SOFÍA, BLANCA FLORES - NADA A NADIE (OFFICIAL VIDEO)
May 20, 2023 1:17:11 GMT
Post by adrian on May 20, 2023 1:17:11 GMT
DURAÇÃO: 4 minutos e 02 segundos
LANÇAMENTO EM: 19 de maio de 2023.
O SONHO
O videoclipe se inicia com Sofía olhando para um horizonte cor de rosa. Todo o cenário, inclusive, possuía tons rosas. A brisa do vento, fraca, era suficiente para com que seus cabelos seguissem o rumo da brisa. A cantora vestia um macacão da cor azul, de tecido desconhecido. Seu olhar direcionava-se uma pequena clareira, um mísero espaço aberto em meio a um mar de árvores negras. As montanhas que existiam estavam cobertas por um manto branco de neve. Ela, enquanto protagonista, desceu de onde estava e a câmera dava destaque aos seus pés que, em contato com a terra seca e esfarelada, desfazia-se instantaneamente. Aos poucos, imagens de diversas partes do corpo da cantora focalizando ora o seu corpo, ora o plano de fundo rosa. Assim que chegara frente à floresta seu cenho imediatamente se franziu. Toda a sua pressão facial estava contraída, em um claro sinal de alerta. Os seus punhos cerraram até que uma figura minúscula a fez repensar a sua pose.
Da materialidade quase que palpável advinda do arvoredo um gato saiu. O seu caminhar era lento e robótico. Seus pelos brilhavam à luz do sol roxo, seus bigodes movimentam-se com o vento e seu olhar fitava a cantora. De repente, um estranho riso surgiu no canto esquerdo da boca do felino. Ao mesmo tempo, Sofía fez o mesmo. Ambos, então, adentraram à floresta em simultâneo. A tela ficou preta por poucos segundos e, logo em seguida, estávamos dentro da clareira. Nela estavam dispostas algumas figuras desconhecidas reunidas ao redor de uma fogueira cercada por pedras cinzas em pequenos bancos de madeira improvisadas com troncos. Ao todo, eram três pessoas: duas figuras masculinas e uma feminina. Esta última trajava vestes da cor escarlate: sob os seus ombros carregava um manto da mesma cor. Era Blanca Flores. Interpretava uma feiticeira. O seu sorriso abriu assim que viu a sua amiga, Sofía, adentrar na clareira. Ambas se abraçaram e iniciaram um breve diálogo.
O REAL
Uma luz branca se fez ser vista e o instrumental da canção iniciou-se. Fomos agora transportados para uma história real, não mais fantasiosa, tão dura quanto os desamparos da vida. A predominância da cor rosa fora substituída por uma miríade de luzes coloridas que se sobressaíam outra. Uma casa noturna, repleta de pessoas. Em um canto afastado estava Blanca e um homem, seu companheiro, discutindo. Ele, aparentemente irritado apontava o dedo para a jovem cantora; ela, intimidada, sequer o olhava em seus olhos. Em simultâneo, a imagem da entrada do local mostrava Sofía adentrando ao espaço. Ela vestia uma roupa muito parecida com a qual estava nas cenas da floresta, com a exceção de que o macacão já não era mais macacão: a camisa e o blazer foram diminuídos para um cumprimento que não ultrapassava o umbigo.
O primeiro refrão chegou e a figura imponente de Sofía se prostrava diante do homem raivoso. Blanca, surpresa, apenas a encarou. O olhar de Sofía penetrava o corpo do indivíduo, fazendo com que apenas com um único olhar o fizesse desarmar de toda a sua violência. As duas jovens saíram de perto e foram em direção ao banheiro feminino. No banheiro podíamos ver com mais clareza as vestes de Blanca: um vestido curto, acima dos joelhos, da cor escarlate com algumas peças de brilho. Sofía sacou um smartphone de seu bolso e entregou para a sua amiga. Ambas sorriram e foram em direção à pista de dança.
Ao chegarem à pista, encontraram grupos diversos juntos em coreografias sem ritmo e nada harmônicas. Elas se juntaram aos dançantes e acompanharam a batida da música. Enquanto isso, a câmera se espraiava pelo ambiente e destacavam-se alguns quadros artísticos presentes nas paredes. Um deles era a caricatura de algo que lembrava um pequeno rato-branco. Outro era a de uma foto distorcida, mas claramente era possível reconhecer Sofía como a protagonista do quadro. Enquanto isso, as amigas se divertiam bebendo e dançando, sozinhas.
Em seguida, as duas saíram e acompanhávamos um passeio pelas ruas da Cidade do México. Vivenciamos uma bela história de amizade, por duas mulheres que fortes e que se apoiam mutuamente. As duas foram a lojas de fantasias, produtos naturais, redes de fast food e um parque repleto de árvores e gramíneas. A canção se findou e as duas mulheres se prostravam frente a um lado escuro, iluminado apenas com o reflexo da lua sobre a água parada. Era início de dia. O sol estava nascendo, para as duas.
O videoclipe se inicia com Sofía olhando para um horizonte cor de rosa. Todo o cenário, inclusive, possuía tons rosas. A brisa do vento, fraca, era suficiente para com que seus cabelos seguissem o rumo da brisa. A cantora vestia um macacão da cor azul, de tecido desconhecido. Seu olhar direcionava-se uma pequena clareira, um mísero espaço aberto em meio a um mar de árvores negras. As montanhas que existiam estavam cobertas por um manto branco de neve. Ela, enquanto protagonista, desceu de onde estava e a câmera dava destaque aos seus pés que, em contato com a terra seca e esfarelada, desfazia-se instantaneamente. Aos poucos, imagens de diversas partes do corpo da cantora focalizando ora o seu corpo, ora o plano de fundo rosa. Assim que chegara frente à floresta seu cenho imediatamente se franziu. Toda a sua pressão facial estava contraída, em um claro sinal de alerta. Os seus punhos cerraram até que uma figura minúscula a fez repensar a sua pose.
Da materialidade quase que palpável advinda do arvoredo um gato saiu. O seu caminhar era lento e robótico. Seus pelos brilhavam à luz do sol roxo, seus bigodes movimentam-se com o vento e seu olhar fitava a cantora. De repente, um estranho riso surgiu no canto esquerdo da boca do felino. Ao mesmo tempo, Sofía fez o mesmo. Ambos, então, adentraram à floresta em simultâneo. A tela ficou preta por poucos segundos e, logo em seguida, estávamos dentro da clareira. Nela estavam dispostas algumas figuras desconhecidas reunidas ao redor de uma fogueira cercada por pedras cinzas em pequenos bancos de madeira improvisadas com troncos. Ao todo, eram três pessoas: duas figuras masculinas e uma feminina. Esta última trajava vestes da cor escarlate: sob os seus ombros carregava um manto da mesma cor. Era Blanca Flores. Interpretava uma feiticeira. O seu sorriso abriu assim que viu a sua amiga, Sofía, adentrar na clareira. Ambas se abraçaram e iniciaram um breve diálogo.
- Blanca, chegou a hora de irmos. É um mundo muito bonito, belo e é a realização de nossos sonhos impensáveis; mas é apenas isso. – Falou Sofía enquanto olhava nos olhos de Blanca. – Não é real e nunca será.
- Eu imaginei que você diria isso, Sofí. Estou pronta. Iremos agora? – Questionou.
- Sim! Esperaremos o pôr do sol, quando tudo clareia e a visão se amplia. – Sofía terminou a frase com um belo sorriso em seu rosto.
- Eu imaginei que você diria isso, Sofí. Estou pronta. Iremos agora? – Questionou.
- Sim! Esperaremos o pôr do sol, quando tudo clareia e a visão se amplia. – Sofía terminou a frase com um belo sorriso em seu rosto.
O REAL
Uma luz branca se fez ser vista e o instrumental da canção iniciou-se. Fomos agora transportados para uma história real, não mais fantasiosa, tão dura quanto os desamparos da vida. A predominância da cor rosa fora substituída por uma miríade de luzes coloridas que se sobressaíam outra. Uma casa noturna, repleta de pessoas. Em um canto afastado estava Blanca e um homem, seu companheiro, discutindo. Ele, aparentemente irritado apontava o dedo para a jovem cantora; ela, intimidada, sequer o olhava em seus olhos. Em simultâneo, a imagem da entrada do local mostrava Sofía adentrando ao espaço. Ela vestia uma roupa muito parecida com a qual estava nas cenas da floresta, com a exceção de que o macacão já não era mais macacão: a camisa e o blazer foram diminuídos para um cumprimento que não ultrapassava o umbigo.
O primeiro refrão chegou e a figura imponente de Sofía se prostrava diante do homem raivoso. Blanca, surpresa, apenas a encarou. O olhar de Sofía penetrava o corpo do indivíduo, fazendo com que apenas com um único olhar o fizesse desarmar de toda a sua violência. As duas jovens saíram de perto e foram em direção ao banheiro feminino. No banheiro podíamos ver com mais clareza as vestes de Blanca: um vestido curto, acima dos joelhos, da cor escarlate com algumas peças de brilho. Sofía sacou um smartphone de seu bolso e entregou para a sua amiga. Ambas sorriram e foram em direção à pista de dança.
Ao chegarem à pista, encontraram grupos diversos juntos em coreografias sem ritmo e nada harmônicas. Elas se juntaram aos dançantes e acompanharam a batida da música. Enquanto isso, a câmera se espraiava pelo ambiente e destacavam-se alguns quadros artísticos presentes nas paredes. Um deles era a caricatura de algo que lembrava um pequeno rato-branco. Outro era a de uma foto distorcida, mas claramente era possível reconhecer Sofía como a protagonista do quadro. Enquanto isso, as amigas se divertiam bebendo e dançando, sozinhas.
Em seguida, as duas saíram e acompanhávamos um passeio pelas ruas da Cidade do México. Vivenciamos uma bela história de amizade, por duas mulheres que fortes e que se apoiam mutuamente. As duas foram a lojas de fantasias, produtos naturais, redes de fast food e um parque repleto de árvores e gramíneas. A canção se findou e as duas mulheres se prostravam frente a um lado escuro, iluminado apenas com o reflexo da lua sobre a água parada. Era início de dia. O sol estava nascendo, para as duas.