SOFÍA - ANA
Feb 11, 2024 0:00:36 GMT
Post by adrian on Feb 11, 2024 0:00:36 GMT
Escrito e dirigido por: Sofía
O videoclipe tem início com Sofía deitada em uma cama. O quarto era simples: todo branco, das paredes aos móveis, era minimalista. A cama, também, era sem muito luxo. A cantora estava dormindo até que um alarme a despertou. O relógio posicionado na cabeceira da cama indicava que eram sete horas da manhã. O único som que podia ouvir era dos pássaros cantando ao amanhecer. A cantora se levantou lentamente da cama e foi em direção a um espelho que estava próximo à janela principal do ambiente. O tamanho era o suficiente para que todo o seu corpo pudesse ser visto. Ao se posicionar frente a frente com o seu reflexo, um esboço do que seria um sorriso se desenhou em sua face. Ao mesmo tempo, o seu semblante não era o de felicidade, mas a de sua contraparte indesejada: a tristeza. Um corpo magro, branco, esguio, aparentemente saudável. Mas não era dessa forma como Sofía via a si mesma. Uma lágrima escorreu de seu olho esquerdo e o movimento foi capturado pela câmera com um foco em sua face. Automaticamente, a cantora foi em direção ao banheiro e a porta se fechou.
O videoclipe tem início com Sofía deitada em uma cama. O quarto era simples: todo branco, das paredes aos móveis, era minimalista. A cama, também, era sem muito luxo. A cantora estava dormindo até que um alarme a despertou. O relógio posicionado na cabeceira da cama indicava que eram sete horas da manhã. O único som que podia ouvir era dos pássaros cantando ao amanhecer. A cantora se levantou lentamente da cama e foi em direção a um espelho que estava próximo à janela principal do ambiente. O tamanho era o suficiente para que todo o seu corpo pudesse ser visto. Ao se posicionar frente a frente com o seu reflexo, um esboço do que seria um sorriso se desenhou em sua face. Ao mesmo tempo, o seu semblante não era o de felicidade, mas a de sua contraparte indesejada: a tristeza. Um corpo magro, branco, esguio, aparentemente saudável. Mas não era dessa forma como Sofía via a si mesma. Uma lágrima escorreu de seu olho esquerdo e o movimento foi capturado pela câmera com um foco em sua face. Automaticamente, a cantora foi em direção ao banheiro e a porta se fechou.
Em seguida, o instrumental da faixa iniciou-se e, olhando no espelho oval do banheiro, as primeiras palavras foram cantadas. O reflexo da cantora tomou vida própria, enquanto a cantora a observava com os olhos frios e vazios. Ainda no banheiro, Sofía se dirigiu a uma balança que estava posicionada ao lado do vaso sanitário. No lugar que deveria exibir os números correspondentes ao peso corporal apareceram as seguintes palavras “demasiada gorda”. A câmera foi se afastando e, antes mesmo da porta fechar, pudemos visualizar a cantora ajoelhando-se no vaso sanitário e encarando uma de suas mãos.
Em outra cena, Sofía estava na cozinha preparando o seu café da manhã que consistia em água com gelo e café preto sem açúcar. Ao ritmo da faixa ela dançava no ambiente, até que tudo pareceu ficar turvo. A música parou de repente e o barulho da queda foi ouvido. A tela escureceu completamente. Em questão de segundos, éramos levados ao novo cenário: um quarto de hospital. Ela estava deitada em uma cama simples e, ao seu lado, estavam outras quatro camas. Em uma delas estava uma criança que parecia ter mais ou menos dez anos. Estava usando o seu celular e a câmera capturou o conteúdo que visualizava: era a rotina de uma blogueira fitness. As outras duas mulheres que estavam ao lado, agora adultas, compartilhavam a leitura de uma revista adolescente em que estava escrito um artigo que prometia a perda de peso em poucos dias. Por último, na cama mais próxima da parede, um garoto jovem, negro. Ele não lia nada, direcionando seu olhar para o teto. O seu rosto estava afunilado.
Ao mesmo tempo, outras imagens intercalam-se ao desse complicado grupo. Em uma delas estava Sofía em uma balada. A cantora foi rodeada por uma série de bandejas contendo pequenos canapés e, enquanto comia algo que parecia ser uma empada, paralisou a boca. A montagem das cenas era misteriosa com a adição de luzes fortes; a cena a seguir era a da cantora no banheiro do local, se ajoelhando pronta para vomitar tudo aquilo que comeu.
No retorno ao hospital, a câmera dava foco ao conteúdo do celular da adolescente. Neste momento, a canção parou e se ouvia apenas os sons característicos de um hospital. Era um vídeo qualquer, ilustrado por imagens, e falava sobre os ideais de ANA. Ana é um nome dado aos “seguidores” da anorexia que, na internet, assume um caráter de seita. Ao ouvir o nome “ANA”, Sofía se assustou e olhou para a adolescente. O seu olhar era o de pânico. Então, sem pensar, levantou-se da maca em que estava e arrancou o celular da mão da garota. Ao tê-lo em mãos, o lançou com toda a força na parede. A música retornava para o refrão.
O cenário hospital foi substituído por uma sala de algo que parecia ser a de um consultório médico. A primeira cena foi a de uma tela de computador que exibia um vídeo em que bonecos em pixelart dançavam no ritmo da faixa. Aos poucos descobrimos que o local era um centro de reabilitação e lá aconteciam reuniões em grupo para indivíduos que precisassem. Em seguida, a porta do consultório se abriu. Sofía e os quatro personagens anteriormente apresentados no hospital a acompanhavam. Imagens de encontros, aniversários e demais comemorações sobrepunham-se umas às outras, mostrando que todos eles se tornaram amigos. Ao fim da canção eles se dirigiram para fora do local. Todos os cinco adentraram em um carro preto, vistoso e Sofía era a motorista. A câmera focaliza a frente do veículo dando foco à marca de veículos FIAT. Era o modelo mais novo lançado: o Fiat Fastback 2028. O final do videoclipe finalizou com uma mensagem de alerta para os perigos da internet em relação à propagação de doenças como anorexia e bulimia. Em seguida, há uma mensagem de que a cantora e empresa de carros, Fiat, fariam uma doação conjunta para aprimorar os esforços para salvar os meninos e meninas que sofrem com doenças deste tipo.
IMAGENS DO VIDEOCLIPE