SETLIST
ACT I
1. Can’t Stop The Moon (INTRO)
2. Break Your Heart
3. Kill This Love (Wylla Gomez Cover)
4. Daredevil
ACT II
5. C.R.A.Z.Y (Touchdown Cover)
6. FANGS
7.THUNDER STRIKE
8. Challenge
9. GET OUT (MOX Remix)
ACT III
10. Checkmate
11. SYZYGY
12. Dance In The Dark
Assim que o último show da noite é anunciado, o Coachella todo se enche de gritos de aclamação ao aparecer bem grande no telão o nome "ECLIPSE". O palco lentamente começa a se iluminar, revelando uma estrutura megalomaníaca. Há um grande triângulo no fundo do palco, como se fosse um portal gigantesco, coberto com lâmpadas de led alinhadas, seguindo o desenho da estrutura.
Acima, seis painéis enormes com mais sets de luzes, em formato de losango, posicionados de forma que replicaram o grande triângulo do fundo do palco, mas deixando tudo ainda mais gigantesco, principalmente pois até os cabos que seguravam a estrutura eram decorados com elementos cyberpunk.
Então, todas as luzes do palco piscam em rosa, enquanto o instrumental de CAN’T STOP THE MOON se inicia. O eletrônico sombrio infectante é a deixa para dezenas de dançarinos entrarem no palco, vestidos em calças de estampa militar preta, e harnessess de couro.
O instrumental começa a evoluir, e os dançarinos que estavam todos reunidos no centro começam uma coreOgrafia lenta, quase como se fossem um corpo só se movendo. Os painéis pendurados também se movem, fazendo uma formação diferente de antes, como se fosse uma inteligência artificial tomando conta do palco.
Quatro cilindros de vidro sobem do chão, levantados por elevadores hidráulicos. Os cilindros são grandes, mas não podia-se ver o que havia dentro, já que estavam cheios de fumaça, e uma forte luz rosa dentro de cada um. Uma série de explosões pirotécnicas começa das laterais do palco, indo em ritmo acelerado até o centro, e em uma grande explosão de luz, a fumaça da pirotecnia começa a se tornar rosa, deixando a entender que o que quer que estava fechado dentro dos cilindros de vidro, agora estava livre.
Então, as batidas de CAN’T STOP THE MOON vão se tornando em tons mais altos, até encaixarem num instrumental ainda mais pop. O instrumental do pré-refrão começa a tocar, a medida que a fumaça vai se dissipando, e lentamente Zoe, Melorie, Vega e Yeona, as quatro integrantes do eClipse são reveladas.
O público vibra ainda mais quando elas aparecem no telão, com expressões completamente sérias, bem a tempo de toda fumaça sair quando o drop eletrônico começa. A coreografia icônica indo ao chão do debut do eClipse, tão marcada, é performada pelas quatro integrantes, na parte mais alta do palco, e por todos os dançarinos, na parte mais baixa do palco, e quando o drop termina, o primeiro verso de Break Your Heart finalmente se inicia.
Well, I heard you've being a bad boy
You know, I take ‘em and I play ‘em
It’s all a part of my game
And I tell you, I never lose
I’ll-
Break Your Heart- Break Your Heart-
(Hey boy)
I’ll Break Your- Break Your Heart
As integrantes finalmente sorriem muito animadas quando começam a cantar, podendo já se livrar da seriedade do começo da música. Fazia mais de 1 ano e meio que elas não apresentavam Break Your Heart, sendo a última vez no MAMA 2025, então a música quase soa fresca para o grupo novamente.
Quando a performance finaliza, as quatro ficam paradas na pose final, encarando o Coachella com um sorriso, até começarem a descer o palco.
Da esquerda para direita; Yeona usava uma fusão de cropped com uma manga, com o outro braço de fora, calças largas e coturno, um preto e um rosa. Zoe usava um top e choker de couro com chamas rosas, assim como várias harnessess pelo corpo. Vega usava uma calça urban rosa, com vários blocos de texto escrito o nome das integrantes do eClipse, assim como nome de outras músicas do grupo. E por fim, Melorie usava a roupa mais provocativa; um top preto de couro apertado, que delineava bem seu corpo, assim como um shorts de couro e chaps adornados com metais, que revelavam a parte interna de suas coxas grossas.
Melorie: BOA NOITE, COACHELLA!
Yeona: É um prazer ENORME estar aqui nesta noite. Não só apresentando tão longe de onde viemos, mas também sendo headliners desta noite.
Vega: Hoje vocês vão ter o melhor show que já tiveram na vida de vocês. O melhor show que este palco já viu!
Zoe: Mas antes, meninas… por que a gente não se apresenta para eles?
Meloire: Como se já não conhecessem a gente, neah?
Zoe: Eu sei… mas vai ser bom de mais escutar eles gritando nossos nomes.
Elas têm esse diálogo como se fosse uma conversa casual, exalando a confiança de quem sabe ser uma das maiores estrelas que o mundo moderno já viu.
Então, um instrumental diferente começa, com influências de trap, enquanto uma trombeta forte compõe a melodia. Elas voltam para a parte mais alta do palco, e começam uma coreografia feroz, com pontos velozes, mas que em momentos específicos, fica mais lenta, para cada uma poder falar.
As quatro ficam em uma linha horizontal, todas aparecendo ao público, sendo agora o show de luzes que comandava o destaque. A luz frontal se apaga, e agora só a luz rosa do fundo brilha, deixando apenas as silhuetas de cada uma visível, continuando a coreografia.
Então, uma luz rosa forte acende na primeira silhueta de frente, exibindo completamente quem estava ali.
Zoe: I am Zoe.
Ela diz com uma piscada, jogando os cabelos para trás, com o olhar penetrante de diva que sempre carrega.
Agora, uma luz azul forte ilumina a segunda silhueta, novamente mostrando o rosto e corpo todo dela.
Vega: I am Vega.
Ela diz jogando as mangas de seu figurino para os lados, com uma atitude forte, fazendo um gesto com a mão para guiar a atenção do público.
Depois, uma luz forte amarela ilumina a terceira silhueta, lentamente, acompanhando o movimento do corpo, até revelar completamente a integrante que estava ali.
Melorie: I am Melorie.
Ela diz enquanto estava virada de costas, mas joga o cabelo e a cintura para se virar para frente, jogando o ombro de forma sensual enquanto leva a ponte de um dos dedos entre seus dentes, destacando com o forte batom vermelho.
E por fim, uma luz verde ilumina a última silhueta, que se movia de forma graciosa.
Yeona: I am Yeona.
Ela diz com um charme único, levando a cabeça para baixo, antes de levantar e mostrar o sorriso delicado.
Então, as luzes se acendem novamente, voltando a dar destaque para todas ao mesmo tempo, mostrando uma coreografia simples, pois logo as quatro descem as escadas até a parte mais baixa do palco, para uma pose final.
Zoe, Vega, Melorie, Yeona: And we are ECLIPSE!
Então, o instrumental começa a subir novamente, agora incorporando elementos de banda com marcha. Baterias e trompetes começam a tocar novamente, e então o instrumental de Kill This Love de Wylla Gomez começa a tocar.
A música foi escolhida muito mais do que somente por ser um enorme hit com influências de KPop na produção da latina, mas também, pois foi o single de retorno de Wylla após uma fase de muito julgamento (correto por sinal) em cima da cantora. Então foi escolhida para representar o marco e impacto triunfal, com o eClipse também cantando uma música que foi feita para ser inserida no mercado americano.
O público também canta fervorosamente com o eClipse durante o cover da faixa.
Yeah, yeah, yeah
1, 2, 3 start eClipse
Yeah, yeah, yeah
After a sweet "Hi", there's always a bitter "Bye"
After every crazy high, there's a price you have to pay
There's no answer to this test, I'll always fall for it, yes
I'm a slave to my emotions
Screw this heartless love
While I force myself to cover my eyes
I need to bring an end to this love
LET’S KILL THIS LOVE
Yeah-yeah, yeah-yeah, yeah-yeah
Rum, pum, pum, pum, pum, pum, pum
LET’S KILL THIS LOVE
Rum, pum, pum, pum, pum, pum, pum
A divisão de linhas do grupo encaixa muito bem nos talentos de cada uma, com Yeona pegando as partes mais vocais da música, Melorie os versos de mais impacto, Vega os raps principais, e Zoe um pouco de cada um destes, assim como o centro nos refrões.
Logo depois do cover de Kill This Love, Daredevil já começa, sendo uma das bsides do álbum de debut do eClipse. A música tem sempre uma vibe sofisticada, mesmo entre o eletrônico potente. E esta performance se torna realmente isto; quando as garotas sobem novamente na parte alta do palco, e as mesmas plataformas que subiram elas no começo, agora sobem ainda mais, deixando elas elevadas do chão, onde individualmente performam a coreografia, como quatro musas em pilares.
Zoe: eCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCClipse!
Enquanto isso, o resto do palco se torna uma passarela; vários grupos de quatro garotas começam a entrar por um lado do palco, um grupo por vez, percorrendo a frente do palco, e depois subindo as escadas novamente, até saírem pelo outro lado. A questão é que cada grupo vestia um set de roupa icônico que o eClipse já usou na carreira; indo das roupas do clipe de Break Your Heart até as coloridas que usaram no EMA, a primeira vez que mostraram FANGS ao mundo.
Perto do fim da performance,as plataformas começam a se abaixar novamente, e o palco fica todo escuro. Então, o telão se acende, e começa a mostrar cenas do backstage do grupo, gravadas ainda nas primeiras apresentações de FANGS, com legendas grandes e coloridas com a cor de cada integrante em seu momento de fala.
O grupo fala sobre como estavam animadas em voltar depois de tanto tempo, principalmente com uma música que já estava fazendo tanto sucesso. Elas começam a falar umas com as outras sobre as músicas novas, até terminarem com “Bem… acho que já guardamos elas de vocês por tempo de mais.” E um novo texto se exibe no telão:
As luzes se acendem rapidamente, de uma vez só, já revelando as quatro integrantes com as roupas novas, ao mesmo tempo que o instrumental de C.R.A.Z.Y começa a tocar. C.R.A.Z.Y é uma música do grupo Touchdown, da mesma empresa do eClipse, que também tinham quatro integrantes, e assim como o eClipse é agora, o Touchdown foram as rainhas do conceito badass durante o fim da segunda e o começo da terceira geração do Kpop.
Yeah I’m the female monster
You know that
Everybody let’s get crazy right now
Leggo
People around me call me crazy
You’re looking at me and calling me crazy too
I understand, I think I’m a bit crazy too
I dance to the rhythm like I’m crazy
Para todos ali que são fãs de Kpop há tempos, chega até a ser ousado o eClipse performar esta música, já que por muito tempo se acreditou que o Touchdown acabou para o eClipse poder nascer, mas todas as garotas apresentam a música cheias de confiança, sendo um rítmo muito parecido com o que o eClipse já lança.
Zoe pega as partes de Sarang, que além de ser a rapper principal e dançarina principal do Touchdown, também fez um grande nome como solista na Coreia do Sul com as músicas ousadas.
Look at me and go crazy
(C.R.A.Z.Y) Follow me
(C.R.A.Z.Y) Everyone go crazy
No breve tempo que elas terminam ofegante, pode-se ver melhor as roupas que estavam usando para o segundo ato.
Da esquerda para direita: Yeona usava um corset modelado, quase como se fosse um abdômen metálico. assim como mangas avulsas cheias e espinhos azuis cromados. Vega usava um top preto e azul, que marcava bem seu corpo, sendo a primeira vez que a maknae do grupo usava roupas mais reveladoras, assim como um short de couro com um corte nas coxas. Zoe usava uma camisa preta semi-transparente, com desenhos de lua, e por cima, um top branco com tiras sobre seu abdômen, e um short jeans com as pontas esfiapadas. E por fim, Melorie usava uma calça jeans toda estilizada e recortada, como se fossem chamas tribais revelando diversas partes de suas pernas, assim como um cropped top jeans, e uma jaqueta nuvem de couro preto.
Um rugido feroz ecoa pelo palco, assim quando o instrumental de FANGS começa. A música mais popular no mundo pelos últimos meses arranca gritos eufóricos de todos no local, enquanto elas andam para suas posições para começar a música cheias de atitude no caminhar.
(eClipse)
Wanna dance?
Take a chance!
I'll come back
With your heart in my FANGS!
Don't hesitate, now you're facing danger
Just so you know, my love drinks from my anger
Her pain is so sharp, you might get addicted
You lived like a beast but I got you leashed
Mesmo que já estivessem performando FANGS há um bom tempo, e já fosse meio monótono para as integrantes, a experiência de performar para um número tão grande de pessoas era completamente diferente, e enchia elas de energia. Os dançarinos se organizavam não só ao redor delas, mas também nos degraus abaixo, deixando a performance ainda mais grandiosa.
(I taste just like love with a pinch of hate)
It's the price you gotta pay
To be with me you know you gotta abdicate
(I am "ride or die", but the best ride of your life)
I'm an apex predator on the hunt
You better start to run
Ahh~~ (Fangs out)
You better start to run
(When you close your eyes, I'm still on your mind)
(Oh oh always)
(So don't run away)
O memento mais alto da performance é quando elas simplesmente param a coreografia no meio e começam a descer as escadas. Os dançarinos se afastam quase como se fossem soldados, treinados para nunca ficarem no caminho das quatro superiores.
Elas chegam na ponta do palco, bem a tempo do último refrão, onde fazem a coreografia com ainda mais força, interagindo bastante com o público, agora que estavam bem perto.
Assim que terminam, elas se olham entre si rindo, como se estivessem ansiosas para o que finalmente começa a acontecer: as músicas do álbum novo.
Um instrumental eletrônico psicodélico e até meio esquisito começa a tocar, enquanto elas trocam de posição, começando a primeira faixa nova da noite: THUNDER STRIKE.
A faixa é um pop bem mais psicodélico que qualquer coisa que o eClipse já lançou antes, tendo até algumas influências de hyperpop no instrumental. A letra serve a confiança do eClipse da forma mais colorida possível, falando em como o grupo acerta o mundo como um trovão, rápido, de uma vez só, deixando um clarão brilhante por onde passa, e sem passar despercebido por ninguém.
Yeah I hit THUNDER STRIKE
I walk with stars in my eyes
You know that it's getting loud
But ain't nothing bringing me down
Bright- ight like my SYZYGY up in the sky
Can you hear us rumbling?
It’s coming down
I shock like THUNDER STRIKE
A coreografia da música também experimenta bastante com formações diferentes, sendo realmente algo onde o eClipse aproveitou para fazer algo que não havia tentado antes.
A confiança e o sorriso em não precisar mais guardar as músicas que prepararam com tanto esforço aparecia muito no rosto de cada uma delas, que nem escondiam a felicidade.
Após o final de THUNDER STRIKE, mais uma música nova já começa a tocar. Esta tem uma ambientação mais sombria, até com inspirações de trap e hip-hop, mantendo os sintetizadores afiados característicos do eClipse.
A coreografia de CHALLENGE também tem uma vibe mais calma, sem os passos mirabolantes que as demais coreografias do grupo constantemente arpesentam.
Hand on my chest, I’m flying
I know the step I gotta take
And if you still stand in my way
You’ll get a taste of what I’ made
I can take the pain
Challenge run in my veins
I broke the chains
Victory drips from my fangs
Zoe tem um solo de rap no meio da faixa, tendo sido escrito completamente pela mesma, e no caso desta apresentação, é feito completamente em inglês por ela, arrancando vários gritos do público. A letra da música fala sobre como precisa-se criar sangue espesso e casca grossa quando se torna alvo de milhares de pessoas pela internet, sobre como o mundo cria um ambiente onde você precisa aprender a esconder a dor simplesmente para não ser dado como derrotado.
Por fim, todas se abraçam no centro, comemorando, até que dançarinos invadem o palco novamente, até cobrindo onde elas estavam, com enormes bandeiras com o logo do eClipse, para em poucos segundos se afastarem, exibindo cada uma das integrantes separadas no palco por alguns metros, e Melorie e Vega levam os microfones até os lábios.
(I’ma voom)
I'ma vroom, vroom, vroom
Então, um remix do gigante hit GET OUT, eletrônico e completamente experimental, com o instrumental todo modificado. Nesta parte, é mais uma performance de dança do que de vocal mesmo. O remix da produtora MOX tem batidas e vocais distorcidos, transformando GET OUT numa música completamente diferente.
O mais discrepante é o refrão, que fica arrepiante com o sintetizador pesado, e apenas pedaços dos vocais de cada integrante espalhados, repetindo o título da faixa.
A coreografia tem pontos bem mais lentos, já que o instrumental tinha partes com o espaço negativo do silêncio, mas outras partes bem agitadas, quando os sintetizadores voltavam a pesar com força. Até que no segundo refrão, logo após o grande build-up da faixa, o instrumental real de GET OUT se encaixa perfeitamente, e a performance do primeiro mega hit do eClipse se inicia com a coreografia que todos conhecem.
In the game of love you know that it takes two
I played along but never needed you
Yeah, it’s true
You were never that good
Yeah, it’s true
You’re gonna watch me
Take you down with nothing but my fingertip
How many skins are you still gonna strip?
Get on your knees, you can read my lips:
G-E-T-O-U-T
I’ll get out, get out, get out, I’m no fool
Get out, get out, get out by my own rules
Get out, get out, get out yeah, nah, thank you
G-E-T-O-U-T
(Get out, get out, get out)
O final da faixa é feito somente pela enorme quantidade de dançarinos que tomam o palco, até fazendo as garotas do eClipse desaparecerem. Quando a faixa termina, o telão se acende novamente. Ele mostrava um eclipse acontecendo, com uma música intensa no fundo, até que as sombras começam a sair de cima da lua, deixando ela brilhar e iluminar o palco, com o texto aparecendo sobre ela:
Do portal triangular do começo, as integrantes voltam para o palco, usando as roupas para a parte final do show.
Da esquerda para a direita, Vega usava um moletom roxo, com uma cinta de couro no meio, e meia-calça de rede. Melorie usava um top roxo também de couro com adornos metálicos, mas sem serem espinhos desta vez. Zoe usava um vestido preto, com uma faixa roxa no centro, e enormes botas roxas chegando até acima da coxa, e Yeona usava uma saia xadrez, com uma camisa preta que acentua seu corpo, e uma jaqueta cloud também roxa.
Yeona: Coachella! Infelizmente nossa noite está quase acabando… essa última parte tem apenas três músicas, mas eu prometo que vai ser o melhor encerramento que conseguimos criar.
As integrantes se abraçam na parte baixa do palco, enquanto a líder continua a a falar.
Yeona: Sabe, o sucesso que tivemos com nosso primeiro álbum tomou proporções que nós não estávamos preparadas para receber. Claro, somos infinitamente gratas por cada um que acredita no eClipse, que nos ouve, que nos acompanha, mas com certeza foi algo gigantesco… e eu pessoalmente tive problemas pra aprender a entender que basicamente o mundo todo agora tinha um canal direto pra saber quem eu era, e pra basicamente ter o poder de deixar qualquer comentário sobre nosso trabalho. Isso tem o lado bom de deixar tanto amor evidente, mas como ninguém tem a obrigação de ser gentil, infelizmente também deixa o ódio bem mais evidente. As duas últimas músicas eu escrevi com esse peso no coração, nem sabendo se um dia eu teria coragem de voltar aos palcos… mas hoje nós quatro estamos aqui. E é o momento que me dá mais felicidade em saber que valeu a pena aguentar com a cabeça erguida tudo que passamos até aqui.
As integrantes ficam bem carinhosas entre si, e Yeona e Vega chegam até a se emocionarem um pouco, lembrando vividamente das coisas que aconteceram.
Melorie: Mas antes da gente entregar as últimas músicas pra vocês… a gente especialmente deixou a nossa fan-favorite para esse último ato.
Zoe: Todos prontos? Hmmm that’s so hot!
O instrumental de Checkmate começa a tocar, e o público volta a gritar de felicidade.
Zoe: COACHELLA! I WANNA HEAR YOU SAY:
If you wanna check me, I don't mind
Show only really stars when I arrive
I do it on my own way, all day
Volume up, I got something to say
So you wanna get me? Nice try
You savage? Baby I'm wild
You think you can beat? I got tricks
No shine, cuz now it's eClipse!
Checkmate é a música mais aclamada entre a fanbase do eClipse, já tendo rendido vários momentos de interação entre o grupo e os ouvintes, e apesar de grande parte da performance ser feita com a coreografia, a última parte toda, da bridge em diante, é toda livre, com as integrantes perto da beirada do palco, interagindo com os fãs e apontando o microfone para que cantem com elas, principalmente do icônico “Kween with capital K”
Kween with capital K
Was born to slay
You’re gone
Nothing standing on my way
Life is my stage
I'm done
Assim que terminam, elas começam a subir as escadas lentamente, de mãos dadas, onde lá em cima, suportes com microfones as aguardam. O instrumental da faixa título do álbum SYZYGY é um pop bem mais leve, quase etéreo, ainda se mantendo bem eletrônico.
A letra fala exatamente do que Yeona descreveu em sua fala há poucos segundos, sobre como o medo fez a cabeça dela duvidar se ela era mesmo capaz de entregar tudo que as pessoas esperavam dela, mas reafirmando de como ela conseguiu encontrar essa força em si mesma, com a ajuda das pessoas que estavam ao lado dela.
It’s messed up
These days have been the best of my life
But the nights have been just the worst
It just hurts
Feels like winning’s a double edged sword
Cause I always second guess my worth
And you’re the reason I will always choose to-
-Stay
Even when my skies grow all-
-Grey
Cause tomorrow it’s another day
Holding your hand, I know we’re gonna be fine
We’re gonna shine, our syzygy up in the sky
Yeona: Essa agora é a nossa última música da noite, e talvez a mais especial. Ela se chama Dance In The Dark.
Vega: Muitos de vocês provavelmente já ouviram a gente comentar esse nome nas nossas livestreams… heheh desculpa, Yang-oppa, mas nós demos muitos spoilers.
Melorie: E merecidos, né? Essa é uma obra de arte que a Yeona escreveu!
Zoe: E o mais importante… é o nosso novo single que sai junto com o nosso álbum, nesta quinta feira!
O público grita muito com o anuncio, e as garotas se abraçam novamente, contentes por finalmente darem o passo final antes do comeback tão aguardado.
Yeona: Muito obrigado por tudo, Coachella! E com vocês… nosso novo single: Dance In The Dark.
Um instrumental dançante e extremamente pop começa a tocar, com influências de pop sintetizado retrô. A música era quase sensual pelo ritmo das vozes de cada uma, mesmo com a letra sendo extremamente emocional.
Ah ah ah-ah
Ah ah ah-ah
Ah ah
Ah
I lay down my head, day turns to night
No matter when I try, can't close my eyes
She won't look back, but won't look away
Color me, telepathy
Cause I'm seeing gray, yeah
A coreografia da faixa não era forte como as das demais músicas, mas ainda tinha sua intensidade singular em cima das batidas da faixa.
Sick and tired of picking up my own pieces
Even though I can’t reach my wishes
I may cry another night
But tonight
I’ll Dance In The Dark
(Dance In The Dark~~)
O instrumental se torna ainda mais pop nos refrões, ao ponto das integrantes voltarem a cantar sorrindo, e constantemente, em alguma brecha que têm na coreografia, interagirem uma com a outra de forma carinhosa.
Mesmo com a letra profunda, a faixa não deixa de ser um hino pop potente, que é bem demonstrado na coreografia. Enquanto isso, algumas cenas de estúdio passam no telão, algumas com a mesma coreografia que elas fazem no palco, e outras com o foco nos lábios ou olhos de cada uma, enquanto cantam.
O palco se torna quase uma discoteca no último refrão, com luzes brilhantes e coloridas, enquanto muitos dançarinos acompanham a coreografia nas laterais, deixando o centro para as quatro integrantes do eClipse. Enquanto a luz vai se apagando, todas acenam para a plateia, e agradecem não só no microfone, mas também se curvando respeitosamente.
Por fim, o telão exibe bem grande o texto: