero continuar a contar histórias através da minha música e a conectar-me com meu público. Tenho muitos projetos empolgantes em andamento, e mal posso esperar para compartilhá-los com todos vocês.

Apresentadora: Kevin, "Hotel Paranoia" abordou muitos temas pessoais. Você pode nos contar sobre a faixa favorita do álbum e qual é a história por trás dela?

Kevin Whack: Uma das minhas faixas favoritas do álbum é "Room 247". Ela fala sobre a luta interna que todos nós enfrentamos em algum momento. Foi uma das músicas mais desafiadoras de escrever, pois eu estava expondo minhas próprias lutas pessoais. Acho que a honestidade na música é importante, e essa faixa reflete uma parte profunda de mim.

Apresentador: E quanto ao processo de colaboração em "Hotel Paranoia"? Você trabalhou com outros artistas nesse projeto?

Kevin Whack: Sim, eu tive a sorte de colaborar com alguns artistas talentosos, gravamos muitas músicas, outras descartamos, vozes, batidas, intros. Foi incrível trabalhar com pessoas que eu nunca tinha me conectados e trazer diferentes influências musicais para o álbum. Além disso, meu produtor de longa data, OG PARKER, desempenhou um papel fundamental na criação deste álbum. A colaboração é algo que valorizo muito na minha música.

Apresentadora: Excelente. Mudando de assunto, como você vê a evolução da sua música e do gênero R&B ao longo dos anos?

Kevin Whack: O R&B é um gênero que está constantemente evoluindo. É emocionante ver como ele se transformou e se diversificou ao longo dos anos. A música é um reflexo da sociedade, e ele tem sido uma voz importante para expressar as experiências e as lutas e os sentimentos da black music. Eu tento acompanhar essa evolução, experimentando novos sons e estilos, enquanto ainda mantenho as raízes do que tanto respeito. Acredito que a música deve continuar a se reinventar e se adaptar às mudanças culturais.

Apresentadora: Com certeza, o R&B é uma forma de expressão poderosa. E o que você diria aos jovens que sonham em seguir uma carreira na música?

Kevin Whack: A mensagem que eu sempre tento transmitir é que a autenticidade é fundamental. Não tenham medo de serem vocês mesmos. Usem a música como uma forma de se expressar e contar suas histórias. Estejam dispostos a trabalhar duro, a aprimorar suas habilidades e a nunca desistir. Além disso, lembrem-se de que a jornada pode ser desafiadora, mas a persistência e a paixão são as chaves para o sucesso. Se vocês acreditarem em si mesmos e no que fazem, podem alcançar grandes coisas na música ou em qualquer outro campo que escolherem.

Apresentadora: Palavras inspiradoras, Kevin.

Apresentadora: Kevin, você mencionou que "Hotel Paranoia" foi um álbum pessoal e emotivo. Como você equilibra a necessidade de compartilhar sua vulnerabilidade através da música com a pressão da exposição pública?

Kevin Whack: É uma ótima pergunta. Compartilhar vulnerabilidades através da música pode ser um processo desafiador, mas é uma parte crucial da minha arte. A música me permite processar minhas emoções e, ao mesmo tempo, conectar-me com meu público de uma forma genuína. Lido com a exposição pública mantendo o foco na minha arte e na mensagem que quero transmitir. É um equilíbrio delicado, mas a autenticidade é o que me motiva.

Apresentador: "Red Pills" gerou muita discussão sobre desinformação e fake news sobre problemas mentais e alucinógenos, Como você vê o papel da música em conscientizar as pessoas sobre essas questões?

Kevin Whack: A música tem um incrível poder de chamar a atenção das pessoas para questões importantes. Com "Red Pills", eu queria chamar a atenção apenas para as paranóias que temos e encorajar as pessoas a supera-laso. Músicas podem servir como veículos de conscientização, incentivando o pensamento crítico e promovendo o diálogo sobre questões sociais, se isso causou um debate na sociedade então meu papel de artista foi cumprido

Apresentadora: E em relação a futuros projetos, podemos esperar uma continuação do estilo e temas de "Hotel Paranoia" ou você planeja explorar novas direções?

Kevin Whack: Estou sempre buscando evoluir como artista, então meu próximo projeto pode apresentar algumas mudanças, mas ainda manterá a essência do meu estilo. Acredito na importância da evolução, e quero continuar a experimentar novos sons e contar novas histórias Minha paixão pela música sempre me levará a novas direções criativas.

Apresentadora: Ótimo. E quanto a turnês e apresentações ao vivo? Você tem planos para levar suas músicas para os palcos?

Kevin Whack: Com certeza! Após este período desafiador que todos enfrentamos, estou ansioso para voltar a fazer shows e levar minha música aos meus fãs. As apresentações ao vivo são uma parte fundamental da minha carreira, e mal posso esperar para compartilhar minha música de forma presencial novamente.

Apresentadora: Isso é empolgante. Kevin Whack, agradecemos por compartilhar suas perspectivas e experiências conosco hoje. Desejamos a você o melhor em todos os seus futuros projetos.

Kevin Whack: Obrigado por me receberem. Foi um prazer estar aqui. Espero que minha música continue a tocar as pessoas e a inspirá-las. Até a próxima! E fiquem com a incrível apresentação de Kevin 

O palco está iluminado por uma luz ambiente suave, criando uma atmosfera misteriosa. No centro, um microfone aguarda Kevin Whack, que aparece com uma presença magnética. Ele está vestindo uma jaqueta preta e jeans rasgados, transmitindo um visual que combina com a intensidade da música.

Conforme a introdução da música começa, um riff de guitarra distorcido ecoa pelo estúdio, acompanhado por uma batida hipnótica. Kevin Whack se aproxima do microfone com confiança, mantendo contato visual com a câmera e o público.

À medida que ele começa a cantar, sua voz carrega a mesma emoção e intensidade da gravação de estúdio. Ele entrega as letras com paixão, transmitindo a mensagem de questionar a realidade e a busca pela verdade. A iluminação do palco oscila entre vermelho e azul, criando uma atmosfera intrigante que corresponde à temática da música.

Enquanto a música se desenrola, Kevin Whack se move pelo palco, envolvendo o público em sua apresentação. A plateia está cativada, balançando a cabeça no ritmo da batida e acompanhando a letra. A música atinge seu clímax, e Kevin Whack se entrega completamente à performance, expressando toda a emotividade da faixa.

À medida que a música chega ao seu final, o público aplaude com entusiasmo, reconhecendo a entrega apaixonada de Kevin Whack. Ele agradece à plateia com um sorriso e um aceno, encerrando a performance de "Red Pills" de uma forma memorável e impactante