[Let's Talk About Music] Shiro e Pamela recebem: Caleb Roth
Feb 12, 2023 4:59:01 GMT
Post by luis on Feb 12, 2023 4:59:01 GMT
[Divulgação pro álbum Hillbilly e pra música Win For Us. Se possível, um buzz pro próximo álbum Tenessean]
Let’s Talk About Music é um programa original da Netflix, apresentado pela colunista Pamela Niven e pelo apresentador, CEO da Doki Doki Records e produtor japonês Shiro Matsuura. O programa tem um formato de talk-documentário, misturando um programa de auditório com a vida pessoal dos convidados.
No episódio de estreia, Pamela e Shiro recebem a estrela country Caleb Roth, e conhecem um pouco sobre seu processo criativo por trás do álbum vencedor do AOTY, Hillbilly. Além disso, conhecem um pouco de sua vida pessoal e os preparos para seu próximo disco, Tenessean.
Shiro Matsuura entra no palco e imediatamente é ovacionado pelo público. Além de ser produtor e CEO, é apresentador de TV desde os anos 2000, Shiro é uma figura marcante no Japão, e teve seu programa adaptado para o formato da Netflix. Seu programa finalmente ser levado para o mercado global é uma alegria para todos que o conheciam. Shiro se emociona com os aplausos e se senta em uma das duas poltronas no palco.
Shiro: [Ele se apresenta e agradece os aplausos. Depois recebe o Caleb e aí começam as perguntas]
Shiro: Antes de começar o programa, estive pergutando alguns escolhidos da plateia para fazer algumas perguntas a você! A Emily da plateia tem uma pergunta a você: Como você e a Harmon se conheceram? Foi amor a primeira vista?
Caleb: Boa noite Let's Talk About Music, boa noite Emily! Eu e Harmon nos conhecemos no BBMD, um reality que aconteceu em 2021. Na verdade, a gente se odiava! Eu tinha um compromisso, e só agora ano passado em que nos encontramos amorosamente em uma festa da Alexa Bloom. E aí esse reencontro foi algo bem a primeira vista. Eu sempre achei ela linda, mas nada além disso.
Shiro: Uma resposta interessante, agora a pergunta da Sophia: Pretende continuar no mundo de música no futuro?
Caleb: Eu pretendo lançar dois álbuns no futuro e não sei ainda o que irei fazer. Eu comprei um rancho enorme no Paradise Valley e pretendo tirar um tempo sabático para aproveitar. Quando estou em atividade, acabo que sempre tendo que viajar para divulgações e eventos, fora as grandes tours que graças a Deus tem muita demanda, mas não adianta fazer todo esse dinheiro sem poder aproveitar, certo?
Shiro: O futuro é sempre incerto, né? Agora pra próxima pergunta que é da Shizuko: Sou uma grande fã sua do Japão, até tenho uma conta dedicada a você. Você tem a noção que é grande pelo mundo todo?
Caleb: Chama minha atenção de alguma forma com a sua página para eu seguir, pode ser? Eu acho isso incrível, de verdade. Eu faço parte de um gênero tão típico americano e me vejo lotando shows grandes em países como o seu, é algo maravilhoso. Vocês asiáticos são muito amorosos e educados, eu adoro conhecer as culturas e poder participar um pouco disso. Tenho pensado em uma tour mundial ainda maior que a Hillbilly para poder suprir essa demanda do mundo todo me abraçando, e eu abraçando vocês. Muito obrigado pelo carinho, querida.
Shiro: Ter um sucesso global é sonho de todos os artistas, a penúltima pergunta vem da Chloe: Se não fosse um cantor, o que seria?
Caleb: Oi, Chloe! Eu cursava veterinária em Knoxville, então eu seria um médico veterinário tomando de conta das coisas da família com meus irmãos. Meu pai já está bem velho, e aí eu com os outros dois iríamos tomar posse das coisas. Nos sempre gostamos de música então um ficou sendo meu empresário e outro faz a gestão da fazenda de meu pai e a minha que também fica no Tennessee. Mas é isso, mas eu ainda estou a 6 semestres de ser o Doutor Roth, quem sabe eu não termine o curso algum dia?
Shiro: Muitas vezes temos pensamentos de ir a outros caminhos de profissões e agora vamos pra última pergunta, nem é de plateia mas desta vez sou eu perguntando! De onde surgiu The Caleb Trio? Como foi o processo de formação? Conte tudo!
Caleb: Então, antes de ser o Caleb Roth que vocês conhecem, eu, Tino e Gary ticávamos blues nos bares de Dallas, para a galera da faculdade mesmo, sabe? Dividíamos as gorjetas e comíamos gente, algo que começou bem despretensioso. Mas aí eu tive um contrato de compositor, acabei trancando a faculdade para seguir carreira no country, mas sempre fui um artista de blues, eu sou um instrumentista que canta, sabe? Eles são músicos incríveis, Tino tem uma loja de instrumentos, o Gary seguiu carreira como veterinário mas ainda toca pelo Tennessee. Chicago é a cidade do Blues, sempre queríamos tocar na The Blues House mas nunca saímos do sul, agora eu como Caleb Roth, foi apenas uma ligação e realizamos esse sonho de adolescentes. Eu adorei escrever aquelas músicas, me senti com 18 anos de novo, tentando impressionar pessoas que não estavam ali para me ver, foi uma realização pessoal para mim e para os meus amigos. E aí foi aquela mesma galera que ia na época, fizemos um after, praticamente um “Encontro Veterinária Knoxville 2014”, foi muito legal, tanto é que vamos abrir alguns shows do Alec para ter essa sensação mais vezes.
Shiro: Bem, Caleb, você também teve um encontro um tanto peculiar com nossa amiga Pamela Niven. Ela deixou tudo documentado pra gente (risos). Vocês conversaram, bateram um papo, beberam um uísque eu não posso citar o nome porque não sou patrocinado (risos). Vamos ver o que a Pamela andou aprontando.
A edição começa a mostrar o mini-documentário gravado por Pamela junto com Caleb Roth, alguns dias antes da entrevista acontecendo em auditório. Pamela começa gravando pela sua câmera do celular.
Pamela: Oi pessoal, aqui é Pamela Niven. São três da madrugada agora e eu já estou de saída porque bem cedinho, tenho um vôo pra lá de especial. Estou saindo de fininho pra não acordar meu filho e meu marido, e levando minhas malas pro carro. Pessoal, hoje o destino é o Tennessee. Falo com vocês assim que eu chegar lá!
O documentário mostra a vista da janela pelas cidades de Ohio, enquanto eu, Pamela, me desloco até o aeroporto. Eu pego as minhas malas, ando até a triagem e me despeço das câmeras, pronta para embarcar.
Então, o documentário dá um salto para as 10:30 daquele mesmo dia. A equipe está chegando com suas malas em uma grande mansão em uma fazenda.
Pamela: Toc toc, alguém em casa? Preciso de ajuda com as malas! Vir de Ohio para Nashville é muito mais complicado do que parece.
Margaret (mãe de Caleb): Deixa que eu ajudo, meu bem! Por favor, entrem, você e a equipe de câmeras. O Caleb volta já já.
Pamela: Onde ele foi?
Margaret (mãe de Caleb): Foi buscar o leite pro nosso almoço de hoje. Resolvi preparar uma coisa gostosa assim que eu soube que íamos receber visita!
Pamela: Então você é Margaret Roth? Eu também adoraria fazer uma entrevista com você um dia (risos).
Margaret: Eu sou uma grande fã da sua coluna, leio toda semana. Na verdade, eu nem moro aqui (risos). Vim porque soube que você viria. Isso que vocês estão gravando é um documentário pra TV?
Pamela: Sim, isso mesmo. Faz parte de um novo programa da Netflix. Diz oi pra Netflix!
Margaret: Oii! (As duas acenam para a câmera e gargalham juntas).
Logo depois, Caleb entra pela porta dos fundos, deixa as garrafas de leite na cozinha e se junta a nós na sala de estar. Ele veste uma camisa dos Texas Longhorns e usa um boné camuflado. Cumprimenta a mim e a minha equipe (outros dois homens) com um abraço amigável
Pamela: Uau, então finalmente nos conhecemos. Estou frente a frente com uma das maiores estrelas dos últimos tempos, Caleb Roth. O que passou pela sua cabeça quando eu disse que estava vindo pra cá?
Caleb: Primeiro eu gostaria de agradecer a visita, e a primeira coisa que eu pensei foi em vestir minha roupa de apicultor e tirar os melhores favos de mel pois eu sei que você está grávida e mel auxilia na produção de leite. Depois eu fiquei bem feliz, a Harmon me falou que você foi incrível com ela, eu sempre quis ser entrevistado por você, acho que agora posso dizer que sou um grande artista, que daqui a uns 20 anos esse vídeo estará no Netflix e meus filhos vão poder ver quem era o pai deles. Obrigado, de verdade.
Pamela: Enquanto sua mãe prepara o almoço, eu posso saber onde é o lugar em que você compõe e prepara a maioria das suas músicas? Preciso ver de perto.
Caleb apenas concorda com a cabeça e nós seguimos para o andar de cima. A casa é realmente muito grande. Andamos mais um pouco até chegar em um estúdio, perto do seu quarto. Ele é bem confortável, acústico e amadeirado. Tem sofás nos cantos, vários instrumentos e uma grande bandeira da América pendurada na parede, além de um coração marcado no mapa do Tennessee.
Pamela: Dá pra entender agora. O Hillbilly saiu daqui. Pode falar um pouco mais de como foi o processo criativo desse álbum? Aliás, meus parabéns. Álbum do ano. Isso é pra poucos. O que você imprimiu aqui, dentro desse estúdio, que te fez chegar tão longe?
Caleb: Cara, foi tudo muito louco, eu jamais imaginei que eu ganharia um prêmio como esse. Tudo foi produzido aqui dentro, os músicos eram amigos daqui, Nashville é a cidade mais musical de todas, então eu conheço qualquer tipo de instrumentista. Muitos deles eu paguei para aprender pois gosto muito de fazer tudo sozinho. Charlotte Avenue foi escrita aqui depois que eu assisti You na própria Netflix, Still My Dream veio logo em seguida com meus devaneios após o término do meu casamento… E depois eu me vi com os fãs cobrando um álbum e eu fui escrevendo e escrevendo. Born In America é uma música que eu fiz conversando com os pais dos meus amigos, pessoas que foram levadas para a guerra e que voltam sem nenhum apoio psicológico ou até mesmo um apoio financeiro. Route 66 foi um fim de semana que precisei ir a Los Angeles e acabei indo com Rob de carro, e nos divertimos demais, já voltei praticamente com a música na cabeça e só escrevi. Eu lembro que quando produzi o instrumental, não parava de dançar no estúdio, realmente estava muito empolgado, tanto é que essa é uma das minhas músicas favoritas para cantar e acho que nunca vou tirar das setlists. Assim como Dancing in The Dark, essa música eu precisei de ajuda para produzir pois nada country se encaixava com ela, chamei um amigo rockeiro e aí ele fez essa versão dançante que se tornou um marco do meu show, os fãs esperam ela para subir no palco comigo e dançarem. Win For Us é outra que eu vim para cá assim que enterramos Rob, e eu passei praticamente 24 horas trabalhando e escrevendo essa música. A letra foi fácil para escrever, mas a emoção não me deixava cantar com a afinação, ou acertar o tom da guitarra… Vivi e vivo muitos momentos bons nesse estúdio.
Pamela: O que muda do pequeno Caleb para o novo Caleb? Acho que muitas coisas também aconteceram na sua vida pessoal nessa jornada. De que forma isso te influencia?
Caleb: Creio que tenha sido uma caixa de surpresa para todos, eu fui de um cantor desconhecido que namorava e segurava a bolsa de uma grande estrela europeia para um odioso rapaz, e aí as pessoas tiveram que me respeitar pelo meu talento e sucesso. Mas eu não deixo que essas coisas me influenciem como pessoa, eu ainda sou o mesmo rapaz que adora cantar, mas é claro que agora eu tenho uma outra cabeça. Ter uma mulher compreensível e linda, também a idade que vem chegando… Tudo Isso influencia para que eu seja um homem melhor e maduro.
Pamela: Ah, uau. Isso é realmente incrível. Hm, vamos descer? — Eu limpo as lágrimas e solto um sorriso constrangido. Nós saímos do estúdio e descemos a escada. A essa altura, o almoço já está quase pronto.
Nós nos sentamos a mesa e Eileen, uma das empregadas da casa, é quem nos serve. Somos recebidos com deliciosas bistecas acompanhadas de creme de milho.
Pamela: Eu estou sentindo falta de uma pessoa nessa mesa. Caleb, onde está sua musa inspiradora? (Risos). Me diz também da sua relação com ela, Margaret. Sei que Harmon agora é uma peça importante do dia a dia de vocês. Onde ela está agora?
Caleb: A Harmon? (Caleb abre um sorriso largo assim que fala.)
Margaret: Ele chegou e foi trabalhar na fazenda e também não me falou dela.
Caleb: Eu falei que ela está trabalhando, mãe! Então, a Harmon está com uma agenda cheia de compromissos por conta do single que ela lançou. A Harmon é a parte mais louca da minha vida. Por muito tempo eu morei em Londres e eu até era feliz, mas eu não me vejo mais longe disso aqui, e ela me dá muita liberdade, as vezes ela vem e minha família toda adora ela, ela é doce e mesmo sendo uma cantora também nos temos um relacionamento muito leve, somos Caleb e Harmon, sem sobrenomes ou cobranças, ela me respeita muito.
Margaret: Nós aqui em casa amamos a Harmonynha, meus netos já chamam ela de tia, eu até fiz a torta de frutas vermelhas que ela adora, espero que você leve também, Pamela.
Caleb: Boa ideia, mãe! Bota onde está os queijos e as garrafas de mel.
Margaret: Filho, prepara uma ovelha para ela levar também e você leva para a Harmon.
Caleb: Vou levar, mamãe. A Harmon adora e eu espero que você também goste, Pam’
Eu aceito tudo com um aceno de cabeça. Estou assustada, admirada e acolhida ao mesmo tempo.
Eu aceito tudo com um aceno de cabeça. Estou assustada, admirada e acolhida ao mesmo tempo.
Pamela: Margaret, muito obrigada por esse almoço maravilhoso. Agora sim eu me sinto no Tennessee. Esse é o clima, então. Por mim, eu nem voltava mais pra casa. Desculpa marido e filho, sei que vocês vão assistir isso depois. Mas é sério, vocês tinham que provar esse creme de milho (risos).
Todos nós levantamos e enquanto Margaret ajuda com os pratos, Caleb me leva até o gigantesco celeiro próximo a mansão. Vamos a pé e andamos uns bons minutos, mas ao chegar, é como um mundo. São muitos animais, e cerca de quatro cuidadores espalhados pelo celeiro. Observo os bichos, admirada.
Pamela: Eu não sabia que você ainda cultivava essa parte de você. São tão lindos. Pode apresentar alguns dos seus bichos pra gente?
Caleb: Meus animais estão divididos entre essa fazenda, a do meu pai e o meu rancho que eu tenho em Montana, no Paradise Valley. Nos temos cavalos, vacas, ovelhas, tenho uma câmara de apicultura… Eu primeiro vou te apresentar o meu filhão, Moose. (Caleb assobia alto e o cão vem correndo da frente de casa até o local que ambos estavam.) O meu neném, olha como é manhoso. (Falava enquanto Moose pulava em cima dele, lambendo Caleb enquanto conversavam).
[...] Vamos andando… Eu tenho algumas éguas com nomes bem peculiares. Essa puro-sangue inglês branca se chama Vivi, a Mustangue marrom com branco se chama Golden, a Warmblood Belga preta se chama Meli. (Antes de terminar, Caleb ria pois provavelmente Pamela estava sabendo das referencias) e essa Cob preto se chama Nêt, ela é uma campeã de corrida, linda e ordinária do papai. Eu ainda gosto de vir conversar com elas. A minha islandesa que se chama Harmony fica lá em Montana pois é uma égua de frio, aqui ela não se adaptaria. Não é nada referente a zoofilia, eu só gosto de deixar marcado para eu não esquecer (Caleb ri).
Então, nós nos sentamos um em cada monte de feno e até gargalhamos pelas poltronas improvisadas. Eu finalmente pergunto:
Pamela: Seu próximo álbum, Tennessean. Porque eu sinto que muito do seu novo álbum e da sua história está dentro desse celeiro? Você vai contar sua história nesse álbum? Como vai o processo dele?
Caleb: Você está coberta de razão. Eu ouvi de uma das pessoas que já ouviram que meio que queriam ouvir um “pós-estrelato”, o que aconteceu com o Hillbilly depois de decolar, e sendo sincero? Eu acho que não se conhece o presente sem saber o que esteve no passado. É um álbum que eu vou falar dessa minha infância não tão rica, pois meu avô morreu trabalhando em uma mineradora para comprar poucos animais que tínhamos aqui, até o meu momento atualmente, apaixonado e sendo reconhecido pela minha gente. O Tennessean nada mais é que um filho americano voltando das olimpíadas com uma medalha de ouro e uma loira linda a tiracolo. Eu falo desse processo de ter estado aqui e ter ido embora na tentativa de mostrar para meninos-homens na mesma situação que a minha que nos podemos sim, e ele fala disso, é um storyteller desses sentimentos e vivências.
Pamela: Tem mais alguma coisa que eu e o mundo devemos saber sobre Tennnessean? Uma informação dessas valeria milhões de dólares agora (risos).
Antes de responder, Caleb pega uma garrafa de Jack Daniels em uma das prateleiras no canto do celeiro. Ele serve para ele e responde:
Caleb: Primeiro tem que saber que um homem do Tennessee bebe Daniels, mas referente ao álbum… Ele tem uma parceria com a Harmon, fala da minha infância até o atual momento da minha vida. Ele é algo bem menos caótico do que o Hillbilly, o que me deixa de certa forma inseguro, mas eu gosto e é isso que importa.
Pamela: Caramba, que uísque forte, consegui sentir o cheiro daqui. Isso é o Tennesse então. Hm, última pergunta ok? Eu juro. O que você espera pra esse e pros próximos anos? Alguma mudança? Um retorno de um artista que você goste? Uma recepção boa pro seu álbum? Vamos ser abertos aqui. Quero saber suas previsões.
Caleb: A pergunta que me dá borboletas no estômago, eu queria ser medíocre e não ligar para isso, mas depois que se ganha um prêmio como o AOTY as pessoas acabam querendo saber o que vem disso, e eu tenho muito medo de decepcionar tanto meus fãs quanto as pessoas que querem um trabalho no mesmo nível que o Hillbilly. Esse ano será grande e de muitos lançamentos grandes, meus amigos do Golden Castles, Lucca, Harmon, Vivien… Muita gente boa vindo, eu não tenho uma previsão, acho que essa será a grande era dos grandes, e eu espero está no meio deles.
Depois que encerramos, Caleb tomou mais um copo de uísque e então tivemos a péssima ideia de fazer um jogo de dardos. Eu, errei todos os alvos. Caleb, que parecia imune ao alcool, acertou três bem na mosca. No fim, nos divertimos. Eu e minha equipe fomos dormir no quarto de hóspedes e bem cedinho na manhã seguinte, já estávamos de partida. Não tinha como sair de fininho dessa vez. Esqueci que no Tennessee, as pessoas acordam junto com o cantar dos galos. Pelo menos, me despedi de todo mundo.
Pamela: Muito obrigada por me receberem tão bem. Foi um dia realmente incrível e foi muito bem como funciona seu mundo. Os bastidores de uma estrela. Foi muito divertido.
Caleb: Eu quem agradeço a sua visita, espero que volte com o marido e os filhos para passear outras vezes, será bem recebida.
Dona Margaret enxugava as lágrimas, ela tinha adorado passar aquele tempinho com Pamela, a jovem senhora que viveu praticamente pelo marido e os filhos realmente adorava receber visitas.
Pamela: Tchau, pessoal!
Nossas malas já estão no carro. Apenas entramos e acenamos para Caleb e Margaret pela janela. Finalmente, de volta para casa...
FIM
FIM
Shiro: Tenho duas perguntas pra você antes de terminar, como foi a sensação de ter ganhado o Songwriter Of The Year?
Caleb: As pessoas falam muito sobre as categorias principais mas esse prêmio foi me coroar. Eu sempre falei que era um instrumentista que brincava de cantar e compor, mas esse prêmio foi como um certificado de que eu sou um artista e dos bons, concorrer com tanta gente talentosa e brilhante já tinha sido um grande presente. Todos os prêmios foram importantes, mas esse talvez tenha sido algo mais idealizado por mim, entende? Foi como me graduar, eu me senti o artista.
Shiro: Finalizando, qual é a sua memória favorita de infância? Sei que é uma pergunta bem diferente nada relacionado a música, mas sou curioso em saber as infâncias das pessoas.
Caleb: Eu era uma criança estranha, eu gostava de guitarra e de cavalos, passava mais tempo com eles do que com outras crianças, eu tocava guitarra e me tocava nos intervalos, sempre fui mais reservado, acostumado a brincar com meus irmãos até uma certa idade. Mas com 13 anos isso passou a mudar, eu passei a querer uma atenção feminina e aí fui fazendo amigos mas ainda assim sendo o garoto estranho que juntava os trocados para alugar uma fender e imprimir partituras. Eu era como o Batman, popular na escola, caipira no bairro e um nerd da música dentro do meu quarto. E hoje eu sei me dar com todas essas minhas versões, que ainda estão aqui.
Shiro: No próximo episódio, estaremos aqui novamente com outro artista para vocês saberem mais os detalhes e conhecerem tudo bem de pertinho! Eu amei essa estréia, espero que também tenham gostado. Até o próximo episódio e se cuidem, beijos para vocês.