Agatha Melina - Hallways [Official Music Video]
Jun 17, 2024 13:48:29 GMT
Post by andrewschaefer on Jun 17, 2024 13:48:29 GMT
Título: Hallways
Artista: Agatha Melina
Data de Lançamento: 17 de Junho de 2028
Duração: 3:34
Direção: Agatha Melina
A artista Agatha Melina postou de surpresa um clipe para a faixa Hallways de seu mais recente álbum, Haunted Hallways. A música é inteiramente produzida por Agatha, sendo formada unicamente por notas de piano e a voz da cantora. Este vídeo é extremamente simples e foi gravado em um cenário somente: uma casa abandonada. Durante o clipe, Agatha faz um passeio mórbido pelos cômodos dessa antiga casa enquanto toca piano e canta.
O vídeo começa e Agatha está em uma sala de estar escura. Estranhamente ali não havia móveis além de um sofá velho e vasos com plantas mortas próximo à janela, coberta por uma cortina translúcida suja. A romena está sentada a um piano, tocando-o melancolicamente. A sua voz carrega um peso absurdamente grande enquanto parece que ela está quase chorando. A música não é exatamente cantada, é mais recitada, como se fosse uma poesia ao som do piano.
Wandering through these endless hallways
A familiar voice keeps calling me as always
And every single word corrode me like acid
While the world’s getting a little more placid
A artista estava com roupas pretas: um vestido longo que ia até o tornozelo, mangas longas que cobriam todo o braço, e gola alta cobrindo o pescoço; nos pés, usava uma bota preta fechada. Parecia que ela havia acabado de voltar de um funeral.
O piano ao qual ela estava tinha rodinhas que permitiam a locomoção do mesmo. Impulsionada por uma força misteriosa, aquele grande piano começa a se mover e ir para outros cômodos da casa, explorando-a a fundo. Agatha deixa a sala de estar e passa por uma porta de madeira até um cômodo que era fracamente iluminado por um lustre com luz amarela.
Framed on the walls, I can peek the uncountable lies
I still don’t know how I could say it staring into your eyes
It’s clear I don’t know myself, but also never knew you
How could I trust someone with that kind of attitude?
Ao chegar nesse novo ambiente, Agatha se encontra em uma sala de jantar. Havia uma mesa triangular com três lugares, sendo que um dos assentos estava sujo e os outros dois intactos, como se nunca tivessem sido tocados, ou pelo menos como se não tivessem sido usados há bastante tempo. O piano não para e segue por outra porta de madeira que leva a um corredor.
Neste corredor, há diversos quadros na parede, retratando o que parece ser uma família, mas todos os rostos estão borrados, impossibilitando a identificação de quem são aquelas pessoas. As molduras estão desgastadas e os vidros de alguns quadros estão quebrados. Lágrimas descem pelo rosto de Agatha quando ela passa por essa parte da casa.
I still got memories of what all this used to be
The more I explore them, there’s more to see
And I keep contemplating this old emptiness
Like a museum drowned in the deepest darkness
Chegando ao final do corredor, ela entra em um quarto. A cama estava desarrumada e o quarto em si estava bagunçado e bastante empoeirado, as paredes descascavam e estavam cheias de mofo. Agatha passa de frente a um espelho, e enxerga seu próprio rosto borrado como o das pessoas dos quadros que vira anteriormente. Ela sente vontade de enxugar as lágrimas que escorrem de seus olhos, mas não consegue parar de tocar o piano e, involuntariamente, sai do quarto em direção a um novo corredor.
Wandering through these endless hallways
A familiar voice keeps calling me as always
And every single word corrode me like acid
While the world’s getting a little more placid
O corredor pelo qual a artista segue agora é ainda mais escuro, mas conforme ela avança, velas que estavam nas paredes, são acesas com fogo como se fosse uma ação paranormal. A expressão de Agatha se converte em medo. A cantora sente vontade de gritar, mas não consegue parar de recitar a poesia. Na escuridão, um vulto branco corta a visão da romena e imediatamente sua pele arrepia.
Maybe if we should’ve been closer it wouldn’t end up like this
It’s so hard to spot through this mist the few moments of bliss
At this point, I do not expect all the open wounds to suddenly heal
However, I will start trying not to neglect anymore what I feel
And as I go further, it saddens me to see how abandoned is this place
My inner child could never think this specific tear would roll down my face
Sorrows and regrets are my only company through this morbid ride
So I’ll leave you a handwritten letter to say you my last goodbye
Ao chegar ao final do corredor, uma porta se abre, deixando a luz solar passar pela sua fresta. Agatha respira, aliviada, recuperando o fôlego. A música encerra e ela se levanta do piano, agora andando em direção àquela porta. O ranger do chão de madeira a cada passo que Agatha dava criava uma atmosfera de terror.
Antes de passar por aquela porta, Agatha se vira de volta para a escuridão intensa. O piano que a cantora tocou por todo esse tempo estava completamente manchado de sangue. Agatha olha para sua própria mão e vê que seus dedos estão sangrando. Então ela começa a chorar de maneira incontrolável.
De repente, aquele vulto branco surge novamente e a abraça, enxugando as lágrimas da artista e desaparecendo como fumaça em seguida. Após esse momento, Agatha ergue a cabeça e passa pela porta, deixando a casa para trás.