Hina Maeda - Japanese Superstar
Feb 18, 2023 13:48:07 GMT
Post by jottavi on Feb 18, 2023 13:48:07 GMT
by Haruka Sasaki Mahou Magazine
Hina Maeda nos entrega uma mixtape que merece um titulo acima de ser chamado apenas de mixtape,
ela nos entrega arte, sentimentos, uma pura obra prima do inicio ao fim
trazendo feats com artistas lendarios e consagrados como Glinda Lovegood e KJ
logo em seu inicio ela nos injeta adrenalina com a excelente SUGAR OVERDOSE,
e essa overdose açucarada segue na nossa corrente sanguinea até o fim
com a faixa HIGH TECH BXTCH fechando essa obra prima com a mesma excelencia
de inicio ao fim o album é construido de forma perfeita, prestem bastante atenção ocidente
porque a bonequinha de Harajuku chegou, e o mundo é literalmente dela,
From HARAJUKU TO THE WORLD GOD SON AND HINA MAEDA ❤️
100
por Bruce Bailey
Contra todas as expectativas, Japanese Superstar é um pop punk com influências de música eletrônica e até um pouco de hyperpop e synthpop que soa como um ritual anticristo e um culto à tecnologia ou à inteligência artificial, tendo referências do jpop mais kawaii ao punk rock e até ao heavy metal, uma mistura que soa um tanto quanto perturbadora, mas o que acontece quando é tão fácil se identificar com algo perturbador? A resposta é uma obra prima prazerosamente destruidora. Hina Maeda precisava realmente levar uma simples mixtape TÃO A SÉRIO e entregar mais uma vez um dos melhores projetos do ano? As letras são tão agressivas sobre, por vezes, melodias mais agressivas e no entanto, vocais suaves, agudos, o que causa uma estranheza majestosamente explorada. Sugar Overdose é uma grande metáfora que segue à risca essa identidade e faz entender que não, NINGUÉM é mais punk que Hina Maeda, ela é a melhor personificação do que o punk é, mais do que um gênero musical, mais do que moda, o punk é conflito, é imposição, é poder, é revolução e rebeldia ao mesmo tempo e é animador perceber que pelo menos um artista entende isso. Se Hina não era antes considerada a rainha do punk atual por todos, agora ela provou o seu valor e qualquer um que não concorde está tremendamente equivocado. O melhor tipo de punk é aquele que mostra como o capitalismo é miserável e patético, mas de uma maneira que faz o ouvinte quase dar risada, é uma sátira carnívora, um monstro cru, vicioso, mas acima de tudo honesto. As influências jpop e eletrônicas não diluem nada do quanto Hina Maeda é punk, muito pelo contrário, a artista de que estamos falando é tão genial que ela usou algo que seria, teoricamente, o oposto do punk para potencializar toda a sua fúria. Hina Maeda se reinventa mais uma vez, evolui artisticamente mais uma vez e prova porque ela merece não só o espaço que conquistou mas muito mais. Japanese Superstar não é só excelente, é disruptivamente perfeito, zomba não só da indústria musical como também zomba de tudo que essa industria construiu, como se Hina fizesse uma lista com as regras do que foi instituído como música e fizesse de seu objetivo destrui-las. É muita sorte ouvir novamente música que entende o que é ser punk e ninguém fez nada tão ridiculamente punk desde que Johnny Rotten escreveu God Save The Queen.
96
por Troy Winters
"I'm not on Spotify but my song is playing fucking loud", é com essa frase da faixa-titulo que começamos nossa crítica de Japanese Superstar de Hina Maeda, com sua primeira mixtape, essa frase que parece apenas fazer de um verso qualquer, determina exatamente oque sentimos ao ouvir ao projeto, pode ser uma mixtape que não está nas maiores plataformas de streaming, porém, nos toca tão forte quanto qualquer outro trabalho lançado de forma que visa as massas.
Obviamente, a mixtape não tem uma sonoridade que pode agradar as grandes massas, e não tem é esse seu objetivo, porém, Japanese Superstar consegue abraçar esse público, seja com suas letras totalmente cruas e sem amarras, ritmos variados que agitam seu corpo, ou os vocais rápidos e envolventes de Hina, tudo aqui grita: "Eu sou a melhor no que faço e sei disso", Hina nos entrega um projeto totalmente coeso e forte, podendo ter sido facilmente lançado como um sequência do também ótimo, Somethimes I Get Scared.
É fácil ver observar que a mixtape se divide em dois atos, um mais explosivo e uma sonoridade que estamos familiarizados vindo de Hina no começo, e seu segundo ato vem com muito eletrônico e se fecha assim, agitado e caótico, fechando a mixtape de forma que lhe dá um gosto de quero mais, porém, fechando muito bem e de maneira sólida a primeira mixtape de Hina Maeda.
89