[DVD] Golden Castles - Live at Coachella
May 29, 2023 22:20:11 GMT
Post by luis on May 29, 2023 22:20:11 GMT
Artista: Golden Castles
Lançamento: 29 de Maio de 2027
Duração: 1 hora e 28 minutos / Gênero: Rock alternativo, Pop, Country
Produção: Golden Castles, Stefan Lancaster, Caleb Roth / Gravadora: Rocket
Dois dias depois do lançamento do novo álbum "Minotaur", Golden Castles lançam também seu primeiro álbum ao vivo, trazendo as filmagens de sua performance histórica como headliners do Coachella 2027. O show, que contou com a participação especial da estrela country Caleb Roth e do rockstar Stefan Lancaster, foi recorde de audiência e público do festival e um dos maiores atos da banda.
O show foi repleto de homenagens e viajou por toda a carreira da banda, emocionando toda uma legião de fãs. O DVD com as filmagens está sendo vendido em lojas físicas e virtuais, mas o álbum só com as músicas está disponível em todas as plataformas digitais.
SETLIST
1. Intro - The Show Must Go On
2. Closure
3. Bitter
4. New Me, Same All
5. I'm That Mist
6. Win For Us
7. Something Is Missing
8. Ocean of Tears
9. So Violet
10. Homeland
11. File V
12. Living In The Under
13. Holy Groove
Fechando o último dia de Coachella, a banda Golden Castles retorna aos palcos após um intervalo de dois anos da sua última era The Travels. Pela primeira vez no festival, GC prepara um show de grande estrutura e digno de headliner. Eles deram início a essa nova era com o hit "Living In The Under" e agora inauguram de vez essa nova fase, feita pra ficar pra história.
Já está de madrugada quando o show finalmente começa, mas o público está em sua capacidade máxima. Os telões se acendem e todos reagem, eufóricos com a primeira movimentação.
O telão gigante começa a piscar e passar algumas imagens distorcidas de monstros, como em um filme de terror. Ele exibe várias sombras e formas, até aparecer de vez a silhueta da banda. O público vibra e eles começam a tocar os primeiros acordes da música de introdução "The Show Must Go On", um clássico da banda Queen. A letra da música conversa muito com a banda, o conceito do show e com a nova era.
Cobertos pelo telão, eles começam a tocar a música e a voz de Nanwom é imediatamente ovacionada. Ele está com uma voz mais amadurecida e rouca, surpreendendo pela diferença de dois anos atrás. É uma música que exige muito vocalmente e tem um refrão explosivo, emocionando o público. Enquanto isso, o telão ainda alterna entre sombras e suas silhuetas.
The show must go on, yeah
Inside my heart is breaking
My make up may be flaking
But my smile
Still stays on
Durante o break da música, o telão apaga e um áudio começa a ser reproduzido:
Minotaur. Cruel mythological figure. The Villain. Condemned to live forever in a labyrinth. In fact, the minotaur symbolizes dealing with what is different, with plurality and diversity. The minotaur represents the other side of the coin. He is strength and pride. You don't know the story behind the villains your mind creates. Be the minotaur.
Depois, a música volta a explodir com seu refrão emocionante. As imagens no telão estão ainda mais descontroladas e rápidas, até ela mostrar uma só figura. Alguém parado, com dois chifres e segurando uma guitarra.
O telão começa a se levantar lentamente no fim da introdução, já emendando com o começo de Closure. Assim que o público vê os quatro e identifica o início da música, vão a loucura. Abby, Sun-Hi e Leo estão na parte alta do palco, cada um em seus respectivos instrumentos, enquanto Nanwom está bem no meio. Eles estão iluminados por uma luz azul e sorriem assim que são revelados para a plateia.
Todos vestem roupas pretas e lisas comuns, sem nenhuma estampa. Usam moletons de manga longa e calças até o pé, tudo totalmente preto. Nanwom é o único com um diferencial: ele usa na cabeça uma coroa de chifres, homenageando claramente a figura do Minotauro. Ela é pequena e feita de madeira e tem as iniciais GC na frente, um detalhe praticamente imperceptível.
Quando a música começa, a voz do público é quase mais alta que a de Nanwom. Ele se assusta com a repercussão e ri, mas continua cantando. Por estar tocando a guitarra ao vivo, fica parado bem no centro do palco, mas ainda com uma presença que consome o festival.
Ele dá tudo de si na bridge poderosa, mas o que realmente impressiona é o último refrão, em que Nanwom deixa que o público cante. As milhões de vozes impressionam:
A bird doesn't need to fly in storm
But I always did
I am so scared to be alone
But that's all I see
O telão começa a se levantar lentamente no fim da introdução, já emendando com o começo de Closure. Assim que o público vê os quatro e identifica o início da música, vão a loucura. Abby, Sun-Hi e Leo estão na parte alta do palco, cada um em seus respectivos instrumentos, enquanto Nanwom está bem no meio. Eles estão iluminados por uma luz azul e sorriem assim que são revelados para a plateia.
Todos vestem roupas pretas e lisas comuns, sem nenhuma estampa. Usam moletons de manga longa e calças até o pé, tudo totalmente preto. Nanwom é o único com um diferencial: ele usa na cabeça uma coroa de chifres, homenageando claramente a figura do Minotauro. Ela é pequena e feita de madeira e tem as iniciais GC na frente, um detalhe praticamente imperceptível.
Quando a música começa, a voz do público é quase mais alta que a de Nanwom. Ele se assusta com a repercussão e ri, mas continua cantando. Por estar tocando a guitarra ao vivo, fica parado bem no centro do palco, mas ainda com uma presença que consome o festival.
Ele dá tudo de si na bridge poderosa, mas o que realmente impressiona é o último refrão, em que Nanwom deixa que o público cante. As milhões de vozes impressionam:
A bird doesn't need to fly in storm
But I always did
I am so scared to be alone
But that's all I see
O último acorde de guitarra da música faz uma transição para Bitter, um hino country da banda. Aqui, Nanwom liga o microfone de orelha e pode sair do seu posto, andando até a frente do palco e ficando mais perto do público. Ele anda e canta, tocando a guitarra, como um verdadeiro artista country.
Os outros membros da banda fazem backing vocal nessa música, o que traz um clima muito aconchegante e íntimo para a performance, pelo fato de ter apenas os quatro ali em cima.
A bridge dessa música também é bem explosiva e Nanwom puxa essa emoção do público pra cantar nessa hora. Ele canta todas as frases e deixa que a última seja cantada pela multidão.
Well, harder the fight I get any less frustrated
My hands shake, and I tried anyway, but
It wasn't just your love that I needed to taste
It's a hurt loss, it's life, i'ts all my attempts
It's bitter
Todos aplaudem e no fim da música, finalmente, Nanwom pode dizer "Good night, Coachella! We're so glad to be here". O público vibra na espera por um discurso, mas o que ouvem é o começo de New Me, Same All, um antigo clássico da banda. Os fãs mais antigos comemoram e já se preparam pra bater cabeça com o rock.
Durante a performance dessa música, Nanwom se diverte bastante pelo palco, indo de um lado pro outro. No break de guitarra, ele imita a pose clássica de rockstar.
A música termina e todo o festival aplaude a banda. Então, para encerrar o primeiro ato e começar o próximo, Abby faz seu solo de bateria. Enquanto isso, Nanwom bebe água e assiste a colega, impressionado junto com o público. Ele deixa sua guitarra de lado e a assiste, parando no seu lado.
Quando ela termina, Nanwom fala: "Give it up for Abby and this amazing band, ladies and gentlemans. You're fuckin' awesome, I love you." Todos aplaudem e Nanwom vai correndo até a ponta do palco, pra ver os fãs de bem perto.
Ele respira fundo e canta o início de um dos seus maiores hits. Basta cantar as duas primeiras frases que o público completa.
There's a heart between two lungs
You know exactly where you belong
You need to be strong
If you can hold on
If you can hold on, hold on
E então começa o instrumental do hit I'm That Mist. Mas se Nanwom está na frente do palco junto com o público e sem sua guitarra, então apenas uma pessoa pode estar tocando com a banda. Caleb Roth acaba de chegar ao palco do Coachella. O público fica eufórico.
Caleb já entra cantando o primeiro verso, que seria o de Nanwom na versão de estúdio. Aqui, eles resolvem alternar.
And I'm on flames, I just got my own road
You run, you run, no you don't, you don't
I got my lights on, just call me rocket man
If I were easy, what would be the fun in who I am?
Eles cantam o refrão juntos e suas vozes se complementam perfeitamente. A voz grave de Caleb cobre a voz rouca mas aguda de Nanwom, e eles brincam com as notas mais altas e mais baixas. No fim do segundo refrão, os dois se abraçam e todos vibram. Mas é a bridge totalmente acapella que traz uma energia surreal pro icônico momento.
Enquanto estão abraçados e vão andando juntos até a frente do palco, o público canta por si só a frase marcante da bridge, enquanto fazem a melodia na palma da mão.
I've got love, I want something stronger
I've got love, I want something stronger
I've got love, I want something stronger
Nanwom: Caleb, are you hearing this?
Caleb: I guess they saying... "I've got love, I want something stronger". Isn't it?
Caleb começa a cantar junto com o público e então Nanwom também, mas em um tom mais alto. E aí Caleb aumenta mais um tom, e Nanwom outro, e eles vão subindo em uma competição de vocais. Quando os dois chegam na nota mais alta, eles explodem junto com o refrão. Quem canta o trecho final é Nanwom, que se emociona com a recepção do público.
I set me free, last night I sleeped
I know I'm hard but I worth love
I am that mist that hold your cold
Após os aplausos, Caleb cumprimenta os outros membros da banda e dá boa noite para o Coachella. Mas antes, Nanwom o apresenta (como se já não soubéssemos que é Caleb Roth).
Nanwom: Coachella, that's my best friend Caleb Roth. What a moment... Gimme some applauses!
Caleb: Thank you for having me tonight. This is insane.
Então, Nanwom recebe sua guitarra de volta e dá os primeiros acordes do icônico hit Win For Us, o qual o público já reconhece e vibra de imediato. A música já é considerada um clássico country e ocupou o topo das paradas por semanas, sendo uma das grandes assinaturas de Caleb e da música americana atual.
Caleb canta a segunda parte e a música vai crescendo cada vez mais, principalmente agora que os dois tem guitarras em mãos. O refrão potente faz todos saírem do chão e cantarem na ponta da língua.
Quando chegado a bridge e o solo de guitarra, os dois fazem uma icônica batalha, que fica eternizada pra sempre na história do Coachella. Nanwom e Caleb ficam lado e lado e liberam uma química perfeita no palco.
Win for us
Win, win for us
Win for us
Win for us, for us
A performance icônica dos dois acaba com eles sem fôlego, mas sorridentes e nitidamente emocionados. Nanwom e Caleb se abraçam mais uma vez e ele deixa o palco, sob os milhares de aplausos e gritos do público.
Nanwom deixa sua guitarra de lado e vai até a frente do palco para agora, finalmente, conversar com o público. É a primeira pausa do show depois de um início eufórico. Ele faz um discurso emocionante antes de começar o terceiro ato do show.
"Bem, tudo isso começou quando nós tinhamos 19 anos. E, hm, nós estavamos passando por um momento muito difícil quando resolvemos começar. E vocês nos mostraram que... havia muitas pessoas passando pelo mesmo que nós. Vocês nos mostraram isso ouvindo ao Something is Missing. Conhecem esse nome?
Hm, esse álbum foi realmente muito importante porque eu aprendi a parar de ser tão duro comigo mesmo. Eu comecei a enxergar um futuro pra mim e acho que ele realmente chegou. Acho que pra todos nós. Tipo, são quase 10 anos! Vocês acreditam nisso?
Eu normalmente não gosto de dar muitos conselhos durante os shows porque... acho que vocês sabem muito mais coisas do que eu. Na verdade, eu sou um desastre (risos).
Mas se eu puder dar um conselho agora, eu quero lembrar a todos vocês que se um dia vocês se perderem... nunca é tarde para se reencontrar. Acho que se vocês esbarrassem com a pessoa que vocês costumavam ser, ela ficaria muito, muito feliz de te ver aqui.
Obrigado por estarem aqui hoje. Obrigado por estarem com a gente pra sempre. Espero estar no coração de cada um de vocês também".
No fim do discurso, os quatro membros da banda tiram seus moletons pretos e revelam uma camisa que estavam usando por baixo. Eles sorriem e correm pro centro do palco pra se abraçarem antes de retornarem com o show.
"Y'all ready to throw it back in time? This is Something is Missing."
O público vai a loucura assim que Nanwom diz o nome da música e dá os primeiros acordes. Por ser a música título do álbum de estréia da banda, ela é uma das mais conhecidas e queridas pelos fãs. Nessa hora, todos levantam seus cartarez e cantam as primeiras estrofes da música em uníssono.
Close my eyes and I feel like I'm not even in my life
A void that cannot be filled
As I see myself running out of time
Mistake after mistake, it's safer if I distance myself
If theres a way for me to not do what I have done for so long
O público vai a loucura assim que Nanwom diz o nome da música e dá os primeiros acordes. Por ser a música título do álbum de estréia da banda, ela é uma das mais conhecidas e queridas pelos fãs. Nessa hora, todos levantam seus cartarez e cantam as primeiras estrofes da música em uníssono.
Close my eyes and I feel like I'm not even in my life
A void that cannot be filled
As I see myself running out of time
Mistake after mistake, it's safer if I distance myself
If theres a way for me to not do what I have done for so long
Na bridge a voz de Nanwom relaxa junto com a música, já que exige notas mais melódicas e menos altas. O público faz o trabalho de cantar mais alto, permanecendo quase no mesmo volume que a banda. A luz azul do palco fica um pouco mais clara, trazendo o clima leve a performance busca proporcionar a partir dessa música.
No fim da música, a banda já engata o smash hit Ocean of Tears, em uma espécie de medley, já que os instrumentais são bem parecidos em relação aos instrumentos (todos clássicos, na época em que eram apenas uma garage band). Com a chegada dessa música a multidão fica ainda mais alta, por ser uma música que furou a bolha de fãs. Até quem não acompanha a banda consegue cantar Ocean of Tears, principalmente a estrofe antes do refrão. Nanwom canta só o início e deixa que o Coachella cante o restante.
I decide to explore my mind
The smiles in the photos are still inside
They're all lost
In the curves that life left
Then I fell asleep inside my car
Wondering again if I didn't go too far
And I hide from all, just writing in the dark
Ele canta o primeiro refrão junto com o público e continua a música, se impressionando a cada frase. Quando chega o segundo refrão, Nanwom apenas vira o microfone pra plateia e se ajoelha no chão. Ele sequer precisa cantar.
I said "stay here now, fight the storm"
Stop running like a little boy
I wont survive if I lose more of myself
Here I am, a little tired
I'm not the one to lose this fight
I wouldn't have gotten into the good one
And It may be that no one notices me
But it is my growth that makes that difference
Bye to many things that left me lost
But now I just have, a ocean of tears to cross
Quando a música termina, todos aplaudem, inclusive os membros da banda, totalmente emocionados com a repercussão. Eles só riem entre si e continuam com o show, começando a performance de So Violet.
Essa é uma música um pouco mais experimental e pessoal pra banda, por isso, Nanwom a canta com a guitarra pré-gravada e deixa a sua de lado. Ele segura o microfone com as duas mãos e canta de olhos fechados, ainda ofegante com a última música. Ele tenta controlar a respiração para conduzir So Violet, que é um pouco mais lenta.
Durante essa performance, o telão exibe algumas gravações antigas dos próprios membros da banda, quando tinham 19 anos. Passam diversos vídeos caseiros deles se divertindo, usando fantasias, bebendo com amigos e sorrindo pras câmeras. É um momento bem nostálgico no show, onde todos na plateia abraçam os amigos e cantam com emoção.
Quando chega a última parte da canção (que é justamente a explosão de instrumentos e distorção nos vocais), Nanwom solta o microfone e abre os braços, respirando fundo e cantando com todos.
Boy, the world's spinning 'round
Holding down, drowning your sounds
Boy, you can't give in now
You're strong, strong enough
A música termina e os outros membros da banda saem do palco, indo para o descanso. Só quem continua é Nanwom. A equipe traz pra ele um banco de madeira e uma guitarra um pouco mais desgastada.
Nanwom: Hm, eu queria pedir pra todos colocarem suas lanternas pro alto agora. Eu quero ver esse Coachella com um mar de luzes. Bem, essa guitarra é uma das minhas primeiras. Usamos exatamente essa quando fizemos nosso primeiro disco, então... Bem, já liberamos toda nossa energia, essa é a hora de respirar fundo e só... agradecer. Quem souber, pode cantar comigo. Essa é Homeland.
Nessa música, as palmas que acompanham o violão são bem lentas. Essa é uma das músicas mais sentimentais da banda, e por isso, é cantada pelo público como uma oração. Nanwom se mantém concentrado a todo instante.
Quando o último refrão chega, todos obedecem Nanwom e acendem as lanternas de seus celulares. Muitos filmam o momento e cantam a letra, que exalta muito a força e o amor próprio. É um conforto pessoal para todos que a cantam.
Bones, you are not my bones anymore
I'm so good in listen, should have done this before
I had all your causes to embrace
But I didn't know hugs, I was never in your praise
I was my god when I had to pray
O mesmo acontece no fim da música, trazendo lágrimas pro público do Coachella. É uma música muito tocante e com certeza muito importante pra banda e pros fãs.
I'm my homeland, now I'm my right hand
And I'm my homeland, I know where to stay
Se aproximando do fim do show, a música termina com uma salva de aplausos. Os outros membros da banda já estão voltando pro palco e se posicionando em seus instrumentos, enquanto Nanwom faz um último discurso, já se despedindo do festival.
"Está todo mundo bem? Hm, eu queria conseguir explicar pra vocês a sensação que é estar aqui em cima agora e... olhar pra todos vocês, com esses rostos lindos e essas vozes incríveis. Eu sou muito grato pela oportunidade que vocês estão nos dando essa noite de performar nosso sentimentos e nossas músicas... isso é realmente lindo.
É, eu vou ser honesto com vocês. Está sendo bem dificil fazer esse show hoje pra vocês porque eu sei que está perto do fim. Essa é a nossa última era. Hm, eu sei que... talvez seja triste. Mas eu acho que se a gente chora no fim, é porque valeu a pena, não é? Isso tudo tá valendo a pena hoje.
É, essa banda desde o início foi duas coisas: um choro por ajuda, que vocês pelo jeito responderam (risos). Mas também sempre foi um acalento pra muita gente. Então, se nesse momento, você está se sentindo seguro, está se sentindo visto, se você está se sentindo a pessoa mais incrível do mundo... é porque você entendeu o que é GC. Muito obrigado, Coachella".
Então entram os violinos de File V, parceria entre Golden Castles com a estrela Stefan Lancaster. O instrumental dessa música é extremamente rico e diverso, mas dessa vez, nada é pré-gravado. Há realmente uma orquestra de violinos no lado direito do palco, que toca junto com o GC. Nanwom está sem a guitarra, e canta bem na frente do palco, grudado com o público.
Quando Nanwom está cantando o primeiro pré-refrão, o público vai a loucura com quem aparece atrás dele. Stefan Lancaster, o próprio, chega de surpresa na reta final do show, tocando a guitarra.
Eles cantam harmonizam o pré-refrão da música, dando um show de vocais ao vivo. Nanwom está na ponta do palco e Stefan no meio, junto com o restante da banda.
What can’t with the eyes be seen
What the ears can’t properly listen
Soon just become clear
All that’s needed is to from them hear
Nanwom grita: "Coachella, here-we-go!" e bem na explosão do refrão, ele vai correndo até o meio do palco pra se juntar a Stefan, fazendo o público do festival sair do chão e cantar com toda força possível.
“One true script” is far from right
Many more will form in time
All that’s in between will shine
Shutting eyes to blur the lines
Nanwom e Stefan continuam com o restante da música, cantando a versão File V+ que inclui os versos do próprio GC. Eles tem uma química incrível juntos no palco, de forma que Stefan pareça o quinto membro da banda, principalmente por entrar no show usando a camisa "Forever With GC". Ele toca a guitarra sozinho nessa música, enquanto Nanwom fica apenas como vocalista.
Depois do segundo refrão entra a parte instrumental da música, onde a banda e a orquestra dão uma aula de harmonia. Tudo soa como na versão estúdio, exceto pelas notas mais altas, que deixam a performance mais emocionante. Durante essa bridge, os dois sorriem e se abraçam, tão eufóricos quanto o público.
Stefan é quem encerra a música, respirando fundo e aplaudindo ao fim junto a todos.
Finding meaning from outside
All it does is try to hide
So much more in digit marks
Opened mind to see the dark
Os últimos três minutos da música são da banda com a orquestra, e enquanto eles tocam, acontece uma das cenas mais emblemáticas do show: Stefan tira a coroa de chifres de Nanwom e põe em sua cabeça uma coroa com jóias de verdade. Nanwom se curva para receber a coroa e quando se levanta, é ovacionado pelo público.
Stefan: After GC performance, I think we should recalled it. Now it's time to Goldenchella. Give up to Golden Castles!
Nanwom chora com a homenagem e com os aplausos. Ele agradece mais uma vez, se curvando pro público e abraçando Stefan, com um sorriso de ponta a ponta.
Stefan se despede de todos e quando sai do palco, as luzes azuis mudam para branco e finalmente, começa o instrumental do mais recente single dos Golden Castles, Living In The Under.
A música saiu a apenas algumas semanas, mas seu refrão e repercussão nas redes sociais já faz dela bem conhecida, principalmente entre os fãs, que já sabem cantar. A música é o pontapé pra nova era da banda e por isso, há muita emoção em sua energia na hora da performance. Nanwom canta com a voz um pouco embargada, ainda com as lágrimas entaladas.
Hell no, hell no
Well, this time I don't feel like I matter
Oh no, oh no
Now I'm high, I'm drinking all my lessons
I hope, I hope
You can try stay a little longer
Is there life living in the under?
Na bridge final da música, Nanwom se despede: "Coachella, this is our last song. Thank you". Todos aplaudem e o último refrão é sem a guitarra, apenas com o baixo e as palmas ritmadas do público. Nanwom bate palma junto e canta.
A música acaba e os quatro são ovacionados. Eles se curvam para os aplausos e deixam o palco, emocionados. As luzes se apagam e finalmente, o show chega ao fim.
...
"You really think we were leaving without playing this song?"
Os quatro voltam correndo para o palco assim que começa o instrumental do hino Holy Groove. A pop anthem da banda não podia ficar de fora e eles voltam só pra cantar e dançar ela, sem nenhum instrumento dessa vez. O público canta essa música na ponta da língua, e pulam eufóricos.
Na chegada do refrão, Golden Castles divertem a todos fazendo uma dancinha viral de Holy Groove, criada pelo girlgroup eClipse. Os quatro imitam a dança extremamente desajeitados e sem ritmo, mas se divertindo acima de tudo. Todos riem e aplaudem
That's my holy groove, that's my, that's my holy groove
Ya-ya-ee (ya-ya-ee), ya-ya-ee, ya-ya-ee, ya-ya-ee
That's my holy groove, that's my, that's my holy groove
A música acaba com fogos de artifício, iluminando o coachella. Os quatro se despedem mandando beijos e agora vão (realmente) embora do palco, dando fim ao show.