Klaus Henderson - BEYOND
Mar 31, 2023 2:07:20 GMT
Post by jottavi on Mar 31, 2023 2:07:20 GMT
por Kaori Aoki
UAU, é a melhor palavra pra descrever o trabalho novo de Klaus Henderson, todo album que ele lança é impecavel mas o Beyond me trouxe de volta a vida e me fez dançar com os mortos, batidas extremamente marcantes e deliciosas de se ouvirem, colaborações com artistas maravilhosas que tornaram as faixas mais gostosas ainda, beyond é como meia noite no cemiterio bebendo um vinho com seus amigos goticos, é a perfeita junção do macabro, do edgy com a eletronica que nos enche de vida, parabens Klaus, albuns sempre impecaveis e qualidade invejavel, um artista completo e que nos deixa querendo mais!
95
por Troy Winters
sTematicamente falando, Beyond, é um álbum muito capaz, se sustenta durante todo tempo de duração em sua energia macabra e sombria, oque é um feito que comprova que Klaus é um ótimo produtor. Conceitualmente, em letras, o álbum não cruza nenhuma barreira estabelecida pela temática, não apresenta nada novo, mas apresenta um trabalho que se sustenta, é completo e coeso, mas não serve inovação já ouvida ou vista em músicas e álbuns com princípios parecidos ao Beyond.
Suas transições entre faixas são muito confortáveis de ouvir, podendo ser um álbum mais comercial e ouvido pelas massas, diferente dos anteriores do DJ, o que é importante pensar qual o caminho que Klaus irá percorrer depois de cruzar a linha do comercial, irá ficar mais acessível? Ou foi apenas um teste? Diante disso, queremos ouvir mais desse novo lado mostrado aqui por Klaus, seu lado comercial e acessível, ainda que totalmente fora da caixa e profundos.
79
por Nina Dobrev
Klaus Henderson está de volta, com o seu primeiro disco que não é necessariamente conceitual. O produtor entregou projetos muitos excelentes nesses sete anos de carreira que se passaram, como é de exemplo o álbum de estreia Hello World, que foi algo extremamente genial.
Em Beyond, Klaus Henderson entra em uma zona de conforto que perdura durante todo o disco. O EDM agressivo, que parece ter sido retirado diretamente de um álbum industrial de 2005, e talvez essa fosse a real intenção, nós não sabemos.
O que pega em Beyond, é o álbum se estabelecer em uma sonoridade e não ter tanta mudança entre as faixas. Teve vários momentos durante o álbum em que parecia ser literalmente a mesma música, só que com uma letra diferente.
Da parte final do álbum é onde se encontram as letras com produção mais diferenciada, como é o caso da faixa com Dark Bae ou Dead Rave, que são ótimas para dar um ponto diferencial.
Sobre as composições, nós entendemos que ela tem que ser visceral, afinal é um álbum que fala sobre morte. Porém, em alguns momentos essa estética utilizada (ou pelo menos a forma como foi utilizada) nos dá a parecer que o álbum parece algo bem edgy apenas, apesar de ter momentos onde as composições nos remetem aos álbuns passados de Klaus.
Definitivamente esse não é um dos melhores projetos de Klaus Henderson, e na verdade é o único álbum que nós não aclamamos em sua imaculada carreira.
57
por Robert Strauss
Em seu quarto álbum de estúdio, o alemão Klaus apresenta uma mistura diversa que, segundo ele, deveria representar algo "profundo como uma cova" e é a exata sensação que sentimos quando ouvimos o álbum: a de morte em uma cova rasa.
O trabalho começa confuso, repleto de conceitos forçados e batidos, com uma estética de morte que não cabe mais hoje em dia. Digo, Klaus tem um histórico na indústria e uma carreira sólida, afinal, já são quatro álbuns. Mas que a verdade seja dita, esse disco não é bom, na verdade ele se esforça muito para ser algo.
É um trabalho experimental interessante em alguns pontos, o ponto alto marca claramente a música que o Klaus fez com Kierah que é a melhor faixa do disco, mas que de resto não sai de baixo da terra.
É importante forçar os produtores musicais de hoje em dia a colocar a mão na massa, a maior parte das canções não tem sequer letra e isso afasta o ouvinte da imersão do álbum. Não há aderência, não há apego, não há lembrança. Esse disco marca um deslize na carreira de Klaus que parece que não sabe mais para onde ir e precisou tirar algo da cartola rapidamente e entregar o álbum. A mensagem que fica é a de que é preciso compreender que tem coisas que é melhor deixar enterrado a sete palmos do chão.
50