Blanca Flores - BLANCA

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por Adriana Teodósio.

O álbum de estreia pode ser uma maldição ou um benção para qualquer artista. É, talvez, um dos maiores riscos de uma carreira que se pretende promissora. Caso bem sucedido, será porta de entrada para oportunidades; em caso contrário, trará grandes dificuldades àquele que o idealizou. No caso de BLANCA, o debut álbum de Blanca Flores, temos um caso de sucesso e que, com certeza, renderá à latina grandes oportunidades.

BLANCA é um disco latino, reunindo elementos do eletropop, pop, reggaeton e música urbana em torno de doze faixas bem encaixadas. Não se trata de um trabalho revolucionário ou nunca antes visto, mas, como ele não se pretende a tanto, não podemos incluir este como um ponto negativo. O grande acerto de Blanca Flores é de admitir as suas origens e, a partir disso, interpor elementos culturais e musicais internacionais com o intuito de enriquecer a si própria.

Longe do ideal artístico de “conceito inatingível”, Blanca traz ao público canções ótimas como “No Hay Ley”, “Los Ángeles” e “DISCOTEKA”. Esse trio de faixa é o trunfo da artista que mostra toda a sua versatilidade em diferentes gêneros musicais. Entretanto, faixas como “Mañana dios dirá” e “Me Muero x Ti” parecem perdidas no meio do primor das demais; isso não significa que sejam ruins, mas que acabam destoando das demais. Outros destaque é o fechamento do álbum com a incrível “DIVA”.

Blanca Flores faz sua estreia no mercado musical com um grande repertório, mostrando toda a sua identidade e habilidade para ser mais que um produto genérico da indústria.

80

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por Nina Dobrev

O primeiro álbum de estúdio de Blanca Flores não é um álbum ambicioso. Na verdade, esse álbum é quase o puro oposto disso; como a própria artista diz, é um álbum que tem a única intenção de ser um álbum pop dançante e divertido. E a cantora atinge em cheio o seu objetivo.

O álbum de Blanca é um álbum leve e que flui de uma maneira magnífica; as transições de uma música para a outra são muito boas,sem perder a coesão. Blanca consegue se destacar ao fazer um álbum pop ao qual não fique maçante com o passar das faixas (o que é um erro muito fácil de cometer quando se há uma proposta igual a do álbum de Blanca).

Blanca se mostra promissora em seu álbum de estreia, e se mostra uma artista no mínimo interessante.

75

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por Troy Winters

Apesar de promissor em certas faixas, em destaque: "NO HAY LEY" e o single, "Los Angelés", que fogem um pouco do esperado ainda que tragam muitas das referências latinas fortes de Blanca, o que acaba sendo pesado em excessos no resto do projeto, não que algo esteja errado em colocar um holofote em suas raízes, mas fazer isso de forma repetidamente em faixas que pouco se diferenciam é um ponto bem negativo aqui, é algo mais agravante quando se ouve essas faixas que trazem algo novo, uma visão única ao álbum, mas que acabam se perdendo entre ele e suas faixas, que são muitas, sendo este outro motivo para ao se ouvir o projeto se sentir algo arrastado: o álbum é muito longo. Álbuns longos funcionam se existe uma maior evolução entre suas faixas, mas aqui as músicas não se correlacionam e nem soam diferentes o suficiente uma da outra para se tornar uma experiência nova a cada nova sessão do álbum, apenas agravando sua experiência com ele e a deixando parecer extensa e exaustiva.

Era fácil consertar a obra, ela poderia ser menor como dito, até mesmo se tornando um EP de estreia, e falando sobre essa ser a estreia da cantora latina com um álbum autointitulado, talvez ela devesse ter dado um nome além do que seu próprio nome, pois, aqui é o mais difícil saber quem é realmente Blanca.


60